Paga Para Matar escrita por Amanda Katherine


Capítulo 10
Festa.


Notas iniciais do capítulo

olá incriveiiss.



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Eu não fazia ideia de onde estava, só sabia que estava longe, avistei umas luzes e som alto mais a frente, dirigi até lá, parecia ser uma festa. Havia muitas pessoas, quando cheguei, eles se abriram e fizeram caminho para eu passar, cheguei ao centro do local e havia vários outros carros, eles estavam apostando, eles iriam tirar racha. Uns apostavam em qual som era mais alto. Parei meu carro e se formou uma aglomeração em volta, as pessoas voltaram a seus devidos lugares. Estavam dançando e bebendo. Decidi que era a minha vez, a minha vez de se divertir sem pensar em nada e ninguém, há anos eu não saia pra algo que eu realmente gosto.

— Belo carro. Supra é uma boa escolha. – olhei e era Kesya, ela caminhava em minha direção.

— Pois é, Supra. – disse sorrindo.

— Vai tirar racha? – perguntou ela.

— Não, só estava dando uma volta e vim parar aqui, nem sabia que esse lugar existia, é o destino que me trouxe pra cá, estava mesmo precisando refrescar a cabeça.- ri.

— Então vem, vamos dançar e beber.

— Bora. – disse a seguindo.

    Ela foi até uma caminhonete e me apresentou aos caras que estava encostado no carro.

— E por ultimo, esse é Derek, Derek essa é Sayra. – ele me puxou para uma abraço e sussurrou no meu ouvido “linda”.

    Ela me puxou para cima da caminhonete onde dançamos, bebemos, não estava nem ai mais pra nada, só estava me divertindo. Ouço meu celular tocar, ela a Lany, havia outras chamadas perdidas dos meninos também. Desliguei, vi que era três e meia da manhã.

— Eu já vou indo Kesya. – disse a ela.

— Mais já? – perguntou.

— Sim, sim, preciso dormir. – disse rindo.

— Tudo bem, bebe mais esse aqui só. – disse ela me entregando um copo colorido. Vireei de uma vez. Rodou tudo.

— Agora tchau. – ri.

— Me passa seu numero. – pediu.  

     Passei meu numero a ela e ela me passou o seu, fui descer da caminhonete mas rodou e eu cai. Ralei todo meu braço e meu nariz, não sei se quebrei, estava sangrando, cai de cara, meus joelhos estavam ardendo, ralei eles também.

— Você esta bem? – perguntou Derek me ajudando a levantar.

— A claro, ninguém quis aprender a voar e se ralou toda e quase quebrou o nariz no chão, estou ótima. – disse rindo. Ele gargalhou.

— Vem limpar o sangue do nariz.

     Fui com ele, ele me entregou um pano molhado e agua, limpei meu nariz e meus ralos. Continuava a sangrar mas bem pouco.

— Obrigada Derek. Já vou indo. – disse o beijando no “rostoboca” porque ele virou e me deu um selinho.

— Obrigada você. – disse sorrindo. – Até algum outro dia princesa.

— Até.

     Peguei meu carro e voltei para casa, liguei o som no ultimo, minha visão estava um pouco turva pela bebida mas consegui chegar em casa. Guardei o carro e entrei na sala. Estavam todos lá. Com cara de preocupados.

— Onde estava Sayra? – perguntou Chris.

— Sai. – disse me jogando no sofá. – Ai. – falei baixinho, pois relei no sofá com meu braço.

— Porque esta toda machucada? – perguntou Ryan.

— Um tombinho de leves.. – disse rindo.

— Você esta bêbada? – perguntou Chris.

— AH, e se eu estiver? – perguntei. – Vai me bater papai? – disse fazendo manha.

— Sayra! – ele travou o maxilar.

— O que foi? – perguntei irônica.

    As meninas que pareciam estar preocupadas, agora me olhavam com raiva pelos NAMORADOS delas estarem preocupadinhos comigo, eu não tenho culpa.

   Levantei do sofá e subi as escadas, Lany veio atrás de mim. Entrei em meu quarto e ela entrou em seguida, batendo a porta que nem fechou com o impacto. Ficou uma fresta aberta.

— Porque não bate a porta do seu quarto? – perguntei.

— Você matou alguém que eu sei. Quem foi?

— O que? – perguntei confusa.

— Acha que eu sou idiota? Eu não gosto de ter você como irmã, queria ter uma irmã normal, não uma assassina.

— Não faço isso porque quero Lohany. – senti meus olhos marejarem.

— A claro, alguém te obriga, eles dizem o que? Que vão me matar? Como se VOCÊ me amasse muito, uma irmã muito legal que tenta roubar o namorado dela. – disse ela irônica.

— Exatamente, e eu não tento roubar namorado de ninguém Lohany. – disse arrogante.

— Não vou acreditar em você, sei que  ninguém obriga você a nada, você faz porque quer, adora matar as pessoas. Você é falsa, eu odeio você. – disse com ódio.

    Eu não sei o que houve com minha irmã e com minhas amigas, o que sei é que estou perdendo elas aos poucos, mas não posso fazer nada, pois agora elas me odeiam por ciúmes. Senti as lagrimas correrem por meu rosto com as palavras duras dela. Peguei meu celular e disquei o numero de Jhony e coloquei no viva-voz.

.....

Ligação on.

— Princesa? O que de importante para me ligar a essa hora? – disse ele.

— Estou fora! – disse, apenas esperando ele me responde e responder Lohany ao mesmo tempo. – Sério? Então quer dizer que já desistiu da sua irmãzinha? Tudo bem, pode ir dando adeus a ela.

— Okay. – ele desligou.

Ligação off.

.......

— Adeus Lohany. – disse olhando a mesma que estava perplexa.

   Fui sair de lá, mas quando eu abria porta, estavam todos lá. Estavam escutando nossa conversa. Droga!

— Você mata pessoas? – perguntou Ryan.

— Eu.. eu.. não interessa, não interessa nada da minha vida a vocês. – disse sentindo as lagrimas teimosas caírem.

      Olhei para Lohany que estava chorando, não acredito que as coisas chegaram a esse ponto, por besteira. Não acredito que agora todos eles correm perigo. DROGA. Se eles abrirem a boca para alguém, estão mortos, e não vai ser eu quem vai mata-los.

— Se gostam de viver, é melhor vocês ficarem de boquinha fechada sobre o que ouviram aqui. – disse saindo dali.

     Fui para fora, peguei meu carro. Dirigi para casa de Jhony em plena quatro horas da manha, precisava esclarecer aquela ligação antes que ele fizesse algo com aquela pirralha. Cheguei na frente da casa dele e liguei para o mesmo.

...

 Ligação on.

— Fala? – atendeu ele.

— Posso entrar? – perguntei. Ele desligou.

Ligação off.

.....

    O segurança recebe algo em seu fone e abre o portão para mim. Bato na porta e Jhony a abre.

— Mudou de ideia? – disse ele rindo.

— Mudei sim, vou continuar. – disse.

— Eu tenho dois trabalhos para você. – falou ele serio dessa vez.

   Eu pensei em dizer a ele sobre o nosso combinado de eu não fazer outros trabalhos, mas ele já estava ciente disso, e ele não mudaria de ideia, pois se ele me pediria dois trabalhos com nosso combinado de eu não fazer outros trabalhos ainda em pé, é porque ele precisa de mim nesses dois trabalhos, e se eu recusar? Bom, mais ameaças, apenas isso.

— Tudo bem, eu faço, o que é?

— Quero que você vá pegar um carregamento para mim na entrada de Atlanta, quero que você vá porque confio em você e você ficara encarregada de não haver nenhum desvio com minha droga!

 - Tudo bem. – disse.

— Daqui há dois dias. E o segundo, só digo quando terminar o primeiro.

— Tudo bem. Vou com quem?

— Com os caras que ficam com o Luke.

— Beleza. Vou pra casa, vou arrumar as coisas para daqui os dois dias.

   Saio de lá e vou pra casa, durmo, não iria pensar naquilo naquela hora.


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Notas finais do capítulo

o que acharam amores?



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