Capítulo 29

Depois de uma longa conversa com Gaara, Naruto volta para o quarto do hotel, eram 22h13 quando ele chegou no hotel, Sai já estava deitado, dormindo na cama de solteiro. Ele pega seu pijama e veste-o, se dirigindo para a cama de solteiro ao lado da de Sai.

“Amanhã vamos voltar, e vou poder ver Hinata novamente!” – Sorri e adormecia lentamente, pensando em Hinata.

O sol logo sai do horizonte do deserto da vila da areia, anunciando um novo dia. Naruto e Sai estavam se arrumando para ir embora, guardando seus pijamas dentro da mochila.

-Bom dia! – Ino entra no quarto, abrindo a porta com tudo, com um sorriso de orelha a orelha.

-Bom dia, Ino-chan, parece animada hoje, hein! – Naruto colocava a mochila na costas.

-Ela sempre está animada. – Sai comentava.

-Quis dizer, mais que o normal.

-Vamos logo meninos! Como vocês são lerdos! – Sai coloca a mochila na costas, após isso, Ino virava-se e saia do quarto, passando pela pequena sala e saindo pela porta que marcava número 5 e passando pela secretaria do hotel, sendo seguida por Naruto e Sai.

-Obrigada pela hospedagem, tchau! – Ino agradecia a moça e saia pela porta.

-Obrigado! – Naruto disse em seguida.

-Obrigado.  – Depois Sai.

O grupo agora se dirige até o escritório de Gaara, para despedir-se dele. Eles passam pela secretaria da torre e batem na porta do kazekage, que aprova a entrada.

-Bom dia Gaara! – Naruto cumprimenta-o.

-Bom dia. – Ele retruca o cumprimento.

-Estamos de partida. Obrigado por nos hospedar em sua vila!

-Foi um prazer.

-Nos vemos em outra ocasião!

-Sim. Até lá.

-Até! – Naruto se retira da sala, acompanhado por Sai, mas Ino fica.

-Eu logo vou, podem ir na frente, me esperem no portão!

-Ahm... Está bem. – Naruto estranha, mas não discorda e segue com Sai para a saída da vila.

-Gaara-kun... Me desculpe por tudo que eu disse ontem.

-Isso não é problema.

-Eu não fui sincera com você... Aliás, eu não fui sincera comigo mesma. Porque, na situação em que eu estava, não há um raciocínio lógico para se pensar, já que amar alguém não tem lógica nenhuma.

Gaara leva as palavras da menina como aprendizado e sorri de canto para ela.

-Está tudo bem, pode ir. – Ela se espanta com a compreensão dele, curva-se e agradece, saindo correndo logo em seguida.

Ino encontra-se com Naruto, Sai e Shikamaru já no portão, a esperando.

-Shikamaru-kun! Onde esteve esse tempo todo?!

-Resolvendo umas coisas... – Naruto olhava-o descaradamente, Shikamaru retribuía o olhar com um de morte que dizia “Se você contar...”, até mesmo Naruto entendia, e não disse nada.

-Vamos? – Ino sorria para os rapazes.

-Sim! – Dizia Naruto empolgado como sempre.

Eles começaram sua jornada de volta para Konoha, que não durou muito, chegaram na hora do almoço. Shikamaru se responsabilizou por fazer o relatório, já que ele tinha pedido para ir na missão onde ele não tinha sido chamado.

Ino e Sai tomam um caminho diferente de Naruto que ia visitar a casa de Hinata, era hora do almoço, mas não era certeza de que ela estaria em casa.

Ele chega na casa de Hinata e toca sua campainha, mas não há respostas. Ele decide dar uma olhada pela janela dela, mas ela não estava no quarto. Ele decide ir procura-la pela cidade.

Ele vai até a tenda de Ramen, mas ela não se encontrava lá. Procura-a no parque em que esteve conversando com Ino esses dias, mas tão pouco estava lá. Ele finaliza sua busca procurando-a onde costumava treinar.

-Hinata-chan! – Ele chamava-a, a menina estava socando uma pedra e vira-se para Naruto.

-Naruto-kun! – A pedra quebra-se em pedacinhos pequenos. Ela estava sem sua blusa. – Que bom que voltou... – corava e sorria. – Fique sabendo que passou uma noite lá na vila.

-Sim, Gaara nos ofereceu estadia, não quisemos abusar dele. Além disso... – Ele dá alguns passos, acercando a menina e abraçando-a forte. – Não queria ficar longe de você.

Os olhos da menina brilhavam e deixava ela mais envergonhada, ela prendia a blusa de Naruto com as mãos em sua costas, abraçando-o também.

-Também não queria. Estava com saudades... Eu sei que nós não ficamos muito tempo longe mais-

-Para mim já foi muito. – Naruto, ao mesmo tempo em que a interrompia, completava sua frase.

-Uhm! – Afirmava com um ruído aflito. Eles se separam do abraço e Hinata inicia um diálogo – Naruto... Meu pai ficou sabendo... De nossa relação.

-TODA ELA? – Naruto estava em choque, pensando que o pai da Hinata tinha descoberto o que fizeram. Essa reação faz o vermelho tingir o rosto de Hinata de baixo para cima.

-NA-NÃO!! – Dizia sem graça – Ele soube que estamos na-namorando... – continuava sem graça.

-Ahh.

-E ele quer que você vá jantar conosco um dia.

-Quando?

-Ah, não sei, pode ser amanhã, hoje está muito em cima da hora.

-Entendi, para mim está bom. – Ele mostra seus belos dentes para a menina que se encanta com esse. – Mas vamos almoçar? Acabei de voltar e estou com fome! Já almoçou?

-Não, estava treinando até agora.

-Então vamos? – Ele sorria contente para ela.

-Sim. – Respondia com outro sorriso.

Eles caminham juntos até a tenda de Ramen.

-Naruto-kun, se quiser eu posso fazer algo para comermos.

-Está bem! – Naruto havia virado fã da comida de Hinata e, sem hesitações, concordava.

Eles se dirigiam para a casa da garota e lá Hinata prepara a comida para eles comerem. Naruto a observava com o avental e o lenço na cabeça.

-Você vai ser uma boa esposa, hein! – Ela ficava vermelha e continuava a cozinhar.

-Obrigada. – Naruto a olha com um olhar meio sério agora, encarando-a. Ela nota e começa a se sentir estranha. – O... O que foi?

-Hinata-chan... – Ele abre um sorriso forte – Você quer se casar comigo?

Ela se atrapalha e derruba uma colher de arroz que segurava.

-Ah! – Ela assusta-se com a colher que caiu, mas não se assustou tanto quanto a pergunta que Naruto lhe fez.

-Ah! Desculpe, Hinata-chan! – Ele vai ajuda-la a limpar a bagunça causada por ele. – Te fiz uma pergunta estranha de repente. Desculpe. – Ela o olhava nos olhos, seus olhos brilhavam e estava imóvel.

-Sim...

-Sim? - Normalmente, quando você pede desculpas no Japão, ou você diz “não foi nada” ou diz apenas “não” em sentido de “não foi nada”, mas não era o que Hinata tinha dito.

-Sim... – Estava paralisada.

-Você quer dizer... daquilo?

-Sim...

-Sério?

-Sim...

-Hahaha – Ele passa a mão na cabeça de Hinata acariciando-a, isso fazia ela sair do transe. – Então amanhã no jantar, eu vou pedir sua mão em casamento! Hehe.

O sangue de Hinata sobre-lhe a cabeça, fazendo-a desmaiar.

-Hinata-chan!