Amor, Dor e Ilusões escrita por Susu Picanço


Capítulo 7
Capítulo 07 - Nem tudo é como queremos.


Notas iniciais do capítulo

Olá quem voltou??????
Eu mesma!!!! A garota que ficou 4 meses desaparecida. Estou tão chocada com essa demora, que fiquei de queixo caído quando olhei minha última atualização.
Como vocês já devem saber, a vida não é fácil, principalmente quando se tem uma faculdade que nos consome 24h por dia. Sou muito agradecida por ter vocês como leitores, que mesmo com tanta demora, não desistiram de mim.
As meninas do grupo do WhatsApp foram meus anjos da guarda, que estiveram junto comigo, acompanhando essa caminhada cheia de tantos altos e baixos. Elas estiveram lá quando me sentia para baixo, ou quando eu tinha uma ideia e queria a opinião delas. Sou muito grata por tê-las não só como leitoras, mas, como amigas, que estavam sempre positivas e emotivas, não me deixando desistir. Obrigada meus anjos da guarda! Esse capítulo foi escrito com muito carinho, especialmente para vocês.
Não estou me aguentado de alegria por ter 204 leitores acompanhando, por ter 25 favoritando, e principalmente por ter 39 comentários na postagem anterior. Acredito que esse foi o que mais fez sucesso, espero que esse novo capítulo tenha tantos capítulos quanto esse. 
Quero avisar que por está sendo muito puxado na faculdade, irei da uma pausa nas minhas outras fic´s, até que eu possa dá a devida atenção a todas. Por enquanto, irei apenas continuar a escrever Amor, Dor e Ilusões. Não pensem que vou desistir, pois como já disse antes, essas fic´s são minha vida, e enquanto houver leitores, irei continuar com elas, mas, para que eu consiga escrever com mais rapidez, terei que ter apenas uma em foco por enquanto. Agradeço se vocês entenderem. Mas, caso vocês não aprovem que eu continuem a escrever “Amor, Dor e Ilusões”, e queirem “Ela ainda não sabe” ou “Adormecida”, é só comentarem suas opinões. Estou aberta a novas ideias.

Por fim, peço desculpas pela demora. Mas, acredito que depois deste novo arranjo, poderei me concentrar em apenas uma historia e será mais pratico ter novos capítulos. Beijos e Abraços.

Não deixem de ACOMPANHAR *.*
Não deixem de FAVORITAR ♥
Não deixem de COMENTAR :D

Os deixo agora com mais um lindo capítulo. Ansiosa para saber se vão gostar... hehehehehehehehe
BOA LEITURA MEUS AMORECOS. :D



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O casamento real foi espalhando por todos os lados. Quando a notícia chegou no Clã Cullen, Edward se afogou em bebidas. Sua amada estava casada. Ambos tiveram que se casar com pessoas que não amam. Estava condenado a viver por toda sua vida com uma mulher que não amava. Ele queria odiá-la, mas, nem isso ele conseguia, pois no fundo, bem no fundo de seu coração, sabia que ela era inocente de todo esse desastre. Ela foi apenas mais uma vítima da ocasião do destino traiçoeiro. Porém, nem por isso, sua amargura diminua.

Furioso com a vida, com o rei, com o mundo, destruiu tudo que tinha em seu escritório particular. Estava possuído de raiva, ódio, rancor. Onde antes tinha amor em seu coração, agora reinava apenas a desilusão de um amor.

Queria pegar seu cavalo, e ir atrás de sua amada. Resgata-la das mãos do príncipe herdeiro. Toma-la para sí, e nunca mais olhar para trás. Mas, por causa de seu dever, deveria esmaga seu coração e esquecer seu amor por Belle. Caso contrário, iria trazer desgraça e morte para o Clã.

Maldiçoou a vida, o rei, o clã, a esposa, e o universo todo.

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Mais um dia amanhecia. Já tinha até se tornado um ritual para Bella, que acordava todos os dias bem cedinho, observando o dia ser iluminado pelo brilho do sol, enquanto refletia em como sua vida havia mudado tão rapidamente, e ao mesmo tempo tinha realizado seu maior sonho, misturado com um pesadelo que não tinha mais fim. O que salvava todos esses tormentos, era a família Cullen, que a tratava com carinho e amor, preenchendo o vazio que seu coração tinha se tornado.

Todos os dias, se virava de lado na cama, e olhava o vazio onde deveria estar seu marido. Foi estupidamente ingênua por acreditar que Edward iria continuar visitando seu leito depois da noite de núpcias. Belle poderia estar casada e a quilômetros de distância, mas ainda continua assombrar sua vida, seus sonhos e seu casamento. Parecia que nunca iria conseguir se livrar do fantasma dela.

E assim ficava todas as manhãs, até que sua aia viesse para ajudá-la a se arrumar. Era quando se levantava como se nada tivesse acontecido, vestindo não apenas suas roupas do dia, mas também uma armadura em torno de seu coração, fingindo não se importar por estar sendo ignorado pelo marido.

As únicas coisas boas em seu casamento, era que podia ser ela mesma, uma liberdade que nunca teve antes. Isso sem falar que ela tinha pessoas que realmente se importavam com seu bem-estar. Isso, com certeza recompensava toda dor de ser rejeitada pelo próprio marido.

Seus dias eram preenchidos com a presença de sua amável sogra, que lhe ensinava com devia se comporta sendo a Lady do Clã. E aos poucos, aprendia suas responsabilidades e deveres.

Quando estas lições terminavam, a pequena Alice, lhe fazia companhia. Aos poucos, as duas construíam um pequeno refúgio em meio ao jardim. Era como se a vida tivesse lhe dando uma segunda chance, onde poderia ter uma irmã que à amasse e ela poderia amar sem ter decepções ou ilusões.

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Edward estava em um estado lamentável, quando Esme o encontrou. Como mãe, lhe doía o coração vê seu filho naquele estado tão perturbado e perdido. No entanto, ela precisava ajuda-lo a ser forte. Ele teria que superar sua dor e perda, pois ele tinha deveres a cumprir. Edward não seria o primeiro a perder um amor, e nem seria o último. Amores são assim, um momento estão aqui, no outro, criam assas e voam para longe.

Agora precisava se recuperar. Deu tempo suficiente para que ele sofresse sua perda. Estava na hora dele ser o homem forte que era, e encarar suas responsabilidades. Tinha uma criatura linda e dócil como esposa. Ele precisa ver o lado positivos da vida.

— Já chega de lamentações! – Esme o repreendeu. – Faz dias que está trancado neste lugar. Precisar sair e tomar um bom banho, está fedendo!

— Deixe-me em paz! – Ele diz rispidamente.

— Olhe como fala comigo guerreiro. – Esme fala calmamente. – Não passei horas de dor, para trazer ao mundo um homem fraco e malcriado.

Edward dá de ombro. Ele se levanta da cadeira, apenas para cair novamente nela. Ainda estava bastante bêbado. Como não conseguia se levantar, levanta aos mãos ao céu, enquanto dizia:

— Maldição! Já não se pode ter um momento de paz! Deixe-me sofrer minha dor mulher! – Gritou as últimas palavras. – Perdi a mulher que amo!

— Pode tê-la perdido, mas, você tem a chance de voltar a amar. – Ela diz calmamente.

Furioso por aquela proposta, Edward joga sua taça na parede. Como sua mãe ousava dizer que poderia voltar a amar?!

— Como ousa?! – Grita enfurecido. – Como ousa pensar que posso vim a amar outra mulher! Jamais voltarei a amar! Esse maldito Clã, arrancou meu coração, quando tive que casar com a mulher errada. Jamais amarei outra. – Ainda mais enfurecido e com o rosto queimando de raiva, aponta um dedo acusador para sua progenitora. – O que sabes de perder um amor? Nunca sentiu o que sinto agora!

As palavras de Edward, deixam Esme petrificada.

— És ingênuo, se pensa que nunca sofri uma desilusão amorosa! – Esme recruta, sua voz rouca por uma emoção a muito tempo não sentida. – Sei bem o que é amar, ou pensar que é amor. – Esme aponta um dedo tremulo. – Acha realmente que seu pai foi o amor de minha vida?!

Edward a olhou surpreso com aquela revelação. Estava totalmente em choque. Pois, sempre acreditou que o casamento de seus pais era perfeito, que eles se casaram apaixonados.

Quando estava para falar algo, Esme voltar a vomitar tudo que estava preso em seu coração.

— Amei muito a outro homem. – Então olhou diretamente nos olhos do filho. Como se através deles, tivesse voltado ao passado. – O amei tanto, mais tanto que acreditei que jamais voltaria a amar outro homem na vida. Realmente achas, que não sei o que sentes?! Pensas que é o único que sentiu o coração ser arrancado do peito, e ser esmagado bem em frente aos olhos e não poder fazer nada?! Sei bem o que é isso! Sei o que é se sentir como se estivesse com as mão atadas, sei como é doloroso. – Sem perceber, pequenas lagrimas rolaram pelo rosto de Esme. – Mas, essa é a vida. Ela não é perfeita e muito menos como desejamos que ela seja. É apenas uma vida que segue, sem olhar para o que está afetando. – Ela limpou o rosto, sem nunca deixar o olhar de seu filho. – Você não é o primeiro a se casar com quem não queres. Odiei com todo meu coração, seu pai, Edward. Desejei muito me jogar da torre, a ter que deixar que outro homem me tocasse.

Edward arquejou com mais essa descoberta.

— Achas que só os homens podem ter casos?! – Ela indagou, para depois seu olhar se perder para o horizonte. – Seu pai ficou furioso quando descobriu que sua noiva já não era pura. E piorei as coisas, quando esfreguei esse fato na cara dele. E por um tempo, ele me odiou tanto quanto eu o odiei. Eu era uma jovem imatura, que não sabia nada da vida. Me deixei levar por promessas, e estraguei quase todas as minhas chances. Cada dia eu me afundava em lamentações e raiva, enquanto que meu marido se afastava cada vez mais de mim. Carlisle, jamais voltou a me tocar novamente, depois de nossas núpcias. Ele encontrou braços mais quentes e amorosos para o acolher. – Por um momento, enquanto Esme ficou em silencio, Edward começou a pensar se sua vida toda não foi uma mentira. – De todas as amantes que ele teve, apenas uma afetou complementarmente as minha estruturas. A essa altura, vivíamos como dois estranhos. Eu era tratada como se fosse uma visitante, enquanto que sua amante aos poucos foi tomando o controle de tudo aquilo que era para ser meu. Então, comecei a sentir invejas. Me odiei por aquele sentimento. Não queria sentir nada daquilo, mas foi inevitável. Já que comecei a perceber que homem que eu amava, não me amava na mesma medida. E o homem que era meu marido, era carinhoso, amoroso, gentil com sua amante, de uma forma que o meu amante jamais foi comigo. Foi neste momento que percebi que tinha desprezado o único homem que poderia me amar.

— Como explica o meu nascimento e dos meus irmão?!

Esme solta uma risada, que não tinha nenhum pingo de alegria.

— A amante de Carlisle tentou me matar, quando percebeu que meu comportamento em ralação a seu pai mudou. Ela viu que eu já não o afastava, que tentava de tudo para ter atenção dele. – Ela se aproximou da janela, e olhou a neve cair lá fora. – Foi em uma noite como essa que você foi concebido. Jamais poderia esquecer uma noite tão perfeita. Três semanas antes, Carlisle tinha sido flechado por um inimigo. A amante dele não quis cuidar de seu machucados. Então tive que cuidar dele. Certa noite, em meio a um delírio de febre, ele beijou-me e uma coisa levou a outra. Não tive como resistir, estava carente por amor e carinho, não tinha como lutar contra a sedução. – Então ela se virou para Edward. – A resposta para sua pergunta é: Você mudou tudo. Na manhã seguinte, Carlisle me acusou de seduzi-lo. Me ameaçou, dizendo que não voltasse a toca-lo. Parece que seu odiou só aumentou. Mas tudo piorou quando descobri que aquela noite tinha gerado uma vida. Ele ficou tão furioso, dizendo que planejava me repudiar, para se casar com a amante, e eu havia estragado mais uma vez a vida dele. Falou tantas coisas, que suas palavras ainda tem o poder de me machucar. – Ela se encolheu como se ainda pudesse escuta-las depois de tantos anos. – Foi quando ela soube, e me empurrou escada abaixo.

— O que aconteceu depois?

— Não sei os detalhes, mas, todos me disseram que Carlisle ficou enlouquecido pelo acontecimento e expulsou a amante para longe de suas terras. Tudo que eu sabia naquele momento, era que desejava morrer e ter paz, um que nunca mais tive depois de descobrir o amor. E por um bom tempo acreditei que seu pai havia pedido para que sua amante se livrar de mim e do meu bebê. Passei muitos dias de cama, e por um milagre não perdi você. – Carinhosamente, ela passou a mão pelo rosto de Edward. Ele significava um elo, uma chance para seu casamento dá certo. – Meu casamento estava destruído, meu marido me desprezava, minha vida estava uma bagunça. Quando despertei para a vida, encontrei um marido arrasado pela culpa, um casamento sem direção. Aos poucos nos construímos, criamos um laço além do amor, onde tínhamos a confiança e amizade um do outro. Não pense que foi fácil, nada na vida é. Quando você nasceu, consumou o amor que construímos dos pedaços que foi o começo do nosso casamento. – Com as duas mãos, pegou o rosto de Edward. – Não vê? O amor não é um sentimento que aparece do nada. Ele é construído, formado por muito mais que paixão e sedução. Ele envolve apoio, confiança, amizade e respeito. Eu tive uma segunda chance, você também pode ter, se parar de ser tão orgulhoso e cabeça dura.

— Não acredito que posso ter a mesma sorte minha mãe. Jamais poderei amar outra.

Esme solta um suspiro cansado. Sabendo que o coração era uma terra perigosa de se andar, e o melhor era deixar que o tempo resolvesse tudo ao seu tempo. Talvez, Edward precise aprender o significado da palavra amor, sem que alguém se intrometesse.

Por isso, resolveu deixar a vida de seu filho trilhar o único caminho que tinha.

— O Rei mandou um vassalo avisar que chagar em dois dias. – Falou de cabeça erguida. Como se não tivesse dito nada demais.

— Maldição! – Pragueja alto. – Será que até isso o Rei me tira!?

— Ele manda dizer que está ansioso para a chegada de seu herdeiro. – Ela diz o alfinetado. – Acredito que ele não ficará feliz em saber que dorme separado de sua esposa. Pelo que fiquei sabendo, ele anseia pelo seu herdeiro.

— Maldição, mãe!!! Não preciso ser lembrado! Sei bem o que o Rei deseja do meu casamento com Bella.

— Então trate de fazer o Rei pensar que é isso que está fazendo. – Diz, enquanto se dirige em direção a porta. – Se fosse você, começaria aproveitar essa oportunidade para tentar fazer ao menos uma tentativa. Não custa tentar.

Com isso, ela deixo o filho para trás com seus demônios a enfrentar.

Já era quase dia, quando Edward tomou a decisão. Gritou pelos criados que estavam acordados para o novo dia. Não demorou muito e dois jovens criados se encontravam em frente ao Lorde.

— O que deseja, milorde?

— Devem mudar a senhora minha esposa para meu quarto, antes da chegada do Rei. Não quero ouvir uma palavra sobre dormimos em quartos separados, enquanto o Rei estiver em nosso Clã. – Disse de forma dura com seus criados. – Fui claro?!

Ambos os servos concordaram e saíram o mais rápido da presença de seu senhor.

Agora a sorte estava lançada para o bem ou o mal.


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Notas finais do capítulo

O QUE ACHARAM DESTE CAPÍTULO?

PRECISO URGENTEMENTE DA OPINIÃO DE VOCÊS :D NÃO DEIXEM DE COMENTAR, POR FAVOR ;)

SERÁ QUE EDWARD SEGUIRA O CONSELHO DE SUA MÃE OU VAI CONTINUAR UM CABEÇA DURA?