De Outro Mundo escrita por S Q


Capítulo 17
Restrição


Notas iniciais do capítulo

Oláááá! Aqui está mais um capítulo novinhoo! Me digam depois se gostaram ;)
Muito obrigada a todos que têm a paciência de esperar eu postar, é bom saber que tem gente que não me abandona rsrs. E pode deixar que enquanto tiver ao menos uma pessoa acompanhando eu não irei abandonar a fic! (posso demorar pra postar, mas abandonar,nunca!)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/693979/chapter/17

No dia seguinte, Theresa e Jerry Russo ativaram um poderoso feitiço que não permitia que seus pupilos fizessem magia quando eles não estivessem por perto.

Alex fora pega pela tia assim que chegou na loja, pois a garota havia se esquecido que esta estaria lá. Não faltou sermão do Justin com direito a muitos “Eu te avisei! ”.

Apesar de que todos tiveram de obedecer essa restrição, ironicamente, apenas Alex ficou revoltada com aquilo. Então, de pirraça, começou a fazer questão de realizar todo tipo de feitiço quando estava próxima dos tios. Isso só piorou as coisas, pois se eles estavam tentando ter paciência com a menina para não haver nenhuma briga novamente, agora estava bem difícil. Jerry, pensava com pesar, que a sobrinha havia herdado o temperamento de Megan. Por isso, resolveu ter uma conversa séria com a menina que executava mil vezes enquanto podia, todos os feitiços que aprendia nas aulas:

— Querida, eu não quero ser rude com você; não mesmo. Mas isso já está passando dos limites. Fico muito feliz que esteja aprendendo rápido tudo que ensinamos e execute todos os passes de mágica com maestria, porém quando se coloca uma restrição de qualquer coisa, o objetivo é diminuir o número de vezes que algo acontece. Não é para sair por aí fazendo igual uma descontrolada quando está liberada! É muito importante que saiba: magia não é brincadeira! E principalmente se não quiser perder a competição de feiticeiros, te aconselho a ter uma postura mais respeitosa e séria. – Disse o homem de maneira gentil, mas firme.

A morena não pôde deixar de sair bufando.

— De que vale ter poderes, se eu não posso usá-los?! –Pensava irritada. E assim, nervosa, foi saindo da edificação em que morava para caminhar e relaxar um pouco; até que se deparou com uma cena que lhe fez esquecer até do porquê de estar ali: um menino, que estudava na sua sala e não era muito amigável com ninguém, quase levou um estabacão ao escorregar em uma casca de banana, contudo, sem dizer nenhuma palavra, rapidamente sacou uma varinha do bolso da calça e se segurou no ar, flutuando, para não cair. No dia seguinte, assim que chegou na escola, Alex quis ir correndo falar com ele. Como sempre, o garoto estava escondido e isolado, só que quando ela se aproximou, percebeu que ele conjurava casacos diferentes, tentando encontrar um que combinasse com a roupa que estava usando.

—Ah, esse feitiço deve estar com defeito, parece mais roupa de Godzilla do que... – Comentava consigo até ser interrompido.

—  VOCÊ É UM FEITICEIRO! – Disse Alex sem rodeios apontando para uns 30 moletons que tinham acabado de aparecer. O garoto levou um susto, pois não havia notado sua aproximação. Quando se recompôs, desconversou:

— Quê? Feitizoeiro? Não faço a menor ideia do seja isso.  Você deve estar se confundindo. Esses casacos eu consegui com uma tecnologia inventada pelos meus pais. – Tentava enrolar.

— Eu também sou uma. — Falou ela sem rodeios, mais uma vez, ignorando completamente o que ele havia dito.

— Ah, então o caso é diferente. – Respondeu o rapaz, relaxando, de repente. — Pensei que ia ter que inventar uma desculpa louca aqui.

— Cara, você fez o encantamento sem palavras mágicas, que da hora!

Eles conversavam tudo em voz alta sem nem perceber, tendo a sorte de estar barulho demais nos corredores para serem ouvidos.

— Ah sim, depois que eu aprendi a mentalizar as palavras, ficou muito mais prático.

— Que bom você poder fazer quantos feitiços quiser , onde e como quiser....

— Ué, como assim? Você não pode?

— Não. Meus tutores invocaram uma restrição que só me permite fazer feitiços perto deles. E quando eu faço, também não podem ser muitos porque eles dizem que devo ter respeito pela magia. — Respondeu amargurada.

— Mas que nada a ver! Os meus deixam eu usar mágica à vontade. Já sei! Eu vou falar com meus instrutores para conversarem com os seus. Eu tenho certeza que eles vão mudar de ideia.

— Poxa, você faria isso por mim, mesmo?! Caramba, muito obrigada! Você pode vir um dia desses na minha casa e levar seus teachers. Meus tios vivem por lá mesmo...

— Então fechou! – Disse ele, com um sorrisão de quem nunca havia sido chamado até então para ir na casa de ninguém.

Alex foi para a aula muito mais animada, e o menino até passou o recreio com ela e Harper. Justin, que normalmente ficava nos intervalos lendo algum livro, notou o quanto ela estava radiante naquele dia, resolvendo então, abandonar a leitura para conversar.

— Nossa, o que fez você ficar tão feliz assim? Dentro da escola é novidade. — Disse sorrindo por toda aquela animação.

— A restrição de magia vai acabar! — Respondeu Alex prontamente;que havia passado por onde Justin estava justamente para falar com o "amigo".

— Ué, sério? Os dindos disseram isso?

— Não, mas eles vão se convencer. Aguarde e confie. – Respondeu ela com uma piscadinha sedutora.

— A-ai, lá vai você com suas ideias malucas... Essa regra não é tão ruim assim; acho melhor não arriscar. Afinal, o que você faria de tão diferente se eles liberassem o uso dos nossos poderes? Não podemos fazer magia em público mesmo.

— Como alguém pode ser tão careta?! Aff, eu já devia imaginar que você falaria algo assim, não sei porque ainda perco meu tempo. O que mais esperar de uma pessoa que eu vi inventando dancinhas para gravar a matéria? — Alex comentou, frustrada com a resposta, mas aproveitando para zoar.

— Hey, as dancinhas são legais, tá?! E até parece que a senhorita não andou gravando a música da mitose para sua próxima prova de Biologia.

E dito isso, começou a cantar e a puxar ela para dançar. Era uma coreografia boba, basicamente apenas o que ele decorou da matéria sendo cantado e gesticulado, porém já era o suficiente para arrancar um riso da baixinha de um modo que só Justin conseguia. Não era uma risada irônica, ou de palhaçada, era mais sorrir por se sentir estranhamente leve e momentaneamente despreocupada e feliz. Quando ele terminou, a garota simplesmente não tinha mais como fingir que não gostava desse jeito “careta” dele, então resolveu jogar a bola para o nerd:

— Hm. Então você sabia que eu tinha gravado essa musiquinha besta. Andou me observando, hein?

Justin respondeu-lhe em voz baixa, quase sussurrando:

— Mais do que você pensa.

 

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bom, espero que tenham gostado! ♥ ♥ ♥
Se puderem, deixem seus comentários :)
Bjãão



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "De Outro Mundo" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.