Make a Wish (Revisando) escrita por allurye


Capítulo 26
Chapter - X (10) Caroline Forbes, tourism agent at the disposal (respostagem)


Notas iniciais do capítulo

Gente, aviso super importante!! Este não é capítulo novo. E décimo capítulo que Nyah fez favor de excluir. Estava revisando os capítulos quando dei por falta de um. Repostei ele, mas acho que não vão subir na ordem certa, sorry pelo confusão. Espero que possam entender :-/



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“Tarde demais, tarde demais. Para viver de outra forma. Quando tudo o que tenho para dar é companhia. Eu sei, eu sei. Eu não me importo de ficar sozinha. Se eu não sou livre então o que resta de mim?” This World – Lena Fayre

CAROLINE 

Acordei aquela manhã sobressaltada por causa dos pesadelos horríveis em que morria de mil formas diferentes na mão de Stefan. Grui de raiva sentindo as  têmporas latejarem. Já estava considerando deixar de dormir ou pedir alguma poção mágica que impedisse de sonhar. Toda aquela agitação em seu sonho a deixou com corpo dolorido.

Levantei um pouco depois do meio dia e quando desci para café encontrei um recado de minha  mãe que resolveu me deixar dormindo porque eu parecia estar precisando descansar.  Amassei o pequeno bilhete e abri a geladeira pegando a garrafa de leite e colocando-o em uma tigela. Tentei comer cereais mas me sentia enjoada demais para comer qualquer coisa aquela manhã. Talvez fosse a ansiedade em encontrar com Stefan. O medo e excitação se misturando e enlouquecendo-a.

Por isso tracei um roteiro para mostrar a ele, todos os lugares sendo em público para evitar  ficar sozinha com ele e acabar morta ou se revelando.

Porque havia algo novo nessa linha do tempo. Algo inédito e inesperado começou no exato momento em que ela sofreu aquele acidente, no momento em que ele a salvou.

 Estava preparada para mudar as situações antigas e para passar despercebida por ele, mas como Sheila a alertou minha escolha mudou tudo. Stefan estava diferente do que ela se lembrava, a maneira que ele olhava e agia entorno de mim me confundia e pior de tudo a distraia.

Quando me tocou  e olhou para mim com genuína preocupação escurecendo seus olhos,  temi ter feito algo de muito errado. Mas foi depois, quando ele a convidou para sair que  tive certeza que algo estava errado. Ele não deveria querer passar tempo nenhum comigo e sim perseguindo e sendo obcecado por Elena não por mim.

E por esse motivo estava começando a entrar em pânico conforme as horas passavam e hora de encontrá-lo se aproximava. Com medo de cometer um erro, decidi pedir ajuda. Decidi pedir conselhos a Sheila, pedi um táxi para casa da Bonnie, não me sentindo  disposta para andar até lá. Quando cheguei me deparei  com avó de Bonnie sentada na varanda. Ela sorriu docemente assim que me  viu. Sentei ao lado dela no banco do balanço e em silêncio nós duas permanecemos por um tempo admirando o céu azul.

— Eu preciso de ajuda – quebrei o silêncio não contendo minha ansiedade.

— Ajuda com o que? Pensei que evitar o acidente de Elena melhoraria as coisas

— Eu também pensei e de certa forma melhorou. Elena e Jeremy não ficaram órfãos, apesar de eu quase ter morrido pra isso.

— Aproposito, você está bem?

— Sim estou, tirando uma dor de cabeça e pesadelos que não me deixam dormir.

— Pesadelos com o que, você lembra deles? Sonhos geralmente são avisos.

— Os meus são avisos de que fiz algo muito errado.

— Errado como?

— Eu salvei Elena como pretendia, mas me esqueci de um detalhe muito importante.

— Que detalhe?

— Que foi o Stefan Salvatore que a salvou da outra vez. Eu tinha me esquecido que ele estaria aqui… Ele me salvou na ponte.

Sheila parecia assustada com minha revelação, alertou-me sobre o risco que ele representava sendo um vampiro. Ela havia se esquecido que eu mesma fui um deles.  Uma criatura das trevas amaldiçoada com juventude eterna. Tão descontrolada e sedenta por sangue como Stefan. Pedi ela que me desse algo para me proteger de ser compelida por ele. Ela me deu alguns frascos de verbena que misturei com água antes de beber. Estranhando a sensação de não ser queimada por ele. Voltei para casa um pouco mais aliviada por ter uma pequena arma contra ele tomei um banho e me arrumei, foi somente quando terminei e me olhei no espelho que me dei conta de estar arrumada demais para ocasião, arrumada e perfumada demais para um encontro casual entre amigos.  Estava prestes a trocar de roupa e desfazer o cabelo quando a companhia tocou anunciando que ele tinha chegado. Retirei os brincos antes de descer as escadas e peguei uma jaqueta jeans velha esquecida no cabide e vesti para desviar atenção do vestido branco com flores amarelas. Me odiando por ter me arrumado tanto.

Prendi a respiração enquanto abria a maçaneta e ela permaneceu presa na garganta quando o encontrei do outro lado da porta esperando por mim.

Vestindo uma calça jeans escura e camisa branca e jaqueta de couro no seu melhor estilo James Dean. Não pude evitar de prender a respiração por um segundo, sendo embriagada por seu perfume. Lembrando inevitavelmente da sensação maravilhosa de estar nos braços dele, de beijar seu pescoço e inspirar seu cheiro almiscarado que era só dele junto com perfume de sua loção pós-barba.

Ele sorriu para mim enquanto dava mais um passo para mais perto. Um sorriso que mesmo odiando admitir, ainda me roubava o fôlego e reduzia meu corpo inteiro em geleia. Pisquei os olhos quebrando o feitiço que seus malditos olhos verdes ainda exerciam sobre mim. Porque eles tinham que ser assim… Tão… Tão lindos?

Desviei os olhos para chão tomando fôlego e o encarei. Fingindo mais uma vez que podia desligar minhas emoções e não me deixar afetar por seu sorriso estúpido.

— Espero não ter chegado cedo demais.

— Não, chegou na hora certa. Eu já estou pronta.

— Então, para onde vamos? – inquiriu ele abrindo a porta de seu conversível. Lembrei de ficar admirando-o enquanto ele arrumava aquele carro. Com sua regata branca suja de graxa, rindo quando ele me puxou para ele sujando meu rosto de graxa antes de beijar-me e me colocar em cima do capô do carro.

Aquela pequena e feliz lembrança me perturbou. Eu precisava lembrar das coisas ruins, lembrar do mal e da dor que ele me causou. Não ficar presa em pequenos momentos de felicidade onde ele me fazia sentir como se fosse a mulher mais especial da fase do universo.

— Caroline.

— Sim?

— Você está bem? – inquiriu ele preocupado. E naquele momento quis dizer que não. Quis gritar com ele e implorar que ele fosse embora para bem longe. Que nada estava bem por culpa dele, mas em vez disso forcei outro sorriso que pareceu triste e miserável até para mim.

— Belo carro – mudei de assunto e ele pareceu perceber minha intenção e não mordeu a isca.

Não começou a falar sobre seu carro favorito e como ele era especial por ser uma herança de família. Ele mais uma vez tornou tudo pior quando surgiu do meu lado apertando meu ombro e segurando meu queixo com delicadeza quando mantive meus olhos fixos no chão

— Ei… Se você não estiver se sentindo bem para sair hoje, podemos marcar para outro dia.

— Não, eu estou bem — afirmei sorrindo e ele arqueou sobrancelha em descrença. Olhando-me daquele jeito. Aquele mesmo olhar que parecia ver através de mim. Sustentei seu olhar e palavras saíram da minha boca automaticamente.

— Eu tive um namorado que tinha um carro exatamente como seu – desabafei omitindo a parte mais importante, que o namorado em questão era ele – Eu estou bem, eu juro! Só me distrai…

— Lembrando dele.

— Sim.

— Eu sinto muito.

— Não sinta. Ele era um idiota.

— Isso com certeza – concordou sorrindo. Desviei meus olhos dos dele temendo que ele tivesse o mesmo efeito do futuro. De me desestabilizar, decifrar-me como livro aberto.

E mais uma vez fez algo que me surpreendeu e confirmou que algo estava mesmo errado com ele. Stefan estendeu a mão até meu rosto e colocou uma mecha do meu cabelo atrás da orelha. Ergui a cabeça sendo muito consciente que estava corando, sabendo que ele estava escutando as batidas do meu coração dispararem com seu toque. Me perdi na imensidão verde de seus olhos sentindo minha determinação, meu ódio por ele se dissolvendo a medida que mergulhava mais profundo no oceano verde de seus olhos. Percebi o qual próximo ele estava, percebi com terror que aquele olhar significa algo mais.

— Como pode ter tanta certeza? — sussurrei, me odiando por isso. Por minha voz soar tão fraca e pequena. Por deixar que ele me afetasse tanto.

— De que?

— Que meu ex é um idiota? — ele sorriu e desviou os olhos para chão antes de voltar a me encarar

— Porque ele tem que ser o ser maior idiota da fase da terra por perder você – disse ele com voz rouca.

E por um segundo pensei que ele estava prestes a me beijar, o que só podia ser fruto da minha mente cansada. Sorri sem graça e tossi um pouco me afastando dele, tomando uma distância segura para que meu cérebro cansado e confuso voltasse a funcionar direito.

— É melhor irmos, tenho muitos lugares para te mostrar

— É posso saber qual é o primeiro?

— Um bar – ele franziu a testa – Hei não faça essa cara, está duvidando que é uma ótima escolha?

—Bem....

Revirei os olhos pra ele e estendi a mão ele franziu a testa olhando confuso para minha mão. Ele estendeu a dele incerto e apertou minha mão.

— Eu vou me apresentar formalmente agora. Meu nome é Caroline Forbes, sua guia turística.
Ele riu e apertou levemente minha mão

— Muito prazer Senhorita Forbes – ele sorriu mais ainda

— O prazer e todo meu – respondi devolvendo o sorriso.

Pensei que ele soltaria minha mão mais não o fez. Seus olhos se desviaram para elas, ele acariciou as costas da minha mão com pontas dos dedos. Comecei a sentir um formigamento na mão, as borboletas querendo alçar voo dentro de mim. Me sentindo confusa e irritada me afastei dele que pareceu acordar de um transe. Ele forçou um sorriso sem graça e correu para abrir a porta para mim, sendo sempre um cavalheiro.

Revirei os olhos dentro do carro enquanto colocava o cinto. Recostei a cabeça no banco e respirei fundo, pedindo força para Deus, Zeus e Yahto qualquer um que pudesse me ajudar naquela missão ingrata e dolorosa. Ele entrou logo em seguida colocando o cinto e engatando o carro.

— Agora antes começarmos nosso passeio por Mystic Falls, eu tenho umas regras que você tem cumprir

— Hum… Claro! E quais são elas?

— A primeira é… Eu escolho nosso destino e você tem que confiar e não reclamar.

— Parece ótimo pra mim – ele riu e tamborilou os dedos no volante – E a segunda é...

— É seguir a primeira é claro! - pisquei para ele e ele sorriu largamente se voltando para estrada.

Meu sorriso se desfez mais uma vez, voltei meus olhos para estrada, tentando controlar em vão o turbilhão de sentimentos se debatendo dentro de mim.


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Notas finais do capítulo

Ai gente, fiquei triste. Não subiu para onde deveria mesmo com a numeração correta. Espero que não tenham comprometido a leitura e dado bug :/ Se preferirem eu apago este



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