Proibida Pra Mim escrita por GabriellySantana


Capítulo 47
46º Capítulo - "...não estou grávida. "


Notas iniciais do capítulo

Olá, olá, oláaaaaaa ❤

Primeiramente, quero dizer a TODAS as leitoras que são mães o quanto vocês são importantes para seus filhos. As que ainda não são, como eu, amem suas mães e façam tudo o que puder por elas.

SOBRE O CAPÍTULO: é basicamente uma preparação para tudo o que vai acontecer no próximo. Por isso, ele está tão objetivo e "vago" ao mesmo tempo.

Boa leitura, nos vemos lá embaixo.



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Contei tudo a ela. Contei como foi assustador acordar quase nua sem lembrar de nada e de como foi doloroso imaginar o Gustavo se aproveitando de mim, completamente bêbada. Contei como ele foi doce e carinhoso comigo e como foi maravilhoso me entregar e fazer amor com ele. Por que a verdade é que apesar de querer odiá-lo e odiar ainda mais a mim mesma por não conseguir, não posso negar que foi maravilhoso.

Tinha que ser com ele. Só com ele.

Contar a ela me fez reviver e sentir tudo de novo. E apesar da Paloma estar bem aqui, na minha frente agora, não consigo abrir meus olhos. Porque é como se eu pudesse nos ver bem aqui e agora, nessa cama. E também pudesse ouvir a voz dele, rouca e quente no meu ouvido.

— Eu imaginei. __ a ouço.

— Ainda tem mais uma coisa. __ abro meus olhos. — Quando você falou da camisinha, lembrei que.... __ respiro fundo. — Nós não usamos.

— O que? __ ela grita e respira fundo, baixando a voz em seguida. — Como é que vocês esqueceram uma coisa assim?

— Eu não sei. __ ela respira fundo. — Eu não posso estar gráv... __ não consigo terminar a frase e uso todas as minhas forças para não chorar.

— Você acha que tá? __ ela me olha assustada. — Quer dizer, você está sentindo alguma coisa?

— Não.... __ paro e penso um pouco. — E minha menstruação está regular. Se você não tivesse falado.... eu nunca lembraria.

— Certo, vamos fazer assim. __ ela se aproxima. — Vou na farmácia agora comprar um teste de gravidez. Você faz e tiramos a dúvida.

— O que? __ não consigo raciocinar.

— Faz dois meses que o Gustavo foi embora. __ não consigo dizer nada. — Isso quer dizer, que faz mais de dois meses que vocês transaram. __ ela arqueia a sobrancelha e confirmo com a cabeça.

— Então se você estiver grávida. __ ela continua. — Vai acusar no teste.

Solto o ar que estava preso nos pulmões e passo as mãos no rosto, tentando em vão evitar as lágrimas.

— O que eu vou fazer se der positivo? __ sinto as lágrimas molharem minhas bochechas.

— Não se desespera ainda. __ ela me abraça. — Vai dar tudo certo, tá?

Confirmo com a cabeça de novo e ela se afasta, beijando meu rosto em seguida. Observo enquanto ela levanta da cama e sai pela porta.

Depois de um tempo ela voltou com o teste. Agora estou aqui, dentro do banheiro, esperando o resultando dessa droga. Meu coração parece que vai parar a qualquer momento e meu reflexo no espelho exala medo.

— Alice, vem logo. __ Ouço a Paloma chamar.

Quando saio do banheiro, sei que o teste já tem um resultado. Mas não consigo olhar.

— E aí? __ela me olha ansiosa.

— Não consigo olhar.

— O que? __ ela toma o teste das minhas mãos. — Me dá isso aqui.

Ela olha e fica em silêncio.

— Fala. __ meu coração vai parar.

— Graça a Deus. __ ela sorri. — Negativo.

Sinto como se o peso do mundo fosse tirado dos meus ombros. Tudo o que eu precisava agora é ouvir isso. Eu não estou grávida, não estou. Eu não posso, não poderia ter um filho. Não agora, não assim. E nem sei se algum dia vou ser capaz de ter um.

— Graças a Deus. __ passo as mãos com força pelo rosto. — Graças a Deus.

De repente ouço a risada da Paloma, alta e contagiante. Quando a olho não consigo evitar e acabo rindo junto com ela.

— Nós somos loucas. __ digo, sem fôlego.

— Nisso a gente concorda. __ ela respira fundo. — Podemos falar sobre mim agora?

— Por favor, não aguento mais falar sobre mim. __ sorrio.

GUSTAVO

Cheguei em Vila em Rica. Aluguei um quarto no mesmo hotel que da última vez, já que é o único da cidade. Disse a recepcionista que amanhã, pela manhã, o quarto vai estar livre. Já que pretendo ir embora assim que voltar da missão, sem dar chances para o acaso. Tudo que vou precisar está em cima da cama e a única coisa que ainda estou esperando é o anoitecer. Assim que as ruas ficarem escuras e desertas o suficiente, vou para a missão. Acabo com tudo, finalizo o alvo e vou embora de uma vez dessa cidade.


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Notas finais do capítulo

Aparentemente, ainda não chegou a hora da nossa querida Alice de ser mãe. Como eu disse lá em cima, esse capítulo é uma preparação para os próximos.

COMENTEM.

Beijos da tia e até a próxima



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