A Magia na Seleção escrita por Darlings


Capítulo 5
As vantagens de ser selecionada


Notas iniciais do capítulo

Heyooooooooooooooo bombonzinhos o/ Sentiram minha falta?
MIL DESCULPAS pelo horário que estou postando esse capítulo, mas vocês tiveram sorte que eu consegui postar esse cap pra vocês sem atrasar muito.
Tive ~estou tendo~ semana de provas e tá sendo bemmmm puxado para mim estudar e escrever a fic, mas eu tô conseguindo!

Enfim, pedidos de desculpas dado, agora irei deixar vocês lerem. Boa leitura, lindos! ♥

P.S.: quando você acabar de ler o capítulo, eu estarei lá.



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Evans. 

     Eu caminhava apressadamente para o meu quarto, tentando não me esquecer de onde ele ficava. Lummy estava em meus braços, respirando pesadamente, e ao olhá-lo, não consegui continuar chateada com ele (mesmo devendo).  

Graças a Lummy acabei parando no quarto do Príncipe, e, como se já não bastasse isso, Potter estava sem camisa. Tudo bem que eu também tive culpa por parar ali, até porque não dei comida para Lummy hoje, e isso o deixou com muita, muita raiva, mas isso foi muito azar para uma pessoa só, não acham? 

 Lummy fugira de meu quarto e correra por todo o castelo, na esperança de encontrar algo para comer. Eu, desesperada, corri atrás dele, sem ao menos ver o que estava em minha frente. Graças a Merlin, não fomos pegos. Ou melhor: quase não fomos pegos.  

Acho que o objetivo de Lummy sempre fora parar no quarto do Príncipe, afinal. Ele é muito inteligente, não iria entrar ali à toa. Lummy deve ter me levado ali por motivos de: a) ele sabia que James Potter estaria sem camisa, então aproveitou a chance para me fazer passar vergonha, b) ele sabia que Potter daria a ele sua tão esperada refeição; ou c) todos os motivos anteriores. 

 Isso poderia ter trazido consequências boas para ele, mas para mim não (a não ser que você considere ver o Príncipe Potter sem camisa, morrer de vergonha e quase ser expulsa da Seleção uma boa consequência). 

    Quando cheguei em meu quarto, dei de cara com Lauren, Natalie e Elisa em pé com uma expressão apreensiva no rosto.  

Quando me viram, Natalie ergueu as mãos em sinal de agradecimento, Lauren soltou a respiração pesadamente e Elisa tentou não mostrar reação, mas vi que seus olhos relaxaram.

Dei um sorriso fraco para elas e me joguei na cama, colocando Lummy ao meu lado. 

As três criadas – nossa, eu não suportava essa palavra – se sentaram em minha cama também, esperando que eu dissesse alguma coisa. 

 Mais cedo nós havíamos conversado muito e combinei com elas que não teria formalidade entre a gente, e sem pensar duas vezes, as meninas concordaram, pois também odiavam terem que se comportar daquele jeito. 

— E então, o que aconteceu? — perguntou Elisa, impaciente. — Você está mais branca que um fantasma! 

— Lisa! Deixe a menina descansar — Lauren a repreendeu, revirando os olhos. 

— Mas o que houve, Evans? Diga logo, porque sua cara está me assustando — disse Natalie, ajeitando um fio ruivo que saiu de seu coque perfeito. 

— Bem, esse pestinha aqui correu por todo o palácio e acabamos parando no quarto de... James Potter — digo de uma vez só, fazendo-as arregalam os olhos —, sem camisa. 

— MEU SANTO MERLIN! — Natalie gritou e levantou-se da cama em um pulo. — Você viu o Príncipe James Potter pelado? Como ainda está viva? 

— Vocês fizeram... coisas? — perguntou Lauren, levantando-se também. 

— Ele é mais bonito sem roupa? — Elisa também perguntou, tentando não demonstrar interesse. 

Arqueei as sobrancelhas e joguei os travesseiros nelas. 

— Claro que eu não o vi sem roupa, suas loucas! — neguei com indignação. — Ele estava apenas sem blusa — corrigi-as, e recebi em troca murmúrios aliviados e decepcionados ao mesmo tempo. 

— Então... você não foi expulsa? O que aconteceu lá? — Lauren indagou. 

— Quando cheguei, Black e Lupin estavam com ele. Expliquei o porquê de eu ter trago Lummy, e Potter foi bem... compreensível, digamos assim. Sei que ele só aceitou porque quer que eu caia aos seus pés, mas fiquem sabendo que ele está muito enganado! Ainda acho Potter um ser desprezí... 

— Está bem, Lily, já sabemos o que você acha do Potter — interrompeu Elisa, revirando os olhos. 

— Continue contando — Lie pediu, ignorando o comentário da amiga. 

— Enfim... Ele me contou que também tem um furanzão, e devo confessar que não acreditei nem um pouco nisso. 

— Nesse caso, devo dizer que ele não está mentindo, Lily. O Príncipe realmente tem um furanzão. É fêmea, inclusive. Só nós sabemos o quanto a Elvendork bagunça o palácio — Lauren explicou. 

E, antes que eu pudesse ficar surpresa por Potter ter dito a verdade, caí na risada ao ouvir o nome da furanzão. 

— Elvendork?! Que raio de nome é esse? — perguntei entre risos. 

— Pois é, o Príncipe tem problemas — Natalie concordou, e logo depois escondeu sua boca com sua mão. — Espero que ninguém tenha ouvido isso. 

— Sinto lhe informar, mas eu ouvi — disse uma voz que não demorei muito tempo para reconhecer. Era Sirius Black, atrás da porta. 

— Eu também — disse outra voz, Remus Lupin. — Viemos buscar o Sr. Lummy para jantar, se nos permite. Ah, e abra a porta — pediu.  

Levantei e abri a porta, fazendo a cara mais irritada que consegui. Eles se encolheram ao me ver e logo depois adentraram meu quarto. 

— Vocês não deveriam ouvir a conversa alheia, sabiam? — repreendi-os com os olhos cerrados. 

Eles pegaram Lummy (que estava dormindo) e olharam para mim. 

— Vocês não deveriam estar falando mal do Príncipe, sabiam? — disse Black, tentando imitar meu tom de voz. 

Assustadas, Elisa, Lauren e Natalie saíram correndo tão rápido que nem consegui me despedir. Medrosas. 

— Estão vendo o que fizeram? Agora saiam daqui, por favor, e tragam Lummy logo. 

— Seu pedido é uma ordem — declarou Lupin. 

Os dois saíram e, assim que o fizeram, fechei a porta e deitei-me.  

Por um momento pensei que, enquanto eu tivesse essa cama, conseguiria enfrentar qualquer obstáculo que a seleção trouxesse.  

Minha antiga cama que me desculpe, mas, definitivamente, não senti e nem sentirei sua falta. Meu novo quarto era maravilhoso, minha nova cama era maravilhosa, e tudo isso só para mim! Quem diria que ser selecionada teria suas vantagens. 

— 

Eu poderia dizer que acordei como uma princesa, com o sol batendo em meu rosto e de frente a uma janela enorme, me fazendo ter uma vista magnifica dos jardins e ouvindo o canto dos pássaros, mas não foi bem assim. 

Descobri que as minhas criadas não batem bem da cabeça, pois acordei com elas discutindo sobre de que modo iriam me acordar. 

Elas pareciam ter, em média, uns 25 anos (no máximo). As três eram bastante bonitas.  

Elisa possuía cabelos loiros e olhos azuis piscina; Lauren era morena e seus olhos eram pretos; Natalie tinha cabelos ruivos — um pouco mais escuros que os meus — e a cor de seus olhos me lembravam uma floresta com árvores puramente verdes.  

Fiquei encarando-as por um tempo, até que elas perceberem que eu já tinha acordado. 

— Viu só, Elisa? Ela acordou por sua boca grande, e agora deve achar que somos malucas. — Natalie apontou para a Elisa.  

— Eu?! Eu não fiz nada, Natalie! Foi você, com seu jeito idiota de querer mandar em alguém, brigando comigo e com a Lalau — Elisa rebateu, vermelha de raiva. 

Uma das criadas, Lauren, se aproximou de mim, ignorando a briga das outras. 

— Bom dia, flor do dia. — Ela sorriu gentilmente. — Os guardas trouxeram o Lummy ontem, mas você já estava dormindo. 

— Ele adorou a nova cama dele — falou Elisa, indicando o chão com a cabeça. 

Lummy estava deitado preguiçosamente em o que possamos dizer ser a melhor cama de furanzão que eu já vira. Ela parecia ser mais confortável que a minha! 

— Mas o quê...? — comecei, mas Natalie logo me explicou: 

— Vamos dizer que o Lummy tenha muita moral com o Príncipe. 

— QUÊ? Vou devolver isso agora! — Levantei-me abruptamente da cama. 

— Você não vai querer acordá-lo, não é? — Lauren falou e estaquei no lugar. 

— Depois você resolve isso. Agora acho bom você ir tomar banho, Lily, é melhor não se atrasar para o café — avisou Natalie. 

Eu assinto e dirijo-me para o banheiro, com elas me seguindo.  

Espere... deixe eu ver se entendi. Elas iam... me banhar?  

COMO ASSIM? Não acredito que elas vão ter que me dar banho! Que absurdo! Cadê a privacidade nesse palácio? 

— Vocês se importam se eu tomar banho sozinha? Não me entendam mal, eu só tenho vergonha — falei, corando feito um tomate. 

— Vergonha de que? Você tem um corpão, não há do que ter vergonha. Vamos logo — falou Lauren, enquanto Natalie e Elisa riam. 

Corei ainda mais, mas logo entrei no banheiro. O que fiz para merecer isso? 

— 

Eu estava morrendo de fome, mas todas as selecionadas teriam que esperar Minerva McGonagall. A senhorita McGonagall nos mostrou alguns lugares do palácio ontem, e posso dizer que sua expressão severa ainda pairava em minha mente.  

McGonagall nos disse que daria uns avisos e nos informaria sobre as regras da seleção, já que nessa edição não tivemos guardas nos avisando em nossas residências. 

Trinta minutos depois, quando eu estava quase comendo a toalha que cobria a mesa, a senhora entrou pela porta. Seu rosto continuava rígido, assim como ontem. 

— Acredito que se lembrem de mim. Mas, para prevenir, irei me apresentar novamente — começou, ajeitando seus óculos. —  Me chamo Minerva McGonagall e serei instrutora de vocês, lhes ensinarei tudo o que uma verdadeira rainha precisa saber, e, acreditem, uma verdadeira rainha não precisa saber somente qual vestido vai usar — finalizou, olhando para todas. 

— Agora que vocês já se lembraram de mim, irei passar as regras para vocês — McGonagall avisou, seca e indo direto ao ponto. — As senhoritas não determinam seus horários com o Príncipe; quando o Príncipe James julgar necessário, ele irá procurá-la para um encontro a sós; são proibidas brigas e sabotagens, obviamente; enquanto estiver na Seleção, não poderá se relacionar com ninguém além do Príncipe, se isso ocorrer, poderá resultar em pena de morte; poções do amor são terminantemente proibidas, vocês já devem saber. 

Merlin, que tortura. Eu mereço aguentar essa mulher chata me dizendo o que fazer a essa hora da manhã? Ou melhor, me dizendo o que fazer em relação ao Príncipe Potter? Não mereço, não! 

— Ah, e vou fazer uma única pergunta para finalizar — ela avisou. Já era tempo, eu precisava muito comer. — As senhoritas são virgens? Se alguma não for, será excluída da Seleção imediatamente. 

O QUÊ? Ela estava brincando? Eu teria que expor minha vida sexual para o Príncipe, para essa instrutora, e ainda, para mais 34 desconhecidas? 

Várias coraram feito um pimentão, e eu estou nesta lista. Outras fizeram uma expressão de puro choque, chegando até a abrir a boca e fechar diversas vezes. Já as que sobraram tentaram disfarçar mexendo no cabelo ou na roupa. 

Com exceção de Violet Parkinson, que saiu correndo sem sequer tomar café da manhã. Menos uma selecionada. 

Todas as garotas que ficaram responderam ''Sim''.  

Passado esse desconforto, quando finalmente achei que iria comer, Minerva McGonagall avisou:  

— Agora fiquem com um aviso rápido do Príncipe James Potter.  

Sério, ela estava de brincadeira comigo? ELA ESTAVA DE BRINCADEIRA COMIGO?! Por que, além de eu ter que ficar ali por mais não sei quantos minutos, eu teria que ouvir o Potter sem ao menos comer antes? Acho que estou pagando por todos os meus pecados.  

Nas mesas vizinhas, murmúrios animados começaram, me deixando ainda mais irritada. Dorcas e Marlene pareciam não estarem muito felizes com isso também. 

Potter adentrou o salão das mulheres e nós nos levantamos. Fiz uma breve e forçada reverência e logo me sentei novamente.  

Simplesmente me recusei a ouvir o que aquele idiota dizia, então resolvi pensar no quanto laranja é uma cor bonita.  

Minha atenção voltou para ele quando ouvi que eu seria a última a ter um encontro com ele, e inevitavelmente soltei um suspiro aliviado.  

Após se despedir e sair da sala, a senhorita McGonagall voltou e nos liberou para o nosso café da manhã. 

— 

O que dizer da comida? Só por ter experimentado todos aqueles pratos esplêndidos sinto que me inscrever na Seleção valeu a pena. Foi só eu ter esse pensamento que meus olhos seguiram para a mesa principal, onde a Família Real estava tomando seu café da manhã. Onde James Potter estava tomando seu café da manhã.  

Só por ter olhado para o seu rosto cheio de ego e superioridade, percebi que talvez nem a comida majestosa do palácio fizesse aquilo tudo valer a pena. Idiota de príncipe. 

Bebi um pouco do suco de abóbora e, inevitavelmente, caí na risada, derramando um pouco do líquido laranja. Henry havia comparado Petúnia com esse suco há um dia.  

Todos direcionaram seus olhares para mim, fazendo meu talento de corar aparecer com toda a força. 

Já que eu estava morrendo de vergonha, falarei sobre a comida.  

O que eu mais gostei na comida foi que ela me fez lembrar-me de casa. Os pratos servidos ali no castelo eram semelhantes aos servidos em Renascent Magic.  

Eu me sentia como se eu voltasse no tempo, voltasse para a época que eu era realmente feliz. Não que eu não fosse feliz na casa dos meus pais, mas Renascent Magic é Renascent Magic. E não que eu estivesse feliz agora (só um pouco por causa da comida e da minha cama), até porque aquilo tudo era um pesadelo. 

Dorcas e Marlene comiam ao meu lado, a sensação parecia ser tão nostálgica para elas quanto fora para mim.  

Ali perto se encontravam as Gêmeas Weasley, ou pelo menos se encontravam há alguns segundos. Como elas conseguiam sumir tão rápido? Dei uma olhada pelo salão e as vi saindo para os corredores por uma porta na lateral, como se não quisessem ser vistas.  

Geralmente eu não era curiosa, mas aquilo realmente me intrigara. Levantei-me e fiz menção de sair dali. 

— Aonde vai, Lily? — Dorcas perguntou com os olhos estreitados. 

— Ao banheiro. — Dei um sorriso para as duas e me dirigi à porta onde as gêmeas haviam saído. 

Não havia ninguém naquele corredor, mas pude ouvir vozes. Aproximei-me da sala de onde vinha o barulho e vi as gêmeas abraçando dois guardas. Ou melhor dizendo: abraçando Black e Lupin. 

— Eu não estou acreditando até agora — disse Black se afastando de uma delas (não me pergunte se era a Emma ou a Chloe). 

— Foi muita sorte — continuou Lupin olhando impressionado para as garotas. 

— Eu não acredito que tenha sido sorte — declarou Black com os olhos estreitados na direção das meninas. — Como vocês conseguiram? 

— Pergunte ao Cálice e não à gente — respondeu a gêmea de vestido verde. 

— Foi ele quem selecionou todas as garotas — continuou a outra que usava um vestido azul. 

— Não temos culpa alguma. 

— Foi uma surpresa para nós duas também. 

— Vocês querem que acreditemos nisso? — perguntou Black rindo. 

— Se foi uma surpresa para vocês também, por que a Emma subiu no palco quando foi chamado o nome da Chloe? — Lupin perguntou desconfiado. 

— E quem disse que eu subi no lugar dela? — perguntou a garota de azul (que agora eu descobrira ser a Emma). 

— Os vestidos — respondeu Black com as sobrancelhas arqueadas. — Acha que nos enganam, mocinhas? 

Como eu não havia percebido? Elas estavam com os vestidos trocados no dia da seleção! A Emma estava com o que tinha a letra C e Chloe usava o que tinha a letra E. Só que quando a Chloe foi chamada, quem subiu foi a Emma (com a letra C no vestido), e depois, quando a Emma foi chamada, Chloe foi para o palco. Não acreditava que estes detalhes passaram despercebidos por mim. 

— Ah, tanto faz se fizemos ou não alguma coisa — disse Emma. — O que importa é que estamos aqui. 

— E com a maleta — completou Chloe com um sorriso malicioso nos lábios. 

— Eu estava com saudade da maleta! — exclamou Black com um enorme sorriso nos lábios. 

— Lily? — perguntou uma voz atrás de mim. — O que faz aqui? 

Meu coração começou a bater muito rápido. Droga, droga, droga.  

Virei-me e não pude evitar um suspiro de alívio ao perceber que era Severus. 

— Você tem que parar de fazer isso, Sev — pedi colocando a mão em meu peito. 

— Você não me respondeu — ele devolveu com desconfiança no olhar. — O que faz aqui? 

— Nada — respondi dando uns passos em sua direção, o pessoal dentro da sala poderia nos ouvir. — Estou aqui fazendo nada. 

Ele estreitou os olhos para mim e encarou a sala onde estavam as Gêmeas, Lupin e Black.  

Quando Sev adentrou a sala e os viu, pude ver um brilho estranho em seus olhos. Às vezes meu amigo me dava medo. 

— Ora, ora, ora — Sev começou. — Se não temos aqui algo muito suspeito. 

Os quatro se viraram para nós dois e me encolhi.  

— Suspeito? — perguntou Black com uma expressão de puro ódio. — Tem certeza de que nós somos os suspeitos aqui? 

Então seu olhar acusador passeou de Severus até mim e me senti enrubescer muito, tipo muito mesmo.  

— Quê?! Você só pode estar brincando, Black... — comecei, mas fui interrompida por Chloe. 

— É você quem só pode estar brincando aqui, Lily. O que faz com esse cidadão? 

— E o que as senhoritas estão fazendo a sós com os guardas? — Sev perguntou semicerrando os olhos. 

— Matando as saudades — respondeu Emma. 

— Porque é isso o que os amigos fazem quando ficam muito tempo longe um do outro — completou Chloe. 

— Mas ele não entende — Black disse de forma malvada —, porque ele não tem amigos. 

— Ei, isso não é verdade — digo tentando defender meu amigo, porque é isso o que Sev é, meu amigo. 

— Você não conta, Evans — Black soltou uma gargalhada. — Pode até considerá-lo um amigo, mas ele... bem, ele quer... 

— Sirius, essa é a hora que você para de falar — repreendeu-o Lupin parecendo preocupado. 

— Do que eles estão falando? — perguntei virando-me para Sev, que apenas me olhou com os olhos arregalados e com uma expressão magoada, como se eu estivesse o traindo, sei lá. Então ele saiu dali sem dizer nada.

— Vocês podem me explicar o que está acontecendo? — perguntei já estressada com a situação. 

— E você pode nos explicar por que não está usando o colar que te demos? — Emma perguntou com um tom magoado. 

— Se você não for usá-lo, devolva. — Chloe estreitou os olhos para mim. 

Por um momento fiquei com medo, não medo delas, mas medo de tê-las magoado. 

— Ah... eu o tirei para tomar banho e esqueci... — tentei explicar-me. 

— É uma pena, porque eu adoraria saber o que você sente — declarou Black. — Você é doida. 

— Vá se danar, Black. — Revirei os olhos para ele e voltei para o salão. 

Severus não estava na mesa principal e o Príncipe me olhava desconfiado.  

E eu, bem, eu continuava sem entender nada.


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Notas finais do capítulo

Continuação do P.S.: achou que eu estava brincando? AHHUAAHUAUH (sempre quis fazer isso, desculpem).
ENTÃO GENTE LINDAAAA, o que acharam do capítulo, hein? Hein? Hein??? Contem tudinho aqui nos comentários, para eu saber se vocês estão gostando ou odiando, se eu preciso melhorar em uma coisinha aqui e ali... Enfim, me contem tudinho, tá bom? É pelo bem de AMNS! (Sem falar que eu fico super inspirada quando alguém comenta, rerereere.)

AHHHHHHHHHHHHHHHH! EU QUERO AGRADECER A VOCÊS PELOS QUASE 30 COMENTÁRIOS, 84 FUCKING ACOMPANHAMENTOS E MAIS DE 1k DE ACESSOS EM A MAGIA NA SELEÇÃO ~DANCINHA DA VITÓRIA~. Vocês são inscríveiiiiiiiiiiiiis! Muito obrigada por dedicarem uns minutos dos seus dias para comentarem, lerem e acompanharem essa fanfic que eu tanto amo. Divulguem AMNS pros seus amigos que curtem A Seleção e Harry Potter que eu ficarei ainda mais feliz!
Quanto aos leitores fantasmas: apareçam, genti! Nunca pedi nada pro cês, sô! Quero conhecer vocês leitores, poxa! Como sou uma pessoa muito paciente, irei aguardar a timidez de vocês passar, ok? Aí assim que essa vergonha toda sumir, vocês comentam aqui, tá bom?
Eu sei que sou nova nas fanfics e aqui no Nyah e talvez vocês não confiem muito em mim, mas eu juro que sou legal! É só uma questão de tempo para vocês me conhecerem melhor e verem o quanto eu sou uma pessoa linda ¬u¬. Enfim... vejo vocês nos comentários, ok?
Obrigada a todos que leram esse capítulo ♥

xx



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