Miraculous Para Sempre escrita por MusaAnônima12345


Capítulo 22
Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

Leiam as notas finais. Boa leitura!

(OBS: Quase esqueci! Huehuehue, obrigada, obrigada,OBRIGADA por todas as 6.610 visualizações! Poxa galera vocês não sabem o quanto eu fico feliz quando vejo que vocês estão mesmo gostando dessa fanfic. 68 comentários! Nunca pensei que veria tudo isso de comentários! ♥ Amo vocês! E #Rumoaos100comentários!)



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— Definitivamente não Ladybug! – Paon exclamou mais uma vez contra a estratégia da heroína. – Não vou concordar com isto.

— Paon é o melhor a se fazer no momento. Ele está com a Abelle e não podemos correr o risco de algo acontecer com ela. – a joaninha tentou se justificar mais uma vez. A heroína e Louis haviam aparecido transformados no prédio de Mestre Fu há poucos minutos atrás e não concordavam com o plano que ela e Chat Noir haviam formulado.

— Ladybug, com todo o respeito, está na cara que isso é uma armadilha! – Tortoise se pronunciou expondo sua opinião. – Hawk Moth só fez isto porque quer que vocês dois entreguem seus miraculous para ele a qualquer custo.

— É um risco que nós estamos dispostos a correr. – Chat Noir afirmou, colocando sua mão sobre o ombro da parceira. – Tanto ela como vocês dois fazem parte desta equipe e é nosso dever protegê-los. Precisamos de todos vocês para que possamos derrotar Hawk Moth de uma vez.

— Eu concordo Chat. – Paon afirmou gesticulando com as mãos impaciente. – Mas isso é loucura! Pensem melhor no que vocês vão fazer. E se ele conseguir capturar o miraculous de vocês dois antes? Não vamos conseguir detê-lo depois disto porque ele vai alcançar o poder absoluto. Não é Mestre Fu? – perguntou tentando encontrar uma resposta afirmativa do mesmo.

— Paon está certa, Ladybug. – o senhor chinês ressaltou tentando convencer ambos os heróis que havia outra opção para resolver aquela situação. – É uma decisão muito perigosa e suas consequências podem ser ainda mais devastadoras. Caso o que ela acabou de dizer realmente aconteça, o feitiço do Yin-Yang não poderá ser efetuado.

— Mestre Fu, às vezes a pior escolha é a melhor opção. – a morena afirmou com um pequeno suspiro. – Eu já expliquei o plano para vocês. Se algo der errado vocês entram em cena e nos ajudam. Caso contrário, é melhor não contrariar as exigências de Hawk Moth.

— Eu ainda não acho uma boa ideia. – Tortoise disse cruzando os braços para o resto dos presentes. – É algo muito arriscado.

— Você não sabe? Heróis comem riscos de vida na hora do jantar. – Chat Noir comentou com um pequeno sorriso irônico no rosto. – E eu estou com muita fome.

O loiro acenou com os dedos e foi em direção à janela, abrindo-a em seguida. Logo Ladybug e ele haviam desaparecido com Chat Blanc na escuridão da noite. Mas o sentimento de preocupação e de discórdia ainda permanecia na sala de ioga de Mestre Fu, fazendo com que os heróis se entreolhassem mais uma vez. A mesma pergunta ecoava na mente de todos ali presentes e fazia o coração dos três bater mais forte.

“Teria mesmo sido uma boa ideia?”

***

O prédio do estúdio de TV estava deserto. Ninguém ousava entrar ou sair do local, o que fazia com que o lugar parecesse com uma cena de filme de terror. A luz da lua cheia era coberta por nuvens, indicando que logo mais iria chover. Tanto Ladybug como Chat Noir estavam esperando o relógio bater ás onze da noite para que pudessem entrar em ação e colocar seu plano em prática. De longe encaravam o movimento das ruas e se concentravam no que realmente iriam fazer quando estivessem cara a cara com o super vilão.

Marinette podia sentir suas mãos suarem enquanto segurava a parede para se apoiar no telhado de um sobrado. Um batalhão de sentimentos se chocavam dentro de si e faziam sua mente ficar apreensiva cada vez mais. Pegou seu ioiô e tocou seu comunicador para tentar se distrair enquanto às onze horas não chegavam.

— Você sabe onde a Volpina se meteu? – Chat a indagou cruzando os braços ao lado de Chat Blanc desacordado.

— Não. – respondeu lhe encarando brevemente. – Porque a pergunta?

— Porque ela também faz parte da nossa equipe. – o loiro a lembrou pensativo. – E ela devia estar sabendo do aparecimento do Hawk Moth. Porque ela ainda não apareceu? Ela deveria estar do nosso lado para ir atrás dele.

— Tem razão Chat. – a joaninha concordou. Mas logo em seguida balançou os ombros e voltou a encarar o seu ioiô. – Talvez ela não tenha nos encontrado e por isso decidiu ir atrás dele sozinha.

— Mesmo assim ela devia ter nos comunicado, a flauta dela também tem um comunicador. – o mesmo insistiu certo que tinha motivos para suspeitar da garota.

— Acho que devemos nos preocupar em fazer o plano dar certo agora Chat. Podemos resolver esta história depois? – a heroína indagou se aproximando do loiro e olhando no fundo de seus olhos. O mesmo não pôde deixar que um suspiro saísse de si antes que balançasse a cabeça afirmativamente. – Olhe eu preciso saber que você está comigo nessa. Sei que posso contar com você, mas essa missão será muito diferente de todas as outras que já enfrentamos. Eu preciso de você Chat.

— Não se preocupe Bugaboo, eu sempre estarei com você. Não importa a ocasião eu sempre vou estar do seu lado. – assegurou lhe tocando os ombros levemente. – Pode contar comigo sempre que precisar.

“Infelizmente você não entendeu o quanto eu preciso de você... Porque diabos é tão difícil dizer Marinette? Porque não admite logo que seus sentimentos por Adrien já desapareceram e que Chat é o garoto que você gosta?” questionava a si mesma internamente.

Seu coração começou a se apertar dentro de seu peito. Chat Noir não gostava mais de Ladybug. Agora ele gostava de Marinette. Tentou ser forte o suficiente á sua frente mais por dentro sua mente a atormentava. Deu um sorriso amarelo para o loiro e logo em seguida o puxou para um abraço. Um abraço que ambos precisavam naquele momento.

— Obrigada parceiro. – disse com a voz um pouco abafada. Fechou os olhos e tentou controlar sua respiração. Naquele momento não havia problemas. A cidade não estava em perigo e nem havia diferença entre Marinette ser ela mesma ou Ladybug. Naquele momento só havia as duas metades da laranja juntas. E nada nem ninguém poderiam acabar com aquilo que havia entre eles. Nada a não ser o seu comunicador começar a soar no meio de ambos. Finalmente havia chegado a hora. – Está pronto?

— Como sempre estarei. – respondeu se curvando rapidamente a frente da morena e beijando sua mão.

O estúdio de TV estava com uma aparência terrível por dentro e ainda parecia deserto quando Ladybug entrou pela porta da frente. Havia poucas luzes acesas e faziam com que aquele lugar se tornasse uma cena de filme de terror. Ou talvez só fosse a mente de Marinette a atormentando sobre a pouca luminosidade. Olhou para Chat Noir atrás de si carregando Chat Blanc nas costas e fez um movimento com os dedos na direção da escada. Provavelmente os elevadores estariam emperrados ou não funcionariam por conta do corte de luz. O mesmo assentiu e começou a segui-la.

Logo aos primeiros degraus a heroína sentiu um arrepio percorrer lhe o corpo. Olhou para trás e congelou. Ela a havia derrotado. Havia purificado seu akuma. Então como ela estava novamente ali?... Não podia acreditar que aquilo estava mesmo acontecendo. E antes que a morena pudesse fazer alguma coisa uma rajada de vento carregou ambos os heróis para o andar de cima.

— Sentiram minha falta? – a desconhecida indagou sarcasticamente.

— Tormenta. – Ladybug disse pegando seu ioiô e começando a girá-lo.

— Mas ela não está sozinha. – outra voz disse fazendo o loiro se virar. – Acharam mesmo que eu não voltaria?

— Ilustrador do mal. – Chat Noir disse pegando seu bastão de suas costas. Olhou para o outro lado do hall das escadas e ainda pôde ver mais dois akumas vindo à sua direção. Lady-Wifi e Homem-Bolha. – Hã... Ladybug, por acaso você teria alguma ideia do que vamos fazer?

— Nós sabíamos que poderíamos encontrar isto e agora não podemos mais recuar. – Ladybug disse com a voz o mais confiante que conseguiu ser naquele momento. – Não podemos deixar que Hawk Moth destrua a cidade. É hora de colocar o plano em prática.

— Operação Pudim de Chocolate em ação. – Chat Noir disse começando a se defender das bolhas que Homem Bolha começava a jogar em sua direção.

— Não era esse o nome. – Ladybug gritou ao começar a se desviar de tiros de Lady-Wifi e de serras de Ilustrador do Mal. – Pelo menos eu não concordei com isto.

— A gente decidiu colocar quando você não estava olhando. – o herói disse ao se aproximar novamente da parceira. A mesma revirou os olhos.

Distraída com o comentário do gatuno acabou levando um pequeno corte em seu braço esquerdo de Ilustrador do Mal. Cerrou os punhos e com um movimento rápido conseguiu lançar o mesmo sobre o Homem Bolha. Ambos pareciam ter batido a cabeça com força e haviam ficado imóveis por alguns momentos. Olhou para o pequeno corte e encarou Tormenta avançando para cima da mesma.

— Parece que o tempo não está ao seu favor não é mesmo joaninha? – a mesma comentou ironicamente. Em seguida apontou seu guarda-chuva akumatizado para a sua cara.

— Nada disso, dessa vez a rainha do gelo não vai atrapalhar o meu dia. – Chat Noir disse arrancando o objeto de suas mãos e correndo na direção oposta da mesma. – Opa, acho que alguém perdeu o brinquedinho do mal hein?

No mesmo instante um raio violeta atravessou o local e o fez parar no ar. Ficou completamente imobilizado com o pequeno guarda-chuva em sua mão direita. Sua face mostrava a sua falta de noção do tempo, onde ele nunca havia parado de fato. Ladybug agora estava sozinha. Sentiu sua respiração falhar enquanto via Tormenta pegar novamente sua arma e indicar algo atrás de si com a cabeça.

— Nada disso gatinho. – ouviu a voz de Lady-Wifi repreender e arrepiar o seu corpo. – Então... Ladybug. Podemos acabar com isso da maneira fácil ou da maneira difícil?

A heroína ainda fixava seu olhar no parceiro parado a poucos metros de distância da mesma. O plano ainda estava nos trilhos, não estava? Não teria mais problemas se continuasse como deveria... certo? Com a mente ainda um pouco duvidosa pegou seu ioiô e apertou uma de suas pintas pretas. Aquele fora o sinal combinado entre eles.

— Então, eu não gosto de seguir ordens de ninguém. – respondeu começando a brincar com seu ioiô na frente de Lady-Wifi. A mesma abriu um sorriso maldoso á sua frente.

— Então neste caso, sinto muito Ladybug. – disse apontando seu celular para a garota a sua frente. A heroína apenas deu um pequeno sorriso para a melhor amiga akumatizada.

O tiro foi disparado. Um vulto rosa atravessou em câmera lenta na direção da garota. De repente, o mesmo foi desviado para o outro lado do hall da emissora de TV. Um leque havia sido arremessado em sua direção e voltado para o seu dono sob a falta de luminosidade do andar de cima. Um suspiro de alivio foi solto por Ladybug e logo duas sombras puderam ser vistas na penumbra.

— Eu acho que não foi dessa vez Lady-Wifi. – uma silhueta disse encostada em outra um pouco maior. – Achei que fosse mais certeira em seus tiros. Se quiser, posso te dar umas aulas depois.

— Quem são vocês? – Homem Bolha perguntou franzindo o cenho nervosamente.

— Digamos que nós somos os salvadores da pátria de Ladybug. – dessa vez uma voz masculina respondeu. – Não que eu queira me gabar, mas nós somos demais.

— Então porque não mostram seus rostos? – Ilustrador do Mal indagou desenhando uma pequena lâmpada onde ambos desconhecidos estavam.

Lá estavam Paon e Tortuise trajados em seus uniformes e encarando o local onde se encontravam os demais. A garota ruiva carregava em suas mãos pequenos leques que pareciam com sua cauda do uniforme azul. Já nas costas do garoto moreno havia um escudo hexagonal quase transparente. Ambos se entreolharam e pularam na direção da super heroína da cidade.

— Vocês demoraram. – Marinette murmurou para ambos quando pararam ao seu lado.

— Deixemos as reclamações para mais tarde senhorita. – Tortuise murmurou de volta enquanto observava Tormenta e Homem Bolha se aproximando de ambos. – Viemos aqui para salvar você e o Chat Noir, não para discutir o meu atraso. Até mesmo porque eu sou muito pontual.

— Demais. – Paon resmungou se lembrando de algumas horas atrás e da demora do melhor amigo para chegarem até a emissora. – Mas voltando à luta, eu sinceramente acho que estamos em desvantagens aqui. Somos três contra quatro.

— Não importa. Hawk Moth apenas quer nos ver derrotados. Não vamos dar esse gostinho a ele. – Ladybug disse sentindo sua confiança voltar novamente. Pegou seu ioiô e gritou o mais alto que pôde: - Atacar!


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Notas finais do capítulo

Obrigada pessoal, de verdade. Amo vocês ♥ Reviews? Sugestões? Facas na minha direção? Aceito tudo menos as facas huehuheu! ¬¬ Vejo vocês nos próximos capítulos.



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