A memória de Alice se resume a peças soltas de um quebra cabeça que ela não consegue juntar. Pensar que Gustavo foi capaz de se aproveitar dela enquanto estava bêbada é desesperador, mas o fato é que ela esta ali: quase nua, ao lado dele.
Alice se levanta da cama e corre até o banheiro, e se assusta ao ver sua imagem no espelho do pequeno armário. Sua sombra marcante estava completamente borrada, o batom, que antes delineava perfeitamente seus labios, agora sujava até sua bochecha e haviam manchas roxas tomando conta do seu pescoço, colo e seios.
As manchas eram a prova final.

Nós transamos.

Enquanto Alice veste o pijama que estava dentro banheiro, não consegue conter as lágrimas e a dor de ter sido usada tão cruelmente. Depois que lavou o rosto e se olhou uma última vez no espelho, sentiu a raiva preenche-la por inteiro.
Assim que saiu do banheiro ela se deparou com Gustavo acordado, sentado na beira da cama, de cabeça baixa e com o rosto entre as maos.
Gustavo levantou a cabeça e se deparou com a dor estampada no rosto de Alice e se amaldiçoou por ter perdido o controle tão fácil.
— Alice... __Gustavo tentou falar, mas foi interrompido por ela.
—  Você não podia ter feito isso. __ A dor e a decepção tomaram conta da voz dela.
— Não aconteceu nada, Gatinha. __ Respondeu baixo.
— Não minta pra mim. __Alice gritou, deixando as lágrimas escaparem.
— Eu não tô mentindo, Alice. __ Falou firme.
Gustavo levantou da cama e deu alguns passos na direção dela.
— Não chega perto de mim. __ Ela recuou alguns passos. – Não ta mentindo? __Ela deixou alguns soluções escaparem. – Então explica como essas manchas apareceram no meu corpo.
Gustavo deu as costas a Alice e puxou os cabelos, respirando fundo. Saber que quase tirou dela o direito de escolher com quem seria sua primeira vez, era desesperador e nem todos os anos de treinamento na Citros, aprendendo a conter seus sentimentos e impulsos, ajudava quando se tratava dela. Alice é sempre vai ser seu único ponto fraco.
— Você... não podia ter feito isso. __ ela disse, entre os soluços.
Gustavo virou e se aproximou dela, que não recuou.
— A gente não transou. __Ele disse calmo, olhando fixo nos olhos dela.
Alice se entregou a um choro forte e compulsivo e ele se aproximou mais, sem que ela percebesse.
— Gatinha... __ele enxugou uma lágrima dela, fazendo-a levantar o rosto. –Você me beijou e eu...

Gustavo tocou os labios de Alice com carinho.
— Eu me rendi a você.__ sussurrou.

Os olhos de Alice estão presos nos de Gustavo e aos poucos a distância entre os dois foi diminuindo. Ela fechou os olhos e sentiu os labios dele tocando os seus, em um beijo lento e doloroso. As mãos de Gustavo apertaram a cintura dela, trazendo-a mais pra si, enquanto sua língua abria caminho entre os labios dela, aprofundando o beijo. As mãos de Alice puxam os cabelos dele, arranhando sua nuca. Aos poucos os labios se separaram e Gustavo trilhou uma linha de beijos até o pescoço de Alice, que soltou pequenos gemidos.
Ele a tirou  do chão e ela envolveu as pernas em torno da cintura dele, que caminhou com ela ate a cama, a deitando e encaixando o corpo entre as pernas dela enquanto a beijava.

— Gatinha... __Sussurrou entre os labios dela. - Me pede pra parar agora. __ a voz dele saiu rouca e baixa.

— Não. __ Sussurrou. - Tem que ser com você. __

As mãos de Gustavo passeiam pela lateral do corpo de Alice, provocando arrepios por toda sua pele. Ela levantou um pouco o tronco ajudando-o a tirar sua blusa.

As mãos de Gustavo apertaram os seios dela, a fazendo arfar.

— Eles são lindos. __  Sussurrou.

Ele abocanhou o seio direito, mordendo e puxando o bico levemente, sugando com vontade logo em seguida. 
— Gustavo...  __ Ela geme o nome dele, enquanto arranha suas costas nuas.

Ele abocanhou o outro seio, fazendo-a delirar chamando por ele.

Sentir o  molhado dos labios dele beijando sua pele, faz Alice perder o controle. Gemidos escapam dela quando ele desce por sua barriga beijando e mordendo, parando no cós do short. Ele se ajoelha e para esperando que ela diga algo. Alice confirma com um movimento de cabeça e ele sorri. Os dedos dele puxam o short para baixo, deixando-a apenas de calcinha. Elq se ajoelha e fica de frente pra ele, tocando o seu abdômen, fazendo-o se arrepiar.

— Alice...

Os olhos de Gustavo estão fechados, enquanto ele aproveita as sensações que o toque dela tras. Alice beija o pescoço dele, traçando beijos por seu peito, fazendo-o se arrepiar e gemer baixinho. As mãos dela descem até o botão da calça jeans e o abre, fazendo o zíper seder e calça cair até os joelhos em seguida. Gustavo levantou tirando a calça, com os olhos de Alice fixos nele. Assim que se aproximou dela novamente,  Alice voltou a tocá-lo, baixando aos poucos a cueca, fazendo o membro rígido de Gustavo saltar para fora, mostrando o quanto ele está excitado. Alice segurou firme o fazendo grunhir. Ela passou o dedo pela glande, fazendo movimentos circulares e o masturbando.

— Porra Alice... __Ele gemeu. - Eu vou acabar gozando na sua mão.

Ela se aproximou e o beijou de um jeito que nunca tinha feito antes, com um desejo desesperado.  Gustavo a deitou de novo e pressionou seu membro contra a calcinha dela, provocando gemidos que ficaram sufocados no beijo. Ele prendeu os dedos na lateral da calcinha , puxando-a para baixo e a deixando nua.
Gustavo se posicionou entre as pernas de Alice e passou dois dedos na entrada encharcada dela, a fazendo gemer.  Ele levou os dedos até a boca e chupou, deixando-a arrepiada.

— Seu gosto é tão bom, Gatinha.

O olhar do dois ficou preso durante alguns segundos e ele sugou a boceta de Alice, fazendo-a gritar. Ele mordeu levemente o clitores dela, provocando gemidos e palavras sem nexos.

— Gusta... Haa.

Os dedos de Alice puxavam o cabelo de Gustavo, enquanto ele chupava e mordia cada canto de sua boceta.

— Haa...

Quando Gustavo parou, Alice levantou a cabeça pra protestar, mas foi surpreendida por um beijo.

— Eu preciso de você. __ Ele disse baixo.

Gustavo posicionou seu membro na entrada dela e empurrou aos poucos. Um gemido de dor escapou dos labios dela e ele parou, dando tempo pra ela se acostumar.

— Não para. __ Ela gemeu, baixinho.

— Não quero te machucar. __ Ele disse, fazendo carinho no rosto dela.

— Não vai.

Alice o puxou pela nuca, beijando-o com vontade e ele empurrou seu membro aos poucos, até está completamente dentro dela. Ele estocou devagar, sentindo as unhas dela rasgando sua pele e ouvindo seus gemidos. Aos poucos intensificou as estocadas e os gemidos dos dois se tornaram mais altos, preenchendo todo o quarto.