Miraculous Para Sempre escrita por MusaAnônima12345


Capítulo 15
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal! *-* Estamos de volta neste feriado! Huehuehe :v Então, eu estava pensando em fazer uma nova fanfic sobre Miraculous mas preciso saber da opinião de vocês sobre isso... nos próximos capítulos eu falo mais sobre essa ideia. Okay?
Boa leitura! ♥



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— Você não pode se esconder de mim Ladybug. – a voz de Chat Blanc ecoou pelas paredes escuras da Catedral de Notre Dame até os ouvidos da garota, enquanto a mesma corria desesperadamente com Abelle e Volpina pelas escadas de torre da igreja.

— Mais rápido. – disse quase desesperada enquanto tentava enxergar alguma coisa em meio á escuridão. – Precisamos sair daqui agora!

“Continuava a chover quando seus pais chegaram da entrega do interior da França e a morena se despediu de Chat Noir, alegando que não haveria problemas de ficar sozinha em casa aquela hora do dia. Logo após a partida do parceiro ela havia se transformado em Ladybug e foi em direção onde havia visto algo atravessar o céu, rumo a misteriosa e assustadora Catedral de Notre Dame.

Quando chegou até o local ouviu alguma coisa vindo do alto da torre da igreja e correu até lá. Mas assim que chegara teve uma grande surpresa ao encontrar alguém familiar lutando contra Chat Blanc. Seu coração acelerou e tratou de lançar o ioiô para trazer para perto de si quem ali estava.

— Volpina? – indagou ao ser encarada pela garota.

Mal teve tempo de obter uma resposta quando viu um vulto amarelo ser arremessado em sua direção e arrastá-la com quem quer que fosse. Olhou assustada para a pessoa que estava sobre si e encontrou a pessoa com quem mais queria tirar satisfações há pouco tempo atrás.

— Abelle? O que vocês estão fazendo aqui? – perguntou olhando preocupada para as duas que olhavam para onde Chat Blanc estava as encarando.

— O que acha de deixarmos as perguntas para depois? Precisamos estar vivas para conversar com você Ladybug. – Volpina sugeriu se levantando de onde estava e entrando em posição de defesa com sua flauta na mão.

— Na verdade eu também acho uma boa ideia. Pode nos dar uma ajudinha por favor? – Abelle perguntou se levantando e estendendo a mão para a heroína. A mesma aceitou e ficou em posição junto com as novas integrantes da turma.

— Que cena mais encantadora. A heroína de Paris finalmente encontra as novas portadoras do miraculous e corre até elas para defendê-las. – Chat Blanc ironizou narrando a cena diante de seus olhos, fazendo um tipo de encenação no ar. – É tão comovente...

— Poupe suas palavras Chat Blanc. – Ladybug o cortou o atacando com seu ioiô que reteve o ataque com seu bastão. – Sabemos o que você quer e não vai conseguir.

— Ao contrário do que você pensa pequena joaninha, eu não quero o seu miraculous nem o delas. – disse desviando de um ataque de Abelle e atacando Volpina em seguida. – Quero apenas lhes dar um pequeno aviso.

— Esperem meninas. – a garota pediu as fazendo ficar paradas ao seu lado. Se virou e encarou a garoto de branco á sua frente. – Que tipo de aviso?

— Nem tudo é o que parece ser Ladybug. – disse num tom ameaçador e encarando a garota. – Você pode achar que pode vencê-lo despertando o poder dos outros cinco miraculous juntos e atacando-o com esse poder, mas não é verdade. O poder só pode ser ativado quando o sexto miraculous estiver nas mãos corretas de uma pessoa sábia que possa utilizá-lo. – deu leves passos em sua direção e deu um sorriso irônico. – Não acho que uma garota como você possa fazer tal ato. Afinal, tem um pequeno problema que você precisa resolver antes disto.

— E qual seria esse problema? – perguntou baixo enquanto recuava até onde as garotas estavam. Ouviu a pequena risada vinda do mesmo e uma péssima sensação atravessou o seu corpo.

— Eu acabei de te contar aquilo que o seu pior inimigo quer fazer contra você. Agora me diga, você achou mesmo que iria sair daqui para contar a mais alguém? – seu sorriso se alargava conforme as luzes dos demasiados vitrais diminuíam. – Você não vai ter chance de contar isso a mais ninguém. Ou seja, não irão sair dessa igreja nunca mais. – logo a escuridão da noite invadiu totalmente a torre e a única coisa que se podia ver eram um par de olhos vermelhos no escuro. – Espero que Deus tenha misericórdia de vocês três. Do contrário, digam adeus a este mundo cruel.“

 As heroínas haviam chegado ao corredor principal da Catedral e estavam rodeadas pela escuridão. Ladybug não conseguia enxergar nada ao seu redor e logo pôde sentir um forte chute em suas costas, a lançando para o chão. A dor foi o suficiente para a garota dar um leve gemido e tentar enxergar de onde vira o ataque. Ouviu um pequeno barulho e logo percebeu que o som vinha da flauta de Volpina. Um clarão invadiu o lugar e a mesma viu Chat Blanc atravessar o salão e se chocar contra uma coluna.

— Vamos Ladybug! – gritou correndo para a saída o mais rápido que conseguia.

Se levantou com dificuldade e cambaleou até onde Abelle estava, fazendo o possível para aproveitar a luz que Volpina colocara no local. Tocou-lhe o ombro e a garota rapidamente lhe agarrou a mão, a arrastando para a saída.

— Isso ainda não acabou Ladybug. Eu irei atrás de você! – ouviu o grito do inimigo ecoar pelos prédios enquanto lançava seu ioiô para longe dali. Seu coração batia tão forte em seu peito que a mesma podia ouvir nitidamente entre o silêncio da noite.

***

— Agora vocês podem me dizer o que estavam fazendo naquela igreja? – a joaninha perguntou ao chegarem ao ponto mais alto da Torre Eiffel.

— Bom... – Abelle suspirou e olhou para a heroína. – Eu estava procurando por você horas antes de encontrar Chat Blanc atacando a região da Catedral. Eu até estava conseguindo lidar com aquela situação sozinha, mas então ela apareceu. – cruzou os braços ao ver a raposa soltar uma gargalhada.

— Claro, claro. Essa não parecia a garota que quase perdeu o miraculous para um certo gato branco agora pouco. – ressaltou a lançando uma arqueada de sobrancelha.   

— Para a sua informação querida, eu podia lidar muito bem com o Chat Blanc antes de você aparecer e “tentar” me salvar. – respondeu fazendo o sinal de aspas com os dedos.

— Olha abelhinha, dizer “obrigada” não mata ninguém. – Volpina comentou lançando um sorriso atravessado para loira.

— Parem vocês duas. – Ladybug pediu separando a provável intriga que resultaria em uma discussão entre ambas. Olhou para ambas e encarou Volpina. – Lila? Como sabia que Abelle precisava de ajuda?

— Eu... bem... é uma longa história. – a garota começou passando a mão no cabelo e em seguida olhou para as luzes da cidade. – O Mestre Fu havia terminado de conversar comigo sobre o miraculous da raposa e ele disse que eu realmente sou a escolhida para herdá-lo. Eu vi ela atravessar o centro da cidade lutando com o Chat Blanc e pensei que precisasse de ajuda.

Marinette estava parada tentando absorver as palavras da morena a sua frente. Afinal depois de tudo que Lila fizera para ela quando fora akumatizada, seria mesmo a herdeira legítima para ser a nova portadora desse miraculous? Ou seria apenas mais uma mentira da garota para enganá-la e pegar o seu miraculous da criação? Olhou desconfiada para a morena de olhos verdes e em seguida para Abelle.

— Por favor Ladybug, você precisa acreditar em mim. – Volpina pediu balançando as mãos para a heroína. – Eu sei que já fiz muitas coisas contra você e que sei que nunca seremos melhores amigas, mas eu mudei. Depois daquele episódio relacionado com o Adrien Agreste, eu percebi que estava agindo como uma completa idiota. Eu realmente espero que você possa me perdoar um dia. Só quero uma nova chance de mostrar que mudei. – lhe pediu aguardando uma resposta. A joaninha continuava imóvel a sua frente. – Por favor. Eu juro que depois que derrotarmos o Hawk Moth eu devolvo o meu miraculous para o Mestre Fu e nunca mais tento ser heroína de novo. 

— Como eu posso confiar em você? – Ladybug indagou.

A garota ainda não sentia firmeza nas palavras de Volpina. Acompanhou o seu olhar para baixo e se surpreendeu quando sentiu uma mão tocar seu ombro.

— Ladybug, eu sei que esta situação pode parecer ridícula. Mas todos nós merecemos uma segunda chance, mesmo que tenhamos feito coisas terríveis alguma vez na vida. Temos o direito de provar aquilo que somos. – Abelle explicou olhando de canto para a raposa. Ladybug analisou seu comentário e suspirou.

— Vocês conseguiram me convencer. – admitiu encarando profundamente ambas. – Eu vou te dar uma chance Volpina, mas saiba desde já que não confio em você. Se quiser que eu confie em você precisa me provar que você realmente mudou.

— Eu sei que você mudará de ideia Ladybug. – a raposa afirmou subindo na grade da Torre Eiffel e olhando uma última vez para as outras heroínas. – Eu vou provar isso a você.

— Ela é muito determinada e teimosa. Será muito útil para nos ajudar a derrotar o Hawk Moth. – a abelha comentou olhando para a então heroína se distanciar de onde estavam.

— Por mais que eu queira negar preciso admitir que isso é verdade. – Ladybug comentou encarando o horizonte. Logo seu brinco deu o primeiro sinal que sua transformação acabaria. – Porque você quis que eu desse uma segunda chance para ela?

No mesmo instante o miraculous em seu cabelo soou e a heroína olhou para a morena ao seu lado. Respirou fundo e fechou os olhos. Talvez pudesse confiar em Ladybug.

— Bom, assim como eu tive uma segunda chance para mudar quem eu sou quando ganhei o meu miraculous acho que todos merecem uma chance também. – explicou e deu um suspiro pesado. – Na minha forma normal ninguém poderia acreditar que sou Abelle. Para eles eu não tenho mudança, não tenho jeito. Só veem os meus defeitos. É por isso que eu estou fazendo o possível para mudar te ajudando Ladybug. Como Chat Blanc disse, nem tudo é o que parece ser.

Marinette observou a loira ao seu lado e entendeu o que ela queria dizer. Se todos descobrissem que ela, a garota mais desajeitada e atrapalhada da cidade, fosse a super heroína que salvava toda a Paris ninguém acreditaria. Balançou a cabeça e ouviu mais um aviso que o brinco lhe dava.

— Acho que posso te entender Abelle. Se você soubesse quem eu sou ficaria chocada. – comentou rindo um pouco. A loira sorriu.

— Acho que não seria pior do que eu, acredite. – a mesma afirmou e pareceu se lembrar de algo. – Antes de ir embora queria lhe entregar uma coisa. Era por isso que estava atrás de você mais cedo. – disse abrindo um pequeno bolso de seu uniforme e entregando um pequeno pedaço de papel preso a um anel em formato de joaninha. Um último beep do pente miraculous de abelha informava que logo Abelle iria se destransformar. Deu um pequeno aceno e subiu onde Volpina estava alguns minutos atrás. – Agora eu preciso voar daqui antes que você descubra a pessoa horrível que eu sou. Magic Wings!

— Para ser sincera Abelle, acho que você não é nada daquilo que eu imaginava. – afirmou ao ver a garota levantar voo de onde estava. Viu um sorriso estampado no rosto da mesma com o comentário e sorriu também.

— Obrigada, eu acho. – disse sorrindo. Logo havia desaparecido do local.

***

— Fico feliz que tenha dado uma nova chance para a Volpina mostrar que mudou Marinette. – Tikki disse ao se deitar para dormir com a garota.

— Eu espero não me arrepender disso depois Tikki. – a garota respondeu soltando o cabelo e olhando no espelho a kwami fechando levemente os olhos.

— Você fez o que era certo. Além disso, elas são a sua equipe. Precisa confiar nos seus aliados. – a pequena kwami a lembrou sendo tomada pelo sono.

— Eu sei Tikki. – sorriu e fez um pequeno carinho na cabeça da mesma. – Boa noite.

Eram mais de onze horas da noite, mas a morena não estava nem um pouco com sono. Sentiu as costas doerem ao se sentar á escrivaninha e deu um pequeno gemido de dor. Chat Blanc estava sempre pronto para machuca-la em suas lutas e isso a preocupava. Chegaria um momento em que ela não conseguiria mais esconder os machucados e alguém suspeitaria o que está acontecendo. Tentou esquecer desse detalhe balançando a cabeça.

“Essa hora ainda não chegou. É o meu dever proteger a cidade, mesmo que isso me custe hematomas pelo corpo.”  Disse para si mesma e respirou fundo.

Afinal precisava resolver outra coisa. Algo muito mais importante e que poderia ser a chave para a derrota definitiva de Hawk Moth. Pegou em sua gaveta o pergaminho que encontrara na porta de sua padaria e o colocou sob a mesa. Logo pegou o que Abelle lhe entregara e o abriu ao lado do outro. Um brilho vermelho tomou conta do seu papel e que estava ao seu lado emanou uma pequena luz amarela, revelando logo em seguida outro enigma.

“Melhores amigos e um mentiroso. As aparências não mostram o interior. O coração levará ao encontro com a majestosa ave ciano e junto com ela, o próximo passo para a solução que espera.”

Dessa vez a garota tinha uma pista onde o próximo enigma apareceria. O próximo portador do miraculous do pavão a levaria a mais um lugar onde precisaria estar para saber como derrotar Hawk Moth. Só havia um pequeno detalhe...

... Paon ainda não havia sido escolhida.


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