Paga Para Matar escrita por Amanda Katherine


Capítulo 25
Sequestro.


Notas iniciais do capítulo

Galerinhhaaaaa, estamos na reta final de PAGA PARA MATAAAARRR. SOCORROOO. ESPERO QUE GOSTEM DESSE CAPÍTULO, BEIJOOS.



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Sayra Pov’s.

Chegamos na casa de Jhony e o mesmo formou uma equipe para forjar um sequestro. O sequestro de Lohany. Não posso deixa-la nas mãos deles. Podem envolver a polícia.

Fomos dentro de uma van, todos encapuzados. Jhony não queria que eu fosse, disse ser muito arriscado, mas não poderia ficar parada, apenas esperando, aflita. Eu tenho que estar junto, para ter certeza de que saiu tudo certo.

Precisávamos saber onde ela estava. Não tínhamos como entrar no condomínio. Mandei Luke ir na portaria perguntar se eles estavam em casa, alguma hora, Lany tem que sair para fora.

— Com licença – ouvimos Luka dizer. -, sabe me dizer se Lohany está em casa?

— O senhor é o que dela? – perguntou.

— Ah, sou um amigo... Ahn...

— Certo, você deve saber da recente perda que ela teve da irmã. E hoje, eu não sei o que houve, mas todos saíram acompanhados de uma ambulância. Receio que não haja ninguém em casa. Estão todos no hospital. – explicou.

— Hospital?! – exclamei preocupada.

— Ah, vou ir para lá então, obrigada. – voltou para a van.

Fomos para o hospital e esperamos no estacionamento. Avistei o carro de Justin, Pattie, Khalil e Chris. Esperei, observando-os até que alguém aparecesse. Mas ninguém veio.

— Todos já sabem que Justin está aqui. Tudo que ele faz é notícia. Deve estar cheio de fãs na entrada do hospital. – disse Lexi, mexendo no celular.

— Que droga é aquela? – disse olhando o carro que entrava o estacionamento. – O que a polícia está fazendo aqui?!

— O que? – disseram e começaram a espiar pelos vidros da van.

Desceu um policial do carro e foi em direção a entrada. Desci da van e fui atrás do mesmo, coloquei a touca da blusa e o segui. Precisava saber o que ele queria. Se for relacionado à Lany, com certeza é sobre os papeis que deixei para trás.

Ouvia vários murmúrios de dentro da van para que eu voltasse para a mesma, até porque, eu ainda estava morta, mas não poderia deixar aquele policial chegar a Lohany, caso ele esteja aqui para isso!

Sinto passos atrás de mim e quando olho é um segurança.

— Senhorita, a senhora não... – e ele parou de falar e fez uma careta. Logo seu corpo cai ao chão e por trás dele se revela Lexi, com sua arma na mão. Ela havia lhe dado uma coronhada.

— Obrigada. – murmurei. Colocamos ele sentado, escorado na parede, como se estivesse dormindo e comecei a andar com ela atrás de mim.

Corremos e conseguimos alcançar o policial. Ele foi direto para a sala de espera. Na entrada do hospital, estava realmente cheia de fãs. Ficamos num corredor, ao lado da sala de espera. Tentando escutar o que o policial dizia.

— Detetive Young, do departamento de polícia. – se apresentou. – Recebemos a denúncia e vim o mais rápido possível.

— Obrigada, doutor. – ah, essa voz. Como eu senti falta de ouvir essa voz pessoalmente. Mas ele estava triste.

— Senhor Bieber, antes de qualquer medidas precipitadas, somadas em cima daquelas provas que recebemos, vou querer interrogar cada um presente naquela noite. Por hora, deixe a garota descansar e quando ela se recuperar, falarei com ela.

— Mas esses papéis são da irmã dela.

— E então por que a acusada está sendo Lohany Becker?

— Porque a irmã dela está morta! E ela com certeza sabia sobre isso. Garanto que ela estava com planos de terminar o que a irmã dela começou.

— Essa acusação é muito grave senhor, Bieber. Se fosse contra a Sayra Becker, valeria de algo, pois está o nome e assinatura da mesma. Mas como é contra Lohanny, não podemos tomar qualquer medida, pois seu nome não é citado neste documento. Mesmo ela sendo a irmã, essa prova, que não é sobre ela, não será suficiente para provar que ela é culpada também...

— Se pressiona-la, ela vai falar...

— Com todo respeito, senhor Bieber, mas ela perdeu a irmã recentemente, passou por um stress a algumas horas atrás. Se a abordarmos logo agora, ela possivelmente passará mal novamente e isso complicará para nós, tanto pela declaração dela não valer de nada, pois não aceitamos depoimentos de pessoas com sistemas emocionais abalados, quanto pelo caso se ela passar mal, não poderemos a interrogar, a menos que ela mesma diga estar bem para depor. Ela está emocionalmente debilitada. Suas palavras não terão coerência.

— Está bem! – disse Justin por fim. – Não irá demorar para que ela se recupere. Hoje mesmo iremos para casa. Ela teve apenas um desmaio.

Os dois marcaram um encontro na casa de Justin, para amanhã e na semana que vem falariam com Lany. Pelo menos é isso o que pensam. Voltei para a van e vi o policial ir embora. Não demoraria muito a saírem do hospital, já que foi apenas um desmaio de Lany.

— Vocês ficaram loucas? – perguntou Luka.

— Estamos bem, não estamos? – perguntei debochada.

— Estou falando daquele segurança, suas loucas. O viram no chão e o levaram para dentro do hospital.

— O que? – indaguei.

— Não temos muito tempo, se ele acordar, vai dar com a língua nos dentes. Temos que vazar logo.

— Não, eu não vou sem a minha irmã.

— Nós temos que ir agora, Sayra!

— Não! Por favor. Apenas mais dez minutos. – pedi.

— Dez minutos é tempo suficiente para ele acordar e vir até aqui com policiais. – retrucou.

— Cinco minutos então.

— Não, dá...

— Porra, apenas CINCO MINUTOS! – gritei e o mesmo passou as mãos pelo cabelo.

— Está bem! Apenas cinco minutos! – cedeu.

Meu coração disparava a cada minuto que se passava e eles não saiam daquele hospital. Eu pedi cinco minutos, mas eu sabia que eles não sairiam tão depressa desse hospital. Se não fosse pelo segurança, teríamos todo o tempo.

— Desculpe, Sayra. Não posso fazer mais que isso. Temos que ir embora. Eles não tem prova contra Lohany e tenho certeza de que ela não dirá nada do que ela sabe. Podemos pega-la amanhã, ou esperar na frente do condomínio, mas aqui não podemos mais ficar!

— Está bem... – cedi. – Vamos embora. Mas não antes de eu fazer algo! Me empresta a sua chave. – pedi a Lexi, que tirou o cordão de seu pescoço e me entregou.

Desci da van e caminhei até o carro de Khalil.

“Se prepare.”

Foi o que eu escrevi em seu carro com a chave e fiz um coração. Ouvi uma movimentação estranha e um assobio que era tipo uma comunicação secreta entre mim e Lexi. Olho para a van e ela aponta para a entrada da garagem, onde caminhavam todos de cara fechada, e Lany com um semblante triste.

Me abaixo atrás dos carros e olho para a van, onde posso ver Lexi me dar sinal e sussurrar: “É agora!”

Eles chegam até o carro e Justin destrava o seu primeiro.

— Lohany vai comigo! Não vou arriscar deixa-la fugir.

— Mas por que eu fugiria? Eu não fiz nada! – disse com a voz embargada.

Assim que ela faz menção em entrar no carro de Chris, a pego por trás e coloco minha arma em sua cabeça. Tento esconder meu rosto com a touca e os meninos fazem menção de vir até mim, mas o estrondo atrás deles, o chamam a atenção.

— Ninguém se mexe! – gritou Lexi, de touca ninja, com sua arma apontada para eles. Logo desce os nossos outros capangas e eles recuam, erguendo as mãos.

Passo por eles com Lany, que olhava tudo sem entender nada.

— O que querem comigo? – perguntou Lohany chorando. A empurrei com brutalidade para o lado de Luka, que agarrou a mesma, a segurando.

— Você está sabendo demais garotinha. – disse Luka para a mesma.

— Sabendo de que? – disse Justin com raiva.

Caminhei até Khalil e fiquei cara a cara com ele. Mesmo com minha touca, tornando meu rosto escuro, ele poderia me reconhecer. Estávamos muito perto.

— Oi. – sussurrei e o mesmo estalou os olhos. Me afastei e caminhei até a van.

— Ela saiu daquela van. – disse o segurança com outros seguranças vindo até nós.

— Bora, bora, bora. – gritava Luka, enquanto nós subíamos na van.

Os seguranças correram em nossa direção, falando nos radinhos e nós demos partida, indo embora dali.

Quando estávamos a certo ponto de distância, suspirei aliviada.

— Quem são vocês? – perguntou Lohany, amedrontada.

Aquilo já deu para mim. Ela já estava sofrendo demais com minha morte, com as desconfianças de todos e com muito medo.

Tirei minha touca e ela me encarou com os olhos estalados.

— Sa... Sayra? – disse e logo desmaiou.


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Notas finais do capítulo

Até o próximo galerinha, beijooooss. ♥



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