A Magia na Seleção escrita por Darlings


Capítulo 6
Se as paredes tivessem ouvidos - part. I


Notas iniciais do capítulo

OLÁÁÁÁÁ AMORAS!
Adivinha quem apareceu depois de vários dias sumida? Sim, euuu! Podem comemorar :p
Eu sei, eu sei... Fui uma autora muito má, eu sei disso, tá bem?! Mas, sabe coméné... Semana de provas, coisas para fazer em casa... Minha vida se tornou uma loucura nas últimas duas semanas!
A boa notícia que tenho pra vocês é que minha vida acalmou os nervos e resolveu voltar ao normal, ou seja: não irei atrasar capítulos para vocês tão cedo! Podem comemorar - de novo.
Eu tenho uns agradecimentos para fazer nas notas finais e um aviso também, portanto, tratem de ler!
Agora, parando de ser chata e de atrapalhar a leitura de vocês... Podem começar! Nos vemos lá em baixo ;)



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Fomos orientadas a depois do almoço, voltar ao Salão das Mulheres, que ficava não muito longe dos quartos das selecionadas. Antes de ir para lá, poderíamos ir a nosso quarto mudar de roupa ou fazer qualquer coisa do tipo. 

— Preparamos um vestido lindo para você — declarou Lauren assim que entrei no quarto. 

— Preciso mesmo mudar de roupa? — perguntei cansativa. 

— Claro que sim. É essencial que você esteja perfeita para o primeiro contato direto com a Rainha — informou Natalie tentando sorrir, só tentando mesmo, porque eu pude perceber que ela não estava muito animada. 

— Quê? A rainha? Ai meu santo Merlin... 

— É por isso que você precisa se trocar logo e usar essa joça aqui — Elisa disse e mostrou-me o vestido. 

Meu queixo caiu e eu fiquei sem fala. Natalie começou me abanar com um leque enquanto eu recuperava-me. 

Ele era verde e ia até o chão, era “bufante” como aquele de Petúnia, só que mais elegante e menos... brega. Petúnia iria adorá-lo. Petúnia; não eu. Olhei para elas com incredulidade, eu não podia acreditar que elas haviam escolhido aquilo para mim. Pensei que elas me conhecessem pelo menos um pouco. 

— Não foi culpa nossa — defendeu-se Lauren, adivinhando meus pensamentos. 

Fiz uma cara de furanzão abandonado para elas, mas não adiantou. 

— Nem começa — disse Elisa com impaciência. 

— 

Depois de mais ou menos meia hora elas terminaram de me vestir, e eu não conseguia respirar. Se Henry me visse agora, diria que sou um limão ambulante. 

Em seguida elas levaram mais meia hora para arrumar meu cabelo. 

— Está pronta, agora se apresse que já está atrasada — aconselhou Lie.  

Olhei-me no espelho uma última vez. Eu estava pronta. Ou quase. Peguei o colar na penteadeira, e, assim que o toquei, a fumaça foi mudando de cor. Lauren o colocou para mim e saí do quarto sem ao menos ver qual cor a fumaça ficara. 

Assim que saí do quarto dei de cara com o Potter andando de um lado para o outro no corredor. Depois de um tempo ele me reparou ali e pareceu frustrado. Frustrado por quê? 

— Evans — cumprimentou ele. 

— Potter — respondi estreitando os olhos. 

— Que coincidência. — Ele sorriu para mim. 

— Coincidência? Conta outra. 

Ele não respondeu, pois estava ocupado demais olhando para — o que tudo indicava ser — meus peitos. Maldito vestido decotado. 

— Você não tem vergonha na cara? — praticamente gritei. 

Ele desviou os olhos de  e me olhou com o cenho franzido em confusão. 

— Quê? — perguntou. 

Mas antes que eu pudesse responder, ele começou a rir. 

— Mas o quê...? 

— Desculpa... — ele disse ainda rindo — sério, desculpa... espera... respira, James... 

— Ah, tchau. — Virei as costas para ele e comecei a andar pelo corredor. 

— Evans, me deixe explicar. — Ele me puxou, virando-me. — Eu não estava olhando para os teus peitos... Merlin, nem dá pra ver nada aí. — Então ele abaixou os olhos um pouco e sorriu maliciosamente, mas logo voltou sua atenção a mim novamente. — Eu estava olhando isso. 

Suas mãos foram até meu pescoço nu e me encolhi um pouco. O que ele estava pensando? Então ele pegou o pingente de círculo do meu colar e senti um pequeno alívio percorrer sobre mim. Ou não, porque ele ainda estava me tocando. 

— Onde você conseguiu isto? 

— Ah... foi um presente — respondi apenas. 

— O que ele significa? — inquiriu. 

— Nada que seja da sua conta, Potter. 

Ele estava adorando aquilo, eu podia ver em seus olhos. 

— Você poderia, por favor, tirar as suas mãos de mim? 

O Príncipe fez uma expressão ofendida, mas logo soltou o pingente. 

— Agora, se me permite, vou me retirar, pois tenho que me reunir à Rainha e às selecionadas. 

— Não permito, Evans. — Ele sorriu e passou a mão pelos cabelos. — Não ainda. Antes quero dizer que o nosso encontro será sexta às duas horas. Tudo bem para você? 

— Quê? Que encontro? — perguntei sem conseguir respirar. 

— Ora Evans, eu terei um encontro com todas as selecionadas, e você é uma, certo? — Havia um tom estranho em sua voz, quase como prazer. Prazer de me ver olhar para ele como se eu fosse morrer daqui a cinco minutos. 

— Se você já sabe que, de qualquer forma, eu terei que ir ao encontro contigo, por que está me convidando? — indaguei com irritação na voz.  

— Evans, você já deveria saber que eu não gosto que alguém saia comigo porque está sendo obrigada, ainda mais você. Além disso, eu esperei muitos anos para termos um encontro, e agora que finalmente teremos, preciso ouvir um ''sim'' saindo de sua própria boca — explicou. — Tudo bem pra você? — insistiu ele. 

— Tudo, Potter! Tudo ótimo, agora sai. 

— Aceita sair comigo, então? — perguntou com um tom debochado. Oh, céus.  

— Sim, Potter. Eu aceito — respondi retribuindo o deboche. 

Ele me encarou por algum tempo ainda, e pude enxergar um certo brilho em seus olhos. 

Bem, eu estranharia se esse brilho não estivesse ali, afinal, ele finalmente conseguira o que tanto queria; sair comigo e depois me jogar fora (tirando essa parte, pois eu nunca seria jogada fora, nem por ele e nem por ninguém). 

Mas, bem, se Potter achava que seria tão fácil assim, ele estava muito, muito enganado.  

Após me fitar por mais alguns segundos, o Príncipe saiu com um sorriso vitorioso. 

— Só por causa do trabalho, né? 

Uma voz me assustou no fim do corredor, fazendo-me virar assustada. 

Era Sophie. Ela estava me fuzilando com os olhos. 

Estremeci. 

— Eu deveria saber, Evans — continuou ela. 

— Evans? — Minha boca estava aberta em um perfeito “O”. 

Desde quando Sophie, minha melhor amiga, me chamava pelo sobrenome?      

— Desde quando você se tornou uma traíra — Sophie respondeu meus pensamentos, e eu me assustei. 

— Traíra? Por acaso você virou a Tuney agora? — brinquei, tentando amenizar o clima, mas ela só me olhou com mais ódio ainda. 

— Você traiu sua irmã, agora está traindo sua amiga... Estou decepcionada Lily. 

— Do que você está falando, Soph? — indaguei quase ficando louca. 

— Você vai ter um encontro com o Príncipe... Com o meu príncipe — disse, possessiva. 

— Todas vão ter um encontro com ele... E ele não é seu. — Revirei os olhos para ela. 

— Então quer dizer que você vai lutar por ele? — questionou ainda mais indignada. 

— Quê? Não Soph, claro que não... Eu já disse, só estou aqui por causa do meu emprego... 

— Então por que você aceitou ir ao encontro com o Príncipe? 

— Eu não aceitei nada... Tipo, ele é o Príncipe e ele é quem manda aqui — me defendi. 

— Não arrume desculpas, Evans. Aceite seus atos. Aceite que você é uma péssima amiga. Aceite que você me traiu.  

Ela me queimou com seus olhares por mais alguns segundos, depois se virou e saiu.  

O que havia acontecido ali, afinal? 

Fiquei parada por uns segundos, tentando captar o que acontecera ali e tentando, também, fazer minha respiração voltar ao normal. 

Quando finalmente consegui, me virei e fiz menção de deixar o corredor, mas parei quando vi meu amigo, Severus, imóvel.

Bufei ao pensar que iria brigar com mais alguém hoje. Se as paredes tivessem ouvidos, já estariam cansadas dos meus dramas no corredor.  

— Oh, Sev... — comecei. Ele virou-se e tentou deixar o corredor, porém fui mais rápida e entrei em sua frente. 

— Você pode me contar o que está acontecendo, por favor? — supliquei. — Sério, eu estou totalmente perdida! — Passei a mão por meu rosto, tentando aliviar meu desespero. — Primeiro, fui selecionada para algo que eu odeio, segundo, a pessoa que eu considerava minha melhor amiga já não se mostra mais assim, terceiro, você me abandona e me deixa com milhares de dúvidas pairando na minha mente. O que raios está acontecendo, afinal?  

Ele me encarava, frustrado.  

— Você não sabe mesmo, não é? 

— É claro que eu não sei! — exclamei.  

— Olha, me desculpe Lily — desculpou-se, abaixando a cabeça. — Você sabe que eu não suporto o Black e Lupin, ainda mais quando eles falam bobagens para você. Eu estava... envergonhado. Eu deveria te defender, e não ao contrário, sabe? Merlin, como eu odeio aqueles caras!  

— Severus, essa é a hora que você se acalma e eu digo que está tudo bem. — Sorrio para ele e levanto sua cabeça, fazendo-o me olhar. — Está tudo bem. Nada do que eles disserem para mim vai estragar nossa amizade, certo?  

— Certo — respondeu, ainda parecendo um pouco frustrado.  

— Por favor, de gente frustrada aqui já basta eu! — eu disse com bom humor, ele soltou uma risada. 

— Eu te disse que não era uma boa ideia se inscrever para essa palhaçada, mas agora já está feito. — Sev arqueou as sobrancelhas, convencido.  

— Está bem, senhor sabe tudo. Preciso ir agora, a senhorita McGonagall vai me matar! — me despedi e dei um abraço rápido nele. 

Quando eu estava finalmente deixando o corredor, ele me chamou com um tom formal:  

— Não está se esquecendo de nada, senhorita Evans?  

Direcionei-me para ele e, sutilmente, fiz uma reverência. Sev soltou uma risada alta.  

— Até mais ver, senhor.  

— 

Eu já me encontrava sentada em um dos sofás luxuosos que havia no salão das mulheres. 

Para minha total surpresa, McGonagall nos informava animadamente — ANIMADAMENTE! — sobre as apresentações de todas as trinta e quatro selecionadas, que rolaria daqui a... cinco minutos, já que a Rainha teve um imprevisto de última hora e não poderia comparecer ao encontro. Droga, vesti essa roupa horrível à toa. 

De acordo com ela, o primeiro passo para um bom convívio era nos conhecermos melhor, por isso, iria fazer todas as meninas se apresentarem. 

Minerva segurava uma pequena caixa com os nomes de todas as selecionadas. Ela, com sua varinha, acenou para a caixa, fazendo-a se abrir e voar um pequeno pedaço de pergaminho para suas mãos.  

Não tardou muito para ela exclamar:  

— Cindy Scamander!  

A menina, que olhava ao redor com seus olhos verdes escuros, caminhou timidamente até onde Minerva estava. Seu rosto possuía tantas sardas que ficava um pouco difícil perceber que ela estava corando. 

— O que... o que eu tenho que falar? — perguntou tímida, afastando seus cabelos castanhos claro de seu rosto.  

— Ora, menina! Você que sabe. Só... diga o que quiser, está bem? — McGonagall respondeu com bom humor. Por que será que ela estava tão... feliz?  

Será possível que Minerva McGonagall estava com esse sorriso no rosto por ter sido elogiada, mais cedo, pelo príncipe Potter? Me recuso a acreditar nisso! Só porque eu estava começando a gostar dela... 

Agradeci mentalmente por ser a única forte o suficiente para resistir a Potter (não que eu precisasse de muita força para isso).  

— Bem... meu nome é Cindy Scamander — começou. — Eu tenho dezoito anos e... prefiro animais a pessoas. Quero dizer, eles são tão fofos e inocentes, enquanto os humanos são tão brutos, maliciosos e nojentos — Cindy disse, e todas as meninas olhavam para ela horrorizadas. — Com exceção de mim, é claro — finalizou, tentando fazer as outras rirem um pouco. Em vão.  

Cindy correu, apressadamente, para o seu assento, e todos os olhares se viraram para ela até que Minerva, novamente, chamou: 

— Brittany Fawcett!  

Para a surpresa de todos, Brittany dançou durante todo o curto percurso até onde nossa instrutora se encontrava.  

— Meu nome é Brittany e com o Príncipe vou casar, casar, casar — ela cantarolou de um modo muito desafinado, fazendo-nos tampar os ouvidos rapidamente. 

— Na rádio trabalhei, mas uma Rainha cantora irei me tornar, tornar, tornar — continuou, provocando risadas em todos (inclusive em mim). 

Ela balançava seus cabelos castanhos com entusiasmo, e por consequência disso, sua franja estava totalmente bagunçada.  

— No ano que vem, vinte anos irei completar, completar, completar...  

Antes que pudesse continuar com sua cantoria, Minerva tampou sua boca e disse:    

— Acho que todas já lhe conheceram bem o suficiente, senhorita Fawcett.  

Agora, quem se preparava para começar a falar era uma mulher chamada Bellatrix Black.  

Eu me lembrava vagamente dela em Renascent Magic. Se não me engano, sua casa era a Kelpitis. Ela era bem popular entre os membros de sua casa, mas mal falava com o restante. 

Diziam que Bellatrix (assim como quase todos os membros da sua casa) era uma bruxa das trevas, algo que eu não acreditava, pois não tínhamos bruxos assim há centenas de anos.  

Black passou a mão por seus cabelos volumosos e um sorriso malicioso surgiu em seus lábios. Céus, agora a ideia de ela ser uma bruxa das trevas não parecia tão absurda assim.  

Senti um arrepio percorrer minha espinha quando ela começou a falar:  

— Olá, minhas queridas.


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Notas finais do capítulo

Capítulo curto? Capítulo curto! Só que dessa vez eu não estou sendo uma má autora, ok? Há uma razão bem lógica para esse capítulo ter bem menos que 3 mil palavras.
É o seguinte:
Eu me empolguei demais e acabei escrevendo um capítulo super grande, com quase 5 mil palavras (se é que vocês consideram isso super grande).
Além de minha pessoinha ter ficado com medo de que vocês não lessem um capítulo com bem mais palavras do que nos anteriores, eu sabia que se postasse o cap inteiro, domingo não teria capítulo novo para vocês. Aí, sabem o quê eu fiz? Uni o útil ao agradável! Separei o capítulo em duas partes. A primeira, claro, postei hoje, e a segunda eu postarei domingo. Viram que maravilha?! Não irei atrasar mais nada! Tuts tuts tuts o/o/o/

~~AGRADECIMENTOS~~

ADIVINHEM COM QUANTOS ACOMPANHAMENTOS A MAGIA NA SELEÇÃO ESTÁ?
100.
CEM.
C
E
M.
Ou, para ser mais exata: CENTO E UM.
Mais de cem pessoas adicionaram AMNS aos acompanhamentos! MAIS DE CEM! GENTE!!!!!! VOCÊS ESTÃO ENTENDENDO O QUE TÁ ACONTECENDO?! PORQUE EU NÃO ESTOU ENTENDENDO ATÉ AGORA!
MINHA HUMILDE FANFIC ESTÁ COM 100 ACOMPANHAMENTOS E 41 COMENTÁRIOS. EU TÔ FELIZ PRA CARAMBAAAAAAAA!!!!!!!!!
Saber que cem pessoas dedicam uns minutos do seu dia para ler e acompanhar minha fanfic me deixa IMENSAMENTE feliz, vocês não têm noção! Muito, muito, muito obrigada a todos!
Ei... cem pessoas... vocês podem comentar aqui nesse capítulo para que eu possa conhecê-los? Ah, vai... Só nesse, por favorzinho?! Quero saber quem são os lindos e lindas que me acompanham... Pensem no meu pedido com carinho, ok?

E quero agradecer também àqueles que já comentam *_* seus comentários me deixam inspirada e MUITO MUITO MUITO feliz! Por favor, não paremmmm!

~~~Enfimmmm~~~

PESSOAL! Uma desenhista LINDO se ofereceu para ilustrar os capítulos de AMNS! Ele, inclusive, está desenhando uma cena dessa parte do capítulo, eu até iria esperá-lo para poder postar, mas eu não queria ficar ainda mais atrasada com vocês :( então assim que ele terminar o desenho eu mesma irei editar o capítulo e colocar, ok?! Fiquem de olho ;)

~~~ HORA DO APELO ~~~

O que acharam do capítulo? Gostaram? Odiaram? Preciso melhorar em algo???? COMENTEM TUDO o que vocês acharam aqui, ok? Há boatos de que quando AMNS chegar a 50 comentários, eu irei imprimir todos e colar na parede do meu quarto... Mas por enquanto, são só boatos mesmo. Se quiserem que esse boato se torne verdade, comentem bastante, ok? Estarei atualizando a página durante muitos e muitos segundos, AUHAUSHAUSH!