Make a Wish (Revisando) escrita por allurye


Capítulo 32
XXXI - Monster is what they are




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CAROLINE

O som de gotas caindo.. Repetidas vezes era irritante e perturbava sua paz.

Isso a forçou a mexer as pálpebras pesadas. Quando abriu os olhos esperou a claridade incomoda do quarto, mas não havia a luz ofuscante do sol.

Era uma luz mais suave. A luz da lua que tinha uma auréola avermelhada envolta dela que estava tão cheia.

Lua de sangue.

Sentiu os pelos do braço se arrepiarem desejou.

Era mau presságio, sabia disso.

Quando ergueu a cabeça para saber onde estava a goteira percebeu que estava numa gruta com uma fissura gigantesca que permitia a luz lunar para iluminar o ambiente.

Sentiu o corpo úmido, estendeu a mão tocando o que pensou ser água, mas quando olhou com atenção percebeu com horror que estava vermelha. Toda sua roupa estava encharcada de sangue.

A pequena poça era de sangue.

Se arrastou para trás tentando se afastar da poça quando escutou um rosnando.

A boca entreabriu-se de horror quando encontrou uma figura curvada na poça.

Era Stefan, com dentes cravados no pescoço de alguém e de repente reconheceu o rosto pálido com grito de horror congelado.. Era Liz, minha mãe.

Correu até a poça, mas sentiu mãos agarrando seu calcanhar. Chutou desesperada, mas a mão a puxou até que afundasse.

Chutou com mais força que conseguiu então outras cabeças começaram a boiar e com horror e dor reconheceu o rosto de Bonnie, Matt, Tyler e Bill.

Damon e Lexi se uniram a Stefan dividindo o corpo pálido da Liz.

Implorou que eles parassem, tentou puxar a mãe, mas não teve sucesso.

Não havia brilho, não havia humanidade em nenhum deles.

Eles não eram eram humanos, monstros e sua natureza era essa. Caçar, matar. De repente o medo e o horror passaram e no lugar deles só sobrou o ódio.

“Monstros é isso que são” sussurrou uma voz melodiosa atrás de si.

“Ele desligou” defendeu como se isso pudesse apagar o fato de que Stefan havia matado sua própria mãe

“Essa a natureza, a verdadeira face do demônio. A sede e única coisa por qual eles vivem. Nada mais importa. Eles irão matar todos no caminho. Seja pela sede ou por ela. No fundo você sabe que ele não hesitaria em escolher ela e o irmão. Ele sabe. E ira matar você e todos que amam.

“Não, não, não! Sai da minha cabeça. Sai!” gritou e tudo que ouviu em resposta foi um riso seco que ecoou pela gruta.

Queria acordar, beliscou o braço, mas não adiantou. Continuou vendo Stefan drenar todos aqueles que amava.

 

BONNIE

 

— Então meus poderes são  graças a ela, uma adoradora de Satã que passou o conhecimento extenso sobre as trevas para mulheres brancas?

— Resumindo é! – disse ele dando ombros

— Isso é coisa mais ridícula que eu já ouvi.

— Você fecha a porcaria do livro com força da sua mente e ainda vai insistir na negação? Eu não tenho tempo para isso.

— E nem eu para você e seja lá qual seja o seu plano diabólico. Não sei o que esperava obter com tudo isso.

— Ajudar uma bruxa ignorante a saber quem é. E a dominar os seus poderes antes que eles a dominem. Acredite em mim, Bonnie. Você não vai gostar nada da sensação de não ter controle do poder que habita em você.

— E você sabe qual a sensação, não é?

— Infelizmente para mim sim, felizmente para você porém tive muitas outras bruxinhas para proteger. Sua mãe foi uma delas.

— Minha mãe era uma bruxa.

— É. E acredito que já tenhamos passado desse tópico.

— Se o que diz e verdade...

— É verdade – garantiu impaciente – Eu não teria porque mentir. Abby era uma amiga.

— Se você e minha mãe eram tão amigos você deveria ser... O que você é?

— Isso tem importância? Eu estou oferecendo algo que você quer.

— Em troca do que? Não espera que eu acredite que está fazendo isso bela bondade do seu coração. Você quer algo de mim e quero saber o que é. Não vou assinar um acordo com diabo sem saber os termos da minha estada no inferno.

Isso pareceu diverti-lo. Seu sorriso se escancarou ele bateu os dedos contra a mesa.

— Okay, eu deveria saber que você seria difícil de enganar. Você quer a verdade?

— Quero.

— Ótimo! Mas lembre-se foi você que pediu. Eu sou um vampiro centenário que foi ferrado pelo próprio irmão.

— Stefan?

— Sim, ele mesmo. Com aquela carinha de santo você nem imaginaria o que ele capaz.

— Como assim. O Stefan ele é como... Você? – indaguei dando um passo para trás

Gritar não ajudaria nada. Precisava distraí-lo para poder fugir.

— Na verdade ele é pior. Ao contrário de mim, ele não tem nenhum controle. Me admira muito que não tenha percebido nada estranho. Talvez você seja daquelas que pega no tranco mesmo.

— Há quanto tempo você é assim?

— Desde 1864.

— Você nasceu assim?

— Ninguém nasce assim. Vampiros não procriam da forma convencional, mas se quiser tirar a prova eu posso te mostrar

— Como acontece então? Uma maldição ou coisa assim e por isso que está atrás de bruxas?

— O que? Você acha que quero voltar a ser humano? – ele riu balançando a cabeça – Por que eu iria quer ser como você. Vulnerável, fraco e patético?

— Então o que você quer, Damon? O que quer de mim?

Num piscar de olhos ele tirou a pequena estátua da minha mão. Em uma fração de segundo ele me pressionava contra a instante de livros derrubando dezenas dele.

— Deveria tentar prata da próxima vez, Bonnie.

Ele subiu a mão pelo meu braço até chegar no ombro.

Quando estava prestes a pegar o colar me concentrei nele. Imaginei com toda força que poderia empurrá-lo. Mas ele não era um livro.

Em vez de ser arremessado longe. Seu sorriso se contorceu em uma careta de dor com mãos na cabeça ele caiu de joelhos gruindo de dor, atrás dele a moça também o encarava. Ela ergueu a mão e por reflexo fiz o mesmo.

Sangue começou a escorrer do meu nariz, mas ignorei queria vê-lo se contorcendo no chão.

— Bonnie, pare! – gritou ele

— Parar? Pra você me matar, acha mesmo que vai ser tão fácil, Damon?

A garota ergueu a outra mão e de repente a minha se ergueu. Pretendia parar, não queria matá-lo só pará-lo.

Mas não conseguia controlar meu membros.

— Terra Mora Vantis, Quo Incandis! – ela murmurou devagar e percebi que as palavra estranhas saia da minha boca.

Damon caiu desacordado.

Mesmo assim, ela não parou

— Chega! – gritei.

Minhas mãos tremiam quando ela finalmente abaixou as mãos com sorriso torto ela desapareceu diante dos meus olhos

Incerta chutei Damon, fazendo seu corpo virar para de barriga cima.

Pensou em verificar sua pulsação, mas ele era um vampiro dificilmente ele morreria. 

Recolheu a bolsa e o trancou lá dentro torcendo que isso atrasasse o suficiente para chegar até Caroline e avisá-la sobre Stefan.

 

STEFAN

 

— Stefan, se acalme

— Me acalmar? Ela não acordou. Faz mais de uma hora.

— Você precisa se acalmar, Stefan. Está dando bandeira demais na frente da xerife da cidade. Se o que me disse e verdade

— É claro que é. Porquê eu mentiria? Ela sabe, sempre soube Lexi.

— Então está correndo perigo. Você sabe que a família dela...

— Ela não contou até agora. Ela tem protegido meu segredo. Ela não iria... Não iria!

— Eu também acredito que não. Mas um pouco de cuidado não faria mau. Você deveria ir para casa.

— Sem saber se ela está bem? De jeito nenhum.

— Foi só desmaio.

— Um desmaio não dura horas. O pulso dela está fraco. E se ela... Estiver morrendo.

— Stefan, respira! – ordenou – Você está fora sua mente e pior hora para perder o controle. Precisa se controlar e pensar com calma.

— Eu não consigo. Não consigo Lexi. Ela não pode morrer. Ela está bem, estava rindo... Feliz porque iria me apresentar a mãe dela. Ela estava bem.

— Ela está bem. Foi só um susto. Vamos voltar e saber do estado dela e depois você vai embora

— Não.

— Sim, você vai. Eu fico por aqui e mantenho você informado. Mas você precisa se alimentar. Suas veias elas.. Você não esta conseguindo escondê-las, Stefan. 

Esfreguei o rosto exausto se fazer força de me controlar a cada segundo do meu dia.

— Vem, vamos entrar e saber dela.

Lexi puxou minha mão e na sala de espera Liz e Bill discutiam. Lexi pigarreou chamando a atenção deles

— Stefan, você voltou.

— Eu não fui embora. Só precisava de ar. Como ela está?

— Eles disseram que ela... Disseram que não sabem o que é. Ela não acorda. Vão fazer uma ressonância e...

Bill apertou seu ombro ela se retraiu se afastando dele.

— Ela vai ficar bem, Liz – garantiu Bill – Nossa filha é mais forte do que parece.

Lexi apertou minha mão e murmurou.

— Você precisa ir agora.

— Não. 

— Você prometeu.

— Mas..

— Stefan, por ela. Faça isso okay. Ela teve muito trabalho para proteger você não jogue tudo fora.

Relutante acenei com a cabeça. Liz e Bill estavam falando com Lexi enquanto passava pela porta. Alguém esbarrou em mim.

— Bonnie.

— Stefan – ela disse com um olhar estranho. Ela parecia pálida e ofegante – Onde ela está?

— Fazendo exames. Ela ainda não acordou. Mas, você está bem?

— Eu... Estou ótima. Tão ótima quanto se é possível com a minha melhor amiga num hospital. Já sabem o que ela têm?

— Não, infelizmente. Ela... E-ela só desmaiou e não..

— Ei, Stefan pensei que tivesse ido embora

— Eu estava Lexi

— Hm, oi Bonnie – Lexi beijou o rosto dela e por algum motivo ela pareceu estremecer, mas sorriu.

— Oi Lexi, eu vou.. Falar com a Liz, com licença

Lexi espero até que Bonnie estivesse longe o suficiente para então me fulminar com os olhos

— Stefan, você prometeu

— Eu sei, desculpe. E que cruzei com a Bonnie e ela... Está estranha, não está?

— Ela é uma possível bruxa, Stefan. Eu estou admirada que ela já não saiba o que realmente somos e ter a família fundadora e uma bruxa Bennett contra nós e suicídio. Então vá para casa e se alimente. Estamos num hospital e aqui fede a sangue – disse ela franzindo o nariz

— Lexi ela....

— Ela vai ficar bem. Eu vou estar de olho. Agora cai fora! – ordenou seria apitando a porta

Sem ânimo para protestar sai como se fosse um zumbi . Caroline me implorando para ficar e falar com ela era tudo que conseguia pensar. Não importava se ela sabia, se tinha mentindo esse tempo todo. Tudo que importava era que ela acordasse e voltasse para ele.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Hey
Alguém aí?
Desculpe pelo sumiço. Eu não desisti ainda, mas foi quase. Desculpe a todos pela demora e por não responder os comentários do capítulo passado. Estava tão mau que não conseguia ler pois não sabia como dizer que não queria continuar e desistir outra vez
Perdão.
Se você ainda está lendo isso obrigado.



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