O Maior Amor escrita por Sâmara Blanchett


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Perdoem a demora, mas finalmente trouxe o terceiro capítulo para vocês. Boa leitura...



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Por Henutmire

 

Ao andar pelo corredor, ouço ruídos vindos do jardim do palácio. Curiosa, dirijo meus passos até lá e, ao chegar, não acredito no que meus olhos vêem. Um homem, vestido como um príncipe egípcio, anda pelo jardim, atento, como se procurasse alguém. Ele se vira e de imediato reconheço seu rosto. É Moisés, o meu menino... Meu filho voltou para mim! Um enorme sorriso se forma em meu rosto e eu dou um passo a frente para ir até ele, mas me detenho ao olhar para meu ventre e ver que não estou mais grávida. O que aconteceu com meu filho? Onde está a criança que espero?

 

—Moisés! — Exclamo assustada, mas ele não me escuta e segue sua procura.

 

Por que meu filho não me dá atenção? O que ou quem ele tanto procura? Uma menina passa correndo por mim, também vestida como uma princesa egípcia. Seu físico indica que tem por volta de cinco anos. Ela vai até Moisés, que está de costas, e o assusta com sua presença.

 

—Então, você está aí. — Moisés fala ao se virar para a menina e pegá-la no colo.

 

—Você nunca iria me encontrar. — A menina sorri. Seus olhos brilham. Olhos azuis, terrivelmente iguais aos meus.

 

—Você se esconde muito bem. — Moisés fala para a menina e eu entendo que eles brincavam. — Agora, vamos ver se encontro a outra.

 

Uma outra menina surge por detrás de uma das plantas do jardim... Tão bela como a primeira, aparenta ter também cinco anos e seus olhos também são iguais aos meus. O que está acontecendo? Quem são essas meninas e por que Moisés as trata com tanto carinho? Seriam filhas dele?

 

—Você perdeu! — A segunda menina exclama rindo ao se aproximar de Moisés e também assustá-lo, o que faz a primeira menina rir.

 

O sorriso das duas meninas faz com que eu me sinta estranhamente feliz, apenas por vê-las sorrir. Moisés coloca no chão a menina que estava em seu colo e se abaixa a altura das duas.

 

—Vocês herdaram a beleza de sua mãe. — Moisés elogia as meninas.

 

—Ela vai ficar muito feliz por você ter voltado. — A primeira menina fala e eu tento adivinhar quem seria sua mãe e porque ela ficará feliz com o retorno de Moisés.

 

—Ela sempre sentiu muito a sua falta, mesmo tendo a mim e a minha irmã. — A segunda menina fala.

 

—São irmãs... — Concluo sobre as duas meninas.

 

—Agora, não sentirá mais. — Moisés sorri e segura as mãos das duas meninas. — Nunca mais irei me afastar de minha mãe egípcia, que tanto amo, nem dessas duas irmãs lindas que ela me deu. — Ele fala e eu compreendo tudo. — Agora, nossa mãe terá o que sempre quis: seus três filhos juntos e perto dela.

 

As meninas abraçam Moisés, que corresponde com carinho. Eu não consigo dizer uma palavra sequer... Apenas tento assimilar tudo o que acabo de ouvir. As duas belas meninas, de olhos iguais aos meus, são minhas filhas. Mas, como isso é possível? Não posso ter filhas dessa idade, se estou grávida pela primeira vez... Levo minhas mãos até meu ventre vazio. O que terá acontecido com meu filho? Será que mais uma vez eu não pude levar uma gravidez a termo? Embora a imagem de Moisés com as duas meninas alegre meu coração, me desespero por não sentir mais o meu filho dentro de mim.

 

—Henutmire? — Ouço a voz distante de Hur chamar por mim. — Henutmire? — Ele chama novamente, fazendo com que eu desperte.

 

Me sento na cama, assustada. Levo uma de minhas mãos até meu ventre e respiro aliviada ao constatar que ainda carrego meu filho comigo. Foi apenas um sonho... Porém, um sonho deveras estranho.

 

—Foi um pesadelo? — Hur pergunta, colocando suas mãos sobre meus ombros. — Você estava tão inquieta.

 

—Eu sonhei com Moisés, Hur... — Respondo a pergunta de meu marido. — Sonhei que meu filho tinha voltado.

 

—E por que está tão assustada? — Hur pergunta ao notar a expressão de meu rosto.

 

—No sonho, eu não estava mais esperando o nosso filho, Hur. — Respondo. — Ele não estava em meu ventre e não havia uma criança em meus braços, mas haviam... — Me silencio ao resolver não contar a Hur sobre as duas meninas do sonho. — Não importa, foi apenas um sonho.

 

(...)

 

—Então, eu acordei. — Falo ao terminar de contar meu sonho para Paser. — Acha que esse sonho significa alguma coisa?

 

—Não sei dizer, princesa. — Paser fala, mas eu sinto que ele me esconde algo. — Algumas vezes, os sonhos são apenas sonhos.

 

—Não este, Paser. — Falo e o sacerdote nota meu nervosismo. — Sinto que este sonho quer dizer alguma coisa, mas não sei o que.

 

—Se acalme, por favor. — Paser pede. — Ficar nervosa só fará mal a senhora e a seu filho.

 

—Tem razão, preciso me acalmar. — Concordo. — Meus ânimos estão em desordem desde ontem.

 

—Aconteceu algo para deixá-la assim, minha senhora? – Paser pergunta, me olhando com preocupação.

 

—Eu vi Yunet, ela estava no cortejo ontem. — Respondo e Paser me olha assustado. — Senti como se seu olhar fosse capaz de me tirar a vida.

 

—Pelos deuses! — Paser exclama.

 

—Ela me olhou com tanto ódio, principalmente quando notou que espero um filho. — Falo. — Eu tenho tanto medo, Paser.

 

—Yunet não pode fazer mal algum a senhora, ou a criança que espera. — Paser fala, tentando me confortar. — O soberano jamais permitirá que essa mulher se aproxime novamente do palácio.

 

—Assim espero. — Falo e olho para Paser. — Talvez seja por isso que tive esse sonho tão estranho.

 

—Agora que me contou, posso afirmar que é esse o motivo. Ver Yunet, depois de tanto tempo, perturbou seu coração. — Paser fala. — A senhora precisa descansar, princesa. Procure esquecer o que aconteceu ontem.

 

—Agradeço por seus conselhos, Paser. — Sorrio.

 

—Estou aqui para ajudá-la no que puder, alteza. — O sacerdote faz uma reverência.

 

—Mestre, eu... — Simut entra na sala de Paser com seu jeito atrapalhado. — Perdão, princesa. Não sabia que estava aqui. — Ao me fazer uma reverência, Simut derruba alguns objetos que estavam em cima da mesa, me fazendo rir.

 

—Não se preocupe, já estou de saída. — Falo.

 

Por Paser

 

Assim que a princesa Henutmire sai de minha sala, penso em cada palavra de nossa conversa, principalmente no sonho que me contou... Me sinto péssimo por ter mentido para a princesa, seu sonho realmente quer dizer alguma coisa e confirmou algo que suspeito há algum tempo. Mas, o medo do que possa acontecer a ela me fez ocultar a verdade.

 

—Mestre, eu sei que sou um pouco atrapalhado, mas não precisa me olhar assim. — Simut fala ao notar a seriedade de meus olhos.

 

—Não estava olhando para você, Simut. — Falo e meu assistente me olha curioso. — Estou preocupado com a princesa.

 

—Aconteceu alguma coisa com ela?

 

—Ela viu Yunet, no cortejo. — Respondo e Simut arregala os olhos. — E isso tem roubado a paz de seu coração.

 

—Não podia ser diferente. Se eu teria medo se aquela víbora olhasse para mim, imagine a princesa. — Simut fala e eu o olho. — Desculpe, mestre. Mas, o olhar daquela mulher é de apavorar qualquer um.

 

—O que me preocupa é que Yunet viu que a princesa espera uma criança. — Falo. — Isso com certeza aumentará o seu ódio pela irmã do soberano.

 

—Ela foi expulsa do palácio e só está viva por causa da compaixão da rainha. — Simut argumenta. — Não poderá fazer mal algum a princesa ou ao príncipe.

 

—Assim espero. — Falo e noto que repito as mesmas palavras da princesa.

 

—Mas, não é só isso que está preocupando o senhor. — Simut se aproxima. — É?

 

—Não, Simut, não é. — Suspiro. — A princesa teve um sonho que a deixou intrigada e veio me contar, na esperança de eu soubesse o que quer dizer.

 

—E o senhor sabe, mestre?

 

—Sei, mas não disse a ela.

 

—E por que não? — Simut pergunta, mas logo entende o que acontece. — É algo ruim, não é?

 

—É algo bom, Simut. Mas, também pode ser algo ruim, se a princesa não for forte o bastante. — Respondo.

 

Por Hur

 

Ando pelos corredores do palácio a procura de Henutmire. Depois de ter visto Yunet no cortejo, minha esposa está nervosa e inquieta, o que não faz bem algum para ela e para nosso filho. O sonho que teve também colaborou para que ficasse ainda mais preocupada, embora ela mesma tenha dito que foi apenas um mero sonho.

 

—Leila? — Falo surpreso ao encontrar minha nora. — De onde está vindo?

 

—Do harém. — Ela responde.

 

—Henutmire está lá? — Pergunto. — Já procurei por ela por todos os lugares e não a encontro.

 

—A princesa não está no palácio, meu sogro. — Leila fala. — Ela saiu para passear as margens do Nilo.

 

—Sozinha? — Exclamo, assustando Leila. — Por que você não foi com ela?

 

—Porque ela não quis. — Ela responde. — Disse que precisava se distrair um pouco, que o Nilo acalmaria seu coração.

 

—Henutmire está grávida, não pode ficar andando por aí sozinha. — Falo. — Ainda mais depois de ontem.

 

—Ela não dispensou a guarda real, meu sogro. — Leila fala. — Não se preocupe.

 

—Como não me preocupar, Leila? É a minha esposa e o meu filho. — Falo um pouco alterado. — Eu vou atrás dela.

 

—Ela prometeu que não demoraria a voltar. Acalme-se, meu sogro. — Leila fala e me olha séria, o que me incomoda.

 

—Por que está me olhando assim? — Questiono.

 

—Ontem, no cortejo... — Leila fala devagar, como se procurasse as palavras corretas. — O senhor viu Miriã, não viu?

 

—Como sabe disso?

 

—Quando o cortejo parou, por causa da confusão, eu notei que o senhor olhava atentamente para alguém. — Leila fala. — Quando olhei na mesma direção, vi Miriã no meio da multidão.

 

—Contou algo a Henutmire? — Pergunto.

 

—Não.

 

—Por favor, Leila, não comente nada sobre isso com minha esposa. — Peço. — Graças aos deuses, Henutmire não notou que eu olhava para Miriã, e se notou com certeza não sabe de quem se trata.

 

—Não fique tão apavorado, meu sogro, não direi nada. — Leila fala e suas palavras dão alívio ao meu coração. — Além disso, minha senhora não sabe sobre sua... história com a irmã de Moisés.

 

—E nem deve saber. — Falo. — Henutmire jamais me perdoaria por ter escondido isso dela e pelo que fiz com Miriã.

 

—Certamente que não. — Leila concorda. — Mas, não é certo mentir para a mulher que o senhor ama e que em breve vai lhe dar um filho.

 

Ao jogar tais palavras em minha cara, Leila me deixa sozinho no corredor. Realmente eu não deveria mentir para Henutmire, mas pior que isso seria perdê-la por causa de algo que aconteceu no passado e já não importa mais. Me conforto em saber que Henutmire e Miriã vivem em mundos diferentes e que jamais poderão se encontrar.

 

Por Henutmire

 

Meu desejo é ficar sozinha e refletir sobre tudo o que tem acontecido em minha vida. Mas, não posso me descuidar de minha segurança, que também é a de meu filho, por isso aceitei que somente dois oficias me acompanhem em meu passeio. Sei que é improvável, mas temo que Yunet surja do nada e tente me fazer algum mal ou simplesmente destilar seu veneno sobre mim. Depois de sentir seu olhar para mim, tenho ainda mais certeza que o maior desejo de seu coração é vingança.

 

Mas, não quero dar atenção a tais pensamentos. Vim até o Nilo na esperança de me acalmar e ficar em paz comigo mesma.

 

—Quero caminhar um pouco sozinha, mas não se mantenham muito distantes de mim. — Ordeno aos oficias que me acompanham. — Permaneçam atentos.

 

—Como quiser, senhora. — Um dos oficias fala.

 

Caminho sozinha, a frente da guarda real. Sinto uma brisa suave tocar o meu rosto, como o toque macio e calmo de um bebê, e soprar com graça o tecido azul de minhas vestes. Uma sensação indescritível toma conta de meu coração e eu sinto que sou de novo a Henutmire de dois dias atrás... Alegre, satisfeita, e favorecida pelos deuses por ter o amor incondicional de Hur e por gerar um filho em meu ventre.

 

—Eu verei você brincar as margens do Nilo, — Falo, acariciando meu ventre. — como vi Moisés, Ramsés e até mesmo Nefertari.

 

Lindas lembranças da infância de Moisés tomam conta de minha mente, fazendo com que meu sorriso seja notável. Ao olhar para o Nilo, é como se eu pudesse ver o momento em que ouvi o choro de Moisés.

 

Flash back on

 

—Ouviu isso? — Pergunto para Yunet.

 

—Ouvi. — Ela responde. — Parece um bebê chorando.

 

Ao ouvir com mais atenção, percebo de onde vem o choro. Havia um cesto parado entre o capim alto do Nilo.

 

—Pegue o cesto para mim, Yunet, por favor.

 

Yunet entrou nas águas do Nilo e logo retornou, trazendo o cesto consigo. Ao trazê-lo a mim, enorme é a minha surpresa ao ver que dentro dele há um lindo bebê. Peguei-o no colo e logo o seu choro cessou.

 

—Já reparou no manto dessa criança, senhora? — Yunet pergunta.

 

—Sim, é um menino hebreu, com certeza. — Respondo e volto meu olhar para o menino em meus braços. Ele é tão lindo.

 

—Então, entregue o bebê a seu pai, senhora. — Yunet fala. — É o melhor a fazer.

 

—Se eu entregar o bebê a meu pai, ele vai mandar matá-lo. — Falo, olhando séria para Yunet.

 

—Mas, essa é a sorte que foi reservada ao meninos hebreus, senhora. — Yunet argumenta. — É o decreto do rei, assim que deve ser feito.

 

—Me admira muito você, que está esperando uma criança. — Falo. — Não tem piedade?

 

—Não de um hebreu.

 

—Está falando igual ao meu pai, Yunet. — Falo indignada. — Que horror!

 

—Senhora, desculpe. Eu só estou tentando ser leal ao deus rei. — Yunet tenta se redimir.

 

—Você também deve ser leal a mim, Yunet. — Falo e ela baixa o olhar.

 

—E o que pretende fazer, senhora?

 

—Esse bebê foi enviado a mim pelos deuses, eu não vou deixar que nada de mal lhe aconteça. — Falo e trago a criança até a altura de meu rosto. Ao olhar para ele, sinto meu coração transbordar de amor. — Ele será chamado Moisés, porque das águas o tirei.

 

Flash back off

 

Meu momento de nostalgia é interrompido por um som diferente... O som de um choro, mas não de bebê. Parece ser o choro de uma mulher. Olho a minha volta, na tentativa de encontrar alguém por perto. Então, eu a vejo... Uma mulher, hebreia, está lavando suas roupas a beira do Nilo. Aproximo meus passos aos poucos e vejo que é dela o choro que ouço.

 

—Com licença... — Falo ao me aproximar dela. A mulher se assusta e rapidamente se levanta.

 

—Princesa Henutmire. — Ela faz uma reverência.

 

—Você me conhece? — Pergunto.

 

—A senhora é filha do faraó Seti, irmã do faraó Ramsés. — A mulher responde. — Todos no Egito lhe conhecem, princesa.

 

—De fato. — Falo e observo a mulher com atenção. Ela me é familiar, mas de onde posso conhecê-la? — Você está bem?

 

—Sim, estou. — Ela responde, sem me olhar diretamente.

 

—Então, por que chorava? — Pergunto, tocando seu queixo e levantando seu olhar para mim.

 

—Por nada, senhora. — A mulher fala. — Nada que mereça a atenção da princesa.

 

—Qual é o seu nome?

—Miriã. — Ela responde e eu me surpreendo.

 

—Miriã... — Repito. — Você é a menina que se ofereceu para buscar uma ama para cuidar de Moisés. Você é a irmã de Moisés.

 

—Sim, senhora, sou eu.

 

—Como você mudou... — Falo, observando seus traços de mulher, tentando encontrar algo da menina que conheci. — Mas, seus olhos ainda são os mesmos de quando era uma menina.

 

—Estou surpresa que a princesa se lembre de mim. — Miriã fala, agora me olhando normalmente, ou quase.

 

—Jamais esqueceria da menina que teve a ousadia de se aproximar de mim, sem temor algum. — Falo sorrindo. — Você foi muito corajosa.

 

—Fiz tudo por amor ao meu irmão, senhora, e faria outra vez sem pensar duas vezes. — Miriã fala. — Me perdoe, mas eu preciso ir. Estão me esperando e eu não posso me demorar.

 

—Entendo, eu não quero atrapalhá-la em seus afazeres. — Olho atentamente para Miriã. — Saiba que gostei muito de vê-la outra vez, Miriã.

 

—Agradeço sua gentileza. — Miriã fala e em seguida coloca as roupas que lavava em um cesto. — Adeus, princesa. — Ela faz novamente uma reverência e dirige seus passos para longe de mim.

 

Que coincidência encontrar a irmã de Moisés, depois de tantos anos, no mesmo lugar onde eu a vi pela primeira vez. Me lembro bem de seu rostinho, era uma menina tão linda... Mas, não entendo porque ela me olhava com tanto receio e se comportava de um modo estranho, como se minha presença a incomodasse. Talvez ela tenha uma mágoa em relação a mim por eu ter tirado Moisés de Joquebede e, consequentemente, dela também. Talvez eu nunca possa me redimir com a família hebreia de meu filho por ter lhes causado tanta dor.


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Notas finais do capítulo

E Hur achando que Henutmire e Miriã não iriam se encontrar...



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