Contos Grimms escrita por QueenNephilim12


Capítulo 4
Branca de Neve




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Era uma vez em um reino muito distante, uma rainha gravida sonhava com uma filha que fosse branca como a nev...opa. Estória errada.

Vamos começar de novo....

Era uma vez... uma floresta que como todas as outras florestas era encantada, nela havia animais falantes e anões, sete anões na verdade. O caçula dos sete anões era muito doce, mas, também curioso, bastante levado e apesar disso era um pouquinho calado.

Sempre que havia um pequeno tumulto, tinha dedo do adorável caçula dos anões, Grover.

Perto de onde ele morava com os irmãos havia um morro e bem em baixo dele alguns cogumelos, pelo que diziam eram os mais gostosos.

Grover nunca conseguia pegá-los.

Certo dia os irmãos de Grover avisaram que sairiam para trabalhas na mina e chegariam tarde e disseram á ele:

“Não se meta em quaisquer conversa de outros habitantes da floresta, e vá logo para casa”.

Não deu nem cinco minutos que os irmãos partiram e Grover desobedeceu aos irmãos, se reuniu com a raposa, o urso, o javali, o coelho, o cervo, o gato e o esquilo em uma roda e ficaram conversando sobre as novidades.

“Então o menino de madeira virou menino de verdade”.

“... Então virou um sapo”.

“Aquele gato mágico se mudou com o dono para... (...)”.

Então, algo chamou a atenção de Grover. Uma novidade contada pela raposa.

“Enfim algo diferente, tenho mais uma novidade contada pelos corvos! Atrás das montanhas, mora uma bruxa em um castelo. Ela mandou matar sua enteada, mas parece que a moça consegui escapar.”

O coelho apontou para um castelo e disse:

“está falando daquele ali? Com os espinhos?”

“não, aquele ali adiante” respondeu a raposa.

O urso, com um ar pensativo suspirou e disse:

“Humanos são mesmo de dar medo, matar alguém por inveja”.

Depois, Grover resolveu ir para casa, em sua cabeça um único pensamento.

“humanos. Que tipos de seres são eles?”.

Ao chegar em casa fez o que sempre fez, acendeu uma vela, pois a água em um bule e acendeu a lareira e colocou um suporte em cima para esquentar a água do bule. Então, enquanto a água fervia foi para o quarto que dividia com os irmãos, entretanto, para sua surpresa havia alguém lá deitado na cama de quatro de seus irmãos, estava todo embrulhado, logo não saberia dizer quem era.

Quando se aproximou a pessoa misteriosa se desembrulhou e se ergueu revelando ser uma moça belíssima, cabelos negros como a noite, pele branca como a neve, e olhos azuis como o céu, ou melhor, azuis como um raio.

Sonolenta a moça perguntou:

“Quem é você afinal?”

O pequeno Grover se assustou e gaguejou:

“O quem... o que é você?”

A moça então pareceu se da conta de que ela é quem tinha aparecido na casa do pequeno e não o contrário, então ela olhou nos olhos e disse:

“Eu sou a Thalia, mas, muitos me chamam de branca de neve. Que bom que morador dessa casa é um garoto tão doce, eu fugi de um lugar terrível lá atrás das montanhas e acabei por aqui.”

Então Grover se deu conta de que ela é a princesa sobre a qual falava mais cedo.

“No mato em que eu me meti sem querer, eu fiquei muito assustada, e quando encontrei sua casa eu entrei e ia esperá-lo, mas, estava tão cansada que adormeci” continuou ela tímida.

“Ninguém precisa ter medo da floresta!” disse Grover que ficou um pouco chateado por alguém ter medo da sua tão amada floresta.

“Você está certo. Você também mora nessa floresta” disse Thalia com um sorriso, então ela se levantou da cama e pegou algo que está próximo a ela, era um saco pequeno cheio de ouro.

Sorrindo para Grover ela lhe estendeu o saquinho.

“por favor” disse Thalia abaixada para ficar na altura de Grover.

“Você não, está mais com medo?” perguntou o pequenino desconfiado.

“Não, e você também não está mais com medo.” Respondeu thalia sorrindo.

Rapidamente Grover pegou o saquinho e se afastou, antes que pudessem começar a conversa novamente, os irmãos de Grover chegaram e ficaram espantados quando virão uma humana ao lado de seu irmãozinho.

Os dias passaram e conforme Grover conhecia mais sobre a doce branca de neve, mais se encantava.

“Dizem que os humanos dão medo. Mas ela é diferente.”

Thalia estava feliz e se sentia segura, adorava os anões especialmente do pequeno Grover, quando os mais velhos saiam para trabalha ele lhe ajudava a fazer as refeições e a limpar a pequena casa, depois lavavam a roupa e após estender a roupa iam brincar na floresta.

Graças a Thalia, Grover finalmente conseguiu pegar os seus tão sonhados e deliciosos cogumelos.

Eram realmente saborosos!

Para pegá-los, Thalia segurou Grover de ponta à cabeça e o segurou enquanto ele pegava os cogumelos, quando foram comer Thalia se engasgou, isso sempre acontecia e Grover batia não tão suavemente em suas costas para desengasgá-la.

A cada dia que passava mais unidos eles ficavam.

“Thalia... Branca de neve você é tão cheia de vida. E tem tantas caras. Eu amo o seu rosto quando ri. Eu quero sempre estar com você, pois assim me sinto feliz.” Pensava Grover.

Embora esses dias fossem felizes e alegres, Grover andava preocupado, o seu amigo Cervo havia-lhe dito que uma sombra tem rondado a floresta irradiando desgraça. Desde então o pequenino ficava atento.

Certo dia Grover deixou thalia sozinha já que ele tinha que buscar umas frutas a pedido dela enquanto que ela terminaria de arrumar a mesa para o almoço. Quando estava perto de sua casinha, encontrou uma mulher decididamente má rindo e gritando:

“FINALMENTE ESTÁ MORTA ODIADA BRANCA DE NEVE!”

Quando olhou para os pés da terrível mulher viu sua tão querida branca de neve...

Morta.

Logo que a mulher desapareceu, ele se aproximou.

Lagrimas desciam de seus olhos, estava tão triste, sua amada Thalia já não sorriria para ele, não brincaria mais com ele.

Os irmãos de Grover chegaram logo depois, choraram junto a seu irmão caçula e juntos a colocaram em um caixão de cristal, não a enterraram. Pois segundo eles:

“Tão linda como é. Como teríamos coragem de enterra-la?”

Os dias passaram e Grover já não era o mesmo, vivia triste e cabisbaixo, não brincava mais.

Apenas colhia flores para enfeitar o local aonde jazia morta sua querida Thalia.

Em sua cabeça pensamentos triste eram constantes.

“Seu sorriso morreu. Isso é tão cruel.”

Então quase oito dias após a morte da jovem Branca de neve, que ainda continuava perfeita, como se estivesse apenas dormindo,quando um príncipe apareceu.

Grover viu nele a esperança para acordar a sua querida branca de neve, pensou em se aproximar mais tinha medo, porém para sua sorte o príncipe se aproximava dele.

Quando chegou perto o príncipe disse:

“Saudações, sou o Peeta príncipe de Capitol. Poderia por gentileza me dizer para qual lado fica um castelo rodeado de espinhos?” o príncipe era elegante e educado e parecia ser gentil. Grover então apontou para o castelo pelo qual o príncipe procurava e antes que perdesse a coragem disse:

“Diga o senhor poderia salvar a moça? O senhor também é humano, não é?” apontava para Thalia e olhava esperançoso para o príncipe Peeta.

O príncipe o olhou com pena para o anão a sua frente, suspirou e respondeu antes de ir embora:

“Lamento, estou a caminho para salvar a bela adormecida, esta jovem é você quem deve ajudar.”

Observado o príncipe se afastando Grover chorou mais uma vez.

Mas, eu só posso colher flores, frutas e cogumelos. Para tanto eu preciso de ajuda. O que eu poderia fazer com meu minúsculo corpo?” pensava enquanto se sentava perto do caixão de Thalia. Chorou por um tempo até adormecer. Despertou quando ouviu um cavalo, montado nele vinha outro príncipe. Ele se aproximou do caixão de Thalia e disse:

“Tal como Peeta me disse, ela é linda”.

“Você vai salva-la?” perguntou Grover esperançoso.

“Chamo-me Pedro sou o príncipe de Nárnia, te pergunto anão. você a confiaria em mim? Se eu leva-la ao meu reino os feiticeiros de lá talvez façam algo por ela. É realmente muito triste que uma princesa humana seja velada em um lugar tão ermo, no coração da floresta.”

“Não, não pode leva-la!” disse triste Grover, como ficaria sem sua querida por perto?

“Se você deseja salva-la... tem que deixa-la” disse Pedro. E com tristeza e pesar Grover concordou.

Logo príncipe Pedro chamou seus guardas para levantarem o caixão e assim levarem Branca de neve.

“Se eu me despedir isso será a sua salvação...” pensava Grover olhando carregarem Thalia.

“Mas...” em um rompante, Grover pula em cima do caixão chorando e gritando:

“EU NÃO QUERO ME SEPARAR DE VOCÊ!” com o susto os guardas soltaram Thalia que caiu no chão da floresta, que com a queda...

Cuspiu fora o pedaço da maça envenenada.

Rapidamente todos foram acudi-la e tentar entender a situação.

“A maça deve ter ficado presa na garganta dela, fazendo com que ficasse em um tipo de paralisia e não morresse.” Disse o mais velhos dos anões.

Grover se aproximou e colocou a cabeça no colo de Thalia que estava sentada perto de Pedro.

“Então foi você que me fez desengasgar” disse sorrindo e o puxando para um abraço.

Quando o abraço terminou Pedro se ajoelhou em frente à Thalia e disse:

“Por favor, me acompanhe de volta á meu castelo e lá se torne minha esposa.”

Grover se aproximou e tentou chamar a atenção de Thalia, mas, seus irmãos o impediram.

“Você é humana, é melhor que vá junto.”

“Mesmo que a despedida nos seja dura”

Grover não aguentou mais ouvir, nem tinha despertado direito e já estava indo embora, tão logo ficou sozinho um de seus irmãos se aproximou e disse:

“Não seja melancólico Grover, ela é humana e nós somos anões, não fomos feitos um para o outro.”

Novamente Grover sai correndo, dessa vez para a saída da floresta. Iria atrás de Thalia, atrás da sua branca de neve.

“tenha cuidado!”

“Não deixe a floresta!”

“Grover!”

“Deixar a floresta pode ser sua morte!”

“Ela é Humana”

“E você é da floresta”

“É melhor para ela”

“E para você também”

“Você precisa dizer adeus”

Tantos pensamentos em sua pequena cabeça! Estava tão triste, tão confuso.

Logo chegou a saída e viu Thalia se preparando para subir em um cavalo.

Então, Thalia para e vê Grover olhando para ela de longe, seu adoro anãozinho estava chorando,e o vendo chorando, seu coração se apertou e logo se pôs a chorar também, o príncipe Pedro colocou uma mão em seu ombro tentando consolá-la.

Grover então viu Thalia chorando.

Branca de neve está chorando, eu não quero isso e logo agora que ela finalmente acordou isso não é um adeus igual ao adeus que dei quando pensei que ela jazia morta no caixão”.

Então, o anão enxugou as lagrimas e começou a pular e sorrir para chamar a atenção de Thalia.

“Eu quero ver o seu sorriso, então sorria... nosso tempo juntos foi tão feliz, por isso eu quero, que agora você também sorria! Mostre o seu sorriso amada branca de neve! É isso o que eu posso fazer por você!” esses eram seus pensamentos enquanto pulava.

Quando Thalia o viu sorrindo, sorriu também e gritou:

“DESEJO-LHE TUDO DE BOM MEU AMADO GROVER! NUNCA IREI ESQUECÊ-LO!” subiu no cavalo junto com o príncipe e juntos saíram cavalgando enquanto Grover acenava feliz olhando a sua partida.


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Notas finais do capítulo

Gostaram dessa versão de Branca de Neve? :3
Eu adoro esse Grover anãozinho :3
O próximo capítulo é o ultimo.
A Dama e o Leão (A Bela e a Fera).



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