Paga Para Matar escrita por Amanda Katherine


Capítulo 9
Ciúmes? Sério?


Notas iniciais do capítulo

oi morangurtss, estão bem? Espero que sim usaashi



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   Fui pra casa, tomei um banho, comi alguma coisa e fiquei no sofá assistindo desenho, o incrível mundo de Gumball, hora de aventura e apenas um show, adoro esses desenhos. Na hora me toquei que ontem, eu e Justin não usamos nada, me levantei num súbito, peguei as chaves do carro, fui descalço mesmo, entrei na farmácia e pedi para a moça.

— Com licença, poderia me dar um remédio para não engravidar? – disse a olhando, não conseguia ver, mas garanto que estava muito vermelha.

— Tem esse aqui. – me mostrou ela, uma cartelinha com vários remédio e uma tabelinha. – Você sempre tem que tomar antes de casa relação.

— Mas, eu já tive a relação e não me cuidei, e não vai ter de novo. – disse. – Me lembrei que não usamos nada agora. – disse envergonhada.

— Hm, você era virgem? – perguntou desconfiada. – Porque pelo que pude notar, você não entende muita coisa.

— Na... não, claro que não. É só que esqueci. E não sei os nomes dos remédios porque nunca precisei tomar.- disse disfarçando.

— Tudo bem, tenho um que pode te ajudar. Pílula do dia seguinte. – ela me entregou.

— Tem agua? – perguntei. Ela foi ate o bebedouro e pegou a agua e me entregou, tomei o remédio no mesmo instante. – Obrigada.

— Sempre que precisar ou tirar duvidas, só me procurar tá? – disse simpática.

— Tudo bem, procuro sim, afinal, qual seu nome? – perguntei.

— Kesya. – disse ela me estendendo a mão. – E o seu?

— Sayra. – disse apertando sua mão. – Prazer.

— O prazer é meu. – disse ela sorrindo.

— Bom, deixa eu ir pra casa agora, estou mais sossegada, obrigada pela ajuda, Kesya. Até mais. – disse saindo.

     Fui para casa, ela até que era simpática e tinha um nome bonito. Entrei dentro de casa e fui direto para meu quarto. Comecei a pegar minhas roupas e jogar em cima da cama. Peguei as malas no closet e guardei tudo dentro. Peguei uma mala maior e coloquei todos os meu tênis dentro. Peguei a menor e comecei a pegar os objeto que iria levar da casa e objetos pessoais. Arrumei tudo. Só faltava Lany, que ainda não havia chego. Resolvi ir na imobiliária e colocar a casa a venda, ficou mil reais para colocar, fiz tudo certinho e voltei para casa.

— Sayra, onde vamos morar? – perguntou Lany assim que entrei com suas malas já prontas do seu lado e segurando a mão de Chris.

— Oi pra vocês também. E nós vamos ver uma casa no mesmo condomínio que o Justin. – disse, ela abriu um pequeno sorriso.

    Sei que ela estava triste por ter que se mudar da casa onde morávamos com nossa tia, mas é melhor no condomínio do Justin, do que outra cidade ou país. Subi e peguei minhas malas, Chris me ajudou a coloca-las no meu porta malas. Depois ajudou Lany. Fechei a casa e fui para a imobiliária de novo, entreguei as chaves para a mulher, eu iria vender a casa por quinhentos mil. Decidi ligar para meu pai.

.....

Ligação on.

— Alo?

— Pai?

— Sim Sayra? Tudo bem filha, como andam as coisas por ai? – perguntou.

— Estão bem, pai, eu queria que você comprasse uma casa para nós num condomínio por questão de segurança. Invadiram nossa casa três vezes já, então acabei de hipotecar a casa.

— Tudo bem, eu compro sim.

— Não quer saber o valor? Ou vir ver a casa?

— Não precisa filha, eu deposito o dinheiro e quando der vou visitar vocês com sua mãe.

— Tudo bem então.

— Filha, vou entrar em reunião, ligue para passar o valor e o numero da conta para eu depositar, manda um beijo ´para Lohany. Até mais.

— Até.

   Desliguei o celular e o joguei no banco do passageiro.

Ligação off.

.......

   Parei meu carro em frente ao condomínio, liguei para Justin que me autorizou minha entrada. Cheguei a casa dele, Pattie me recebeu super simpática. Já Justin nem olhou na minha cara. Fui até ele que estava na cozinha agora.

— Oi. – disse.

— Olha Sayra, acho melhor nós não nos... – o cortei.

— Sobre a casa que você falou, poderia me  levar até ela? Vou compra-la. – disse o olhando.

— Tá. –disse seco.

    Não acredito que Justin não vai mais falar comigo por causa de ontem. Será que ele só queria me usar e agora me jogar fora? Que filho de uma mãe muito boa por sinal. Fui pra sala e resolvi ignorar também. Não sou nenhuma idiota.

— Cadê Chaz que não chega logo? Já ligou pra ele Chris? – perguntou Pattie.

— Desculpe, quem é Chaz? – disse me intrometendo na conversa.

— Um amigo nosso, ele está para vir aqui ficar um tempo com a gente, mas ainda não chegou. – disse Chris.

— Entendi.

   Ouço a campainha ser tocada e Pattie foi correndo abrir a porta. Lá estava o tal de Chaz.

— Wow, quem é a beleza rara? – disse ele me olhando. – Sorri tímida. – Ele veio até mim e beijou minha mão. – Prazer, sou Chaz.

— Sayra. – sorri.

— O nome também é muito bonito. Mas não tao lindo quanto você. – disse ele.

— Obrigada.

— Vai assustar a menina, sai de perto. – disse Ryan empurrando Chaz.

— Tá com ciúmes meu irmão? – disse Chaz. Mel deu um tapa no braço de Ryan.

   Conversamos bastante, Pattie subiu para dormir e nós ficamos assistindo filme na sala. Chaz se sentou ao meu lado. Estávamos assistindo Atividade Paranormal, Justin nos olhava com cara de bravo, será que ele estava achando ruim de eu estar ali na casa dele?

— Vou tomar agua. – disse Lany do nada, se levantou e foi em direção a cozinha.

— Traz pra mim fazendo um favor? – pedi, ela não respondeu.

— Então Sayra, onde você mora? – perguntou Chaz baixinho.

—Numa casa. – disse.

— Aonde? – perguntou rindo.

— Vou me mudar talvez amanhã. – disse.

— Sério? Para onde? – perguntou.

— Pra cá. – ele me olhou assustado. – Não, não, para o condomínio. – disse rindo e ele me acompanhou.

— Qual casa? – perguntou.

— Sabe que ainda não sei? Não tem ninguém para me levar ver a casa, só sei que é a uma rua daqui. – disse olhando para Justin que continuava com a cara amarrada.

— Quer ir agora? – perguntou ele.- Eu te levo lá, acho que sei qual é.

— Pode ser. – sorri.

  Lany voltou e voltou a se deitar com Chris no sofá.

— Cadê minha agua? – perguntei.

— Na torneira, levante e vai buscar folgada. – disse ela.

— Chata. – disse me levantando e indo até a cozinha.

     Peguei um copo e enchi de agua. Sinto alguém me puxar para trás com brutalidade.

— Acha que eu tenho cara de idiota? – era Justin.

— Por que?

— Me pede pra levar você ver a casa, agora vai com Chaz?

— Sim, eu sei que você não quer me levar, então, não vai mais ser incomodado. – disse sorrindo o mais falso possível.

    Ele apertou meu braço com uma certa força e o soltou com agressividade, voltando para sala bravo. Eu em, não dá pra entender, uma ora não quer falar comigo, outra ora fica bravinho. Vai entender.

   Voltei para a sala e chamei Chaz, Justin faltava soltar faíscas pelos olhos. Saimos e já estávamos na rua, Justin veio correndo até nós. Estranhei.

— O que foi? Eu quero ir junto. – disse ele.

— Vai horas, nem disse nada, eu em! – disse indo na frente.

    Fomos andando, Justin sempre interrompia minha conversa com Chaz, idiota. Paramos em frente a casa, era linda, toda branca, uma entrada de madeira curvada como se forre uma ponte até a porta de entrada, ao lado um portão enorme branco da garagem, havia dois arbustos, um de cada lado da entrada, bem aparados, a frente da casa, havia um vidro enorme, dando visão completa da sala, havia uma cortina caso precisasse de privacidade. Resumindo era linda a casa.

— É ela mesmo. – disse sorrindo. – Amanha vou falar com o proprietário.

— Bonita. – disse Chaz.

   Estávamos voltando para casa de Justin.

— Então Sayra. Tem namorado? – perguntou Chaz.

— Não, você tem? – perguntei o olhando.

— Chaz, você vai ficar até quando em casa? – perguntou Justin mal humorado.

— Não sei, por que? Já esta me expulsando? – Chaz riu.

— Não, é que eu vou mandar preparar um quarto pra você então. – argumentou.

— Mas sempre preparam Justin. Você esta bem? – Chaz parecia confuso.

— A tá, estou sim. – disse.

— Tudo bem então. Sayra, eu não tenho namorada não. – sorriu.

— Isso é bom. – sorri sem graça.

— Muito. – me olhou malicioso. – Poderíamos marcar de sair, nos conhecer melhor.

— Pode ser, é só marcar com o pessoal que a gente vai sim. – disse sorrindo.

— Não, não, só eu e você. – disse ele fazendo gesto com a mão.

— Ah... um encontro. – sorri sem graça. – Não sei não. – Justin riu pelo nariz. O encarei. – Ou melhor, pode ser sim, estou precisando conhecer pessoas novas.

— Que bom, então é só marcarmos.

— Sim, sim. – sorri.

    Estávamos chegando, no meio de nós três reinava um silencio ensurdecedor. Pelo que eu vi no comportamento de Justin, ele parece me odiar, mas parece também que ele está com ciúmes de mim. Gostaria de entender. Por causa do meu trabalho claro. Entramos de volta na casa. Eu e Lany vamos ter que dormir num hotel hoje, pois meu plano era ir a tarde ver a casa e já comprar, mas Justin Drew Bieber está tão arrogante que não me levou, agora já é noite e estou aqui ainda, não vou dormir na casa dele, pois já parece irritado o bastante com minha presença.

— Lany, vamos. – chamei.

— Para onde? – perguntou.

— Embora horas, eles precisam dormir e nós também. – disse revirando os olhos. Ryan e Mel já estavam no quarto.

— Mas você entregou nossa chave para a imobiliária. – protestou.

— Dorme aqui hoje Sayra. – pediu Jessie.

— Não, não flor, vou para um hotel hoje e amanha vou comprar a casa.

— Eu não vou ir, não quero dormir num hotel. – disse abraçando Chris.

— Tudo bem, então fica, fui. – disse indo até a porta. – Tchau gente. – disse antes de abri-la e sair.

   Justin não demorou muito para aparecer lá fora. Abriu o portão da garagem e eu peguei meu carro. Ele veio até o vidro e bateu. Abaixei o mesmo.

— Não quer passar a noite aqui hoje? – perguntou.

— Não obrigada. – sorri.

— Então tá, tchau. – disse ele entrando de volta a casa.

    Sai dali, estava andando praticamente sem rumo pelas ruas, parei na praia. Tirei meus tênis para não suja-lo e fui até a maré. Tirei minha roupa e mergulhei, eu sempre gostei de ir a praia a noite. Sai da agua, me sentei no chão e comecei a ouvir o som, o som das aguas, o som do vendo, senti a areia nos meus pés, e senti também o som do silencio. Percebi o quanto eu amava ficar sozinha, ainda mais para pensar. Mas eu tinha um lugar preferido para isso, acho que ninguém sabe que existe, e se sabe, não vão ate lá. É numa colina, onde há um penhasco. Meu lugar preferido e um ótimo lugar para quando precisa pensar. Fui para o hotel e peguei uma suíte, entrei no quarto e fui tomar um banho, não iria desfazer minhas malas, só as desci do carro caso precisasse de algo. Amanha iria sair cedo, não iria me dar o trabalho. Coloquei meu pijama, me deitei e dormi.

    Acordei as nove horas, levantei e tomei um banho, desci e tomei café da manhã, peguei minhas coisas e fiz o CHEECK-IN, sai de lá e voltei para o condomínio, parei em frente a casa de Justin, desci do carro e toquei a campainha, Pattie que me atendeu.

— Oi meu amor, tudo bem? – disse ela me abraçando.

— Sim, sim, e você? – perguntei sorrindo.

— Estou bem, entre. – chamou.

— Ah, não, não, só queria falar com Lany, ela esta? – perguntei.

— Sim, vou chama-la. – disse saindo.

   Um tempo depois Lany veio.

— O que você quer? – perguntou Lany.

— Nossa, bom dia pra você também, só vim te chamar para ver a casa, vou compra-la agora. – disse sorrindo. Ela continuou seria.

— Não quero ver, de todo jeito, não importa minha opinião, você vai comprar ela eu querendo ou não. – Não sei o que eu fiz a ela.

— Exatamente. – disse me virando e saindo dali.

    Fui até a casa onde havia uma plaquinha com o telefone para contato e liguei, o dono viria daqui a meia hora, quando ele chegou, acertamos tudo, peguei o valor e o numero da conta, a casa já era mobilhada. Liguei para meu pai e passei tudo a ele. Assinei o contrato e a casa era oficialmente minha. Por dentro era mais linda ainda. Escolhi o quarto que dava visão para a rua. Arrumei todas as minhas coisas. Fui ao supermercado e fiz compras. Já estava tudo certo.

    A noite, todos vieram aqui para casa, estávamos assistindo filmes, até Ryan se pronunciar.

— Não cansa de ser linda Sayra? – perguntou sorrindo.

— O que? – perguntei. – Tá louco Ryan?

— Eu concordo, Sayra é uma Deusa grega. – disse Chris.

— Seria a Atena da terra. – disse Nash.

   Eu gargalhei. Já as meninas pareciam serias de mais. Justin também.

— A garota mais linda que eu já vi. – disse Chaz.

— Da pra pararem? – pedi.

    As meninas levantaram e subiram para o quarto de Lany.

— O que deu nelas? – perguntei.

— Ciúmes. – disse Ryan.

— E vocês ainda continuam com essa brincadeira idiota na frente delas. – disse.

— Eu não estava brincando. Só disse a verdade. – disse Ryan.

— Eu também. – disse Chris e Nash juntos. Justin revirou os olhos e Chaz riu.

— Patéticos. – disse me levantando e subindo atrás das meninas.

    Subi e bati na porta, não obtive resposta então abri a porta.

— Se eu não atendi é porque não queria que você entrasse. – disse Lany.

— O que foi que eu fiz? – perguntei.

— Cansou de ser o centro das atenções dos NOSSOS namorados? – perguntou Lany.

— Oque? Que bosta Lohany. Meninas?! – disse chamando a atenção delas, mas parece que elas davam razão para Lohany. – Não vão dizer nada? – insisti.

— Ela esta certa Sayra, eles são nossos namorados e não seu. – disse Jessie.

— Não acredito... Cara, em primeiro lugar, eu não tenho culpa dessas brincadeirinhas idiotas que eles fazem comigo e nem dos comentários desnecessários. Segundo, vocês nem namoram, então menos, bem menos porque eu não tenho culpa de nada nessa porra toda! – disse já me enraivando. – O que querem que eu faça?

— Sair de nossas vidas já seria um bom começo. – disse Lany.

    Sai de lá o mais rápido possível. Não acredito nisso, minha situação já estava ótima para perder minha irmã e minhas amigas por conta de ciúmes. Tudo bem, se Lohany quer que eu saia da vida dela, vou sair. Será que isso é algum castigo pelas pessoas que eu matei? Meus pais nem parece que tem filhas, meu pai me trata como cachorro, acha que dinheiro é tudo, compra uma mansão e acha que esta de bom tamanho, mas não está, eu sinto falta deles, mas a resposta é sempre a mesma, “estamos ocupados”. Agora a única pessoa que eu achei que estava ao meu lado nesse mundo, me diz uma coisa dessas por causa de ciúmes. Pois eu não vou deixar meu orgulho de lado para falar com elas, não vou pedir desculpas de uma coisa que não tenho culpa, se elas quiserem falar comigo, ótimo, senão pouco importa também.

    Desci e peguei as chaves do meu carro.

— Onde vai Sayra? O que aconteceu? – perguntou Nash.

— Nada, só não falem mais comigo okay?! – pedi e sai dali.

      Peguei meu carro e apenas dirigi, não sabia pra onde estava indo, só sabia que estava indo longe, bem longe. 


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Notas finais do capítulo

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