Tom: A história de Nick e Judy escrita por O Deus Da Festa


Capítulo 11
Esta é a Claire. Agora, quanto ao nosso encontro...




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"Uma Mulher !" Gritou Tom, enquanto andava em círculos. "Como se não fosse mau que o Governo achasse uma boa ideia fazer um clone meu, ainda por cima, um tarado daqueles cientistas lembrou-se de dizer 'Ei, vamos fazer aquele filho da puta do Tomazzo uma versão feminina. O que pode correr mal ?' Bem, otários, ISTO pode correr mal !"

 

  "Tom, tens de relaxar." Afirmou Nick.

 

  Uma máquina de guerra fugitiva não era bem novidade para Zootopia. Nick chamou Judy, que apareceu o mais depressa possível. Sendo os dois da polícia, tinham o dever de prender a Unidade Anti Terrorista 2.0 (a Claire), mas Tomazzo não deixou que tal acontecesse sem ouvir o seu lado da história. 

 

 Tom olhou bem para Clarie por um segundo. Tinha o cabelo castanho e os olhos roxo escuro, tal como ele. No entanto,  o cabelo era mais comprido e os olhos ligeiramente mais claros. Tinha vestidos ténis pretos, meias pretas até aos joelhos, uma saia preta e uma casaco cinzento com fecho. Adicionalmente,  tinha luvas sem dedos pretas e brancas.

 

 Tom parou de a examinar e focou-se na situação. 

 

 "Ok, o que fazes aqui ?" Perguntou ele. 

 

"Antes de mais, sou a Clarie. Deves ser Tomazzo." Respondeu ela,

 

"Oh, o Governo também cagou um nome ao acaso para ti ? Porque 'Carrie' soa muito melhor. Embora o filme tenha sido uma bosta. Mas continuando, como RAIO descobriste onde eu moro ?!"

 

"És uma celebridade, idiota. O planeta inteiro sabe."

 

"Ugh ! Eu odeio mesmo os midia."

 

"Eu preciso de ajuda."

 

"Para quê ?"

 

"Tal como tu, fui criada para combater. Mas eu não quero fazer isso ! Eu quero ser algo mais na vida do que uma arma. Por isso, escapei."

 

"Oh, e eu fui a primeira pessoa que te passou pela cabeça ?! Há hotéis, sabes ?"

 

"Eu não tenho dinheiro, não tenho contactos, nem faço bem ideia do que fazer ! E tu sabes melhor que ninguém o que é estar nesta situação. "

 

"Não, não sei porque no instante em que sai do Exército que tive o plano perfeito para ficar rico. E correu bastante bem."

 

"Tom, já chega." Disse Judy. "Temos de prender esta...Clarie e levá-la de volta."

 

"Boa sorte com isso, papa-cenouras. A única pessoa que consegue prender uma máquina de guerra é uma máquina de guerra mais poderosa, ou seja, eu ! Ouve agora, Clarie. Não te apetece passar o resto da vida numa trincheira no Iraque, ou para onde quer que o cara de pau do Governo te envie, e eu respeito isso. Mas eu não te vou ajudar. Vai lá para fora, abre um negócio, arranja que fazer. O mundo é a tua caixa de areia."

 

"Tom, não estás a falar a sério !" Exclamou Judy. "É uma fugitiva ! Temos de a prender."

 

"Bem, vocês é que são a polícia. Tentem à vontade."

 

 Judy aceitou o desafio. Apesar de ser bastante expieriente em luta corpo-a-corpo, a sua tentativa de pôr algemas na Clarie foi um fiasco. A garota rapidamente pegou nela e arremessou-a contra a parede.

 

 "Yup." Afirmou Tom, enquanto Nick socorreu Judy. "É DEFINITIVAMENTE o meu clone."

 "Isto não fica assim !" Exlamou Nick. "Ei, Tom, uma ajudinha ?"

 "Desculpa, mano. Não vou ajudar a prender alguém sem motivo. Ainda assim, também não te vou impedir de tentar."

 

"Ok, acalmem-se todos." Anunciou Claire. "Eu não vou de volta para aquele laboratório, e isso não é negociável."

 

"Sabem que mais ? Pode ser."Afirmou Tom.

 

"huh ?" Disse Nick, confuso.

 

"Clarie, podes ficar por aqui." Disse ele.

 

"O QUÊ !?" Gritou Judy.

 

"Não vai passar de um esquema de franchising ! Já consigo ver os títulos na revista: 'Tom e Claire'. Eu, o cara jeitoso e inteligente que lixa todo o mundo, e Claire, a minha versão fêmea ! Até podíamos fazer uma série ! E vai definitivamente para o ar. O 'Fox channel' aceita qualquer merda."

 

"Estás a falar a sério ?" Perguntou Claire, com um sentido de esperança na voz.

 

"Podes crer. E apesar de eu ser rico, vais ter de pagar metade da renda. Sem preocupações. Conheço um cara no Hospital. Ele arranja-te um cargo de enfermeira sem o mínimo de treino ou formação. "

 

"Eu não sei o que dizer."

 

"Diz 'Tom, és a pessoa mais legal do Universo e vou definitivamente fazer sexo contigo'."

 

"Eu não vou dizer isso, e não vou FAZER isso."

 

"Meh, valeu a tentativa. OK, Nick, Judy, querem qualquer coisa para beber ? Podíamos ir os quatro a este sítio fantástico que descobri na baixa. Muito melhor que o pedaço de merda a que foram no vosso primeiro encontro."

 

"Tom, não podes estar a falar a sério." Afirmou Judy.

 

"Oh, a sério ?" Respondeu Tom. "Por favor, Judy. Sou eu, Tomazzo. Achas mesmo que eu não consigo o que quero ?"

 

"Ugh ! Que seja." 

 

 

 

Judy caminhou porta fora, e Nick seguiu-a, dizendo um mero 'Até depois' à saída. 

 

 

 

"Ok, Claire." Falou Tom. "Podes ficar com o quarto extra que eu tenho. Só tenho uma única questão: o que achas de cor-de-rosa ?"

 

"Ugh ! Odeio. É extremamente gay."

 

"Clarie...?"

 

"Sim ?"

 

"Acho que nos vamos dar bastante bem."

 

  Enquanto isso, no apartamento de Judy...

 

 

Nick olhou para a sua parceira. A expressão na cara dela era indescritível. 

 

"Judy, precisas de esquecer." 

 

"Eu não quero esquecer, Nick ! Já foi bastante embaraçoso estar envolvida na fuga do homem mais procurado do planeta, agora vamos ser responsáveis por não travar a fuga do clone do homem mais procurado do planeta !"

 

"Eu sei ! É completamente irrealista. Mas tenho de admitir, o Tom é uma óptima pessoa. Aceitou partilhar a casa com uma desconhecida que precisava de ajuda. É preciso ter bolas."

 

"Nick !"

"Bem, mas vamos mudar de assunto."

 

"Pff. Pois. Para o quê ?"

 "Bem...e se nós discutissemos a possibilidade de um segundo encontro ?"

 

Judy esqueceu quase instantaneamente a situação anteiror. 

 

 "Tens a certeza ? "

 "Bem, sim. O primeiro correu bastante bem." Nick decidiu manter os detalhes sobre a intervenção de Tomazzo confidenciais, pelo menos durante algum tempo.

 

 "Eu não sei, Nick. Estamos a ir onde com isto ?"

 

"Oh, eu sei onde...Judy, talvez esteja louco, ou talvez estejemos ou dois, mas...."

 

Nick fez uma pausa, respirou profundamente e olhou para os olhos de Judy, antes de terminar a frase.

 

 "...acho que estou mesmo apaixonado por ti. Quero dizer, o beijo no restaurante deve ter sido só do calor do momento, estás a ver ? Mas....Eu não sei. Eu tenho mesmo grandes esperanças em relação a isto."

 

"Nick..."

 

 Judy e Nick estavam os dois sem palavras. E o calor na sala intensificou-se. Os dois estavam a ficar confusos. E quer tenha sido um simples acaso ou obra de amor verdadeiro, o inevitável aconteceu. 

 

Digamos que nenhum deles dormiu grande coisa essa noite... 


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