Elena sentiu um arrepio percorrer todo o seu corpo com medo de Damon ser atingido por uma bala. Olhava nos olhos de Isobel e só conseguia enxergar dentro deles ódio e raiva. Quando ela destravou a arma a morena fechou os olhos pois receava o que poderia acontecer, mas por sorte a porta do quarto foi aberta e ela viu John e Pietro entrarem. Isobel mudou de lugar sempre segurando a arma e depois de ver os dois homens juntos sorriu.

Isobel: Parece que todo mundo quer assistir a morte de Elena de camarote.
John: Céus. Que tipo de pessoa você é? – estava horrorizado
Pietro: Você não sente remorso Isobel? Já matou uma de suas filhas, vai querer matar mesmo outra? – ela olhou-o com raiva

Isobel: Não ouse tocar no nome de April ou de me acusar pela morte dela. Se minha filha não está mais aqui a culpa é toda dela. – apontou para Elena que estava abraçada a Damon – Tudo que fiz era para atingir ela.

John: Como pude ser tão cego e não ver o monstro que morava comigo? Baixe a arma Isobel e entregue-se a polícia para ao menos tentar pagar um pouco por alguns de seus crimes.
Isobel: Pergunto-me como um dia fui apaixonada por você John. Você nem parece um homem de verdade, é um ser fraco que além de perdoar uma traição ainda aceitou e amou o fruto dela. Vendo você ao lado de Pietro como se nada tivesse acontecido faz-me perceber o quanto ridículo você e ele são.

Pietro: Acho que a prisão não é a melhor opção para ela. – olharam-no – Lugar de gente doida é no hospício.

Damon: Falou bem sogrinho dois. – Isobel olhou o moreno com raiva e mirou a arma nele. Elena arregalou os olhos sabendo que ela preparava-se para disparar a arma e sentiu medo de perder o amor de sua vida e no instante seguinte tudo aconteceu rápido.
Isobel disparou a arma e quando Elena pensava que a mesma iria atingir seu Damon viu Pietro jogando-se na frente dele e depois cair gemendo no chão. Isobel sabia que com o barulho do tiro tinha chamado a atenção por isso tratou de aproveitar que estavam todos focados em estancar o sangue de Pietro e saiu correndo do quarto para não ser pega.
John ajoelhou-se ao lado de Pietro e fez força no sobre o ferimento para parar o sangue e Elena ao perceber que o mesmo estava mal saiu da cama com a ajuda de Damon e foi até eles com os olhos marejados.

Pietro: Não chore minha filha. – sussurrou

Elena: Você pode morrer e a culpa será minha pois era a mim que ela queria matar. – uma lágrima correu pelo rosto dela e Damon abraçou-a
Pietro: Isso é um absurdo e fique sabendo que tomaria muito mais que um tiro para te proteger pois te amo minha pequena. – ela segurou na mão dele e limpou as lágrimas – Fico muito feliz por ter estado perto de você mesmo que por pouco tempo querida. – sorriu fraco

Elena: Você está falando como se fosse uma despedida e isso não é. Você vai ficar bem pai. – ele arregalou os olhos e começou a chorar

Pietro: Você chamou-me de pai. – estava emocionado

Elena: Tive muito azar por ter Isobel como mãe, mas acabei sendo muito bem recompensada tendo dois pais. – John e Pietro a olharam – John sempre esteve presente em todos os momentos de minha vida e sabe o quanto o amo, ele sempre será meu papai. E você, Pietro mostrou que me ama mesmo estando sempre longe por isso para diferenciar os dois te chamarei de pai. Então trate de ser forte e fique recuperado pois não estou disposta a perder nenhum de meus dois pais.
Os médicos entraram naquele momento e afastaram todos levando Pietro para o centro cirúrgico e John foi até a filha.

John: Você faz com que sinta cada vez mais orgulho em ser seu pai. – abraçaram-se
Damon: A conversa é séria e bem emotiva, mas Elena tem de recuperar por isso hora de deitar. – interrompeu os dois

Elena deitou na cama e depois de a enfermeira administrar um pequeno calmante acabou por dormir e Damon e John aproveitaram para sair do quarto em busca de informações sobre Isobel.

Isobel corria pelo hospital com a arma escondida na cintura e quando avistou a porta de saída sorriu pois pensou que estava safa. Doce engano. Antes de passar pela porta uma mão puxou-a com força por um dos braços e ela deparou-se com Alaric.
Ric: Pensava em ir algum lado sua mocreia? – Isobel estava com as mãos presas por isso não conseguia chegar na sua arma e Ric ao ver que ela tentava soltar-se adivinhou o que ela queria procurar e tirou a arma dela mandando-a para longe.
Isobel: Maldito. Você e toda a sua família não passam de malditos que deviam estar no inferno. – ele não se abalou – Aliás seu pai querido deve estar indo a caminho do mesmo se meu tiro foi certeiro. – sorriu e Ric apertou mais os seus braços
Ric: Reze para que ele fique bom ou irei ser eu que vou acabar com sua vida.
John e Damon ficaram aliviados ao ver Ric segurando Isobel forte e trataram de ligar ao delegado que um tempo depois apareceu para prender a mesma. Isobel olhou todos com deboche.
Isobel: Isto não acaba aqui, escrevam o que digo. – disse enquanto era conduzida até a viatura que a levaria até a delegacia.

Pietro reagiu bem à cirurgia e logo seria transferido para um quarto. Damon pensando em tudo que tinha acontecido nos últimos tempos tomara uma decisão importante pois não suportaria mais ficar longe de sua morena por isso começou a fazer planos para quando a mesma tivesse alta.

Edward e Bella ficaram mais uma vez em choque ao saberem o que Isobel tinha aprontado.
Bella: Com uma mãe assim a Elena dispensa bem inimigos.
Edward: Isobel enganou por anos todos. Sempre pensei que ela era mais exigente com a Lena por ter perdido a April e depositar nela as esperanças de um dia seguir os seus passos.
Bella: Será que ela vai ser condenada pelos crimes que cometeu amor? – ele olhou-a
Edward: Com certeza, mas o que está preocupando-me é saber que ela está na mesma delegacia que Tanya. As duas não brincam e receio que armem algo para escaparem.
Quando Caroline e Jasper contaram a Alice tudo que tinha acontecido nas últimas horas a baixinha desmoronou e ficou em lágrimas. A crueldade da sua mãe surpreendi-a e apesar de tudo não a conseguia odiar, sentia apenas pena dela.

Alice: E como Elena está? – perguntou a Car

Car: Damon disse que ela não ficou surpresa com a atitude de sua mãe. Ela já esperava algo assim, mas está preocupada com Pietro mesmo sabendo que ele está fora de perigo.
Alice: A que ponto minha mãe chegou? Ela só pode estar louca e a precisar de um bom tratamento.
Car: Sei que ela é sua mãe e no fundo você quer atribuir tudo que aconteceu a algum desequilíbrio, mas na minha opinião Isobel é malvada e fez o que fez por não ter um pingo de caráter. Ela não presta e quando aceitar isso será mais fácil superar a dor.
Alice nada disse Jasper repreendeu a irmã com o olhar que nem ligou. Isobel quando chegou na delegacia foi encaminhada até uma cela e ao ver que Tanya também estava por ali sorriu de um jeito estranho que fez a loira encolher-se com medo dela.
Tanya sabia quando malvada Isobel poderia ser e tinha receio do que poderia vir para cima dela, iria se defender dela.