Miraculous Para Sempre escrita por MusaAnônima12345


Capítulo 19
Capítulo 19


Notas iniciais do capítulo

* MODO EUFÓRICO DE QUEM CONSEGUE ESCREVER UM ÓTIMO CAPÍTULO ON* EU NÃO RESISTI E PRECISAVA POSTAR ISSO LOGO >—< * Volta modo normal * Espero que gostem. ♥ ^^



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— Ainda bem que encontrei vocês aqui. É um assunto muito importante. – Ladybug disse ao avistar os outros no topo da Torre Eiffel. Sorriu quando seu olhar parou em Paon. – Vejo que teremos mais uma ajuda na nossa missão então não será difícil como pensei que seria.

— O que você quer dizer com isso My Lady? – Chat Noir perguntou, fazendo seu coração começar a bater mais rápido imediatamente. Como sentia saudade de quando ela a chamava assim... Suspirou.

— É o seguinte. Há algum tempo atrás eu encontrei isto. – disse pegando em mãos o primeiro pergaminho que havia encontrado. – É um enigma muito antigo que literalmente apareceu para mim na hora que eu precisava de uma resposta. Mestre Fu me disse que isso pode ser a chave para encontrarmos Hawk Moth de uma vez por todas e, com base nisso e nas minhas conclusões tenho quase certeza que, todos esses códigos no fim dos papéis nos leva até o seu esconderijo. – explicou observando o rosto de todos.

— É uma boa teoria. – Volpina concordou. – Mas se você disse que são códigos, como vão nos ajudar a encontrar Hawk Moth?

— Essa é a questão. – a heroína disse apontando novamente para os dois papéis. – Quando um enigma é colocado sob o outro esses códigos se parecem com letras. Ou seja, se quisermos descobrir o que está escrito em código precisamos ter todos os outros enigmas juntos.

— Está me dizendo que temos que encontrar papéis mágicos para ter uma pista, para só então encontrar Hawk Moth? – Paon perguntou tentando entender o que a heroína havia dito. A mesma assentiu.

— Já temos dois pergaminhos. Se Mestre Fu disse que seremos um grupo de cinco então faltam outros três que precisamos achar. – explicou encarando o parceiro. – Eu só não sei como vamos encontrá-los.

— Ladybug, acho eu que sei como. – Abelle disse se aproximando da garota.

— Pronto, começou o zum-zum-zum. – Volpina provocou com um sorriso travesso no rosto. A loira revirou os olhos para a mesma.

— Quando eu encontrei o meu pergaminho eu estava ajudando uma mãe a salvar o filho de um lugar que estava sendo atacado pelo Chat Blanc. – disse encarando a raposa com as sobrancelhas arqueadas. – Afinal, eu prometi que iria mudar quem eu sou usando o miraculous da abelha. Não sou igual a uma certa raposa que não fez nada para mudar a sua imagem.

— Para o seu governo abelhinha eu não preciso provar nada para você. Eu disse que ia mudar e eu vou fazer isso. – respondeu se apoiando em sua flauta.

— Você disse que estava ajudando um garoto provando sua lealdade a sua promessa... – repetiu se virando para encarar as luzes da cidade. Alguma coisa precisava fazer sentido. – Ajudar o garoto... sua promessa... lealdade... lealdade... – se virou para os outros e balançou a cabeça com um pequeno sorriso. – É isso.

— Isso o que My Lady? – Chat Noir perguntou confuso.

— Abelha significa nobreza, ordem e principalmente lealdade. – a joaninha explicou encarando a loira á sua frente. – Você se manteve fiel a sua promessa de mudança e por algum motivo o pergaminho se sentiu obrigado a se revelar para você.

— Mas e quanto a você? – Volpina perguntou.

— Eu ainda não sei. Mas vou descobrir como. – respondeu olhando em seguida para Chat Noir. – Agora posso falar com você a sós?

— Claro que pode Ladybug. – disse com um pequeno sorriso, desviando o olhar para o trio de garotas ali perto que os observava. – Vocês poderiam nos dar licença garotas?

***

  A noite havia enfim chegado e com ela uma gelada ventania na estrutura da Torre Eiffel. A estrutura cortava o vento e produzia barulhos assustadores até chegar onde os heróis estavam parados encarando a cidade de Paris. Paon, Volpina e Abelle haviam ido embora há pouco tempo e desde a saída das demais Marinette permanecia calada. Ainda estava pensando se o que estava fazendo era mesmo uma boa ideia. O medo e a angústia tomavam conta de si de tal maneira que nenhuma palavra se atrevia sair de sua boca.

 Respirou fundo e encarou a lua minguante acima de sua cabeça tentando encontrar em seu brilho prateado a resposta que precisava. Chat Noir pareceu notar seu comportamento nervoso e se aproximou lentamente de sua parceira. Seu cabelo balançava conforme o vento batia em seu rosto e espalhava seu cheiro pelo ar. Tocou-lhe levemente o ombro e encarou a morena soltar um suspiro pesado.

— My Lady está acontecendo alguma coisa? – perguntou com cautela, aguardando a mesma se virar para ele. – O que era tão importante que você não podia dizer na frente do resto da equipe?

— Eu estou com medo Chat. – a heroína disse encarando o horizonte além da cidade das luzes. Sua voz tremia e parecia ficar mais aflita a cada segundo. – Medo do que os cidadãos de Paris podem pensar sobre nós, medo do que Hawk Moth realmente está tramando ao nosso respeito, medo do que iremos fazer se não conseguirmos derrotar Chat Blanc... eu não aguento mais isso. – confessou se virando para o gato preto. Lágrimas ameaçavam sair de seus olhos. – Ele está querendo jogar todos contra nós fazendo todos esses ataques. Está tentando convencer todos que os heróis da cidade não podem fazer nada diante dessa situação. Chat... ele... ele sabe quem eu sou.

— Como assim? Ele sabe quem você é... por trás da máscara? – indagou impactado por ver a garota tão fraca e indefesa como estava.

— Sim, por isso eu tenho medo do que ele pode fazer. Chat a única coisa que eu quero é proteger aqueles que eu amo. Minha família, meus amigos e todos aqueles que são importantes para mim. Infelizmente eu não pude fazer nada a respeito disto antes que ele atacasse. – continuou secando as lágrimas que haviam escorrido pelo seu rosto. Logo sua expressão tornou-se firme novamente e a fúria misturada com justiça brilhavam em seu olhar. – Mas eu juro que quando eu o encontrar eu vou fazer ele pagar por tudo o que está fazendo com a cidade. Eu vou acabar com a raça daquele garoto e então vou destruir o miraculous dele para nunca mais haver nenhum tipo de problemas.

— My Lady acalme-se. – o loiro se pronunciou se aproximando da garota e apoiando suas mãos nos ombros da garota. – Eu entendo a sua fúria, mas precisamos tomar cuidado com ele. Se Chat Blanc realmente sabe quem Ladybug é em forma civil, então você pode estar correndo perigo. – disse encarando os olhos da garota a sua frente. – Você tinha dito algo a ver com um miraculous?

— Sim. – Ladybug confirmou, admirando os olhos esmeraldas do garoto. – Chat Blanc não é um akuma então não pode ser vencido usando o meu Lucky Charm. Alguém está usando esse miraculous.

— Tem alguma sugestão de quem poderia ser? – perguntou e a garota abaixou a cabeça. Talvez não fosse uma boa ideia revelar quem era o vilão para o parceiro. – Ladybug, você sabe quem ele é?

Marinette levantou os olhos e antes que pudesse dizer alguma coisa viu um vulto branco vindo rapidamente por trás das costas do parceiro. Num impulso empurrou Chat Noir para o outro lado de onde estavam e foi golpeada em seu lugar, sentindo o bastão frio bater-lhe as costas. Cambaleou com o impacto e desabou ao chão sentindo o corpo formigar.

— Me perdoem a falta de educação. Não queria interromper o momento da revelação da minha pessoa. – disse com ironia, encarando a heroína lhe lançar um olhar mortal. – O que foi joaninha? Eu bati com muita força?

— Precisa de muito mais se quiser me parar. – disse pegando o seu ioiô e o jogando rapidamente no rosto do inimigo. O loiro virou o rosto com o impacto e lhe encarou do mesmo jeito que a morena. – O que foi gatinho? Eu machuquei o seu rostinho de boneca? Não foi a minha intenção.

— Nada mal para uma garota como você. – admitiu lhe lançando um sorriso provocador. Percebeu a mesma cerrar os punhos e respirar furiosamente o ar.

— O que você quer aqui? – Chat Noir indagou com o bastão em mãos, parando ao lado de Ladybug.

— Sinceramente? Só me divertir com a cara de vocês. – respondeu com um sorriso maligno no rosto. – Afinal, o plano de Hawk Moth ainda não atingiu o seu objetivo. Destruir vocês e pegar os seus miraculous.

Aquela fora a gota d’agua para Marinette. Juntou toda a sua força e avançou para o garoto de branco, o acertando com o chute e o derrubando no chão frio da torre. Seu cérebro dizia que daquele jeito poderia se vingar do que havia feito a seus pais e o mesmo pensamento parecia dominá-la enquanto esmurrava com força o rosto do garoto. Toda a raiva que sentia e todo o sentimento em que guardou para dentro de si agora eram o motivo do sangue que escorria pela boca de Chat Blanc.

O mesmo fazia de tudo para provocá-la, dando risada e sorrindo o tempo todo em que ela o batia. Subitamente fechou o rosto e com um salto, a empurrou para a beirada do topo da Torre Eiffel. Antes que pudesse fazer mais alguma coisa Chat Noir o atacou com o seu bastão, começando um duelo entre ambos. O garoto sabia que devia proteger sua parceira e era o que estava fazendo.

— Que fofinho gato de rua. – o inimigo ironizou quando o havia acertado com um soco. Conseguira derrubá-lo com um de seus vários golpes e agora o encarava com um pequeno sorriso nos lábios. – Sempre ao lado da sua heroína predileta... sempre querendo ter o seu amor correspondido... será que ela sente o mesmo que você? Ou então aquela garota que você tem visitado ultimamente tem algum sentimento por você? – sorriu ainda mais quando viu o herói arregalar os olhos.

Como ele sabia daquilo? Adrien sentiu a cabeça rodar por um momento e observou longe de onde estava seu bastão metálico. Olhou rapidamente para Ladybug e direcionou seu olhar para o objeto em seguida. A morena balançou a cabeça e andou lentamente para longe do gato branco.

— Como você sabe? – perguntou, tentando lhe chamar a atenção e ao mesmo tempo parecer tranquilo na provocação do loiro.

— Eu tenho olhos por toda parte seu bobinho. E você acha mesmo que eu sou burro? Só você não percebeu que eu estou sempre por perto, te observando onde quer que você está e de olho em tudo o que você faz. – Chat Blanc disse caminhando poucos centímetros até onde o garoto estava. E disse em um tom que somente o garoto poderia ouvir. – Eu sei quem você é irmãozinho querido.

— Félix?... – balbuciou com os olhos mais abertos do que poderia deixar.

Nada mais pôde ser dito pois no mesmo instante Ladybug o acertou com força na cabeça e Chat Blanc já não era mais uma ameaça. Pelo menos não dormindo.


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Notas finais do capítulo

Não me matem. ^^

Outra coisa, estamos chegando aos 60 comentários! Nos ajudem a chegar no número 100 logo! Aceito críticas e sugestões para o próximo capítulo. ♥



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