Miraculous Para Sempre escrita por MusaAnônima12345


Capítulo 28
Capítulo 28


Notas iniciais do capítulo

Oie! Tudo bom pessoal?
É o seguinte, vou ser bem direta: já tenho as datas do lançamento de "Forever". Será jogada no ar no dia 23 de dezembro antes das 23:00 hrs. * Joga confete >3< * Espero que vocês acompanhem até lá e que gostem do final desta fanfic.

#RetaFinaldeMPS!
#Rumoaos100reviews! ^d^

Está aqui o capítulo! :D



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O céu estava nublado. Quem andasse por ali diria que era semelhante a algum filme de terror. As ruas estavam vazias e a maioria das casas ou haviam sido destruídas ou bombardeadas por akumas. As pessoas que deveriam estar ali haviam fugido de Paris ou continuavam a se esconder dentro de suas casas. Uma verdadeira cidade fantasma. Mas havia uma pessoa que apreciava toda a aquela ruína francesa. Essa pessoa era Hawk Moth.

Desde que a mulher de Gabriel Agreste desaparecera ele gastara boa parte de seu tempo com maneiras de encontra-la. Até aquele momento não tinha encontrado nenhuma pista de onde quer que ela estivesse e começara a perder suas esperanças. Enquanto observava fotos antigas de ambos, ele encontrou uma foto em que era o antigo Hawk Moth que defendia Londres com ela. Paon. A mulher de sua vida. A saudade corroía seu interior e a culpa de uma última discussão tomavam conta de seu ser. Aquela época... Tantas recordações. Tantos momentos felizes e perigosos que passara ao seu lado. Dois jovens totalmente diferentes unidos por apenas um destino: salvar o mundo.

Subitamente se lembrou das lendas que seu antigo mestre lhe contava sobre Papillion e o seu miraculous. Foi então que decidiu invocar o Poder Supremo a partir dos brincos de Ladybug e o anel de Chat Noir. Talvez aquela fosse uma maneira de encontrar sua amada e restabelecer sua família novamente. Nem que para isso fosse necessário transformar seu miraculous numa ameaça que pudesse destruir toda a cidade de Paris. Faria tudo por sua família. Até ali, havia dado certo. Bom... Quase tudo.

— Você não pode correr por muito tempo Hawk Moth. – a voz de Abelle ecoou pelas ruas desertas do centro. A loira estava sobrevoando os telhados e coberturas das casas com o seu superpoder, Magic Wing’s. — Ele está quase chegando na Torre Eiffel. – anunciou para os demais enquanto observava o vilão do alto.  

— Vocês vão pela direita e eu vou pela esquerda. – Volpina gritou aterrissando perto de onde o inimigo acabara de passar. Mas um leque voando em sua direção a impediu de continuar.

— Não. Você vai pela direita e nós vamos pela esquerda. – Kattie afirmou parando próxima á raposa. De longe se enxergava que a ruiva não estava nem um pouco contente com a presença da garota.

— Até quando você vai continuar com isso Kattie? Eu já expliquei o que tinha que explicar. – a morena rebateu encarando a mesma irritada.

— Era só o que me faltava agora... – Paon murmurou enquanto arrumava seus leques.

— Garotas não podem deixar isso para mais tarde? – Tortoise indagou impaciente com toda aquela situação. – Fala sério, vocês não podem simplesmente se entender como os homens fazem?

Antes que qualquer uma das duas pudesse se manifestar um ioiô cortou o ar entre ambas. Um suspiro de felicidade e de alivio podia ser identificado a quilômetros quando a joaninha e seu parceiro apareceram entre os seus integrantes. Arrumando novamente o objeto em sua cintura, Marinette mostrava coragem em seu olhar por trás da máscara.

— Toda a ajuda é bem vinda. Depois resolvemos os problemas pessoais. – afirmou parando entre as garotas. – Precisamos estar unidos agora.

— Já era a hora Ladybug. – Abelle disse aparecendo subitamente ao lado da heroína. Abriu um sorriso quando a mesma lhe encarou determinada. – Deixe-me adivinhar... Você tem um plano?

— Sim. – afirmou enquanto percebia o resto de sua equipe se aproximar de onde estava. Encarou cada um e prosseguiu: – Vamos fazer o seguinte.

***

A Torre Eiffel estava iluminada e era a única luz que ainda se encontrava acesa em toda a cidade. Hawk Moth estava em seu topo enquanto esperava o ataque de Ladybug. O mesmo sabia que não desistiriam de tal ato e se preparava como conseguia. Quando ouviu um barulho atrás de si, percebeu que a hora havia chegado. Lá parados estavam Ladybug e Chat Noir com suas armas em mãos. Olhou para o seu lado e encontrou Paon e Tortoise do mesmo jeito. Logo Volpina e Abelle também apareceram. Antes que qualquer um pudesse se manifestar a luta começou. Enquanto Ladybug e Volpina atacavam o vilão, os outros garantiam que ele não escaparia novamente.

Ladybug estava cansada e irritada com tudo o que aquele homem havia feito para ela. Havia atacado sua casa, machucado seus pais, enganado sua amiga, prendido todos de sua equipe e além de tudo isso, criara cicatrizes por todo o seu corpo. Estava prestes a explodir como uma bomba e, se fosse preciso, o levaria junto com ela. Enquanto seus companheiros eram vencidos, a morena lutava com todas as suas forças para continuar de pé. Só conseguia enxergar o vilão a sua frente.

— Sua persistência em tentar me vencer é encantadora Ladybug. – Hawk Moth disse se aproximando das vigas que sustentavam as antenas da grande estrutura. – Vejo que mesmo depois de tudo o que aconteceu se mantem fiel em fazer aquilo que julga correto.

— Poupe suas palavras Hawk Moth. O que você tem a dizer não me interessa nem um pouco. – Marinette rebateu tentando acertar o homem com seu ioiô e conseguindo prendê-lo rapidamente. – Eu só quero a justiça que um dia esse país perdeu.  

— Ladybug cuidado! – uma voz gritou antes que a garota pudesse dizer tudo o que queria dizer para o homem. A morena olhou na direção que ouvira e encontrou Adrien no lugar de Chat Noir. Sentiu todo o seu corpo congelar. – Atrás de você!

A mesma se virou e conseguiu impedir que Chat Blanc roubasse seu miraculous graças às lanças de Abelle. Hawk Moth conseguira distraí-la enquanto o resto de sua equipe enfrentava Félix. Com um movimento rápido se esquivou para trás e começou a recuar sem olhar para onde ia. Qual era o problema daquele garoto? Tudo aquilo estava errado! Como ele ainda conseguia ser fiel ao pai depois de toda aquela situação que Paris se encontrava? Não podia acreditar que mais um plano seu iria fracassar. Sentiu um enorme frio na barriga quando sentiu seu pé encontrar o fim do chão da Torre. Era o fim. O inimigo iria alcançar o poder Supremo e ela não poderia fazer nada a respeito daquilo. Observou o rapaz se aproximar de si e cobriu as orelhas tentando impedir que o mesmo fizesse o tinha sido obrigado a fazer.

Com um empurrão Chat Blanc se livrou de Tortoise e Paon, sofrendo com os golpes rápidos que os dois lhe davam. Com as mãos livres agarrou Ladybug e tentou arrancar-lhe o miraculous a força. A última coisa que viu foi Adrien se prender em seu pescoço e tirar a garota de perto dele. Então, sorriu, quando percebeu que no lugar de Ladybug agora estava Marinette. Abriu uma de suas mãos e lá estavam os brincos da super-heroína.  

— Não pense que será tão fácil assim Chat Blanc. – Tortoise indagou se posicionando entre ambos. A ironia estava em sua voz e fez com que o loiro de olhos congelantes o retribuísse com um sorriso. – Ou deveria dizer Félix Agreste?

— Vejo que uma certa tartaruga está perdendo o medo de sair de seu casco. – rebateu cruzando os braços na frente do garoto. – Saia da frente e me poupe de fazer algo que você não queira.

— Nós não vamos permitir que você e o seu pai adoidado acabem com Paris. – Paon revelou parando ao lado de Louis. – Principalmente com uma magia tão poderosa como essa.

— Sejam realistas e evitem que algo aconteça com vocês também. – avisou friamente. Dentro de sua mão estava o anel que já pertencera a ele algum dia e os brincos de um alguém muito especial. – Eu preciso disso mais do que vocês podem imaginar. Sabem como é viver sem uma mãe para te ajudar ou para te aconselhar quando você mais precisa na sua vida? Sabem como é difícil ter que abandonar tudo para trás e ir morar em outro lugar por anos? Não, vocês não sabem. Todos vocês tiveram alguém que pudesse fazer aquilo que vocês não conseguiam fazer sozinhos. Tiveram uma mãe o tempo todo perto de vocês. Essa pode ser a única oportunidade que eu tenho para encontrar a minha.

— Nós entendemos Félix. – Volpina afirmou se manifestando perto de onde o garoto estava. – Entendemos que tudo isso é por uma boa causa, mas essa não é a única opção que você tem para resolver essa situação.

— Não escute eles! – Hawk Moth gritou furioso.

— Eu não tenho outra escolha. – rebateu encarando fixamente a raposa.

— Claro que tem. Todos nós temos escolhas em tudo o que podemos fazer. – Adrien retrucou se posicionando a frente do irmão. – Eu acredito que o meu irmão ainda tem uma escolha. Chega de ódio, chega de tudo isso. Eu preciso do meu irmão de volta. Todos nós queremos você de volta. Por favor Félix. – pediu esperançoso. – Se você se arrepender agora eu te perdoo por tudo o que você fez.  

O silêncio prevaleceu entre os dois e fez com que todos tivessem um pouco de esperança. Marinette observava toda a cena acreditando que Félix ouviria o loiro. Pela expressão que o mais velho tinha em seu rosto todos podiam afirmar que a dúvida travava uma verdadeira batalha em sua mente. Não queria se afastar de sua família para obedecer ao pai, mas também não queria ficar novamente sem aquela que era importante para ele. Não suportaria a ideia que poderia ter encontrado sua mãe e desistira de tudo para salvar Paris da sua ruína. Fechou os olhos e os abriu novamente encarando os dois miraculous em sua mão. Olhou para Hawk Moth e em seguida para a equipe de Ladybug. Seu coração estava falando mais alto do que já falara em toda a sua vida.

— Você faria mesmo isso? – perguntou se esquecendo de tudo o que estava acontecendo.

— Venha comigo. – sugeriu deixando todos á sua volta apreensivos.

O garoto alto e de branco olhou novamente para os pequenos acessórios em sua mão. Não queria se responsabilizar pelo que estava acontecendo. Aquela talvez fosse a última chance que teria para que seu irmão lhe perdoasse. Respirou fundo e estendeu a mão para devolver os dois miraculous. Então, subitamente, algo empurrou Félix para fora da Torre junto de Marinette e fez com que os objetos caíssem de sua mão. Ambos estavam pendurados em uma das colunas da construção correndo grande risco de cair.

— Meus dedos estão escorregando! – a garota gritou desesperada enquanto tentava agarrar a mão de Tortoise e de Adrien.

— Se segura Mari, eu não vou te deixar cair! – o garoto gritou para a mesma olhando suas mãos começarem a se soltar do ponto turístico. – É o seguinte Louis: eu vou me pendurar aqui e quero que você não me solte até que Marinette esteja sã e salva. Acha que pode fazer isso?

— Adrien! – a morena gritou enquanto olhava rapidamente para baixo.

— Vamos nessa. – o herói respondeu agarrando com agilidade os pés do loiro e o segurando de ponta cabeça. Segurou com toda a força que possuía e o levou o mais próximo que conseguira de sua amada. – Pronto?

— Só um pouco mais perto! – o mesmo pediu, se esticando para alcançar uma das mãos da garota. Seus dedos estavam quase se soltando da coluna de metal. – Me dê a sua mão My Lady!

— Não dá! – gritou após quase cair soltando uma das mãos. Lágrimas de medo brotavam de seus olhos. – Adrien, eu não queria que acabasse desse jeito.

— E não vai acabar assim Mari. Isso é uma promessa. – garantiu se esticando novamente. Ainda estava longe.

— Você vai ter que soltar Ladybug. – Volpina gritou atrás de Tortoise.

— O que? – os três indagaram em uníssono.

— É a única solução! – gritou de volta. Olhou para Adrien e continuou: - Acredite em mim! Vai dar tudo certo!

— Como posso acreditar que o que você está me dizendo é mesmo verdade? – perguntou enquanto sentia seus dedos formigarem. Seu rosto estava molhado e o seu corpo começava a pesar ainda mais. – Você é a última pessoa que eu poderia confiar num momento como esse!

— Você vai ter que acreditar em mim! – a garota rebateu enquanto Adrien tentava se aproximar da mesma novamente.

— Adrien?... – olhou para o mesmo duvidosa. O loiro lhe encarou por alguns segundos e assentiu lentamente.

— Vai ficar tudo bem Mari. – lhe garantiu olhando no fundo dos seus olhos.

Respirou fundo e soltou ambas as mãos.

A força do vento frio batendo em suas roupas fez com que a garota se sentisse leve enquanto deslizava pelo ar. Todos os momentos mais marcantes que havia passado até ali rodavam como um filme em sua mente. Afinal, aquele seria seu fim mais cedo ou mais tarde. Pensou que aquela fora a melhor decisão que tomara como super-heroína. Pelo menos, daquela vez, tinha um jeito de concertar o que ela mesma havia feito de errado. 

Então, sentiu alguém lhe segurar no ar e abriu os olhos. Não havia morrido. Abelle havia conseguido lhe salvar antes que a apenas Marinette colidisse com o chão e encontrasse o caminho dos mortos. Não conteve um suspiro de alívio quando sentiu os pés a salvo no chão novamente. Ficou ainda mais aliviada quando o resto de sua equipe e Adrien também apareceram onde ela estava agora. O loiro abraçou a garota e ambos olharam para onde haviam acabado de sair.

— Finalmente! Mais poder do que eu poderia imaginar! – a voz de Hawk Moth pôde ser ouvida por toda a capital do país. – O poder Supremo é meu!

Então, o vilão colocou os brincos de Ladybug e o anel de Chat Noir. Uma onda negra e púrpura saiu de ambos os miraculous e subiu até o céu. O mesmo se tornou ainda mais escuro e um clarão envolveu o homem de máscara, o fazendo sair do chão. As lágrimas que haviam escapado secaram e no lugar de seus olhos um brilho lilás intenso permaneceu. Em suas costas um rabo negro e peludo apareceu junto com um par de asas medonhas pontudas com pequenos pontos pretos. Sua máscara agora havia dado lugar a uma imagem de borboleta roxa totalmente definida com seu rosto totalmente deformado e seu sorriso havia se tornado tenebroso. Hawk Moth havia sido transformado em um verdadeiro monstro. Um monstro com todo o Poder Supremo ancestral.

Uma risada maléfica no ar foi o suficiente para amedrontar qualquer francês que ainda se encontrava na cidade.

Para testar realmente o que iria fazer, o vilão usou uma de suas mãos e destruiu parte do quarteirão de casas que estavam próximas ao Rio Sena. Feliz com o resultado parou no andar de baixo da Torre Eiffel para admirar a destruição que havia provocado. Quando se virou para trás encontrou Marinette e sua equipe lhe encarando furiosos.

— Eu menti, não quero apenas encontrar minha esposa desaparecida. – revelou enquanto batia as asas até parar de frente a Adrien e a morena. - Eu quero reconhecimento! Com todo esse poder, nada e nem ninguém poderá me impedir de conquistar aquilo que eu quero. Muito menos vocês, bando de pirralhos intrometidos.

— É ai que você se engana Hawk Moth! Você nunca vai conseguir aquilo que você quer enquanto eu estiver aqui. – Marinette gritou segurando a mão do loiro ao seu lado.

— Ah, por favor. Você não desiste mesmo. Olhe para você, sem o seu miraculous você é apenas uma garota normal. Se queria me derrotar deveria ter feito isso enquanto ainda era Ladybug. – o vilão rebateu com um sorriso perturbador. – Eu tenho magia e você não tem nada! – gritou fazendo pequenas faíscas saírem de suas asas.

— Ela tem a gente! – Kattie gritou parando ao lado da amiga e seguida pelos outros. – E isso é o bastante Hawk Moth.

— Ela pode ser só uma garota normal. – Abelle começou olhando para a morena. – E desajeitada.

— Mas ela é nossa amiga. – Volpina concluiu tocando o ombro de Marinette. – E nós sempre vamos estar do lado dela. Porque é isso que os amigos fazem.

A garota apenas deu um pequeno sorriso e encarou a todos. Um “obrigado” foi formado por seus lábios enquanto todos se posicionavam ao seu lado e de Adrien. Hawk Moth não pôde deixar de rir de toda aquela cena que acontecia diante de seus olhos.

— Que cena mais tocante. Acho que vou chorar. – Hawk Moth disse limpando com ironia uma suposta lágrima de emoção. – Saiam da frente! – gritou fazendo seus olhos ficarem roxos novamente. Em suas mãos o Poder Supremo fluía. – Eu vou acabar com aquilo que me impediu de chegar até aqui de uma vez por todas e então todos saberão quem eu sou!

Após mais alguns momentos de risadas malignas pelo ar, uma imensa bola de fogo púrpura veio na direção de Marinette. Mas daquela vez, a garota não fez nada.

Estava cansada de resistir contra o inevitável.


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Notas finais do capítulo

Só uma coisinha que eu esqueci de falar... NÃO ME MATEM OKAY? O-O ABAIXEM SUAS TOCHAS E RIFES AI OU SEJÁ LÁ O QUE FOR! ;-;



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