Up to no good escrita por La Lovegood


Capítulo 14
Irmãos Riggs


Notas iniciais do capítulo

Bom, vou começar o capitulo avisando que vou passar um tempo sem postar, pois vou estar viajando... Quero aproveitar o máximo essa viagem, por isso, se eu não responder os comentários e essas coisas vocês já sabem.



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POV Alice Riggs

                Estávamos na aula de poções de Slughorn, ele tinha acabado de chegar na sala, por isso nos calamos esperando ele nos dar as instruções.

                - Muito bem, meus caros alunos hoje vamos continuar a estudar a poção de amor mais poderosa do mundo: Amortentia. – Ele diz mostrando o frasco pequeno em suas mãos. – Alguém pode me falar algo sobre ela?

                Imediatamente, Remo, Lily, Severus e alguns outros alunos levantam a mão. O professor aponta para a garota ruiva ao meu lado.

                - Essa é uma poção muito fácil de ser identificada, já que cada pessoa sente o seu cheiro diferente. – Ela diz com um sorriso.

                - Poderia dar um exemplo, minha cara? – O professor pergunta. Lily se levanta e toma a poção em mãos. – Por dez justos pontos para a Grifinória, é claro.

                Ela cheira a poção lentamente e fica com as bochechas coradas.

                - Sinto cheiro de menta, livros novos e – Ela faz uma pausa e tenta falar mais baixo. – edetiago.

                - Sinto muito, Lily, não ouvi. – Sirius diz gargalhando. – FALE MAIS ALTO!

                - Sinto cheiro de Tiago. – Ela repete fazendo os Sonserinos caírem na risada e os Grifinórios em suspiros. Eu mesma não consegui evitar soltar um suspiro.

                Tiago abriu o maior sorriso que já tinha dado e se levantou do lugar ao lado de Sirius e foi até a garota e depositou um beijo em seu rosto.

                - Eles só têm inveja, Lily e Tiago! – Marlene exclama fazendo todos rirem novamente. – Eles não são capazes de amar, todos sabem que os Sonserinos não têm coração.

                - Tanto não tem coração que são capazes de se transformar em assassinos de sangue frio. – Sirius cuspiu as palavras.

                - Sirius e Marlene, sei que vocês não tinham a intenção de machucar ninguém, mas pela péssima escolha de palavras, temo que a Grifinoria acabou de perder vinte pontos. – O professor diz os deixando com raiva em seus lugares.

                - Falar isso na frente do diretor da Sonserina e não querer perder pontos é demais, não é? – Falo para os dois, que apenas fazem uma careta em minha direção. Estiro a língua para eles.

                Quando a aula acaba, decidimos ir até a beira do lago negro.

                Lily se senta encostada na barriga de Tiago, me sento do lado deles em uma conversa animada com Dorcas e Remo, já Pedro e Sirius entraram na água e faziam bagunça, nos molhando, quando uma coruja pousa ao meu lado.

                Pego a carta e um pequeno pacote amarrado junto a ela.

“Querida Lice,

Como está o quinto ano em Hogwarts, pequenininha? Nós aqui no campo de quadribol (de onde não saímos) estamos muito felizes, mas já faz quase um ano inteiro que não vemos você! Por coincidência Dumbledore entrou em contato com nosso treinador e adivinhe! Nós vamos passar alguns dias em Hogwarts! Vamos ver novos talentos para convoca-los para nosso time, mas estamos muito ansiosos para ver você, irmãzinha! Nós te amamos muito e estamos muito felizes do tempo que passaremos junto a você. Mal podemos esperar para te ver jogando!

Com muito amor, seus irmãos babões, Hudson e Dean. ”

                - Ah não, ah não, ah não! – Me desespero chamando atenção de todos os meus amigos, que se voltaram para mim. Sequer abro o pacote, em vez disso, o guardo no bolso. – Eu estou ferrada.

                - O que foi que aconteceu? – Dorcas pergunta pegando a carta e a lendo em voz alta para todos. – Meu Deus, você está ferrada!

                - VOCÊ É IRMÃ DOS DOIS MELHORES BATEDORES DA DECADA? – Tiago gritou me chacoalhando pelos ombros. – EU QUERO SER SEU IRMÃO!

                - Tiago, agora não. – Lily fala rindo e controlando o namorado. Ela sabe como eu odeio esse tipo de reação das pessoas. – Eu não acredito que você realmente falou para seus irmãos que era do time.

                - Eu só queria deixar eles orgulhosos. – Me defendo imaginado a decepção que eles sentiriam caso me vissem sem estar no time. – Tiago, você é capitão, me coloque no time só durante o tempo que meus irmãos estiverem por aqui.

                - Alice, eu realmente colocaria você no time, mas seria injusto... desculpe, mas você não sabe jogar. – Ele diz apreensivo. – Não seria justo com as outras pessoas que fizeram o teste para o time.

                - Você está certo, me desculpe. – Respondo frustrada. – Meus irmãos iriam ver como eu sou uma decepção para a família mais cedo ou mais tarde, não?

                Eles, não respondem, se fosse eles, também não responderia. Depois de algum tempo, todos nos levantamos para voltar ao salão principal e jantar, mas antes que eu pudesse seguir junto a eles, Marlene me puxa.

                - Poção polisuco. – Ela murmura ainda segurando meu braço.

                - O que? – Pergunto sem entender.

                - Fazemos a poção polissuco e trocamos de lugar na hora dos jogos, quando seus irmãos estiverem aqui. – Ela diz baixo, evitando que alguém escutasse. – É genial, não é?

                - Sim! – Grito e pulo em cima dela para um abraço. – Muito obrigada, Lene, você é a melhor!

                - Você tem sido uma amiga tão boa para mim durante todos esses anos que isso é o mínimo que posso fazer por você. – Ela responde ainda no abraço.

                - Mas como o Tiago vai deixar eu jogar? – Pergunto, ele vai estranhar eu ter ficado boa do dia para a noite.

                - Isso nós pensamos depois, agora vamos tomar jantar que minha barriga está mais vazia que a cabeça do Ranhoso. – Ela diz me fazendo rir.

                - Pela barba de Merlin, estamos passando muito tempo com os marotos!

POV Lilian Evans

                Des da morte de Lucy Grimm, os alunos nascidos trouxa temiam serem os próximos a morrer, e eu me incluía nesse grupo. Meus amigos pareceram esquecer rapidamente o acontecimento, e terminei me distraindo, mas todas as noites dês daquele terrível dia, tenho tido pesadelos e acordado no meio da noite, tensa e encharcada de suor.

                Hoje isso aconteceu novamente.

                Já estava no meio da madrugada e aqui estou eu, morrendo de medo de pegar no sono e ver Lucy morta mais uma vez. Alice, Dorcas e Marlene estavam dormindo profundamente e não queria acorda-las, mas também não suportava mais o escuro.

                Desci da cama agarrada a varinha e tentando não chorar. Estava tão fraca, frágil, odiava me sentir assim. Desci as escadas devagar nas pontas dos pés e dou de cara com Tiago sentado em frente a lareira com a varinha e o mapa dos marotos na mão.

                - Oi. – Ele fala se levantando e vindo até mim com a varinha. Ele me abraça forte e me sinto bem, me sinto segura.

                - Tiago, eu estou com medo. – Sussurro em seu ouvido, minhas lagrimas caem. – Estou com muito medo do que está por vim.

                Ele me abraçou mais forte, sentando comigo no grande sofá de veludo.

                - Lily, nada vai acontecer com você, eu não vou deixar. – Ele diz alisando meu cabelo.

                - Não consigo parar de pensar em Lucy, na razão pela qual ela foi morta, quem a matou, se eu posso ser a próxima. – Falo tentando me acalmar. Ele acaricia meu rosto, me beija e enxuga minhas lagrimas. – Por favor, fique comigo.

                Me deito em seu colo já com as lagrimas cessando, Tiago passa a mão pelos meus cabelos acariciando meus fios ruivos. Fecho meus olhos e deixo o sono tomar conta de mim, sem medo, dessa vez, com ele ao meu lado eu não tinha que ter medo. De nada.


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Notas finais do capítulo

Espero realmente que vocês tenham gostado do capítulo, não se esqueçam de comentar e favoritar a fic! Beijos e até o próximo capitulo! Mal feito, feito!



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