Proibida Pra Mim escrita por GabriellySantana


Capítulo 13
13º Capítulo - “Eu estou aqui”


Notas iniciais do capítulo

Então, acho que, talvez, nosso casal esteja se acertando... Não esqueçam comentar pra que eu saiba o que estão achando. Boa leitura!



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Antes que pudesse responder a atenção de Gustavo se voltou por completo para um homem ao lado de Felipe. Ele tem aproximadamente 30 anos, com aproximadamente 1,65 de altura, mandíbula firme, dando um tom sério no rosto.

— É ele que precisa de ajuda? __ Pergunta o rapaz, sem tirar os olhos de Gustavo.

— É sim. __ Felipe diz. — Jonas esse é Gustavo, Gustavo esse Jonas.

— Eu sei quem ele é.  __ Gustavo responde sem tirar os olhos de Jonas.

— Você cresceu, garoto.  — Jonas se aproxima da cama. — Deixe eu ver esse ombro. __ Gustavo recuou quando o homem tentou tocar nele.

— Olha, eu estou para te ajudar, como da última vez, mas se você não quiser eu vou embora.

— Quem é você? __ Todos no quarto me olharam. — Por que parece que todo mundo aqui te conhece, menos eu.

— Claro. __ Jonas me olhou dos pés à cabeça e vi um sorriso pequeno crescer em seus lábios. — Me chamo Jonas Lemer. Sou médico e um antigo amigo da família Guimarães. E você, quem é?

— Alice, ele era amigo do papai. __ interviu Felipe.

— Certo. Bom, vocês não precisam mais de mim aqui. __ passo por todos e vou em direção a porta. — Felipe, qualquer coisa você pode me ligar, estou indo para casa. — Assim que saiu pela porta, Paloma vem atrás de mim.

— Espera, prima! __ Alice paro assim que ouço a voz dela. — O que aconteceu?

— Não aconteceu nada, Paloma. Eu só... __ suspiro, passando as mãos no rosto. — Ele não precisa mais de mim aqui. Eu vou para casa.

— Tem certeza? __ sei que ela sabe que tem algo errado.

— Tenho prima. Agora me deixa ir, tá? __ ela me abraça e desço as escadas do prévio.

Assim que passo pela recepção, caminho pela rua em direção a minha casa. Estou exausta e tudo o que aconteceu ainda não faz sentido nenhum para mim. Deixo minha mente vaguear e quando estou perto de casa ouço alguém chamar por mim.

— Alice? __ A voz rouca me faz virar.

— Oi Guilherme. __ forço um sorriso.

— Você não vai para a faculdade hoje? __ele me olha de cima a baixo e seu que estou em trapos.

— Não eu... __ respiro fundo. — Não vou conseguir ir hoje, tive uns problemas. __ baixo o rosto, tentando esconder meu cansaço.

— Você tá bem, Anjinha? __ ele dá um passo à frente e se aproxima.  

— Sim, eu só estou cansada. __ levanto o rosto.

— Tudo bem, então. Vamos, eu vou te levar em casa. __ ele sorri.

— Não precisa Guilherme, você tem aula e precisa pegar o ônibus.

— Não importa, a aula de hoje não é importante. Vamos.

GUSTAVO

Quero levantar e ir atrás da Alice, mas sei que não vou conseguir sequer chegar até a porta. Não quero que esse cara encoste em mim. Tenho lembranças fortes das vezes que ele me remendou, quando eu era apenas um recruta.

— Olha garoto, eu vim por que seu amigo me pediu. Mas se você não quiser minha ajuda eu vou embora. __ ele parece impaciente.

— Ele quer ajuda sim. __ Interviu Paloma.

— Pirralha, você não conhece esse cara, ele...

— Não importa, Gustavo! __ antes que pudesse terminar a frase ela me interrompe.

— Você viu como minha prima saiu daqui? Fazem dois dias que ela não dorme, cuidando de você. __ ela está certa.

— Tudo bem. __ suspiro. — Mas seja rápido.

—----

Já faz um bom tempo que cheguei em casa. Tomei um banho demorado e deitei. Mas apesar da exaustão, não consigo dormir. O silêncio do quarto é quebrado pelo toque do telefone. Levanto o mais rápido que consigo e pego o aparelho em cima do criado mudo.

É a Paloma.

— O que aconteceu, Paloma? __ a aflição na minha voz é clara.

— Prima, o Jonas teve que tirar uma bala que tinha no ombro do Gustavo e... __ ela respirou fundo. — Ele gritou muito, perdeu muito sangue de novo... Jonas deixou uma receita com o nome dos remédios e o Felipe foi comprar.

— Mas? __ sei que tem algo mais.

— A febre dele voltou, Alice.  Está muito alta e eu não sei o que fazer. Por favor, vem pra cá. __ antes dela terminar eu já estou terminando de trocar de roupa.

— Chego aí em 20 minutos.

Assim que terminei de me trocar sai sai de casa. Cheguei ao hotel e corri as escadas o mais rápido que pude. Quando cheguei na porta do quarto, bati e a Paloma abriu.

— Como ele tá? __ assim que entrei minha atenção se prendeu a ele, deitado na cama.

— Eu não sei... a febre está alta e ele não se mexe. __ ela está preocupada e cansada. —Quando Jonas estava aqui conseguimos dar um banho nele e trocar o forro da cama.

—Vai para casa descansar. __ me aproximo dela. — Dorme um pouco, se precisar eu ligo para você.

— Você não quer que eu fique? A febre dele....

— Não precisa. __ a abracei e então ela começou a chorar.

— Não quero perder ele também.... não consigo perder mais ninguém. __sei o que ela está sentindo, por que sinto a mesma coisa.

— Ele não vai morrer, Paloma. __ digo firme. — Ele não pode. Agora vai, vai dormir um pouco. __ esperei ela ir embora e me vi sozinha com ele.

Quando me aproximei da cama fiquei observando e esperando qualquer movimento. Mas não vi nenhum. Fui até a cozinha e peguei uma bacia pequena com água fria e um pano limpo. Sentei na beira da cama e coloquei a não sobre a testa dele.

— Sua febre está muito alta. __ estou tentando a todo custo segurar as lágrimas.

Mergulho o pano no recipiente, tiro o excesso de água e o coloco sobre a testa de dele. Ele está extremamente pálido e os lábios esbranquiçados.

— Gatinha... __ um sussurro escapou dos lábios dele.

— Estou aqui. __ respondo baixinho.

Deixo os nós dos meus dedos correrem pelo rosto dele e me esforço ainda mais para conter os soluços. Quando ele abre os olhos um alivio fora do normal toma conta de mim. Ele leva a mão ao meu rosto e eu fecho os olhos, permitindo que as lágrimas caiam. Deito ao lado dele na cama e deixo minha cabeça repousar no peito dele. Sinto o queixo dele encostar na minha cabeça e seu braço passar pela minha cintura, me puxando ainda mais para si.

Passo alguns minutos deitada no peito dele enquanto observo sua respiração se acalmar. Levanto o rosto para ver se ele já está dormindo e me deparo com o olhar firme dele. Todo o medo parece me dominar e me rendo a saudade que sinto dele. Me aproximo aos poucos, até nossos lábios se encontrarem. Nosso beijo começa calmo e quente, mas logo a língua dele invade minha boca e todo desejo que guardamos por anos explode. Ele me puxa ainda para si e deixo meu corpo se render. Só nos afastamos quando precisamos recuperar o fôlego.

— Estava com saudade do seu beijo. __ ele sussurrou enquanto passava o polegar com carinho nos meus lábios.

Abri os olhos e fiquei olhando o olhando durante alguns segundos.

— Você não mudou. __ ele fechou os olhos quando toquei o rosto dele. — Continua o mesmo. __ ele sorriu.

— Mudei sim, Gatinha. __ ele diz e abre os olhos. — Mudei para o mundo inteiro, menos para você.


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Notas finais do capítulo

Não esqueçam comentar pra que eu saiba o que estão achando! Abraços e até a próxima!



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