Linha Tênue escrita por Sany


Capítulo 26
Capitulo 24.


Notas iniciais do capítulo

Boa noite... muito tempo sem atualizar eu sei, me desculpem, mas sem mais delongas vamos ao capitulo.



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A chuva havia parado quando separamos nossos corpos ficando lado a lado na cama, a respiração ofegante e o coração acelerado. Nunca admitiria a ele, mas Peeta tinha me levado ao clímax mais de uma vez naquela tarde como nenhum outro havia conseguido. E antes que pudesse pensar ou dizer qualquer coisa senti o movimento ao meu lado, avistei o loiro se levantar com naturalidade e sem o menor pudor da sua nudez. Como se nada tivesse acontecido ele seguiu em direção ao banheiro, permitindo que eu olhasse atentamente seus movimentos.

— Você devia se levantar, está quase na hora do jantar. – comentou minutos depois enquanto se vestia.

— O que aconteceu...

— Foi sexo. – ele nem ao menos olhou em minha direção. Não que esperasse qualquer coisa em relação ao que tivemos minutos atrás, eu não tinha qualquer sentimento por ele, ainda sim me senti ligeiramente ofendida.

— Sei que foi sexo, mas não estava no contrato. – minha voz saiu fria e ligeiramente acusadora.

— Não obriguei ou forcei você a nada Katniss, somos dois adultos com necessidades e o que aconteceu aqui foi sexo casual. Sei que sabe bem como funciona e que não é nada demais para você. As coisas continuam da mesma forma, nada mudou.

— Sabe o que acho? Acho que você não me odeia tanto quanto quer que pareça. Você me quer por perto, me deseja e o que fizemos hoje prova isso. – ele sorriu ligeiramente e veio caminhado em minha direção.

— Você não tem ideia do que sinto, mas acredite meus sentimentos em relação a você não são nada agradáveis. E desejo não é nada mais do que atração, é um sentimento primitivo. Algumas pessoas fazem sexo com estranhos, pessoas que conheceram há algumas horas às vezes nem isso. Então não pense que o que aconteceu hoje é importante. Por que não é. - Peeta Mellark era um cretino.

— Minha opinião sobre você também não mudou. – levantei e segui em direção ao banheiro com uma raiva inexplicável, quem ele achava que era para agir essa forma? Aquela não era a forma de se tratar uma mulher, já tinha feito sim sexo casual. Sabia não esperar nada desses momentos, mas nunca tinha sido tratada dessa forma.

Tomei um banho demorado tentando evitar ao máximo vê-lo novamente e quando sai o quarto estava vazio, me troquei sem pressa. Do corredor dos quartos era possível ouvir vozes que deixavam claro que os outros haviam chego, então preparei meu melhor sorriso antes de me juntar a família feliz.

— Peeta aproveitou bem a casa enquanto todos estavam fora. – o noivo da Delly que havia chego no final da tarde, comentou após o jantar quando Effie foi em busca da sobremesa. – Não quis nem arriscar chegar perto do segundo andar.

— Muito engraçado Thresh. – loiro comentou com bom humor. Ele sempre demostrava bom humor perto da família. – Tinha esquecido que viria hoje.

— Padrinho, o que você fez enquanto estávamos no cinema? – Delly olhou feio para o noivo e enquanto Finn segurava o riso.

— Andei a cavalo, lembra como a tempestade estava arisca? – o menino concordou com a cabeça. - Então fomos dar uma volta, e Katniss aproveitou para montar no Cometa e ele foi ótimo, aliás ele esta muito bem treinado.

— Você gostou dele Katniss? – pude ver a expectativa em seus olhos e por mais que tivesse vontade de dizer que não sabia que não seria justo descontar minha raiva na criança.

— Ele é um ótimo cavalo Alex.

— Foi o padrinho que me deu de presente... – o garoto começou a falar sobre o animal e confesso que não prestei muita atenção no que ele falava. O restante da noite seguiu sem novidades, todos pareciam realmente animados enquanto conversavam e me mantive o mais calada possível. Quando fomos dormir, me mantive o mais afastada que consegui do loiro que não disse uma única palavra enquanto esteve sozinho comigo.

O domingo amanheceu com um tempo claro como se a chuva do dia anterior não tivesse acontecido, típico de verão. O alarme do celular do loiro tocou cedo e continuei deitada enquanto ele se trocava e descia, uma hora depois quando me vi sem menor condição de ficar deitada me aprontei e fui até a cozinha onde aparentemente todos os outros, exceto Effie estavam preparando o café da manhã. Não demorou para a aniversariante descer com um largo sorriso. Ela logo foi cercada por beijos e abraços e a matriarca parecia muito feliz por conta de algumas panquecas e torradas.

Tenho que admitir que havia mais do que isso, eles prepararam uma bela mesa com uma variedade considerável de pratos. Um arranjo estava no centro da mesa e durante a refeição fiquei sabendo que aquela era uma tradição antiga. Que começou no ano em que Annie nasceu aparentemente Haymitch tinha acordado mais cedo para fazer o café e cuidar do bebê e nos anos que seguiram ele repetiu o mesmo ritual sempre com a “ajuda” dos filhos.

Um pouco depois do café Effie recebeu os presentes, e pareceu realmente feliz com todos eles incluindo um cartão feito a mão pelo Alex que segundo ela era o melhor presente de todos. Tentei não revirar os olhos ou expressar minha opinião tão claramente. Havia duas empregadas na casa então ninguém se preocupou com o almoço ou com a louça do café. A sugestão de nadar no lago veio do mais novo e notei que houve um silêncio geral assim que a sugestão foi feita.

— Acho que o tempo esta ideal para isso amigão. – a resposta que Peeta deu pareceu trazer o clima alegre de volta junto com a movimentação de todos para trocarem de roupa.

Não havia levado roupa de banho então mantive meu vestido soltinho que não deixava de ser apropriado. Enquanto esperava os demais se arrumarem acabei dando uma volta pela casa e quando estava voltando para sala ouvi sussurros vindos do cômodo. Não estava interessada em me juntar as vozes que reconheci, mas acabei parando ao ouvir o assunto.

— Delly você esta exagerando!

— Depois de tudo que ela fez, não adianta não dá pra entender! Ela nem ao menos parece amá-lo e agora ele resolveu misturar a vida pessoal com a empresa. Entendo que ele seja generoso, mas tudo tem um limite.

— Ele sabe o que está fazendo.

— Não ele não sabe! É uma péssima ideia, a M. Company tem valores muito diferentes daquela empresa quebrada. Ele só está perdendo dinheiro com isso, será que ninguém vê isso.

— Se fosse outra empresa você não iria se opor.

— Mas não é. Você viu quanto esse capricho custou? Aliás o quanto esse casamento está custando, ela só sabe gastar não faz nada o dia inteiro a não ser compras e mais compras. Parou de trabalhar e está levando uma vida de dondoca.

— Delly...

— Sei que você sabe, cuida das finanças dele.

— É o dinheiro dele Delly. Você não deveria estar mexendo nisso. É pessoal ele não supervisiona onde você gasta o seu.

— Nunca houve segredos entre nós e agora sinto que ele está escondendo algo grande. Peeta não é assim. Vou me opor oficialmente na próxima reunião. – Chaney deu um longo suspiro - Quero saber se vai me apoiar, Annie vai estar com ele que eu sei, preciso de você comigo. Temos que fazer alguma coisa.

— Não faz isso, nunca discordamos a esse ponto, sempre conseguimos nos entender conversando.

— Talvez esse seja o problema. Peeta se acostumou a não receber um não, é sinceramente me preocupa esse casamento estar afetando as decisões dele. Qual vai ser o próximo passo? Colocar a família dela em cargos de confiança? Porque não vou deixar isso acontecer, não vou deixá-lo destruir tudo que construiu por conta dela.

— Sempre confiamos nele Delly, e olha onde chegamos, Peeta construiu um império nos últimos seis anos. Mudou nossas vidas.

— Ele não fez tudo sozinho!

— Eu sei e ele sabe, mas sinceramente sem ele não teríamos chegado nem na metade do caminho, aliás não teríamos nem saindo de onde estávamos. Ele se dedicou mais do que qualquer de nós.

— Você não vai me apoiar então? Achei que de todos nessa família você estaria comigo, depois do que ela fez com você, do que você perdeu por conta dos caprichos dela! Mas não você não se opôs ao casamento, e agora concorda com isso, o que está acontecendo Lavínia? Sei que Peeta é seu amigo, mas você tem voz pode discordar dele.

— Acredite seu irmão sabe tudo que penso Delly, sobre as decisões pessoais que tomou e tudo mais. Ele é meu melhor amigo e deixei claro o que penso, mas não tenho direito de tentar impedi-lo, Peeta sabe o que faz com a vida dele. Agora sobre os negócios, seja sincera você realmente acha que ele colocaria a empresa em risco? Acha que seria capaz disso por um capricho? Uma coisa é você expor que não concorda e tentar mostrar seu ponto de vista dialogando como sempre fizemos, outra é levar isso a um nível no qual nunca estivemos por algo que não está afetando o faturamento da empresa. Se fizer isso vai cruzar uma linha Delly, Peeta vai se sentir traído.

— São muitas pessoas.

— São negócios... – queria entender melhor o que estava acontecendo, sabia que era sobre alguma decisão relacionada a Mockingjay, mas a conversa foi interrompida pelos passos e vozes dos demais, sabia que elas não falariam mais sobre o assunto e para evitar que desconfiassem que estava ouvindo esperei na varanda.

Alguns minutos depois todos estavam reunidos próximo ao lago que via pela janela do quarto do loiro. As mulheres se sentaram em baixo de uma das árvores enquanto os homens foram direto para água. Notei que Peeta não teve qualquer problema em tirar a camisa em frente a família que devia estar acostumada a cicatriz e não pude deixar de pensar que a marca poderia ser o motivo que o impediu de entrar na água no Distrito 4, talvez vergonha. Tentei não encará-lo por muito tempo, contudo fiquei observando enquanto ele diferente dos outros não se jogou na água imediatamente. O loiro caminhou pelo deque e como em um ritual sentou e molhou os pés antes de por fim entrar, na parte em que os outros estavam a água não passava da cintura ainda sim notei a cautela dele no início.

Ao meu lado Effie parecia ansiosa e só relaxou quando o loiro deu um mergulhou alguns minutos depois pegando Alex e iniciando algum tipo de brincadeira com o afilhado.

— Ele está bem mãe. – Annie colocou a mão gentilmente no braço dela que confirmou com a cabeça.

— Pode parecer loucura, mas vê-lo no lago sempre me trará uma sensação boa e ruim ao mesmo tempo. – comentou.

— Nada vai acontecer, olha pra ele mãe esta tudo sob controle. – estranhei a conversa já que aparentemente ele sabia nadar. – Não é noite, e já faz muito tempo...

— Eu sei, só que... eu me preocupo. – minha sogra se levantou e foi até o deque olhar mais de perto o que os rapazes estavam fazendo.

— Mamãe precisa relaxar um pouco. – Annie comentou.

— Não a culpo afinal Katniss assegurou que ele tivesse um retrocesso. – fiquei surpresa com as palavras da loira e acabei olhando em sua direção.

— O que?

— Delly, por favor.

— Não fiz nada Delly! – a loira riu.

— Claro que não, foi seu ex-namorado valentão na sua casa não é mesmo.

— Delly... – minha cunhada parecia não estar ouvindo o pedido da irmã, mas sem duvida viu que não estava entendo onde ela queria chegar.

— Ele não te contou não é.

— Contou o que? – estava sem o menor humor para os dramas dela.

— Delly isso não algo que você deva contar, não diz respeito a você.

— Ela não é a mulher dele Lavinia? Deveria saber tudo sobre ele.

— Se ele não contou tem seus motivos. Deixe que ele fale quando estiver pronto.

— Ele só quer protegê-la, não quer que ela se sinta mal. Por que se ela o ama vai se sentir mal, Peeta precisa entender que não pode proteger todo mundo, algumas coisas precisam ser ditas.

— Pare de jogar indiretas e diga de uma vez Delly, ou não diga e volte para sua revista.

— Como acha que ele conseguiu aquela cicatriz? – não respondi. – Um acidente de carro, ele era pequeno. O veiculo caiu na margem de um lago, ele quase morreu naquela noite. Sabe qual a sensação de se afogar? Dizem que é um das piores sensações, o ar faltando, o pânico é inevitável. E ele era uma criança ferida, ainda sim ele havia deixado isso no passado até você achar que seria engraçado zombar dele e joga-lo em uma piscina. – mantive meu olhar fixo nela, mas não disse nada, não iria me culpa por isso, eu não sabia e se fosse sincera mesmo que soube-se provavelmente não teria impedido Gale de joga-lo na piscina aquele dia 10 anos atrás. – Eu sabia, você não o ama.

— Como é que é?

— Se você o ama-se, sentiria no mínimo um pouco e culpa, ficaria abalada com o que te contei agora, mas não você nem ao menos parece se importar.

— Meus sentimentos não lhe dizem respeito, mas sei que seu irmão não gostaria que eu sentisse pena dele por nada.

— Você pode enganá-lo, mas não me engana. E se descobrir que meu irmão esta sendo enganado, você vai se arrepender. – ela me olhava com raiva, mas não desviei o olhar.

— O que as mulheres da minha vida estão conversando? – como se soube-se que estava acontecendo algo o loiro se aproximou, a água pingando de seu corpo e com um sorriso nos lábios enquanto mexia com uma das mãos o cabelo respingando água em nossa direção propositalmente.

— Peeta!

— Só tendo uma conversinha de mulher. – respondi forçando um sorriso.

— Vocês precisam entrar, a água esta ótima. – as três negaram enquanto ele me abraçou como se fosse algo natural e senti um leve arrepio ao sentir o corpo molhado dele ao meu redor. - E você amor? Não vai nadar?

— Não, vou deixar para uma próxima ocasião. Você devia se secar querido.

— Estou bem assim, está sol. – ele beijou meu rosto em um gesto de falso carinho.

Como se soube-se que estávamos nos estranhando antes Peeta se manteve ao meu lado durante o resto do dia, sempre por perto com gestos de carinho que estavam me deixando sem lugar. O almoço foi servido um pouco mais tarde com direito a um bolo confeitado de sobremesa.

No final da tarde nos despedimos dos meus sogros em meio a protestos seguimos para o aeroporto. Dessa vez com Thresh e Alex também, a viagem de volta foi tranquila já estava relativamente tarde então todos se mantiveram em suas poltronas confortáveis vendo o filme que estava passando. Quando nos despedimos dos demais no estacionamento do aeroporto senti um grande alívio, queria chegar a casa do loiro logo onde não precisamos ficar tão próximos, onde ele seguiria a rotina de trabalho e nos veríamos bem menos.

O silêncio prevaleceu no carro e quando o loiro encostou o carro em frente a casa nem me dei ao trabalho de esperar por ele caminhando na frente, só queria um longo banho e me deitar em uma cama espaçosa suficiente para não me preocupar em encostar nele. Mas assim que abria a porta me surpreendi com minha irmã sentada no sofá, a cabeça baixa olhando fixamente para o copo de suco que estava em suas mãos.

— Prim... – me aproximei rapidamente. – O que acontece? Você esta bem? – ela me abraçou e estranhei, algo estava errado, minha irmã não fazia o tipo que aparece sem avisar.

— Esta sim, eu só.... – ela olhou em meus olhos e tentou sorrir. – Eu briguei com a mamãe.

— Oh Prim. – senti um grande aliviou, as duas viviam discordando de tudo.

— E acabei saindo de casa.

— O que?

— Acho melhor deixar vocês conversando sozinhas. – não havia notado que Peeta havia entrado.

— Ei Peeta, esta tudo bem é rápido, já estou de saída e Katniss vai te contar de qualquer forma, não é um segredo afinal.

— Como assim saiu de casa? Prim você enlouqueceu? Por que brigaram?

— Ela descobriu que estou namorando. – levei uma das mãos a cabeça já imaginando o que viria em seguida. – E ele não é exatamente alguém que se encaixe nos padrões da mamãe. – fiz sinal com as mãos para que ela continua-se – Ele trabalha como garçom.

— Não Prim, sério? – minha mãe jamais aceitaria isso, um garçom.

— Não vim ouvir sermões Katniss, eu só achei que precisava avisar você onde estou indo.

— E onde você acha que está indo a essa hora?

— Vou ficar na casa do Will. Meu namorado.

— Não, não. Calma ai, você não pode simplesmente ir morar com ele assim do nada.

— Já tenho 18 anos Katniss e não vou voltar para casa dos nossos pais onde não aceitam minhas escolhas.

— A quanto tempo está com ele? Não é assim Prim, você não pode ir morar com alguém assim, isso é uma grande decisão.

— Estamos juntos a um ano Katniss, não acho que você seja a pessoa mais adequada a falar sobre tempo de relação antes de tomar uma grande decisão.

— Acho que o que sua irmã quer dizer Prim é que ninguém o conhece, e que é uma situação nova para todos, esta tarde e tenho certeza de que amanhã as coisas estarão mais tranquilas. Acredito que você não tinha planos de morar com seu namorado agora, pelo menos não antes de discutir com sua mãe, então não vamos tomar nenhuma atitude de cabeça quente. Vou pedir para que arrumem um dos quartos de hóspedes e você fica aqui o tempo que for preciso. Depois combinamos um dia para conhecer seu namorado, mas um passo de cada vez Prim. – minha irmã começou a ponderar as possibilidades e senti alivio ao notar que ela estava cedendo.

Alguns minutos depois liguei para minha mãe e ouvi por longos minutos o quanto Prim era ingrata, e o quanto inapropriado era se descobrissem esse "namorico", optei por apenas ouvir e no fim da ligação informei que minha irmã ficaria comigo por um tempo. Encontrei o loiro deitado na cama quando enfim fui me deitar.

— Qual é o seu plano agora? - não confiava nada no loiro e sem dúvida esse gentil convite para que minha irmã ficasse teria um preço.

— Não tenho ideia do que você esta falando, Katniss.

— Minha irmã Peeta, o que você está aprontando?

— Não existe nada além do que propus a sua irmã. Ela é bem vinda para ficar e sinceramente acho que alguém deveria conhecer esse rapaz antes que ela realmente decida ir morar com ele, por que independente da profissão dele alguém precisa saber se ele é um bom rapaz. É o que família normalmente faz. – sem aviso ele se virou apagando o abajur.

 


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Notas finais do capítulo

Bom é isso... Sobre a demora com o capitulo não foi minha intensão, não foi proposital. O dia a dia é corrido e infelizmente por diversos motivos acabei ao conseguindo escrever esse capitulo antes. Não vou prometer que não vou demorar com o próximo capitulo, mas vou fazer o possível para que não demore.
Espero que tenham gostado do capitulo, quero agradecer os comentários e MPs vocês são incríveis.
Beijos e uma ótima semana.