It's All About Jily escrita por Coffee


Capítulo 3
Demigod!AU - Accidental Kiss


Notas iniciais do capítulo

Hello, sweethearts! ^^

GNT, QUE SAUDADES DE VOCES! Eu tenho que pedir um zilhão de desculpas por ter demorado tanto com o capitulo. Onde eu moro, o recesso só é de duas semanas, e bem... Eu gastei no interior com a minha família. É, sadness. Eu até tinha internet, mas adivinhem só? SEM COMPUTADOR! Mas vamos esquecer esse pequeno fato da minha vida e passar para o capitulo, sim?

Aliás, eu mudei a capa! O que acharam da nova? :)

O que dizer desse daqui? Em primeiro lugar, eu fiquei muito animada para escrever, principalmente depois que eu terminei de ler As Provações De Apolo (está simplesmente INCRÍVEL!). Em segundo lugar, eu realmente adorei ele! Demorei um tempo para decidir o que eu iria fazer. Primeiro, eu pensei em uma missão. Depois, pensei que seria legal colocar a Lily do Acampamento Meio-Sangue e o James do Acampamento Júpiter (ou o contrário). E, por fim, cheguei nesse resultado! Um jogo de Captura à Bandeira com um beijo acidental! Aliás, me desculpem pelo final, eu tenho dificuldades na hora de terminar o capitulo dshsdh

Eu procurei algumas dicas de escrita e talz, e acho que a escrita melhorou. Sobre o próximo capitulo, pergunta: voces são Team Maxon ou Team Aspen? :3

Acho que depois do próximo desse (entenderam a lógica?) vou fazer um Omegaverse!AU ou um Soulmate!AU. O que acham? Alguma sugestão?

Enfim, espero que gostem do capitulo e tenham uma boa leitura!

SINOPSE DO CAPITULO: Lily Evans só queria ter um bom jogo de Captura à Bandeira e ficar com a maior parte da hora no chuveiro. Ela realmente não esperava ter um beijo acidental com James Potter.



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Accidental Kiss

— Cale a boca, Lene. – resmungou Lily, seu rosto de uma coloração extremamente vermelha.

  Lily Evans não tinha uma vida normal. Essa era a realidade, por mais insuportável que fosse. O que ela não daria para ser como qualquer outra garota, que poderia ficar horas no WhatsApp sem ter o medo da possibilidade de que um ciclope poderia arrancar a sua cabeça? Sim, um ciclope. Sim, monstros existem. Sim, a mitologia grega existe. E sim, Lily é uma semideusa.

  Ela não odeia Poseidon por ter namorado temporariamente com a sua mãe e depois ter largado ela. Sua mãe superou e se casou, não? O que a irritava profundamente era que ele a assumiu como sua filha. Após isso, pareceu que cinco vezes mais monstros estavam vindo atrás dela (como, por exemplo, o cão infernal que quase a matou no ano passado).

  Mas fora esses pequenos empecilhos que envolvem uma morte dolorosa e uma vida curta, Lily gostava da vida de semideusa. O acampamento era a segunda casa dela, as pessoas que a rodeavam eram maravilhosas e, por mais que a morte estivesse sempre tentando a levar, sua vida era fantástica.

  Quando chegou no acampamento, imediatamente se tornou amiga de Marlene McKinnon e Dorcas Meadowes. Marlene era bonita, fugindo dos padrões de um filho de Ares com seus longos e cacheados cabelos castanhos, olhos da mesma cor que pareciam ter fogo dançando neles e pele de cor morena. Falar que ela era explosiva era eufemismo. A garota parecia ter o poder de matar qualquer um com o olhar. Dorcas era filha de Hécate, possuindo cabelos loiros mal cortados na altura dos ombros, olhos azuis que poderiam ler a sua alma e pele pálida. Ela era... Excêntrica, digamos assim. Estava sempre falando de coisas como signos e magia.

  Marlene discutia com Lily, seu sorriso se alargando.

— Vamos lá, ruiva. – ela exclamou. – Você beijou o Potter No jogo de Captura à Bandeira! Você está apaixonada, que coisa fofa!

— Foi um beijo acidental. – Lily rosnou, tirando uma mexa de cabelo que caía em seu rosto, estreitando os olhos. – Nós sabemos disso, Lene. Não me faça contar essa história novamente.

— História? – Dorcas se aproximou, as sobrancelhas arqueadas, parecendo curiosa. – Que história? E como James Potter está envolvido nisso?

— Lily e Potter, se pegando na floresta! – cantarolou Marlene, gargalhando. – Afrodite deve estar soltando fogos de artifício!

— Marlene, cale a boca uma vez na sua vida! – Lily rosnou, passando a mão pelo cabelo, mania que ela tinha quando estava nervosa.

— Sério, o que está acontecendo aqui? – Dorcas perguntou, franzindo a testa. – Eu sou filha de Hécate, não o Oráculo. Não acho correto ficarem conversando de algo que eu não tenho a mínima ideia e fingir que eu não estou aqui.

— Eu conto a história ou você conta? – Marlene disse, um sorriso divertido em seu rosto.

— Fique a vontade. – Lily deu de ombros. – Só não exagere.

— Tudo começou ontem de manhã, quando Lily estava na parede de escalada.

***

Acampamento Meio-Sangue, Dia Anterior, 09:04 am.

— Lene, seja menos exagerada. – disse Lily, revirando os olhos. – Já não basta Dorcas com as suas teorias da conspiração, como dizer que alguns heróis, artistas e figuras históricas são semideuses?

  Marlene observou a ruiva desviar de um jato de lava e resmungar quando a sua calça jeans quase foi queimada.

— Não é exagero da minha parte. – Marlene resmungou, estreitando os olhos. – Eu acho que tem um lobisomem vivendo na floresta. Você nunca prestou atenção nos uivos durante as semanas de lua cheia?

— Lene, eu não tenho muita certeza da vida, mas de duas coisas eu tenho. – Lily rosnou, resmungando em grego após um pouco de lava cair na sua camisa laranja do Acampamento Meio-Sangue. – A primeira, é que deuses gregos existem e que Poseidon é o meu pai. A segunda, é que eu posso morrer a qualquer momento por que algum idiota teve a brilhante ideia de criar monstros perseguidores de semideuses. Mas se existe uma terceira coisa que eu tenho certeza, é a certeza de que lobisomens não existem.

  A ruiva conseguiu escalar a parede e suspirou de alivio. Ela odiava aquela parede de escalada, mas sabia que era um bom treinamento. Melhor do que estar treinando com o chalé de Zeus. E quando ela se referia a treinar com o chalé de Zeus, ela se referia a treinar com James Potter. Lily odiava treinar com o Potter. Ele nunca iria se concentrar na luta, iria fazer piadinhas sem graça, atrapalhá-la, se gabar do quanto era bom na luta e, por fim, iria perguntar se ela queria ir em um encontro. Ela iria lhe dar um chute no estômago e lhe dizer não.

— Vamos lá, Lily, essa é a mitologia grega! – Marlene protestou enquanto a amiga descia da parede de escalada. – Qualquer coisa é possível! Até mágica e signos! Eu sou de Áries, meu pai é Ares!

— Potter é de Áries e o pai dele é Zeus. – Lily arqueou uma das sobrancelhas, tirando o cinto de escalada e caminhando até a filha de Ares.

— Isso não importa no momento. – Marlene deu de ombros, mas logo pareceu animada. – Já fez as alianças para o jogo de hoje a noite?

  Lily também pareceu se animar. Uma das coisas que uniu as duas foi a Captura à Bandeira, o jogo tradicional do Acampamento Meio-Sangue, onde os chalés eram divididos em dois grupos e batalhavam entre si para conquistar a bandeira (e algumas vantagens relacionadas a tarefas do acampamento). As duas adoravam o jogo. Seus chalés eram sempre aliados, o que era uma grande vantagem para o grupo de Lily, já que os filhos de Ares eram excessivamente animados na hora da batalha.

— Claro que sim! – exclamou Lily, sorrindo de lado – Somos aliados do chalé de Hermes, Hefesto, Apolo, Tique, Hécate, Hebe, Iris e Nice. O chalé de Zeus ficou liderando o resto.

— O chalé de Atena não aceitou se tornar nosso aliado? – perguntou Marlene, franzindo a testa.

— Remus disse que o Potter havia feito uma proposta primeiro. – Lily deu de ombros, parecendo um pouco chateada. – Ele não vai participar do jogo. Vai ficar na enfermaria.

— O que aconteceu? – Marlene arqueou uma das sobrancelhas.

— Eu nunca soube e acho que nunca irei saber. – respondeu Lily – Acho melhor esquecermos isso. Remus é uma pessoa legal. Se ele fosse o conselheiro, aposto que iria ficar do nosso lado, por mais que seja amigo do Potter.

— Bem, isso não importa. – Marlene disse, ainda animada. – Dois dos chalés mais populosos estão do nosso lado! Os filhos de Nice são bastante obsessivos com vencer, então isso ajuda. Os filhos de Hefesto são engenhosos, podem nos ajudar construindo armadilhas. Quem liga se não temos o chalé de Atena? Você é mais inteligente do que todos eles juntos.

— Marlene, eu e você sabemos que isso não é verdade. – Lily lhe deu um sorriso fraco. – Eu sou inteligente, mas querer me comparar aos filhos de Atena é uma completa idiotice.

— Posso dizer que é mais inteligente do que o Black, aquele filho de Hades? – Marlene sorriu de lado.

— Dizendo isso, você nunca vai ter tanta razão.

  As duas então continuaram o seu caminho até a área dos chalés. Antigamente, eram apenas doze chalés, um para cada olimpiano. Mas um cara chamado Percy Jackson salvou Nova York de Cronos e fez com que os deuses prometessem adicionar mais dez chalés para os filhos dos deuses menores, sendo vinte ao total (ou algo assim. Lily realmente não prestou atenção na aula de História do Acampamento). Lily se despediu de Marlene e estava pronta para retornar ao seu chalé, mas seus planos foram interrompidos com um grito:

— Hey, Evans!

  A filha de Poseidon suspirou e mordeu o lábio inferior, isso para logo em seguida se virar e encarar James Potter, que sorria como se tivesse ganhado na loteria. Talvez fosse por seus pais ou por simples coincidência, mas Lily Evans odiava James Potter da mesma forma que Hades odiava Zeus. Quando os dois brigavam, faíscas voavam e o lago ficava revolto. Ninguém ousava se intrometer nas brigas (talvez pelo medo da terrível morte de ser atingido por um raio).

— Potter. – ela disse formalmente, a raiva podendo ser facilmente notada na sua fala. – Como vai você?

— Ótimo! – ele exclamou, se aproximando e cruzando os braços. – Afinal, hoje a noite iremos ganhar a Captura à Bandeira! O que acha de ter um encontro comigo depois, apenas para eu aliviar a dor de você não ter aceitado ser minha aliada?

— Em primeiro lugar, Potter, eu não sairia com você nem que Afrodite lançasse um feitiço em mim. – rosnou Lily, estreitando os olhos. – E em segundo lugar, sua equipe não vai ganhar a Captura à Bandeira. Acho melhor se acostumar a tomar banho no lago, Potter, por que quando a minha equipe ganhar, nós vamos ficar com a maior hora do chuveiro.

— Como você é engraçada. – ele resmungou, revirando os olhos.

— Eu sei disso, Potter. – Lily respondeu com uma piscadela. – Nos vemos de noite, sim? Você é corajoso o suficiente para duelar comigo, sozinho, enquanto eu estou vigiando a bandeira, não é? Afinal, não é um covarde.

  Ela não esperou ele responder e se virou, caminhando na direção de seu chalé, um sorriso instalado em seu rosto. Lily gostava de muitas coisas na sua vida, mas a coisa que mais gostava era, definitivamente, ignorar Potter. Se fosse um esporte, ela com certeza seria medalhista de ouro.

***

  Durante a noite, os campistas estavam agitados. Era uma noite tranquila e ventava. Lily, sozinha na mesa do Chalé 3, trocava olhares com Marlene. Ela mal havia tocado na comida, só olhava para o seu relógio de pulso, esperando ansiosamente a hora passar.

  Lily só faltou explodir de alegria quando os pratos foram levados embora e a trombeta de caramujo soou. Todos aplaudiram e gritaram quando James Potter e Marlene McKinnon entraram no pavilhão segurando as bandeiras. A bandeira de James era azul-elétrico, o símbolo do raio mesmo no centro. O de Marlene era mais assustador, vermelho-sangue, a pintura de um elmo com o penacho vermelho.

  “É.” Lily pensou, arqueando uma das sobrancelhas. “Mudaram o desenho da bandeira de Ares.” Marlene e James trocaram rápidos olhares de ódio em meio a gritaria e animação dos alunos.

  As equipes foram anunciadas, mas Lily não prestou atenção. Seu pensamento estava concentrado nas cem formas de arrancar a cabeça de James Potter e dá-la de presente para o seu tio Hades. Para que o silencio reinasse, Albus Dumbledore (o diretor de atividades substituto, já que Quíron havia saído de férias) bateu na sua mesa. Todos imediatamente fizeram silencio.

— Campistas, já sabem as regras! – ele exclamou, um sorriso leve no seu rosto. – O riacho é o limite. A floresta inteira vale. Todos os itens mágicos são permitidos.

  Lily abafou uma risada quando observou Gideon e Fabian Prewett, os filhos de Hermes, sorrirem de lado. Era bom ter eles no seu time, afinal, seria uma grande dificuldade se os dois estivessem contra ela. Pobre seja Potter.

— A bandeira deve ser ostentada de modo destacado e não deve ter mais de dois guardas. – Dumbledore continuou. – Os prisioneiros podem ser desarmados, mas não podem ser amarrados ou amordaçados. Não é permitido matar nem aleijar. A instrutora de magia Minerva McGonagall servirá de juiz e médica do campo de batalha. Armem-se!

  As mesas ficaram cheias de equipamentos e armas. Um sorriso se apoderou do rosto de Lily, sabendo que era a única filha de Poseidon e poderia escolher o que quisesse. Pegou a melhor armadura, um elmo de penacho vermelho (a cor de seu time), um escudo, uma espada e uma adaga (só de precaução).

  Lily se levantou da mesa e gritou em alto e bom som para que todos conseguissem escutar:

— Equipe vermelha, avançar!

  Os chalés da equipe vermelha aplaudiram e sacudiram as suas espadas. Os filhos de Ares gritaram, animados, falando coisas relacionadas a sangue e a matar, o que fez os outros campistas se sentirem um pouco desconfortáveis. A equipe vermelha foi na direção do norte, enquanto a azul do sul. Lily viu James lhe lançar uma piscadela antes de desaparecer pelas árvores dos bosques.

— Então, Capitão América, qual o plano? – perguntou Marlene, claramente zombando dela por causa do escudo que ela carregava.

  Lily revirou os olhos e passou a mão pelo cabelo ruivo, tirando uma mecha que caía em seu rosto e atrapalhava a sua visão.

— Falei com os filhos de Hefesto mais cedo. – Lily disse alto o suficiente para que todos escutassem. – Montaram armadilhas no nosso lado da floresta, perto da bandeira. Os filhos de Hermes, Hefesto, Hécate, Iris e Hebe vão ficar no rio, formando uma barreira. Os filhos de Apolo irão ficar nas árvores, atirando a distancia. Os filhos de Nice e os seus irmãos vão ficar no campo de batalha central. Quero os filhos de Tique lá também, para termos sorte.

— E você, o que vai fazer? – perguntou Gideon e Fabian em uníssono.

— Vou ficar cuidando da bandeira. – respondeu Lily.

— Sozinha? – Dorcas indagou, boquiaberta. – Lily, não estou querendo subestimar você nem algo do tipo, mas você está implorando por um massacre. Você estará longe do rio e Potter estará cercado de árvores. Ele vai te atingir com um raio antes que você consiga falar qualquer coisa.

— Eu disse a Potter que vou ficar cuidando da bandeira. – A mais baixa falou. – O idiota vai sozinho. Acha que eu não sou capaz de enfrentá-lo. Porém eu falei com um filho de Hefesto e colocaram uma armadilha perto da bandeira. Potter não tem nenhuma chance. Os filhos de Hefesto, Hermes, Hécate, Iris e Hebe, sigam Gideon e Fabian até o rio. Filhos de Apolo, se espalhem pelas árvores no campo de batalha. Filhos de Nice, Tique e Ares, sigam Marlene. Nós vamos ganhar esse jogo.

  Os campistas gritaram, animados. Marlene arqueou ambas as sobrancelhas, parecendo impressionada, e liderou o seu grupo, assim como os gêmeos lideraram o seu.

  Lily caminhou, sozinha, até onde a bandeira estava. Ela revirou os olhos, se arrependendo profundamente de não ter aceitado levar a bandeira até o pavilhão. Ela tinha a pura certeza de que a bandeira iria ficar muito mais bonita com a tonalidade verde e com o símbolo de Poseidon, o tridente.

  Sentou no chão e tirou o elmo, apoiando as costas na árvore ao lado da bandeira. Ouviu a trombeta de caramujo soar e o som de espadas se batendo começar. Ela sorriu levemente, um pouco arrependida de não estar no meio daquela confusão. Talvez ela tivesse atingido Potter com uma espada no estômago. É, isso poderia ter sido legal.

  Lily ouviu o barulho de passos e se levantou, colocando o elmo e erguendo o escudo no braço direito, tirando a espada de bronze celestial do cinto. Ficou na posição de combate por alguns segundos, mas percebeu que a sua única companhia era o vento e, talvez, alguns insetos e pequenos animais. Ela suspirou e se virou, preparada para voltar a posição inicial, mas foi surpreendida por uma espada que bateu contra o seu escudo. Lily rosnou ao ter a oportunidade de encarar os olhos castanhos de James Potter, assim como o seu sorriso presunçoso.

— Evans! – ele exclamou.

  A garoto empurrou o escudo na direção dele, de forma que ele não caísse no chão por um triz. Ela estreitou os olhos, o encarando.

— Potter. – rosnou.

— Desde quando não lutamos em um jogo de Captura à Bandeira? – perguntou ele, sorrindo de lado.

— Desde que eu quebrei o seu braço. – Lily respondeu. – E, acredite, estou ansiosa para poder quebrá-lo de novo.

  E dizendo isso, ela avançou nele. Ele ergueu o escudo que carregava e se defendeu. Lily estava começando a perder a paciência. Todas as vezes que ela avançava nele, ele conseguia dar um jeito repentino de se defender. Rosnou e avançou com a maior força que tinha, avistando a armadilha logo atrás dele. Ia empurrá-lo lá.

  Ergueu a espada e correu na direção dele, mas quando ia desferir o golpe, tropeçou em uma pedra. Foi nesse momento que Potter vacilou e abaixou o escudo. Lily caiu em cima de Potter e, gritando, os dois caíram na armadilha: um buraco cavado e coberto com folhas.

  No que eles caíram, Lily caiu em cima dele e, para o seu desgosto e surpresa, acabou lhe dando um beijo acidental. Foi preciso de alguns segundos para que ela percebesse o que havia feito e se afastasse dele, gritando insultos em grego, inglês e em todas as outras línguas que conhecia. Potter tinha um sorriso bobo no rosto.

— Eu não acredito nisso. – ele murmurou. – Você me beijou.

— Conte isso para alguém e eu te mato, Potter! – Lily ameaçou.

  Ouviram o som da trombeta de caramujo. Quando foram retirados da armadilha a mil perguntas, Lily avistou a bandeira, antes com o símbolo do chalé de Zeus, com as cores e o símbolo do chalé de Ares. A sua equipe ganhou.

 Entretanto, nem a vitória da sua equipe conseguiu fazer com que a carranca em seu rosto sumisse.

***

Presente

  No final da história, Dorcas gargalhava. Lily estava tão vermelha quanto um tomate e Marlene tinha um sorriso vitorioso no rosto.

— E depois desse acontecimento, a nossa pequena Lily descobriu que tem uma queda pelo para-raios. – Marlene completou a história. – Falando em Potter, lá vem ele!

  James caminhava na direção das três garotas, um leve sorriso em seu rosto. Marlene deu uma cotovelada no braço de Lily, que conseguiu ficar mais vermelha do que já estava.

— Hum… Evans, oi! – ele exclamou, corando. – Eu… Hã… Eu estava pensando, e… O que você acha de sair comigo um dia desses? Quem sabe um passeio pelo acampamento ou algo assim?

  Lily hesitou antes de responder com um leve sorriso:

— É a oportunidade de andar ao seu lado sem tentar quebrar o seu pescoço.

  James pareceu alegre, como uma criança que acabou de ganhar o melhor sorvete da sorveteria. Lily nunca pensou que o seu melhor relacionamento começou com um beijo acidental.


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Notas finais do capítulo

:3 :3 :3 :3 :3 :3 :3 :3 :3 :3 ;3



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