Paga Para Matar escrita por Amanda Katherine


Capítulo 6
Eu estou no controle.


Notas iniciais do capítulo

oi pessoas linddaaassss, espero que gostem.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/693710/chapter/6

 

       Acordei com o meu celular tocando, era um número que eu não conhecia.

...........

~Ligação on

— Alô ? – Atendi.

— Oi, dama de roxo.

— Quem é? – perguntei.

— Adivinha! – brincou.

— Sabe o que é, não gosto de adivinhações, estou um pouco sem tempo para brincadeiras, se não falar quem é, vou desligar. – disse impaciente.

— Nossa, adoro garotas bravinhas, é o Ryan.

— Hm, oque você quer? – perguntei.

— Só queria conversar com você, nem nos falamos direito ontem. – disse ele.

— Eu estou um pouco sem tempo. Tem aguem com você ai? – perguntei após ouvir risos abafados do outro lado da linha.

— Na verdade sim, está os mesmos garotos de ontem, eles queriam que eu te ligasse para você. – Explicou.

— Entendi, estão exatamente todos que estavam ontem? – perguntei.

— Não, Khalil não está e Nash está no banho.

— Entendi, preciso desligar, tchau. – disse.

— Tchau minha linda, beijos na boca. – ouvi os garotos rirem, não respondi, apenas desliguei o celular.

~Ligação off

...........

    Olhei no relógio e já era 13:18, tomei um banho, coloquei um shorts jeans e um cropped, calcei meus supras e desci. Chris estava no sofá com Lany, passei reto e fui para cozinha, peguei uma maçã e uma banana, não queria almoçar estava sem fome, peguei as chaves do meu carro e passei pela sala.

— Se passar meu número para alguém de novo, vai ficar sem língua! – disse a Chris e  sai batendo a porta.

     Peguei meu carro e fui em direção a casa de Jhony, os portões estavam abertos, o que é muito estranho.  Entrei e bati na porta.

— O que faz aqui? – perguntou franzindo o cenho.

— Preciso falar com você. – disse.

— Entra. – disse me dando espaço para entrar.

     A casa estava um silêncio, me sentei no sofá e logo veio a empregada. Ela não pode escutar. – Vamos subir? – perguntou Jhony. – Tem alguém lá em cima que queria falar com você, eu ia te ligar, mas fiquei surpreso em não precisar fazer isso. – disse sorrindo.

— Tudo bem. – disse subindo as escadas.

        Entramos no escritório de Jhony e Khalil estava lá.

— O que faz aqui?  - perguntei confusa.

— Você está enrolando de propósito? – disparou ele.

— O que? – perguntei.

— Você teve várias chances de se aproximar dele, mas não o fez. Vai dar para trás agora?

— Claro que não. – disse.

— Então, te dou um mês para acabar com ele.  – disse ele.

— É exatamente sobre isso que vim falar com Jhony. – disse me virando para Jhony, que até agora não havia se pronunciado.

— Conversar o que exatamente Princesa? – perguntou Jhony.

— Preciso de mais tempo. – disparei.

— Mais tempo? Está louca só pode! – disse Khalil nervoso.

— Quanto a mais Sayra? – perguntou Jhony ignorando o comentário de Khalil.

— Preciso de um ano. – disse nervosa, mas não deixei transparecer isso.

— Não, não e não. – disse Khalil.

— Tem alguma explicação para isso? – perguntou Jhony. Ele sempre foi assim, nunca dá um não sem saber o por que.

— Claro, ele ainda ama a Selena. – disse olhando para Khalil que fechou a cara. – Não vai ser fácil eu chegar e ele já se apaixonar por mim, preciso de tempo para isso, para ele aprender a confiar em mim, e não só ele, mas as pessoas em volta disso tudo. Porque se eu rodar, você sabe não é Jhony? Eu não rodo sozinha! – disse me sentando e cruzando as pernas.

— Um ano é muito. – Disse Khalil.

— Muito pouco comparado a eternidade de que você nunca mais o verá. – disse o olhando.

— Acha que um ano é o suficiente Sayra? – Disse Jhony, Khalil o olhou questionador.

— Sim, acho que sim. Se ocorrer tudo bem, um ano basta.

— Okay então. – disse Jhony.

— Mas eu tenho uma condição. – disse.

— Você já esta impondo condições de mais não acha? – disse Khalil.

— Não, não acho! – disse.

— Qual Sayra? – perguntou Jhony.

— Vou me aproximar de Justin, agora é pra valer, mas, eu NÃO quero que Khalil fique nos vigiando. Sempre se mantenha a distância, não saia com Justin quando eu estiver junto, se ele convidar recuse, não quero um olhador na nossa cola também. Finja que não nos conhecemos quando tivermos que ficar no mesmo ambiente. E o controle de tudo agora é meu, eu sei do jeito que eu trabalho. Não fique me puxando nos cantos dizendo o que eu tenho e o que eu não tenho que fazer, e só fale desse assunto comigo quando for para me dar os parabéns por terminar esse trabalho com excelência.

— Mas isso é um absurdo. Não aceito isso de jeito nenhum. – disse Khalil indignado.

— Tudo bem então. – me dirigi ate a porta.  – Encontrem outra pessoa. – disse sorrindo, quando abri a porta:

— Ele aceita sim Sayra. – disse Jhony.  Me virei.

— Mas.... – protestou Khalil.

— Mas nada, ela é a única com experiência suficiente para fazer isso, se não for ela, não tem outro! – disse Jhony o cortando.

— Tudo bem. – disse Khalil me faiscando com os olhos.

— E eu não vou fazer outro trabalho a não ser esse, quando terminar esse, faço outro. Sou uma garota de 20 anos normal daqui para frente.

— Tudo bem. – disse Jhony. – Acho mesmo que você precisará focar nesse trabalho.  – assenti.

— Espero que termine mesmo com excelência esse trabalho. – disse Khalil.

— Você nem imagina. – sorri. – Então, já está tudo resolvido, já vou indo. Vou ver se consigo sair com eles hoje. E já sabe, se ele te chamar, recuse. – disse piscando para Khalil.

    Eu estava mais aliviada, teria mais um ano para pensar no que fazer. Voltei pra casa, não queria encontrar com Lany e Chris, não estava afim de conversar agora, entrei e eles estavam arrumados.

— Onde vai Lany? – perguntei.

— Sair? – ironizou.

— Isso eu percebi, mocoronga, quero saber pra onde! – disse chegando perto dela, ficando de frente.

      Ela revirou os olhos.

— Vamos sair com a galera, se quiser ir, eu te espero. – disse Chris.

— Só vou me trocar e já volto. – disse subindo as escadas.

    Está tudo perfeito, parece que tudo esta ao meu favor, isso é o que eu mais precisava agora, sair com ele e me aproximar. Coloquei uma legging preta cintura alta, um cropped preto escrito Calvin Klein, um supra também preto e soltei meu cabelo, que estava liso, e enroladinho nas pontas. Passei perfume, escovei os dentes e desci.

— Vai para o velório do cara que matou hoje cedo Sayra? -  preguntou Lohany, pelo fato de eu estar toda de preto.

    Chris arregalou os olhos, ela estava mesmo querendo me irritar, ela sabe que preto é minha cor favorita.

— Não, mas se você continuar com esse assunto, sabe o que vou fazer? Vou te levar exatamente onde o matei, e deixarei você lá sentindo o cheiro do corpo dele queimado!  - disse já sem paciência.

— Então.... ahn... vamos? – disse Chris.

    Montamos nos carros e fomos, eu fui no meu claro. As vezes me pergunto, como Chris aguenta nos ouvir falar sobre isso, não fica com medo, apenas surpreso. Queria saber o que se passa pela cabeça dele.  Paramos em frente a um portão enorme, Chris falou algo com o porteiro e entramos. Na frente estava escrito Calabasas, andamos mais um pouco até parar numa casa branca, pelo porte, deve ser a casa de Justin, este lugar é bem agradável.  Descemos do carro e Chris tocou  a campainha. Pattie nos atendeu.

— Olá Chris, Sayra, nossa que surpresa agradável, olá Lohany, tudo bem com vocês? – perguntou, parecia contente por estarmos ali.

— Estamos bem, obrigada, mas e você? Como andam as coisas? – perguntei sorrindo.

— Ah, muito mal sabe, Justin só sabe falar de Selena, deveria arrumar uma namorada. – disse ela me olhando diferente, já até sei o que ela pensou.

    Apenas sorri sem graça, entramos na casa e os meninos estavam lá, Ryan veio correndo até mim e me levantou num abraço.

— Oi, que bom que vai com a gente, podemos nos conhecer melhor se quiser. – disse ele me dando um beijo estalado na bochecha.

— Claro, podemos sim. – disse sorrindo sem graça, não estou nem um pouco acostumada com esses tipos de recepções.

— Tá vendo cara, assustou a menina bro. – disse o Nash se não me engano.  Os meninos caíram no riso.

— Muito bem meninos, deixem-na em paz, já tenho planos para ela, tirem os olhos, que se Deus quiser, Sayra será minha nora. E ele quer. – disse Pattie.

    A olhei assustada, ela é tão direta. Ainda bem que Justin não está aqui para escutar isso.

— Mãe, para com isso, está sonhando? Só que nunca né? – olhei e Justin estava descendo as escadas, incrivelmente lindo, e pelo jeito escutou sim, e parece ser direto como Pattie.

— Oi para você também, e então né, só que nunca mesmo! – disse o encarando. O mesmo revirou os olhos, acho que isso vai ser mais difícil do que pensei.

— Vamos gente? – chamou Chris, ele com sua mania de sempre estragar o momento “briga”.

    Fomos eu, Ryan, Nash e Justin no meu carro, sim isso mesmo, Justin. Pattie insistiu muito para ele ir comigo, pois ela sabia que ele irá beber muito e não quer o mesmo dirigindo bêbado. Justin e Ryan discutiram para ver quem iria na frente. Justin ganhou claro.

— Pra onde estamos indo? – perguntei a Justin.

— É só você seguir o Chris que você vai saber. – respondeu.

— Obrigada. – respondi seca. – Ryan?

— Sim dama de roxo? – brincou. Sorri.

— Para onde estamos indo? – perguntei o olhando pelo retrovisor.

— Para uma boate reservada, porque? – explicou.

— Sabe me dizer o endereço? – perguntei. Ele me deu e eu configurei o GPS. – Ninguém aguenta seguir a lesma do Chris. – disse. Os meninos riram, menos Justin.

     Acelerei meu carro e passei na frente de Chris, estava ultrapassando todos os carros, percebi que iriamos pegar uma reta maravilhosa. Acelerei o meu carro e voei, literalmente.

— Você não quer diminuir um pouco? – perguntou Justin.

   Apenas o ignorei e liguei o som do carro, estava tocando Am I Wrong, aumentei o volume quase no ultimo.  Meu carro deslizava na pista, olhei para Justin que agora estava com o Cinto de segurança. Não aguentei e ri. Olhei para o GPS e notei que teríamos que passar pelo território de Xon, um gangster japonês que me odeia literalmente, e o pior é que eles conhecem meu carro.  Parei o carro e abaixei o som.

— Ahn... algum de vocês conhecem algum atalho? – perguntei.

— Não por que? – perguntou Nash.

— Nada, só para saber. – estava começando a ficar nervosa. Lohany e Chris teriam que passar por aqui também.

     Lany sabe que lugar é esse, elá já esteve aqui uma vez, não foi nada bom. Resolvi ligar.

........

Ligação on

— Alo?

— Lohany, Xon. – rezei para que ela entendesse o que eu queria dizer. – Passar pela rua. Vou tentar achar um atalho.

— Ahn, droga, eu reconheci mas, Chris disse que não tem atalho. Já perguntei para ele.

— Vai ter que levar o carro do Chris então, vamos passar voando por aqui. Estou esperando vocês um pouco mais a frente.

— Tudo be, acho que já estou vendo seu carro.

— Okay, peça para ele parar.

Ligação off.

............

      Chris e Lany chegaram, chamei Chris de canto.

— O que está acontecendo? – perguntou confuso.

— Você já sabe o que eu faço, então... aqui é um território do Xon, um gangster que me odeia, ele conhece meu carro. Vocês todos vão no seu carro. Lany vai dirigir.

— Ela sabe dirigir? – franziu o cenho.

— Melhor do que você imagina.

— E você vai sozinha? Não, eu vou com você. – disse Chris.

— Não, você vai com a Lohany. – respondi.

— E o que eu falo para eles? – perguntou.

— Diz que eu e Lany vamos tirar um racha e que eu não gosto que ninguém esteja comigo para gritar no meu ouvido. – disse simples.

— Se eu soubesse, teríamos ido pelo outro lado. – disse Chris.

— Dá para ir por lá na volta? – perguntei.

— Dá, só que é mais longe, por isso escolhi esse caminho. – explicou.

— Então, iremos por lá na volta. –

        Chris assentiu, voltamos para perto deles.

— O que está acontecendo bro? – perguntou Justin.

— Nada, é que Sayra e Lany vão tirar um racha. – explicou Chris.

— Fala sério, eu que não vou com essa louca. – disse Justin.

— Eu vou. – disse Ryan sorrindo.

— Ninguém vai comigo! – disse.

       Ryan resmungou mas, todos foram com Lany, ela tomou a direção do carro e esperou eu entrar em meu carro. Liguei  o mesmo e acelerei. Ela já sabia o esquema, iriamos juntas, chegando na entrada iriamos nos separar. 

     Aceleramos nossos carro e saímos, pisei fundo no meu carro e parece que Lany também, entramos no território de Xon, olhei pelo retrovisor e havia dois carros nos seguindo já. Pisquei os faróis e Lany acelerou mais seu carro, ela foi reto e eu virei a esquerda. Os carro viraram comigo, pelo menos Lany e os outros estavam livres dessa.  Dirigi o mais rápido que pude, me lembrei de um túnel que tinha ali perto, não tinha luz dentro, então eu apagaria os faróis e daria um jeito.  Entrei no túnel e pisei fundo, logo a frente desliguei os faróis e abaixei o vidro, não enxergava nada a frente, dirigia olhando para a guia, avistei dois faróis a minha frente, liguei meus faróis e continuei, o carro estava vindo de frente para o meu, se ele não quiser morrer, terá que desviar, porque eu não vou. Quando estávamos menos de 15 metros um do outro, ele desviou e seu carro capotou por estar em alta velocidade. Já conseguia enxergar a luz no fim do túnel, acelerei mais, os outros ainda estavam na minha cola. Sai do Túnel e virei a direita, sai na reta em que Lany foi, acelerei o máximo que pude, enxerguei um carro parado a frente com os faróis ligados, droga o que Lohany estava fazendo aqui ainda, comecei a piscar os faróis para ela andar com o mesmo, mas ela não ia, então buzinei, ela pareceu entender e acelerou, peguei minha arma em  baixo banco e mirei no carro atrás de mim, atirei, ainda bem que estava com  o silenciador, o carro perdeu a direção e entrou no mato. Restava apenas um.  Consegui ficar lado a lado com Lohany, Chris que estava no passageiro abaixou o vidro.

— Não para mais essa porra caralho! – disse e subi meu vidro.

      Reduzi a velocidade, estava quase parando meu carro. Já podia ver o carro de Chris sumindo de minha vista. Parei o carro e desci, mirei nas rodas do carro e atirei, errei, estava cada vez mais perto e ia diminuindo a velocidade. O carro parou e eu continuei mirando, desceu três caras do carro e mirou suas armar para mim.

— Presente para o chefe, vamos ser recompensados. – disse o qual dirigia.

— Vamos sim. – disse o outro que estava no passageiro, o qual estava atrás me olhou perverso.

— Vamos brincar com ela um pouco, antes de mandar para o chefe. – disse o qual estava atrás.

     Ficamos nos encarando até o motorista se pronunciar.

— Solte a arma boneca, estamos em maioria. –disse ele. Soltei minha arma e a chutei para ele. – boa menina, disse sorrindo.

      O qual estava atrás veio em minha direção, quando ele grudou em meu braço, passei o mesmo em volta do seu pescoço e peguei a arma de sua mão, apontei a mesma para sua cabeça.

— O que vai fazer? Atirar? Bom, não irá fazer falta. – disse o passageiro.

— Foda-se. – disse indo para frente na direção deles. Atirei em um, que caiu, o outro atirava em mim mas, eu estava usando o corpo do outro como escudo. Atirei no outro que caiu sem vida no chão, o qual estava caído estava tentando pegar sua arma. Empurrei o qual estava segurando para longe de mim e atirei em sua cabeça, não podia ficar suja de sangue.

— Nem pense! – disse para o qual esticava sua mão para pegar a arma.

— Por favor, não me mata. Por favor, eu tenho família, esposa, meus filhos estão me esperando em casa. – disse o mesmo chorando.

— Não cola. – disse atirando em sua cabeça.

     Peguei os mesmos e coloquei dentro de seus carro, coloquei os três atrás, de qualquer maneira, como máximo de cuidado para não me sujar de sangue. Entrei no carro e o enfiei no meio do pasto que havia do outro lado. Taquei fogo no carro e sai dali, não iria pegar fogo no pasto porque a grama estava baixa e verde. Olhei pelo retrovisor e vi o carro explodir. Acelerei o máximo que pude, estava entrando na avenida. Olhei o GPS, estava um pouco longe da tal boate ainda. Ouvi meu celular tocar.

........

Ligação on

— Fala?

— Onde você está?  - perguntou Lany.

— Estou chegando, vocês já chegaram ai? – perguntei.

— Sim. – disse ela.

— Não diga nada a eles, deixe eu chegar eu explico, caso eles perguntem algo.

— É o que mais estão fazendo. – disse ela.

— Okay, já, já chego ai.

Ligação off

...........

    Acelerei mais o carro, dirigi mais uns vinte minutos e cheguei. Lany veio até meu carro.

— Está bem? – perguntou.

— Sim. – respondi. 

     Fomos até os meninos.

— O que aconteceu lá atrás? – perguntou Ryan.

— Meu pai deve uma grana para eles, e eles conhecem meu carro, mas já acertei tudo, disse que amanha passo lá para acertar. Vamos entrar? – chamei.

— Vamos. – responderam.

     Entramos na boate, onde todas as pessoas que entravam, assinavam um documento legal, dizendo que não poderá dizer nada o que se passa lá dentro para outras pessoas, pelo fato de famosos frequentarem o lugar. Entramos e subimos para o vip. Logo veio uma garçonete e retirou nosso pedido. Estávamos sentados numa mesa. Me levantei e desci. Comecei a dançar, estava tocando uma musica meio eletrônica com romance, comecei a descer até o chão e subir. Estava completamente crazy, não pela bebida, que nem havia bebido ainda, mas sou assim de natureza, só vou deixar fluir, estava precisando desse momento. Sinto um impacto em meu corpo e alguém me abraçando. Olho e lá estava Meliana , minha melhor amiga, ela teve que ir embora para França para fazer sua faculdade.  A abracei tão forte que nem sentia meus braços. Com ela me sentia diferente, sentia vontade de fazer loucuras, sair zoando todo mundo, fazendo travessuras com  as pessoas. Ela me entendia, era louca como eu.

— Quando voltou vadia? – perguntei a encarando.

— Hoje, mas minha mãe disse para eu sair hoje com minha amiga. Eu ia ir direto para sua casa, mas minha mãe disse para levar Jessie para sair hoje a noite. Então.... – disse ela sem graça.

— Hm, entendi, amiga né. – disse irônica sorrindo.

— Ah, não fica com ciúmes, você sabe que é a melhor de todas. – disse ela e eu a abracei.

— Me apresenta ela. – pedi.

— Claro. – disse ela me puxando.

     Chegamos em frente o bar, lá estava uma garota com cabelos castanhos até a cintura e da minha altura, pedindo bebida.

— Jessie. – Chamou Mel.

— Sim? – disse ela olhando para trás.

— Essa é Sayra. – disse Mel sorrindo.

     Eu nem conhecia a garota e ela pulou em cima de mim.

— Nossa como você é linda, Mel sempre fala de você. – disse ela rindo.

— Que bom. – disse.

— Amiga, vamos dançar.  – disse Mel nos puxando de volta para a pista.

     Dançavamos  como nunca, eu estava feliz por estar com Mel de novo, Jessie até que era legal. Estávamos bebendo já, o garçom passava com a bandeja de bebidas e nós atacávamos, eu estava mais que louca já, arrastei as duas para o VIP e fui em direção ao povinho parado que estava lá em cima até agora. Justin estava na grade do VIP dançando, parecia estar bêbado, como todos os outros. Assim me Lany viu Mel, correu e a abraçou.

— Que saudades sua vadia! – disse Lany.

— Também estava morrendo de saudades de vocês, muita mesmo. – disse Mel, as duas gritavam  uma para a outra por conta do som alto.

        Ryan me puxou de canto, Justin ficou olhando com uma cara nada boa, queria saber o que se passa pela cabeça dele.

— Sayra, quem é aquela gata ali? – perguntou Ryan.

— Qual delas?  - perguntei.

— A de cabelo castanho. – disse ele.

— Não sei se percebeu Ryan, mas as duas tem cabelos castanhos. – disse rindo. Ele também riu. – A com o cabelo até a cintura? – perguntei.

— Não, a outra, que esta com sua irmã. – disse.

— É a Meliana, Mel. – disse para ele. – E a outra é a Jessie.

— Acho que estou apaixonado, e  Nash também. – disse Ryan.

       Olhei para Nash que comia Jessie com os olhos, e ela não estava diferente. Chamei Mel e a apresentei para Ryan. Jessie nem precisou, estava aos beijos com Nash, ela bem rápida. Justin ainda dançava, acho que essa é a hora de começar a me aproximar, ou então já era.

    Caminhei até Justin, ele me olhou e revirou os olhos.

— Oi. – disse após chegar.

— Tchau. – disse ele.

— O que eu fiz? – perguntei com a testa franzida.

— Sai. Fora. – disse ele pausadamente.

— Tudo bem esquentadinho. – sai de lá, eu estava literalmente sobrando, todos em casal menos eu... e Justin, mas foda-se.

      Desci de volta pra pista e fui buscar mais bebidas. Estava dançando loucamente, não estava nem ai mais para nada. Sinto uma mão puxar meu braço bruscamente, olho para ver quem era. Não pode ser Droga.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

o que acharam?????



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Paga Para Matar" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.