Paga Para Matar escrita por Amanda Katherine


Capítulo 5
Dessa para melhor.


Notas iniciais do capítulo

oiie, espero que vocês gostem amores.



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Selena saiu de lá pisando firme.

— O que disse para ela? – perguntou Miley e Demi juntas.

— Nada demais, só o que ela é.... uma vadia. – elas riram.

     Miley e Demi me convenceram a ficar mais um pouco na festa.  Bebi mais um pouco e estava agora conversando com Pattie.

— Mas, então mora só você e sua irmã na sua casa? – perguntou ela.

— Sim, meus pais moram em LA, para cuidar dos negócios sabe. – disse sorrindo.

         Ficamos conversando até Chris chegar.

— Oi. – disse ele.

— Oi meu amor. – disse Pattie o abraçando de lado. Eu não respondi. Apenas sorri.

— Sayra, quero te apresentar o Ryan, aposto que se lembre dele, pois de mim não se lembrou. – disse ele fazendo careta.

— Tudo bem. – disse simples.

     Ele me levou até um canto onde havia uma roda de meninos, Justin estava nela.

— Rapazes, essa aqui é a Sayra, ‘’minha’’ cunhada. – disse Chris dando ênfase no minha.

— Olá. – disse sorrindo.

— Olha, esse é Ryan, o mais idiota, esse é Nash, esse é Khalil, esse é o Niall, Harry.... – ele foi apresentando um por um.

— Prazer meninos. – disse sorrindo.

— O prazer é meu, Dama de Roxo. – disse Ryan. Apenas sorri, Khalil me olhava. Todos meus movimentos.

— Bom, tenho que ir. Foi bom conhecer vocês. – disse sorrindo.

— Me passa o telefone? – disse Ryan.

— Ahn, eu.... eu.... sabe o  que é, é que... – eu não sabia o que dizer, não posso passar meu telefone a ninguém.

— Eu passo depois Ryan. – disse Chris.

— E como é que você tem meu numero? – perguntei franzindo o cenho.

— Lohany. – disse ele como se fosse obvio.

— Depois falo com ela, preciso mesmo ir, tchau. – disse me despedindo de todos e saindo do recinto.

     Peguei meu carro e sai, estava indo para casa, já era 3:37 da manhã. A chuva estava começando a engrossar de novo.  Dirigi o mais rápido que eu pude, precisava dormir, amanhã teria um dia longo, ou não. Cheguei em casa, guardei o carro e entrei pela garagem, não queria me molhar, fui direto para meu quarto, tirei aquele vestido e me senti livre sem aquela coisa, ela lindo mas desconfortável, acho que pelo fato de não gostar e não ser acostumada a usar. Tomei um banho bem demorado, sai do banho e fui direto ao closet, estava tentando no máximo não pensar na festa e na minha conversa com Justin e Khalil, peguei meu shorts e minha camiseta de seda e me deitei.  Demorou uns vinte minutos e apaguei.

     Acordei com o despertador na minha cabeça, que por sua vez latejava. Desliguei o mesmo e me levantei. Tomei um banho rápido, já era 6:30, me arrumei, peguei meu celular e as chaves do meu carro. Sai de casa, não vi Lany nem Chris, não me importei, resolveria depois, havia parado de chover,  voei para o galpão.

— Cadê ele? – Disse assim que desci do carro e avistei Luka parado na porta do lado de fora com os caras.

— Lá dentro.- respondeu. Não pensei duas vezes e entrei.

    Lá estava com cara aparentando ter seus 25, 26 anos de idade, sentado na cadeira, amarrado e amordaçado. Tinha o cabelo loiro e era branco.

— Ora, ora, ora, então foi você quem atirou em mim? Hm, péssima ideia você teve quando fez aquilo, sabia? Eu não gostei nada daquilo, e agora, você vai pagar. – disse bem calma, sorrindo.

     Ele começou a se debater na cadeira, dava para ver em seus olhos o desespero.

— Está com medo? Então porque não pensou antes de fazer? Você sabia que haveria consequências. – disse lhe dando um soco na cara.

     Tirei a amordaça da boca dele.

— Peça desculpas!

— Não. – disse debochado.

     Fui até a mesa que havia ali e abri a gaveta, tirei de lá uma faca.

— Okay, acho que não vi se importar em sentir um pouco de dor na perna né? – perguntei irônica.

— Nem um pouco. – disse ele tentando controlar o medo que o próprio sentia. 

— Tudo bem. – disse dando de ombros. Fui até um canto da sala e peguei uma cadeira, colocando-a de frente para ele.

    Comecei a cortar sua calça, deixei um rasgo grande na região de sua coxa, coloquei a faca na perna dele e olhei em seu rosto, ele tinha um olhar serio, forcei a faca até sair um pequeno filete de sangue, continuei olhando seu rosto, queria ver cada uma de suas expressões, forcei mais a faca, ele fechou os olhos e gemeu. Na mesma hora deslizei a mesma com prazer, fez um belo estrago em sua perna, ele deu um grito. Fiz outro corte um pouco abaixo do primeiro. Já podia ver lagrimas saindo de seus olhos.

— Não vai pedir desculpas? – perguntei novamente.

— Não, pedir pra que? Você vai me matar mesmo, prefiro morrer com honra do que eu fiz sua vadia! – disse ele entre dentes. Dei um soco em sua boca, desceu um filete de sangue no canto de sua boca. Ele sorriu mostrando seus dentes manchados de seu sangue.

— Sabe, se você pedisse desculpas, eu até pensaria na hipótese de deixa-lo ir, mas você é orgulhoso não é? Eu sou muito mais! – finquei a faca eu sua outra perna, por cima da calça mesmo, ele urrou de dor.

     Eu realmente sou orgulhosa, eu poderia apenas meter uma bala em sua cabeça, mas eu “quero” tortura-lo até ele não aguentar mais, e ai sim, ele pedirá desculpas e eu deixarei ele ir dessa para melhor. Ou melhor, quero que ele peça perdão.  Fui cortando-o nos braços, pés, mãos, cortei um dedo dele e um pedaço de sua orelha.

— Desculpa, desculpa, desculpa. – Pedia ele, mas acontece que agora isso é pouco.

— Não quero apenas desculpas. – cortei as cordas e o derrubei no chão de joelhos de frente para mim.  – Peça perdão!

— Perdão, por favor me perdoa, me deixe ir por favor, me perdoa. – pedia ele em prantos gemendo de dor, ri debochada dele.

— Eu te perdoo. – disse.

— Então vai me deixar ir? – comecei a negar com a cabeça. 

— Não. – disse pegando minha arma atrás de mim e apontando para o mesmo.

— Mas você disse qu.... – atirei no meio de sua testa, o corpo caiu para trás sem vida.

      Sai de lá e entrei em meu carro. Abaixei o vidro do mesmo e falei a Luka:

— Livre-se do corpo e queime esse casebre. – dirigi de volta para casa, olhei em minha camiseta e estava com respingos de sangue, Lany não poderia me ver com isso, procurei algo para trocar mas não havia nada, decidi entrar escondido, desci do carro e fui na ponta dos pés para a porta principal, a abri lentamente e olhei a sala, não havia ninguém. Entrei dentro de casa, estava um silêncio, subi as escadas, estava indo apressadamente para meu quarto.

— Onde estava Sayra? – perguntou Lany abrindo a porta de seu quarto dando de cara comigo.

— Ahn, eu... estava resolvendo uns assuntos. Respondi.

— E essa blusa cheia de sangue? O que você fez Sayra? – perguntou negando com a cabeça.

— Não interessa o que eu fiz Lohany. – disse passando por ela.

— Você o matou? – perguntou ela. Parei e me virei para ela.

— Lohany, esquece isso tá legal? Você nunca entenderia, você não é como eu, eu me tornei fria entendeu? Não quero que você se intrometa nisso, não quero você metida nessas coisas.

— Tudo bem. – disse ela com lágrimas nos olhos e voltou para seu quarto.

      Lany é tão teimosa, para ela é tão difícil de entender as coisas, acaba afetando a mim também, eu fico sem saber o que fazer. Droga.  

          Entrei em meu quarto, tomei um banho demorado, estava precisando, coloquei um shorts e uma camiseta, iria dormir até 13:00, depois iria falar com Jhony.


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Notas finais do capítulo

o que acharam? me digam ushsuhsu



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