Proibida Pra Mim escrita por GabriellySantana


Capítulo 31
31º Capítulo - “Chega de mentiras vadia.”


Notas iniciais do capítulo

Eu seeeeeeeeeeeeeei, que estou em falta com vocês... Mas também quero curtir minhas férias =/

Mas enfim, boa leitura a todos e nos vemos lá embaixo.



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— Não é possível que você seja tão burra.

Alice está caída no chão, com o corpo encolhido por causa da dor. O sangue escorrendo pelo nariz e sua visão embaçada.

— Eu juro... __ Ela tenta se levantar e recebe um chute na barriga.

— Chega de mentiras vadia. __ Ele grita a levantando pelo cabelo.

As lágrima escorrem pelo rosto dela e aos poucos ela vai perdendo a consciência.

— Nem pense em dormir agora. __ Ele bate com força do rosto dela. __ Já faz dois dias que você toma meu tempo, sem me dá nada em troca.

O homem aproxima seu rosto do dela ainda mais.

—Onde ele está? __Grita e soca a barriga dela

— Eu não sei... __ Ela diz, encolhendo o corpo por causa da dor. — Ele estava no hotel.

O homem colocou as duas mãos no pescoço dela e apertou aos poucos, observando enquanto a falta de ar a deixava cada vez mais pálida. Alice colocou as mãos sobre as dele e o arranhou de leve, na esperança de que ele a soltasse. Ele apertou um pouco mais, parecendo não sentir os arranhões.

— A paciência já está se esgotando ou você me diz o que eu quero saber, ou não tenho por que te manter viva.

Ele a joga violentamente no chão, fazendo-a bater a cabeça e desmaiar.

— Se certifique de que ela continue viva. __ Disse, a um dos capangas. — Pelo menos, por mais algumas horas.

Assim que saiu, o homem deixou seu empregado no quarto, junto com Alice.

— Por mim, apagaria você agora.

Ele tirou a carteira e os dois celulares do bolso, colocando em cima da única cadeira do quarto. Se abaixou próximo de Alice e verificou seu pulso. A pegou nos braços e colocou em cima do colchonete, que foi levado até lá mais cedo.

Alice abriu os olhos devagar, tentando se manter acordada.

— Um conselho garota. __ Ele respirou fundo. — Existe uma linha tênue que divide a coragem da burrice, e você já ultrapassou essa linha a muito tempo. Diz logo o que ele quer saber, assim ele te mata e acaba com seu sofrimento.

Alice gemeu e perdeu a consciência mais uma vez. O homem se levantou, pegou seus pertences e saiu, a deixando sozinha.

GUSTAVO

Dois dias. Já fazem dois malditos dias e eu não consigo encontrá-la. Não saio da frente desse computador desde que cheguei aqui e nada acontece, nem sequer um sinal de onde aquele desgraçado está mantendo ela presa. Estou usando todas as minhas forças para me manter calmo e não perder a cabeça, mas o medo de não encontrar ela a tempo está me consumindo e eu sei que não temos muito mais tempo.

— Gustavo, você precisa descansar. __ A voz de David quebrou o silêncio do galpão.

— Não. __ respiro fundo. — Eu preciso encontrá-la.

— E nós vamos. __ Disse ele, sentando ao meu lado. — Cara, você é bom no que faz, um dos melhores na verdade. Mas nós não fomos treinados para resgate, fomos treinados para rastrear e matar.

— Tudo isso é culpa minha. __ Encosto minha cabeça na mesa. — Se eu não tivesse voltado...

— Ela não é sua amiga. __ Ele disse, direto.

Não, ela é a mulher da minha vida.

— Isso não importa. __ Levanto minha cabeça e olho pra ele. — Eu preciso encontrá-la e tirar ela dessa merda toda.

— Eu vou fazer tudo o que estiver ao meu alcance. __ Ele disse. — Mas já fazem dois dias, você sabe que as chances de encontrarmos ela viva...

— Não me importo com as chances. __ O interrompi. — Eu vou encontrar ela viva.

ALICE

Assim que acordo sinto meu corpo inteiro doer. Abro os meus olhos, mas minha visão está embaçada e não consigo enxergar nada direito. Não sei ao certo a quanto tempo estou aqui, mas parece que são 50 anos. Desde que cheguei, esse homem me tortura para saber informações sobre o Gustavo e tudo o que eu sei é o hotel onde ele está, ou estava. Me encolho ainda mais e deixo minhas lágrimas caírem. Não sei o que fazer, achei que depois do que aconteceu com minha família, nada mais me fizesse sentir medo... mas estava enganada. O pior é saber que não vou sair daqui viva, por que não sei o que ele quer saber, aliás me dei conta de que não sei mais nada sobre o Gustavo. Sinto a escuridão tomar conta de mim novamente, mas desperto com o barulho de um telefone celular tocando.

Aos pouco levanto a cabeça e vejo um aparelho pequeno, em cima da cadeira. Uso a pouca força que tenho e arrasto meu corpo até ele e o sinto vibrar nas minhas mãos. Ouço um barulho de passos do outro lado da porta e me apresso em tirar a bateria e esconder o aparelho em um pequeno espaço entre tijolos, coberto pelo colchonete. Me deito em seguida e finjo está desacordada. No minuto seguindo, ouço a porta se abrir e dois homens entrarem.

— Viu? Não está aqui. __ Disse o primeiro.

— A gente tinha que verificar.

— Você acha que sou idiota? Eu sai daqui com ele, perdi lá fora.

— Vamos procurar no carro, deve ter caído lá fora.

Os dois saíram e eu espero um pouco para ter certeza de que estou sozinha. Abro os olhos e espero até que minha visão foque um pouco. Me sento ao lado do colchonete e retiro o celular do lugar onde escondi. Levo alguns minutos para conseguir montar o celular, por causa do meu punho, acho que está quebrado. Assim que consigo, disco alguns números e espero chamar. A linha do outro lado chama duas, três vezes e começo a entrar em desespero.

— Alô?


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Notas finais do capítulo

A primeira coisa que tenho pra dizer é que estarei viajando amanhã e talvez demore um pouco para atualizar, por que meu computador é mesa e não vou levar. Me perdoem, mas estou precisando curtir minhas férias por que minhas aulas não vão demorar a começar e eu preciso relaxar um pouco, certo?

Sobre o capítulo, a Alice está sofrente um pouco e vai precisar sofrer um pouco mais para conseguir sobreviver. A parte "positiva" é que a experiência de Gustavo vai ser decisiva.



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