Second chance for love escrita por Mah For, theparrilland


Capítulo 7
O jantar


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, desculpe a demora... sei que prometo que não vou demorar pra postar outro capítulo e fico dias sem postar, é que a vida está corrida.

Nesse capítulo tive a ajuda de Swenregals

Espero que gostem.



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Zelena sentia-se renovada a poucas vezes que ela foi até a mansão de Rumple para averiguar a situação de Belle saia de lá assim.

Era estranho como falar com um objeto pois a mulher não demonstrava nenhum tipo de reação mas era reconfortante pois Zelena ainda tinha receio de que as pessoas ainda a odiasse, ela sabia que o caminho para sua mudança seria longo, muitas coisas ela estava aprendendo com essa nova família más ao mesmo tempo ela sentia como se estivesse não sendo ela mesma.

Zelena reprimia seus instintos pois na maior parte de sua vida ela deixava as trevas a dominar e agora não seria mais assim. Não era uma tarefa fácil. Negar a seus princípios mas por Robin ela faria isso e por Regina pois no fundo mesmo que Zelena fosse orgulhosa pra admitir ela queria mostrar a Regina que ela estava mudada.

Zelena estava acostumada a se teletransportar com sua fumaça verde por todos os lugares mas dessa vez resolveu fazer tudo diferente, resolveu caminhar pela cidade.

Devagar, analisando tudo ao seu redor pois antes não podia, por não ser bem vinda ou desejada por ali. Admirando coisas que ela ainda não tinha notado.

Chegou na casa de Snow com um sorriso desenhado nos lábios. E não conseguia conter-se as mudanças em seu interior foram fortes.

– Cadê minha Ervilhinha?

Snow assustou com a voz de Zelena e a olhou. A mulher estava diferente mas a princesa não comentou. Isso seria um bom sinal.

– Olá mamãe - Henry fez voz infantil

O garoto estava com a prima nos braços Neal estava rolando pelo tapete a frente dele e Snow observava a cena.

– Olá Zelena! - Snow se aproximou. - Acabei de fazer um café. Servida?

Snow encheu uma caneca com o líquido escuro e quente.

– Claro, obrigada. - Zelena pegou a caneca e aproximando de Henry bebeu um gole.

– Vovó minha mãe ligou?

O garoto fingiu morder a barriga de Robin e ela sorriu mostrando a gengiva. Zelena sorriu com a cena. E olhou em direção a Snow.

– E Regina?

– Nenhuma das duas. Henry por que não vai comprar um presente pra Violet, vocês ficaram um tempo separados, mulheres adoram ser mimadas.

Henry entregou Robin a Zelena que sorriu beijando a filha. Assim que o garoto fechou a porta Snow a olhou com olhos marejados.

– Zelena, sei que Regina é sua irmã mas o que vou te contar agora quero que entenda, estou falando como mãe. - Snow pegou Neal nos braços. - Acho que Regina e Emma... Er... Não sei nem como falar isso.

A mulher respirou fundo e a ruiva ficou apenas analisando seus movimentos, não tinha a menor ideia do que a princesa queria lhe contar.

– Confie em mim.

– Tudo bem, Regina e Emma, estão tendo um caso.

Snow soltou de uma vez. E Zelena não aguentou e gargalhou.

– Que absurdo! Por que esta rindo?

– Não sei, só que sua cara foi hilária! - Snow fechou a cara na hora. - Hei calma, me diz por que acha isso?

– Eu vi as duas dormindo juntas lá em Nova York

– Mas se elas estão no apartamento do Neal, ele é muito pequeno com certeza teriam que dividir a cama, você não acha que esta exagerando?
– Zelena estava calma, o assunto não à incomodou pois não era uma surpresa afinal Emma e Regina sempre foram muito ligadas.

– Logico que não, você não viu como Emma me atacou pra defender a Regina.

– Olha Snow, pelo que conheço de Emma ela faria qualquer coisa pra defender a minha irmã, e o fato delas estarem dormindo na mesma cama não é nada demais, só que as duas tem uma amizade e além de tudo, o que tem demais, se elas estiverem juntas e felizes, o que importa? Afinal Robin e Hook nem estão mais aqui.

Snow ficou em silencio, Zelena não estava errada, mas não era assim que ela queria levar a situação, a verdade é que ela estava enciumada, com medo de ser uma forma da Regina vingar a morte do Robin Hood e sem conta que ela demorou tanto pra encontrar a filha e agora estavam longe e Emma estava com Regina e não com ela.

– Eu vou indo, quero passar no parque com a Robin, estava cheio de crianças lá. Obrigada por cuidar dela. - Sem despedida mesmo, Zelena saiu do loft da família Charming. E deixou pra trás uma mulher que pôs-se a pensar.

–Será que estava mesmo exagerando? Será que o que via era apenas uma amizade? A questão real era, por que Emma a havia me trocado por Regina? Por New York? Mas não, Emma não amava Regina da mesma forma que ela amava a mãe, eu sou a mãe dela e a Regina é só uma amiga. - A cabeça enciumada de Snow foi clareando e ela passou a pensar melhor.

– A verdade é que Emma se parecia muito com Charming e eu e Regina somos um pouco parecidas, tive meus erros. - A ideia de que sua filha tivesse encontrado alguem como a Regina, que fez muito mal porém ela agora não era mais a mesma pessoa, essa nova Regina era diferente.

– Não sei Neal, o que acha de sua irmã namorando Regina?
– Snow falou olhando o bebê loiro e gorducho com as bochechas vermelhas, a criança sorriu mostrando um pequeno dentinho que pontava em sua gengiva.

– Ah, você gosta da ideia?

O bebê soltou uma grande quantidade de baba de sua boca banguela ainda sorrindo.

– Vocês são todos iguais, tenho certeza que seu pai iria apoiar sua irmã nessa maluquice.

O bebê sorrio mais ainda fazendo bolhas de baba nos pequenos lábios. Snow não pode deixar de sorrir com o filho.

***

Hook acordou e viu o café da manhã bem reforçado no balcão da casa dos Charmings no submundo e foi logo despejando um pouco de rum no copo de suco de laranja, olhou para o lado e viu David que estava sentado olhando para o tapete.

–Parceiro? - O moreno chama o loiro que não o escuta. - David, o que está vendo nesse tapete?

Hook bebeu um gole do suco batizado e se sentou ao lado do rapaz e ficou encarando o tapete também.

–É que lá em casa, na original o Neal gosta de rolar no tapete. - Os olhos do loiro se enche de lágrimas e ele olha para o Hook e diz. - Eu não posso perder o crescimento dele também.

Killian se aproxima mais dele e o abraçou tentando consolar o amigo e depois de um tempo o David sai do abraço do moreno lentamente deslizando o rosto no rosto dele sentindo a barba dele roçando em seu rosto.

Hook estava nervoso naquele momento por se sentir culpado e por está tão próximo do príncipe, sentindo o calor dele, sentindo um novo sentimento nascendo e seus instintos dizendo para beija ló.

–Preciso tirá você daqui e voltar para os meus filhos. - David fala se levantando rapidamente.

Hook caiu em si e concordou com a cabeça para o rapaz que o sentiu, depois o moreno ficou pensando na loucura que ia fazer, ia beijar um homem, o pai de Emma, sem falar que ele não ia corresponder era visível pela forma que se afastou.

Ao contrário do que o Hook pensa, David também o desejou mais ficou se alto censurando por desejar o homem cujo a filha estava sofrendo de amores, ou era pelo menos o que David pensava.

– Vamos fazer o que hoje? - Hook perguntou.
–Vamos fazer você se despedir da Milah para você seguir em frente.
–Eu deixei de confiar que esse seja o meu assunto inacabado.
–Pelo que minha filha disse a Milah queria saber do filho dela, e a Emma me falou que ele seguiu em frente e está feliz, acho que é o mesmo com você.
–Como assim?
–Você amou a Milah por muito tempo, sofreu por muito tempo. - David fala para o moreno que estava o encarando. - Você precisa se despedir dela da forma certa, da forma que foi negado a você.

Hook sorrio e se aproximou do rapaz e colocou o gancho em seu ombro.

– Você realmente é encantador, Charming... e convincente também.
–Então vamos?

Os dois saíram e voltaram no rio das almas perdidas e perceberam que estava tudo muito estranho, as almas estava agitadas eles via uma espécie de fumaça verde que parecia um braço aparecendo entre as águas e logo outros apareceram.

David encarou Hook e os dois se aproximaram do rio e eles puderam ver claramente o rosto da Milah.

Hook se aproximou com tudo tentando tocar no electro plasma de Milah que estava misturado com a água junto com outras almas.

– O que você está fazendo? está muito fácil.
– É claro, só pode ser um truque.

Killian falou e encarou o loiro que estava com os braços cruzado e pensativo.

– Será que o Arthur está manipulando esse rio de alguma forma?
–Arthur não tem magia. - David fala sério.
–Desde que ele se tornou rei do submundo as coisas mudaram.

Uma alma agarra a perna do Hook e o puxa para o rio e logo David segurou sua mão e o segurou firme, mais varias almas o puxava para dentro e o moreno fincou o gancho na terra e olhou para o loiro que estava visívelmente nervoso com a situação.

– Me deixe ir, não posso arrisca a sua vida.
–Mais e a sua vida?
–Eu já estou morto príncipe, não se arrisca por mim.
–Mais eu preciso de você, eu preciso tirar você daqui pela Emma, por mim e por você.

Hook percebeu que seu gancho estava se soltando e que David não aguentaria por muito tempo e então ele tenta se solta do loiro.

mais sentiu que seu corpo foi arrancado do rio e já em terra ele ver Arthur.

– Você... o que você fez com esse rio? - Hook foi pra cima do rei.
– Eu não fiz nada, você fez. - O rei respondeu.
–Como assim? - David pergunta.
–Uma vez que alguém cai nesse rio, ele perde tudo principalmente quem ele é. - Arthur fala e se agacha. - As correntes impede você de se esquecer de quem você é, mais a sua presença lá em baixo alterou alguma coisa neles.
–Então Milah sabe quem eu sou?
–Sabe, mais não sabe como sair. - O rei diz.
–Então vamos tira lá. - David falou se aproximando.
– Se afaste, não é assim que funciona. - Ele se levanta e diz. - Vocês não pode, mais eu posso... me conectei com esse lugar.

***

Depois do ocorrido com a Trina pela manhã Regina não saiu do quarto, ela estava irritada. Emma era petulante e irritava a prefeita em níveis extremos, Regina não entendia por que estava assim, só que ela deu graças a Deus por estar sem magia pois naquele momento ela não teria uma vizinha tamanha era sua raiva.

"Como aquela mulher se atreve a vir até a minha casa e agarrar Emma daquela forma? Ela não sabe que eu e Emma somos um casal? Quer dizer não de verdade mas pra vizinhança sim. E a Rebecca, não sabe segurar a esposa? Fica atrás de mim e deixa a dela por ai."

Emma sentiu-se mal por um momento mas depois passou a pensar sobre as coisas que a vizinha falou pra ela. A loira nunca havia se sentido assim desejada. Mas estranhamente ela não ficou confortável pois não era Trina que ela queria que desejasse ela. Antes ela podia até afirmar que era Hook, não por querer realmente isso mas para agradar as pessoas a sua volta. Talvez nunca havia sido ele. Não era pra ele que ela lutava pra ser aceita. A verdade é que desde quando conheceu a mãe adotiva de seu filho ela teve certeza por meio de muitas coisas que elas passaram. Regina era sua sina. E agora ali naquele apartamento sentada no sofá Emma decidiu que agora seria diferente. Ela sempre fez coisas de pirraça pra chamar atenção de Regina. Mas ela seria diferente. Regina fez um café da manhã pra ela e seria retribuida, pois elas vieram pra New York buscando sossego e essas brigas por uma vizinha que acabaram de conhecer não iria atrapalhar.

Emma sentiu-se motivada. Pensou em varias coisas. Mas nada ela achava digna de uma rainha como Regina. Ela tentou imaginar o q Robin faria pra agradar Regina. Mas só conseguia imaginar ele levando ela pra comer um churrasco de alguma caça dele. O que a fez comparar os doia com o Shrek e Fiona. A loira soltou uma gargalhada.

Regina ainda não havia saido do quarto, Emma pensou em perguntar a ela o que a agradaria. Mas não seria uma supresa.

Emma lembrou-se de um restaurante que ela sempre gostou quando morrou com Henry em New York, seria um bom lugar pra levar a prefeita.

A loira se encheu de coragem e foi até o quarto. Regina estava sentada na cama lendo um livro. Emma em silêncio deitou em seu lado da cama.

– O que esta fazendo Miss Swan?

Emma se virou e viu a sombra de Regina através do lençol.

– Deitando do meu lado da cama.

– Henry não está aqui, pode deitar na cama dele. - Emma bufou, ela não queria sair dali. Fazia duas noites que dormiu proxima a Regina e sentia-se tão bem. Seu estomago se revirou.
– Mas eu queria ficar aqui.
– Por que? - Regina ainda estava irritada pelo que viu mais cedo. Mas a verdade é que não queria Emma no outro quarto.

Lembrava-se muito bem da sensação de ter a loira a abraçando quando estava com frio. Jamais seria capaz de admitir mas sentia-se outra pessoa nos braços de Emma, lembrar-se daquele ocorrido levou a morena a sentir um calor gostoso em seu interior.

Ela deitou-se de lado se não existisse os lençóis as duas mulheres estariam olhando-se nos olhos. Nenhuma queria dar o braço a torcer.

– Ah, por que? É ... - A voz de Emma morreu, ela não tinha nenhum argumento que não fosse a verdade e ela não estava pronta pra admitir que queria estar proxima a Regina.

Emma respirou fundo, chamaria Regina pra jantar com ela. Era agora ou nunca.

– Regina, queria que fosse comigo a um lugar... - Regina nada fez nem se mexeu, nem respirou.

– É uma lugar que sempre gostava de ir quando moravamos aqui.
– Lugar que você ia com seu noivo, Miss Swan?

Claramente o tom usado por Regina foi carregado de um sentimento que ela não estava sabendo controlar ultimamente, sentiu-se envergonhada e se amaldiçoou por isso.

– Não, era com Henry que eu gostava de ir. E gostaria de te levar. Estranhamente lá eu e ele sentiamos em casa, acho que você vai gostar.
– Emma acho melhor...
– Regina, por favor. Vamos?

Emma esticou-se e puxou o lançou alcançando os olhos da morena.

Regina fitando aquelas esmeraldas que brilhavam em expectativa não conseguiu segurar um sorriso de canto. Emma se parecia muito com seu filho e aquilo apertou o coração da Rainha. Sentiu saudades do menino.

– Tudo bem, podemos ir. - Emma rapidamente se levantou e deu um beijo na bochecha de Regina, um ato impensado mas totalmente sincero.
– Você vai adorar! - Regina ficou imóvel. Emma saiu contente do quarto.

As 20h em ponto Emma andava na sala do pequeno apartamento. Estava ansiosa. Havia colocado um jeans apertado manchado uma regata cinza, sua jaqueta vermelha seu cabelo estava em um rabo de cavalo. Maquiagem leve. Regina ainda não havia terminado de se arrumar. Essa espera estava deixando a salvadora apreensiva.

Assim que Regina apareceu na sala Emma estava de costas ela estava louca pra se virar mas respirou fundo não precisava dessa agonia toda. Ela dizia a si mesma.

– Miss Swan, vamos?

A Loira se virou e quase caiu pra trás quando seus olhos alcançaram Regina. A morena estava com uma blusa cropped preta uma calça capri de cintura alta igualmente preta com um louboutin Rose e uma jaquetinha florida.

– É... - Emma engoliu em seco. Deixou seus olhos correr pelo corpo da mulher a sua frente. Passou a mão em sua nuca desconcertada, mas seus olhos estavam com vida própria ea

– Tudo bem com a minha roupa Miss Swan?

– Esta, está... - Emma estava deslumbrada. - Você esta linda.

Regina sorriu envergonhada. Ela foi caminhando até a porta. Em todos os seus anos de vida Regina jamais se sentiu assim, estava feliz com o elogio. Desejou encontrar Trina no caminho para que ela visse o quanto estava bonita e como Emma olhava pra ela.

Emma parada no mesmo lugar apenas observou os passos de Regina. A loira suspirou.

– Vamos?

Desceram as escadas do prédio Emma fez questão de abrir a porta pra que Regina passasse e assim fez quando o taxi chegou abriu a porta para a morena entrar. Regina agradeceu. No táxi Emma deu o endereço do restaurante para o motorista. Passou as mãos suadas pela calça. O cheiro so perfume de Regina tomou todo o veículo. Emma se virou para a morena.

– Obrigada por ter aceitado o convite.

– Só não me decepcione Swan.

– Você vai gostar.

Emma piscou um dos olhos pra Regina, conversaram amenidades.
A tensão entre as duas era grande Regina não sabia o que dizer mais estava se esforçando pra continuar a conversa. Rapidamente chegaram ao destino. Emma abriu a porta do taci assim que pagou o motorista. Abriu a porta para Regina estendendo a mão para ajuda-la a sair.

Regina olhou para o restaurante que mais parecia uma taverna daquelas que havia na Floresta encantada. Ela estreitou os olhos, quando entraram no estabelecimento ela não teve duvidas. Era exatamente igual a uma taverna. Haviam mesas de madeira rusticas as janelas vitrais coloridos, nas paredes quadros da Realeza, armaduras serviam de enfeites juntamente com espadas e escudos. A diferença dali para a floresta eram as pessoas que estavam vestidas com as roupas desse mundo.

– Emma você trazia nosso filho a uma taverna? Você não tem.juizo.

– Ei calma. Aqui não é uma taverna é um restaurante temático. Olhe as pessoas não estão bebendo e jogando. Estão comendo.

Regina girou mais a vez seus olhos e confirmou o que a loira disse.

– Vamos.

Emma coloccou uma das mãos na cinturabde Regina possessivamente. A rainha sentii-se confortavel com o toque e estranhamente protegida.

Elas chegaram até uma mesa afastada. Emma puxou a cadeira para que a rainha sentasse.

– Acho que seu pai te deu boas aulas de cavalerismo senhorita Swan. - Regina sorriu e se acomodou.

Emma sentou em sua cadeirabde frente a morena não pode deixar de sorrir.

– A verdade é que não sei direito como tratar uma rainha, estou fazendo o meu melhor.

A loira descansou os ombros tensos.

– Esta sendo aceitável.

Regina falou em seu tom esnobe. Maa logo depois sorriu. Emma relaxou e a acompanhou na risada.

– Ok, você é durona mesmo.

Emma pegou um dos cardápios e Regina fez o mesmo.

– Miss Swan, qual prato sujere?

– Eu gosto do filet com cebolas caramelizadas, Arroz a grega e salada.

– Henry comia o que quando o trazia aqui?

– Ele pedia um hambúrguer, ele dizia que os daqui são os melhores, eu concordo são realmente grandes e suculento.
– Não quero nem imaginar a quantidade de porcarias que você permitiu meu filho comer naquele um ano.
– Regina, eu cuidei muito bem dele ok.

Regina nada disse analisou o cardápio e por fim suspirou.

– Eu sei. Só queria ter estado com vocês. Quero o mesmo que você.
– Você quer um vinho majestade?

A entonação de Emma não era debochada. Suas voz demonstrava respeito.

– Por favor princesa.

Emma encarou a morena e trocaram um sorriso.

Assim que garçom chegou, Emma fez os pedidos, o primeiro a chegar foi o vinho. A loira sabia que o paladar de Regina era refinado, pediu o melhor do restaurantes queria impressionar. Só não entendia direito o motivo dessas estranhas sensações.

Taças servidas, Emma pegou a sua e esticou em direção a Regina.

– Vamos brindar.
– Brindar o que?
– A morena fez o mesmo movimento que a loira.
– Brindaremos a nossa trégua.
– A nós então?

Regina levantou mais a sua própria taça e Emma encostou a sua fazendo o tilintar do vidro.

– A nós!
– Regina e Emma beberam o líquidos olhando-se nos olhos. O sabor doce descendo pela garganta a Rainha se sentiu plena olhou ao redor, realmente o lugar lembrava muito o seu mundo. E passou a imaginar como seria Emma vivendo na floresta encantada.

– Você acha que iria gostar se morasse na Floresta?
– Emma estreitou as sobrancelhas.
– Não sou do tipo selvagem.
– Não exatamente na floresta Emma, me refiro ao lugar onde nós nascemos. A Floresta encantada - Emma pareceu pensar.
– Eu não sei. Gosto das facilidades daqui. Internet, banho quente, você sabe.
– Regina sorriu e afirmou.
– Eu gosto de lá, foi o lugar que vivi a maior parte da minha vida, mas confesso que também já me acostumei com as facilidades daqui.

O garçom trouxe os pratos, Emma agradeceu. As duas começaram a comer.

– Realmente sua escolha foi ótima, adorei.
– Esse prato é maravilhoso, e essa filet é muito bem temperado.
– Não digo só a comida, digo o lugar. Estou feliz que estamos aqui, me levou a pensar no passado. - Regina abaixou o olhar.
– Sente saudade dele?
– Emma sabia que aquele era um assunto delicado que Robin morreu a pouco tempo mas ela queria saber de Regina como se sentia.
– Do Robin? Sim. E você?
– Ah, eu sinto falta do Killian também.

Regina abaixou o olhar as duas ficaram sem graça aquele não era um assunto proibido más não era legal de se falar.

– A verdade é que sinto falta da amizade de Killian, passamos por muita coisa e ele esteve ao meu lado me apoiando por muito tempo.
– Acho que é o mesmo que sinto por Robin, sinto falta do seu companheirismo.
– Regina, pode contar comigo para qualquer coisa. Robin não esta mais aqui, mas eu sempre vou estar.
– Estou bem. Robin foi uma pagina linda na minha vida que infelizmente se foi, agora é seguir. Não se preocupe Miss Swan.

Regina tentou ser o mais séria que podia, queria mostrar que era superior. Fitou os olhos de Emma.
– Eu não posso.

Emma sussurrou, colocou sua mão sobre a de Regina que descansava sobre a mesa. A morena continuou com seus olhos presos aos da salvadora e ao sentir o toque se arrepiou, pensou em puxar a sua mão. Mas tudo o que via foi um carinho na imensidão verde. Regina sentiu-se bem com aquilo e sorriu.

Ao ver o sorriso sincero de Regina, um reboliço começou no interior de Emma, ela sentia-se como uma adolescente que acabava de ver o garoto que ela gosta no corredor do colégio. Emma fez um leve carinho na mão de Regina e sorriu para a morena de volta.

– Eu sempre vou me preocupar com você Regina, sei que faço tudo errado...

Regina cortou O que Emma diria a seguir.

– Emma, você não faz tudo errado, tem algumas coisas que você acerta.

O sorriso das duas abriu mais ainda. Ambas permaneciam com os olhos grudados e as mãos juntas.

– Quando é pra te salvar eu me esforço pra acertar. - Regina sentiu suas bochechas corarem e abaixou os olhos.

Ela segurou a mão de Emma com mais firmeza e sentiu seu estomago revirar, sentiu seu sangue borbulhar só com aquele toque. A morena entrelaçou seus dedos aos da loira.

– Regina! Emma! - Ouviram a voz conhecida de Eva.
– Eva! - Regina sorriu. - Tudo bem querida?
– Sim, que bom encontrar vocês aqui. Desde a festa não as vi.
– Tivemos um imprevisto. - Regina sorriu e olhou pra Emma que sorriu também.

– Minha organizando as coisas em casa.
– Ah, sei como é. - Eva diz.
– Vamos fazer alguma coisa juntas? - Cameron sugeriu.
– Boa ideia – Emma permaneceu segurando a mão de Regina sobre a mesa. - Podíamos fazer uma seção cinema em casa o que acha? Regina pode fazer a torta de maçã, é uma delicia vocês precisam experimentar!
– Adorei! Amanhã as 19h aparecemos lá então!
– Pode ser. - Regina respondeu.
– Nós já vamos, não queremos atrapalhar o casal. - Cameron lançou um sorriso sacana para as duas.

Regina sorriu e se levantou pra cumprimentar as amigas. Emma fez o mesmo.

– Adoro elas.
– Emma falou.

– Eu também. - Regina e Emma acompanharam com os olhos as duas sair do restaurante.

– Emma essa história de que somos casada, não te deixa desconfortável?
– Emma pareceu pensar na situação.
– Eu não me sinto desconfortável, parece até natural.

– Natural? - Regina juntou as sobrancelhas em duvida.

– Sim. - Emma soeeiu docemente, pertou a mão de Regina que aimda estava agarrada a sua. - Estamos de mãos dadas, faz um tempão, e quando as menimas chegaram nos soltamos pra nos despedir delas. Mas quando voltamos a conversar ja eatavamos com as mãos juntas. Foi natural.

Regina desviou do olhar de Emma corando. Puxou sua mão e não pode deixar de concordar. Algumas coisas entre elas era sim natural, elas tinham um tipo de ligação. Não qualquer ligação. Regina sabia que a qualquer momento elaa se tornavam como um explosivo e saiam brigando. Mas era só aparecer um problema que juntas resolveriam.

A morena soltou a mão da loira. E respirou fundo.

– Vamos pra casa?
– Chamaram o garçom finalizaram a conta. Emma se levantou e estendeu sua mão para que Regina a pegasse. E sem receios sairam assim de mãos dadas pelo estabelecimento, até encontrarem a brisa da noite. Regina encolheu os ombros. Emma passou seu braço sobre eles afim de aquece-la.

As duas sentiam-se confortáveis com os toques. Por dentros elas compartilhavam também o sentimento da euforia. Ou como dizem a maioria. A cada toque borboletas voavam descontroladamente em suas barrigas. Sem mais conversa, foram para casa em um silêncio confortável. Não era constrangedor. Mas sim acalentador. Até por que nem elas saberiam explicar tudo o que estava acontecendo.


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Notas finais do capítulo

Desculpem os erros esse cap como a fic toda é feita no celular.



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