You and I. escrita por Lobo


Capítulo 40
Está feliz agora?




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E eu não estava tentando

Derreter esse coração de ferro

Mas o jeito que você me segura faz o antigo eu sumir

E eu estaria mentindo

Se dissesse que não estava com medo de cair de novo

Mas se você prometer que me segura

Então tudo bem

Sakura encarou com seriedade a folha de respostas. O professor tinha decido substituir a prova por um trabalho em dupla que seria realizado durante a aula sem consulta nenhuma o que fazia a rosada duvidar de tudo que tinha colocado ali.

— Por Kami, Sakura entrega logo isso! – Gaara disse impaciente arrancado a folha das mãos dela

— Conferir não vai matar ninguém, grosso. – cuspiu a ultima palavra, cruzando os braços.

Ele revirou os olhos claros.

— Você sabe que elas estão certas, pra que ficar se torturando e me prendendo dentro dessa sala? Euein. – reclamou levantando e indo até a mesa do professor, entregar a folha.

Sakura suspirou, pedindo aos céus por paciência enquanto arrumava seu material dentro da mochila. Gaara ás vezes era um pé no saco com aquela impaciência toda, parecia que iria parir uma criança se não conseguisse o que queria.

— Vamos logo, lerda. – ele disse se aproximando novamente da mesa dos dois , pegando sua mochila e a jogando por cima do ombro.

Meio a contra gosto, Sakura o acompanhou para fora da sala.

Os dois tinham sido uma das primeiras duplas a terminarem o trabalho e a maioria das que tinha terminado, já tinha ido para casa, então não haviam muitas pessoas pelos corredores da escola.

— Vai ficar ai? – Gaara perguntou quando já estava no final do corredor e reparou que a rosada não o acompanhava, olhando por cima do ombro a viu se sentar em um dos bancos no corredor principal.

— É, vou esperar o Sasuke pra gente ir embora junto. – respondeu balançando os pés que não alcançavam o chão, parecendo uma criança.

Ele revirou os olhos, voltando com passos preguiçosos para perto da garota, se sentando ao seu lado jogando a mochila também no banco.

Sakura levantou uma das sobrancelhas, sem entender o comportamento dele. Ela se afastou para criar uma certa distancia, nada preocupante, apenas confortável entre os dois.

— Achei que você estava com pressa de ir para casa. – alfinetou sem resistir.

— Vou ficar para te fazer companhia.

— Se eu quisesse companhia de um chato como você, eu teria pedido. – murmurou baixo.

Gaara arregalou os olhos, colocando a mão sobre o peito fingindo estar sentido.

— Como você é grossa, você não era assim, hein? Esse Uchiha não tá te fazendo bem. – criticou, não perdendo a chance em provocar o moreno.

— Eu trato conforme a pessoa me trata, então se eu sou um cavalo a culpa é sua, querido. – rebateu dando um sorriso debochado, caprichando bastante no deboche no “querido”. – E qual a necessidade de ficar falando do Sasuke? Ódio gratuito...

O ruivo soltou uma risada curta e levou a mão na direção do rosto dela, segurando o queixo delicado entre o dedão e o indicador.

— Aprendeu rápido a usar essa boquinha suja, sim? – aproximou o rosto do dela, um sorriso nada inocente brincava nos lábios pálidos. – Uma cobra criada bem debaixo do meu nariz.

Sakura soltou uma espécie de rosnado ante de bater na mão do ruivo, a afastando dela.

— Credo, para de falar assim. – o repreendeu. – E você tem que parar com isso, tá me ouvindo?! – brigou. – Imagina se alguém vê a gente assim? O que vão pensar? Será que não lembra que Takeshi ficou achando que a gente era um casal?!

— Foda-se o que vão pensar. – Gaara respondeu, parecendo achar todo o assunto uma completa perda de tempo. – Aprendeu tanta coisa e ao mesmo tempo, parece não ter aprendido nada, quando você vai parar de ligar para o que os outros acham. – completou sua sentença colocando os braços atrás da cabeça.  

— Não é “foda-se o que vão pensar”, eu namoro agora, Gaara! – se exaltou. – E não se trata de manter as aparências, aquilo que aconteceu com o Takeshi não pode voltar a acontecer.

Gaara uniu as sobrancelhas, ficando irritado por ela estar o enchendo o saco e já iria retrucar, mas a aproximação de Sasuke redimensionou sua raiva para ele.

Sasuke parou na frente da garota, ignorando propositalmente Gaara.

— Vamos?

Ela assentiu, ficando de pé. Sasuke pegou a mochila dela, a carregando junto com a dele.

— Poxa, Uchiha, você não vai falar me cumprimentar? – Gaara provocou antes que o casal pudesse sair. – Desse jeito vou achar que não gosta de mim.

— Então vai achar certo. – rebateu dando as costas para o ruivo.

— Tá vendo, Sakura? Eu tento, mas ele facilita. – disse falsamente.

Sakura suspirou. Aquela tensão entre os dois não mudava mesmo, pelo jeito era como Sasuke falou. Eles nunca iriam se dar bem.

— Gaara, por favor...

Ele levantou as mãos em sinal de rendição e Sasuke os olhou por cima do ombro, unindo as sobrancelhas aborrecido. A rosada suspirou mais uma vez.

— Pensa no que eu falei, okay? Até amanhã. – disse se despedindo, olhando uma ultima vez para o ruivo antes de seguir com Sasuke para fora da escola.

Ao saírem os dois encontraram Naruto sentado no chão ao lado do portão. Ele tinha a cabeça entre as pernas e as mãos unidas como em oração.

— Aconteceu alguma coisa? – Sakura perguntou ao ver o amigo daquele jeito.

— Ele tá agradecendo aos céus pelo professor ter trocado a prova por um trabalho em dupla. – Sasuke respondeu visto que o loiro estava ocupado rezando. – Dobe! – socou a cabeça dele, o tirando das suas rezas.

— Oe, teme! – reclamou massageando onde Sasuke tinha socado. – Por que fez isso?

— Tá todo mundo olhando te olhado. – realmente, agora a saída da escola estava cheia de gente e quase todos olhavam a cena que Naruto estava fazendo. – Anda, vamos logo antes que você passe mais vergonha ainda.

Naruto se pôs de pé com as bochechas vermelhas pelo constrangimento, ele alisou o uniforme de forma rápida para tirar a sujeita que tinha ficado grudada antes de acompanhar os dois indo embora.

— Acho que a gente devia comemorar essa prova indo no tio de ramén. – sugeriu cruzando os braços atrás da cabeça. – Isso! Vamos lá agora! – disse empolgado.

Sakura riu.

— Não era você que falou no intervalo que não tinha dinheiro nem pra sobreviver o final de semana?

— E eu continuo não tendo, mas se você for eu vou ter.

Ela uniu as sobrancelhas não entendendo a lógica dele.

— Eu mal tenho dinheiro pra mim!

— É, mas se você for, o teme vai e ele sim tem dinheiro pra bancar nós três e com folga. – explicou seu raciocino.

Ela não agüentou, começando a rir das idéias do loiro.

— Como se eu fosse pagar qualquer coisa pra você. – Sasuke disse para o loiro.

O loiro parou de andar, olhando para Sasuke chocado.

— Você já foi mais parceiro, tá me ouvindo? Você já foi melhor. – criticou e foi até a rosada, passando o braço pelos ombros dela abraçando seu pescoço. – Vamos, Sakura-chan, deixa esse falso amigo pra lá, vamos nós dois e a gente divide seu ramén. – disse praticamente a arrastando junto.

Sakura se deixou levar, achando a situação toda engraçada. Ela não queria brochar a situação e dizer que nem poderia ir porque tinha curso, então resolveu faltar – mais uma vez – o curso ou, pelo menos, as primeiras aulas. Ela realmente sentia falta dos momentos que passava com Naruto e nem se lembrava da ultima vez em que tinha ido no tio do ramén.

Os dois escutaram Sasuke bufar alto antes de dar uma rápida corrida para alcançá-los. Ele não disse nada, apenas revirou os olhos e pegou Naruto pelo colarinho o arrancando de perto da garota, o obrigando a soltá-la para que ela não acabasse se machucando e se meteu entre os dois.

Mesmo quase caindo depois de se atrapalhar pela brutalidade com que tinha sido afastado, Naruto não pareceu se importar trocando um olhar cúmplice com a rosada.

Sasuke podia não admitir, mas pequenos atos – ou não tão pequenos assim – denunciavam seu ciúme.

— Vamos logo comer.

O tio do ramén, como Naruto tinha chamado, era um pequeno restaurante que quando os três conheceram era um tanto duvidoso, mas que agora era até bem ajeitado e tinha virado quase uma segunda casa para Naruto por ficar bem no caminho entre a escola e a casa dele.

— Achei que você tinha curso agora de tarde. – Sasuke murmurou só para ela quando Naruto estava distraído fazendo seu pedido.

— Eu tinha. – admitiu como uma criança travessa, apertando uma mão contra a outra inclinando o corpo para o lado, encostando seu ombro no dele. – Mas eu simplesmente não conseguir negar um pedido a aqueles olhos azuis.

O moreno estreitou os olhos para a declaração da garota.

— Não me olhe assim. – brincou batendo de leve no ombro dele. – Ele fica parecendo um filhotinho com aqueles olhinhos azuis e, além do mais, não seja egoísta fiquei com você o sábado inteiro.

A pegando de surpresa, Sasuke deslizou a mão pelo braço até entrelaçar seus dedos nos dela.

— Já disse uma vez e repito, se tratando de você não me envergonho nenhum pouco em ser egoísta. – afirmou a olhando nos olhos para passar mais firmeza.

Sakura arregalou os olhos, sendo pega completamente desprevenida pelas palavras do moreno, suas bochechas queimaram ficando vermelhas. Apesar de namorarem há algumas semanas, Sakura ainda não tinha se acostumado a esse outro lado dele.

Sasuke conseguia ser fofo, do jeito dele.

— Eu já pedi o que a gente vai comer, espero que você goste, Sakura-chan. – Naruto interrompeu o momento do casal.

— Ah... – ela piscou várias vezes, um pouco perdida no que Naruto estava falando. – Tudo bem.

— Pode escolher o que quiser, eu pago o de vocês. – Sasuke disse simplesmente e se virou para a atendente para fazer seu pedido.

Naruto comemorou até erguendo os braços, sem se importar se estava chamando atenção das pessoas em volta.

— Sakura-chan, eu não sei o que você tá fazendo com teme, mas por favor não para, porque pra conseguir fazer ele pagar alguma coisa sem reclamar você tem que estar fazendo alguma coisa muito bem. – sussurrou só pra ela para que Sasuke não pudesse ouvir.

Mesmo sem acreditar muito que estava tanta mudança no comportamento do Uchiha, ela sorriu para ele.

As tigelas fumegantes de ramen não demoraram a chegar e eles muito menos demoraram para devorá-las, Naruto chegou a pedir mais duas aproveitando que era o amigo que estava pagando e entre uma garfada e outra, eles colocaram os assuntos em dia já que a garota estava por fora de algumas coisas por causa dos estudos.

— Então quer dizer que a Tenten passou o final de semana na casa dos Hyuuga? – perguntou levando a tigela até a boca para tomar o caldo.

— Pelo menos foi o que a Hina-chan me disse hoje no intervalo.

Sakura devolveu a tigela de volta a mesa, abrindo um sorriso malicioso para o loiro.

— “Hina-chan”?

As bochechas do loiro ficaram vermelhas na mesma hora e ele se engasgou com o ramén que tinha na boca. Nem fazia sentido aquela reação visto que ele já tinha chamado ela daquela forma outras vezes.

Sasuke deu uma cotovelada de leve nela e os dois sorriram cúmplices quando trocaram um olhar.

— Oe! Vocês dois, podem parando com essa troca de olhares! – o loiro exigiu não gostando de ver os dois se juntarem contra ele.

— Não sei porque você tá tão exaltado. – Sasuke disse ainda com aquele sorriso cúmplice no rosto.

O loiro fechou a cara, desistindo de tentar se explicar e voltando a se focar em comer.

Ainda rindo da reação do amigo, Sakura buscou um guardanapo para limpar a boca e depois de encontrá-lo, o usou afastando a tigela.

— Meninos, eu tenho que ir agora pro curso. – disse em tom de despedida.

Ela queria poder ficar o resto da tarde com eles, mas sabia de suas obrigações e já tinha faltado um sábado inteiro de estudos para ficar com Sasuke, não poderia adiar mais suas tarefas.

A expressão de Naruto imediatamente se entristeceu, o fazendo largar a tigela na metade.

— Mas já? – o loiro perguntou desanimado. – Pensei que você ficaria mais...

Sakura sorriu triste, como se pedisse desculpas por passar tão pouco tempo com ele.

— Hn. – Sasuke soltou também usando o guardanapo para se limpar e quando limpo, pegou sua mochila vasculhando o bolso de fora até achar sua carteira tirando de lá dinheiro o suficiente para pagar o que eles haviam consumido. – Eu vou com você.

— Não precisa se incomodar, pode terminar de comer, Sasuke-kun.

O moreno deu de ombros, se levantando. Ele pegou as duas mochilas mais uma vez, as ajeitando sobre os ombros.

— Eu também tenho que resolver algumas coisas.

Mesmo não acreditando muito na desculpa que Sasuke tinha dado, ela aceitou porque não tinha tempo para gastar tentando convencê-lo a ficar.

Os dois seguiram na direção do curso da rosada.  Não haviam muitas pessoas em volta então Sakura não viu problema em se aproximar de Sasuke, esbarrando seu braço no dele e como Sasuke não reclamou, nem reclamou, mas se aproximou de vez abraçando o braço dele que não estava segurando suas mochilas.

Eles pararam em frente a porta do curso e Sakura desfez o abraço, se afastando um pouco. Sasuke devolveu a mochila da garota, mas os dois continuaram parados olhando um para o outro.

— Acho que... – ela começou olhando para o chão, balançando o corpo para frente e para trás um pouco sem graça. – A gente se vê amanhã.

Sasuke levantou uma das sobrancelhas e, apertando os lábios, balançando a cabeça confirmou.

E mesmo depois disso, eles não se afastaram.

Sasuke foi o primeiro a se mexer, mas ao contrário do que ela pensou, ele não se afastou indo embora, Sasuke deu um passo na direção dela.

— Eu vou te beijar. – anunciou de repente, a pegando desprevenida.

Sakura arregalou os olhos  sentindo suas bochechas queimarem, ela olhou em volta conferindo se alguém tinha ouvido aquilo.

— Sasuke-kun! – o advertiu em voz baixa.

Ele não pareceu se importar, se aproximando mais e automaticamente fazendo a garota recuar olhando para os lados, preocupada se alguém estava vendo.

— Nós não... – tentou convencê-lo de desistir da ideia, ainda recuando.  

Sasuke continuou obstinado, a guiando – mesmo que Sakura não estivesse percebendo – até o beco que havia ao lado do curso.

— Pronto, ninguém pode nos ver agora. – disse debochado quando Sakura recuou tanta a ponto de encostar suas costas na parede do beco, no canto mais distante escondido dos possíveis olhares estranhos.

Sakura engoliu seco percebendo no momento que tinha agido exatamente da forma que Sasuke queria, como um predador, Sasuke a encurralou e com um sorriso malicioso mostrou que sabia que havia ganhado.

Ela sentia seu rosto pegar fogo e teve que respirar fundo algumas vezes para, então, retomar seu autocontrole. Ela desencostou da parede, agora se aproximando também dele.

— Se alguém pegar a gente... – soltou balançando a cabeça negativamente, porém apesar de falar isso, ela abandonou sua mochila no chão e passou os braços pelos ombros dele, abraçando seu pescoço.

Ele deixou a cabeça pender para o lado, envolvendo a cintura dela.

— Eu não ligo. – aproximou o rosto, roçando seus lábios no dela antes de capturar o lábio inferior, chupando de leve.

Sakura arfou, levando as mãos até a nuca, entrelaçando os dedos nos fios negros. Ela não esperou Sasuke terminar sua provocação, quase chegando atacá-lo. Não que Sasuke tivesse se importado, na verdade ele pareceu até aprovar a atitude dela.

Presos em seu próprio momento, eles não se preocuparam com o tempo que gastaram entre um beijo e outro até serem puxados de volta a realidade ao ouvirem as risadinhas de crianças que passavam pela frente do beco.

— Eu tenho que ir.

Sasuke balançou a cabeça fracamente, assentindo, porém não a soltou.

— Quero sábado de novo. – confessou apoiando a testa na dela.

A garota soltou um riso bobo, roçando seu nariz no dele, subindo e descendo.

— Eu também.  – sussurrou sua resposta olhando para os olhos ônix entreabertos.

Contra a vontade – dele e dela – Sakura se afastou, pegando sua mochila do chão, restando apenas uma das mãos de Sasuke em sua cintura.

— A gente se fala amanhã?  - ela cobriu a mão dele que estava em sua cintura e a afastou delicadamente, a apertou.

Um pouco emburrado, coisa que era completamente adorável em Sasuke, ele soltou uma leve bufada concordando e finalmente a deixando ir.

Sakura entrou no prédio sob os olhos de águia de Sasuke, para então tentar recompensar as horas de estudo que tinha perdido o que acarretou em muita dor de cabeças, alguns momentos de desespero e 3 pacotes de biscoito recheado devorados até o final do dia.

Desespero infundado? Para uma vestibulana que estava prestes a fazer as provas, não.

Ela achou que entraria um pouco na internet, mandar uma mensagem para Sasuke ou jogar um joguinho inútil só para se distrair quando já estava deitada pronta para dormir, mas o cansaço mental falou mais alto e ela só notou que tinha caído no sono quando acordou no dia seguinte abraçada em seu celular.

Atrasada, ela fez sua rotina matinal correndo e se despediu de sua mãe com um beijo correndo para a escola, porém de nada adiantou, ela acabou chegando no meio do primeiro tempo e o inspetor não permitiu que entrasse. Tendo que esperar de qualquer jeito, Sakura pegou o celular para passar o tempo e acabou se surpreendendo ao ver milhões de mensagens.

O grupo das meninas e de cada uma individualmente estavam repletos de mensagens, mas uma mensagem em especial vindo de um número não salvo chamou sua atenção.

Sakura sentiu seu sangue ser drenado do corpo ao ver a mensagem.

Era uma foto dela e de Gaara no dia anterior, o ruivo segurava seu queixo com o rosto muito perto do dela como se fosse beijá-la ou tivesse acabado de beijá-la.

Eu disse que ia te expor” era a legenda.

Em choque, ela encarava a foto com os olhos cheios de lágrimas.

Agora ela entendia porque haviam tantas mensagens das meninas, que provavelmente ficaram sabendo e surtaram. Quantas pessoas tinham visto a foto? Sasuke tinha visto a foto?

Aquilo não podia estar acontecendo. Não podia. Não era justo!

Ela quis zunir o celular o mais longe que conseguia, mas sabia que aquilo não adiantaria de nada.

Sasuke ainda iria acreditar que ela e Gaara não tinham nada?

Ela apertou os olhos sentindo as lágrimas descerem quentes pelo rosto.

— Quebrou a unha, foi? Por que tá chorando?

Sakura trincou os dentes, sentindo o ódio preencher suas veias ao ouvir aquela voz.

— Você! – se levantou de supetão,  com ódio transbordando pelos poros ela marchou até Gaara e usando toda sua força, socou seu peito o fazendo  perder o equilíbrio, cambaleando até finalmente cair no chão. – Está feliz agora? – e antes que ele falasse que não sabia do que ela estava falando, Sakura  ergueu o celular, mostrando a foto. – Então, está feliz agora? – repetiu, cuspindo as palavras.   


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Notas finais do capítulo

eitaaaaaaaaaaaaa
me desculpem pelos erros