Second chance for love escrita por Mah For, theparrilland


Capítulo 9
Amanhecer


Notas iniciais do capítulo

Voltei povo, acho que perdi todos os leitores kkkkk



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Era estranho não se parecia nada com o que eu havia lido sobre a maldição do sono. Snow me falou um pouco, mas não era metade da dimensão de coisas que estou vivendo ou sentindo, é confuso. Eu achei que apagaria não veria nem sentiria nada. Mas não é isso, em alguns momentos estava tudo escuro ouvia ruídos que me causava arrepios, estava sozinha em um labirinto perdida procurando a saída.

Mais em alguns momentos tudo ficava claro e eu estava em um jardim lindo e verde e ouvia uma voz doce que me deixava calma, demorei de reconhecer aquela voz, mais sabia que era a Zelena.

Eu vivia em um sonho eterno, era estranho por que eu não tinha controle, era como viver, mas sem estar vivendo, parecia que eu estava no piloto automático e minhas ações não correspondiam com meus sentimentos. Pense nessa situação, eu entrava em desespero. Só algo me acalmava. Essa tinha nome e olhos azuis vibrantes. Eu não podia deixar de pensar por que sempre era a voz de Zelena que eu escutava.

Eu caminhava no labirinto de sempre quando escutei o choro de um bebê. Eu comecei a seguir esse barulho, andava desesperada procurando.

– Ei, bebe... Não chora. – Ouvi aquela voz familiar.
– Zelena! – Eu gritei e corri pelos corredores tentando seguir as vozes.

Andei, entrei em portas e nada. É tão frustrante. Parei e encostei em uma das paredes do labirinto. Fechei os olhos, de repente senti as paredes se moverem, elas trocaram abrindo novas portas, eu suspirei e meu corpo passou a seguir para os novos caminhos.

– Fique aqui minha coisa linda. – Eu parei com a voz de Zelena preenchendo o ambiente. – Mamãe logo volta, cuida da sua tia Belle.

Eu sorri. Ela tinha um tom infantil, já a escutei falar assim muitas vezes. Passei a pensar em como boa mãe ela seria com sua bebe.
Meu corpo movendo saiu por uma das portas e encontramos o jardim que tanto me alegrava. Tinha um belo lago de aguas cristalinas, eram tão azuis quantos os olhos de Zelena, sorri e sentei com os pés naquela agua.

Quando eu acordasse precisaria de ajuda com o meu filho, acho que Zelena poderia me ajudar. Suspirei lembrando de sua voz. Era estranho pensar nela assim, como uma amiga, se é que era isso que ela estava representando pra mim. Nós nunca fomos próximas, inclusive me arrependo de ter sido uma idiota com ela quando, só queria a sua bebê. A primeira coisa a ser feita seria pedir desculpa a ela.

Senti meu rosto húmido, eu coloquei a mão na minha bochecha era estranho, como se eu tivesse com baba no rosto. Sorri com aquilo, estiquei minha mão na agua e passei no meu rosto tirando tudo.

***

Entrei no quarto e a cena foi engraçada, queria tanto que Belle tivesse acordada pra ver isso. – Você acordou meu amor.

Robin tinha acordado e estava quase sobre o rosto de Belle sua boca sem dentes babava sobre a bochecha da mulher. Eu não podia deixar de sorrir.

– Você está dando um beijo gostoso na Tia Belle é meu amor? – Eu falei divertida. – Você acha que ela pode acordar né filha? – Eu suspirei. – Tio Rumple está tentando acorda-la. Ela vai amar receber esses seus beijos gostosos quando acordar.

Minha voz era infantil e abobada, eu não ligava falava assim com a minha pequena. Robin gargalhava com o que eu dizia. Estiquei a frauda de pano da minha filha e limpei o rosto de Belle, me aproximei dela, fiquei a olhando bem de perto.

– Você podia acordar né? Até Robin te beijou e você fica ai, só dormindo. – Eu bufei. – Eu acho é que você é uma preguiçosa. Belle, se estiver me ouvindo, trate de amar Robin, vou fazer ela te beijar todo dia. Até você acordar. – Virei meus olhos para minha filha. – Minha bebê é tão linda, como não ama-la? Né Ervilhinha linda da mamãe! Me ama titia Belle.

Eu imitei uma voz como se fosse Robin falando. Me levantei, fui pra cozinha, olhei em volta e suspirei. Que bagunça!

– Como a casa da Belle pode estar tão bagunçada se ela está dormindo? - Eu estava com Robin no colo. - É claro, foi eu que fiz tudo isso.

Coloquei a pequena no cadeirão que eu tinha levado pra lá, a maior parte do nosso tempo nos estávamos passando naquele lugar. Rodei o lugar pegando algumas coisas pra organizar, quando abri um dos armários de tigelas, as coisas que estavam lá dentro caíram sobre mim. Robin deu uma gargalhada e bate as mãozinhas.

–Você gosta de ver a mamãe atrapalhada né?

***

Acordei com o sol batendo direto no meu rosto. Me movi na cama mas senti braços fortes agarrados na minha cintura, sorri com os olhos ainda fechado, logo as lembranças da noite anterior vieram à minha mente, senti minha pele aquecer.

Emma ainda dormia pesadamente, segurei uma de suas mãos e entrelacei nossos dedos. Nossos corpos estavam nus por baixo do lençol, eu me apertei contra ela.

As mãos de Emma ganharam vida, uma delas subiu pela minha barriga e agarrou um dos meus seios, eu me arrepiei por inteira, arquei meu quadril empinando meu bumbum contra ela. Senti os lábios da loira pousarem delicadamente pelas minhas costas e subirem até minha nuca, estiquei meu pescoço ‘pra trás Emma beijou ali e alcançou minha bochecha, mordeu vagarosamente.

– Bom dia, minha rainha. – A voz dela saiu grossa por ter acabado de acordar, senti seu hálito contra minha pele, eu mordi os lábios.

A outra mão dela desceu pela lateral do meu corpo e agarrou a minha cocha com firmeza, eu não aguentei gemi baixinho. A mão dela continuou seu caminho pela minha pele, passou delicada pelo meu bumbum.

Emma era firme e delicada, em tudo, suas caricias eram deliciosas e excitantes. Eu estava entregue a ela, totalmente e agora eu estava me perguntando por que nós não havíamos experimentado isso antes.

– Você acorda nessa disposição todos os dias?
– Por que isso é ruim? – Senti que ela ficou meio vacilante.
– É maravilhoso, só temos um problema. – Emma suspirou contra a minha pele, sinal de alivio, mas ela segurou minha cintura e tentou me olhar.
– Qual?

Eu não respondi, segurei a sua mão que estava em minha cintura e a conduzi ao interior de minhas pernas. Eu estava excitada com seus toques e precisava de mais.

– Que delícia... – Emma sussurrou e eu suspirei sentindo seus dedos pressionarem meu clitóris.

Ela apoiou um dos pés na cama e abriu as minhas pernas, colocando uma delas sobre seu joelho para mantê-la aberta. Senti dois dedos me penetrando e não pude deixar de gemer.

– Nossa. – Falei entredentes, passei a rebolar nos dedos dela, bem devagar. Suas estocadas eram lentar, aqui me deixava mais louca.
– Isso, rebola pra mim. – Emma falou e eu mordi meus lábios – Rebola nos meus dedos prefeita.

Aquilo foi como um gatilho, meu corpo já estava completamente molhado de suor, os dedos de Emma entravam e saiam com precisão, eu rebolava cada vez mais, meus gemidos eram altos. Sua outra mão apertava meu seio com força. Ela passou a estocar mais rápido e mais fundo, eu era capaz de sentir seus dedos encostarem na parede do meu útero, eu' mais, não sei se era possível mas queria mais e mais, assim senti meu corpo inteiro estremecendo. Senti que iria explodir e gritei manhosa, senti meu prazer escorrer pelo meu sexo e nos dedos de Emma que não pararam, mas suas estocadas eram mais lentas, eu estava fora de mim, apertei minhas pernas uma contra outra, tirei os dedos de Emma do meio delas. Escutei seu gemido baixo, mas não conseguia abrir os olhos. Meu corpo tremia, minha boca estava seca. Senti meus nervos se acalmando.

– Bom dia, Emma. – Sussurrei me virando para ela.

***

Assim que Regina deu um grito e eu senti seu prazer escorrendo nos meus dedos eu comecei a gozar junto com ela, meu corpo inteiro em combustão, eu explodi e gemi baixo, apertei os olhos e coloquei a mão na testa suada.

– Oh meu Deus.... Falei e escutei a doce voz rouca de Regina me dando bom dia. - Isso foi bom demais! – Eu falei ainda com a respiração falha.
– E como Miss Swan. – Regina gargalhou e eu colei nossos corpos.

Beijei aqueles lábios deliciosos com calma, apertei sua cintura fina e senti ela suspirar entre o beijo.

– Essa foi a experiência mais fantástica que eu já tive. Regina, tem noção?
– Emma você era virgem por acaso?
– Não! Mas nossa! Regina, eu gozei só de estar te tocando, isso nunca aconteceu antes! – Falei animada e surpresa.

Regina sorriu vitoriosa e me puxou para um beijo quente, sua língua dançou pela minha boca, chupando e mordendo meus lábios. Minhas mãos alcançaram seu bumbum. Eu apertei com vontade, ela colou mais em mim, jogando sua perna na minha cintura. Ela foi parando o beijo, colocou as mãos no meu ombro e me olhou sorrindo e recuperando o ar.

– Calma, se não, não saímos daqui hoje.
– Não seria uma má ideia. – Falei mordendo o meu lábio.
– Emma, estou com fome! – Ela sorriu e me deu um selinho. – Você é insaciavelmente deliciosa, mas eu tenho que repor as energias.

Eu sorri, fiquei á olhando por uns segundo beijei seus lábios com carinho e me sentei na cama.
– Ok. Fique aí, vou preparar o nosso café da manhã.

Me levantei e vesti minha calcinha sendo observada por Regina. - Vai se incomodar se eu vestir uma das suas camisa social? – Olhei pra ela abrindo a porta do guarda-roupas onde estavam as coisas dela.
– Só se você deixar eu usar sua jaqueta. - Regina fala e morde o lábio inferior.
– Vai ficar linda nela. - Me aproximo fechando alguns botões da camisa e dou um selinho nela. - Já volto.


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Notas finais do capítulo

Capítulo curtinho.