Sentimento Incompleto escrita por Gabi chan02


Capítulo 8
Alguns anos, bagunças e semelhanças


Notas iniciais do capítulo

OI OI OOI

Um dia antes do prazo final, yaaaay *u*

A semana mágica que iria até sexta se estendeu até segunda (para nossa alegria, Cup-chan e Miku-chan ♥), mas eu consegui terminar o 17 por motivos de: me enchi de DETERMINAÇÃO!
Baixei Undertale e tô doida pra jogar, então consegui inspiração para terminar o capítulo e postá-lo e começar logo o jogo xD

Enfim, falei que no novo "arco" eles estariam com 14, né? Pois é, mudei de última hora pra 15 (quase 16). Claro que por uma boa causa, né (cofcofpegaçõescofcof).

E mais uma coisinha:
VIRAM O MV NOVO QUE SAIU SEMANA PASSADA? TEAM OS/YAMASHIZUKU PARA TODOS NÓS ♥
https://www.youtube.com/watch?v=CiEC329xPos

E dois dias antes, o Neru também apareceu com novidades. Melhor semana, sim ou claro? A vida resolveu ser legal comigo e além das migas na minha casa, meus dois produtores favoritos apareceram com músicas novas ♥
https://www.youtube.com/watch?v=SfqmgD5CDpA

~Leiam as notas finais ~(º-º)~
Boa leitura ♥



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 — Rin.

Agora não, eu tô fugindo da bruxa.

— Riin.

Eu não quero game over de novo.

— Rin!

Acho que tô sonhando... Mas a voz sumiu. Continue correndo!

Eu não desviei de uma cadeira, caí de cara no chão. Ela me alcançou.

Acordei no susto, com Len segurando a risada sentado ao meu lado.

— Sonho agitado, hein? Mas estamos atrasados.

Meu cérebro ficou carregando por uns cinco segundos enquanto eu cobria o rosto, dos quais eu processava a informação.

Já levantei na emoção, empurrando Len para fora do quarto para me arrumar logo. Ele parou de rir, substituindo o sorriso por uma visível frustração pela minha decisão de colocá-lo para fora antes de trocar de roupa. E voltou a rir de novo.

Sabe aquela desconfiança? Remexi a cama, achei meu celular... Sábado. Era sábado. Oito horas da manhã.

Len abriu a porta e entrou no quarto ainda rindo um pouco.

— Bom dia – falou.

— Bom dia. E boa noite.

Fui me ajeitando na cama outra vez, estava com tanto sono que perdoaria.

— Tóquio hoje, lembra? – Len continuou. – E querem falar com a gente o mais rápido possível. Disse que curiosidade tem limite. 

— Lembro, mas ainda tá cedo... Ah, a nossa ideia. – Desisti do conforto antes de me enrolar de novo. – Devia ter falado com ela ontem.

— Mas eu esqueci a letra.

— A gente leva hoje.

Levantei outra vez, Len pegou a papelada e foi saindo por conta própria, mas antes passou por mim e me roubou um beijo e, por consequência, um sorriso. Pensando bem, tudo bem se ele ficasse... O moço era tímido.

Segurei a barra de sua camisa, impedindo-o de continuar. Espiei o olhar malicioso que se formou nele e o puxei até que nossos corpos e bocas estivessem com a menor distância possível e que seus braços me enlaçassem, Len aproveitou do calor que vinha do meu pijama fino, subindo a mão por dentro da barra da camiseta (que eu tinha roubado dele para dormir), antes na minha cintura.

O rápido beijo roubado de antes foi virando um mais intenso. Nos soltamos, sem mudar a distância, ainda sentia a respiração quente e os arrepios nas costas.

— Quando eu vou poder passar disso? – A frustração de Len retornou, dessa vez com um sorriso.

— Logo. – Comecei a levá-lo para fora do quarto outra vez, sorri de volta. – É só ter paciência.

— Eu sei que esse "logo" é um "daqui uns anos".

— Exatamente. – Eu ri, ele fez uma cara de carência, eu ri mais e ele acabou sendo contagiado antes de fechar a porta.

Me guiei ao banheiro, o chuveiro ficou o mais perto de frio que eu conseguia. Não importa o horário do dia, o calor de julho queria que todo mundo derretesse.

Eu e Len vamos fazer dezesseis no fim do ano, já faziam quatro anos desde que entramos no Vocaloid e também quatro anos que ninguém, fora os poucos amigos mais próximos que descobriram, sabiam sobre nós dois. Nunca contamos para minha tia, e no fundo acho que ela provavelmente percebeu e nunca falou nada.

Já fazia um ano e meio desde que morávamos com Miku e Luka. Desde a briga com a minha mãe até ano passado, nós dois moramos os outros quase três com a tia Ágata. Ela tinha alugado um apartamento aqui por perto até nós quatro conseguirmos chegar aqui. O longo caminho até aqui.

Também faz um ano e meio desde que eu melho... Impedi meus pensamentos de continuar e, mesmo sozinha, neguei com a cabeça para o vento. Jurei que nunca mais pensaria nesses dias.

Parei em frente ao espelho. Por último, sequei e ajeitei o cabelo que acabei mantendo curto, só que agora não está mais irregular e é bem mais bonitinho.

Peguei as coisas que faltavam e saí do quarto. Desci, encontrei o pessoal, comi, eu e Len voltamos e terminamos de nos aprontar. Saímos os quatro.

Na Crypton, acabamos deixando a letra e parte da melodia por lá, onde com certeza encontrariam, porque ninguém tinha chegado ainda.

Depois, a mini-vã de sempre e o tumulto do aeroporto, é tipo um apocalipse zumbi de jornalistas e gente do tipo que nem deixam os fãs passar. Mídia faz parte, até sai algumas coisas interessantes, já a aglomeração de vida ou morte e constantes perguntas constrangedoras, nem tanto. Toda vez que isso acontece, me pergunto onde a humanidade foi parar.

O percurso até a área de embarque foi esvaziando, ganhava a impressão de que as coisas finalmente voltariam ao ritmo normal... Dessa vez havia uma espertinha, discreta, nos esperando na escada rolante como alguém normal e direcionou uma pergunta super delicada para Miku, Luka, Meiko e eu. Tudo isso enquanto os degraus rolavam conosco neles.

— A vida amorosa de uma idol é muito difícil? – A garota de cabelos castanhos que parecia ter acabado de ganhar o diploma de jornalismo perguntou sem escrúpulo algum, meio eufórica, recebendo um silêncio constrangedor de volta. – Como são as restrições devido aos fãs do sexo masculino?

Idol não. Por favor.

A cara de insatisfação de nós três foi bem visível.

— Não somos idols – nós quatro respondemos, sincronia de quem já estava acostumado com a pergunta ridícula. A cara dela foi de confusão. A cara dela... era familiar.

— Ahh... – gaguejou, ajeitou os cabelos perfeitamente alinhados para disfarçar – não acham que se eles não podem, ninguém mais poderia?

Meu objetivo não é ser "pura e honesta" além da carreira. Minhas músicas, o que eu escrevo, canto e toco, importam e muito. Quem gosta de mim, gosta como eu sou e isso está bom. O resto é problema só meu, não do resto do mundo.

Pelo jeito, a garota mal sabia do que se tratava ser uma idol, que possuíam uma popularidade maior que a nossa. Elas sentiriam-se ofendidas por serem comparadas com a minha pessoa, se soubessem metade do que eu faço ou penso.

Tinha um cara com um gravador no bolso da camisa e segurando uma câmera semi-profissional atrás dela, típico. A diferença era que esse estava quase rindo.

A escada estava acabando, eu ainda tinha um tempinho. Deviam proibir ser indelicadamente questionada antes do meio dia, principalmente por estranhos.

— Ninguém além de mim pode impor regras na minha vida, certo?

Me amo um pouco mais depois dessa. Sim, tínhamos essa liberdade na Crypton.

— Nossa vida pessoal e nossa carreira não se misturam – Luka reforçou, ela já está mais acostumada com essas perguntas.

— Estamos bem longe de uma idol – Meiko também entrou, ela principalmente iria se defender, tem gente que enchia o saco por cada caso que arrumava e o escândalo não foi pouco quando assumiu o namoro com Kaito. Mesmo não sendo da conta deles e nem gerado o mesmo caos dentro da nossa agência (sequer gerou algum).

Sim, chegava a ser estranho quando surgiam as comparações das nossos liberdades com o que o mundo está acostumado nesse ramo. Havia algum tipo de praga dos que cuidavam da nossa vida, queriam que o "sistema" que deu tão certo caísse, cedo ou tarde. Pessoas e sua idiota rejeição ao novo. Por isso o mundo não sai do lugar, e se sai, se arrasta lentamente.

— Temos nossa liberdade, também – Miku finalizou, enquanto a jornalista quase tropeçou no final da escada rolante e o cara da câmera deixou uma risadinha escapar.

Eu reconheci ela de um desses sites sobre a vida alheia que vivem atrás de polêmicas e dos que são contra o nosso método de trabalho, chamado por eles de Bagunça. A bomba já estava chegando. De qualquer jeito, era melhor ela se informar mais antes de misturar as coisas.

Por outro lado, pessoalmente, a semelhança dela com um certo alguém me incomodou. Mayu e Akihiro eram os únicos filhos... que eu sabia da existência. De novo, me impedi de continuar meus pensamentos.

Procurei os dois seguranças, um pouco atrás de nós, ainda perdidos em meio aos zumbis. Nem foram para cima da bagunça, como se soubesse que tínhamos uma resposta para resolver tudo. Asami e Saki estavam próximas o bastante para evitar confusões sem causar outras.

Len me olhou como se dissesse "ela podia ter ido dormir sem essa". Kaito esperou os dois curiosos irem e sussurrou um "wuuu-huuu".

A pior parte tinha acabado, dali para frente eram fotos, autógrafos e felicidade para todo mundo que teve a sorte de estar viajando no mesmo dia que nós. Era divertido, me deixavam sem graça, mas era um sem graça bom, carinhoso de certa forma. Levando em consideração que o movimento estava estranhamente tranquilo para um sábado, o número seria pequeno.

Encontramos Gakupo, Gumi e Lily já na área de embarque.

— OI, GENTE! – Gumi quase gritou, abrindo os braços. 

Começou a troca de "ois".

— Oi, Gumi! – Nos aproximamos, antes de responder.

Gumi me esmagou enquanto dava pulinhos e eu ria, um tanto sem ar. Faziam três longos e distantes dias desde a última vez que nos vimos, o resto do pessoal tinha se encontrado ontem. Len quase ficou no vácuo, quando ela estendeu a mão para ele sem me libertar do abraço e eu pude ouvir o "wuush" que ela faz após o "toca aqui, cara de sono".

— Miga, menos – Miku riu, entrando no clima. – Tá ligada na tomada logo cedo.

— Bem menos – Meiko colaborou e entrou nas risadas. – Ligada no máximo logo de manhã.

— Oi também, Gumi – Kaito fez cara de excluído.

— Eu vi todos vocês ontem e dei oi pra todo de primeira, tá? – devolveu, depois mandou um beijinho exclusivo para Miku e Meiko. – Também amo vocês.

— Toma, trouxa – Gakupo provocou Kaito. Não sei o que deu nele hoje, mas só fingiu que não era com ele. Acho que ninguém estava com ânimo para se estapear tão cedo. E talvez não fosse uma boa hora... fingimos não notar que Luka disfarçou uma careta ao ver Lily dormindo com a cabeça no ombro do Gakupo.

Gumi pegou o celular, fez aquela careta de "tô feliz" e tirou uma foto. Abriu a internet e começou a tweetar. Óbvio que todos em volta olhavam ou torciam o nariz, alguns pediam para "manter a calma". Nessa parte eu concordava com os que não defendiam nossa Bagunça, uma boa parte das pessoas no Japão eu descreveria com adjetivos derivados de "silencioso" e "tradicionais", e nós parecíamos adorar perturbar esse silêncio, por mais que fosse inconsciente. Nenhum de nós se conformou com a vida ditada por terceiros.

Embarcamos logo depois, até a Yamaha. Passaríamos o final de semana lá, domingo tinha show marcado no final da tarde.

Ensaios, testes de tudo, seção de fotos, entrevistas, algumas poucas gravações, tudo dentro do roteiro. Por mais rotineiro ou desgastante que fosse de vez em quando, em nenhum momento chegava aos pés do estresse que passávamos dentro da Academy K. ou em casa. Foram quatro anos, dos quais comecei a aproveitar há apenas dois (por ser muito nova antes), e já rendeu para eu e Len a fama dos mais teimosos e informais do grupo... revoltados ou "muito fora do real" para alguns, geralmente os mais velhos ou conservadores. Era simples: o silêncio e a monotonia, qualquer sinal de manipulação sobre nós, deviam passar longe do Vocaloid. Isso tem virado o lema de todos nós.

Já para o nosso pequeno e antigo grupo de amigos, ainda éramos os mais antissociais, e por isso a amizade mais recente tem quase 6 anos.

...

No hotel, à noite, eu Gumi e Miku dividimos o quarto, Luka, Meiko e Lily o outro e depois Len, Kaito e Gakupo. Era quase sempre assim, raramente ficávamos sozinhos, e como quase ninguém sabia sobre eu e Len...

— Ei, Rin! – Gumi me chamou, nós três ainda estávamos acordadas. Um daqueles momentos em que ninguém dorme porque é quase impossível parar de rir até do vento.

— Fala.

— "Ninguém além de mim pode impor regras na minha vida, certo?" – repetiu, me imitando mais cedo. Então, isso já se espalhou? – Não acha que, de certa forma, você deixa que façam isso?

— Que? – Eu tinha entendido, só não tive certeza. Eu sou lenta com sono. – Não... – voltei a pensar, o que Gumi queria dizer? – Que eu tenha percebido. Por quê?

— Você e o Len.

Ah, ela não sabia. Ou eu não sabia que ela sabia?

— O que tem a gente?

— Vocês meio que sempre parecem esconder alguma coisa.

Qual delas? São tantas...

Isso iria virar um jogo, dava para perceber. Gumi queria informações e eu teria de me fingir de inocente. Cada palavra seria cuidadosamente selecionada dali para frente.

— Parece, é? – forjei uma dúvida. – O que uma coisa tem com a outra?

— Sei lá, só acho que não precisam esconder, se for sério, o que disse hoje cedo.

— Conta logo, Rin – Miku se intrometeu, acabando com a nossa graça, ou interrogatório.

— Contar o que?! Tem mesmo alguma coisa?! – Gumi desandou. – Não sei se é só na minha cabeça, mas vocês são próximos de um jeito...

— Diferente – terminei a frase. Gumi concordou. – É diferente. Não é tão fácil.

— Qual de vocês dois é o alienígena? O zumbi? O fantasma? Quem fez pacto?

— Mas o quê? – eu e Miku nos perguntamos, juntas. Miku riu.

— Quem é o assassino? O fugitivo fora da lei? Se não for nada assim, não sei o que é tão difícil.

Ela tinha entendido, ou não?

— Tô confusa – Miku declarou, rimos do vento de novo.

— Vocês dois são realmente estranhos – Gumi concluiu.

— Obrigada.

— Agora me conta! Eu não vou falar pra ninguém, só sou curiosa. Prometo.

— Você já deve saber.

Ela revirou os olhos.

— Eu já vi, vivi e procurei por coisas bem piores, Rin. Ainda não sei o que tem de errado nisso.

Ela sabe, sim...

— Não fale como se a gente fosse uma das esquisitices que você procura na internet!

Arremessei um dos travesseiros nela, que soltou um abafado gritinho histérico, parecia uma gralha, ou aquela cabra do vídeo viral, da cama ao lado. Voltamos a rir, Gumi e sua risada estridentemente alegre e engasgada nos fazia rir mais.

— Enfim, conhecendo bem vocês dois, acho que dão um jeito, sim.

— Também acho – Miku colocou pilha, Gumi concordava.

— O problema não é o pessoal da Crypton, mídia ou fãs.

— Ahh... – Miku deve ter lembrado. – É, deixa quieto.

Gumi parou a falação ali, me deixando em dúvida de novo se ela tinha entendido ou não.

Fazia tempo que eu não olhava o teto ou as paredes por tanto tempo antes de dormir, pensando na vida. Ou percebi que me acostumei a dormir com Len ao meu lado, de novo. Contudo, também devia fazer quatro anos que eu não falava diretamente com meus pais.


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Notas finais do capítulo

Vamos ler essas notas com paciência, porque eu tenho bastante coisa para falar XD

TEM TANTAS REFERÊNCIAS NESSE CAPÍTULO, ADORO ♥
Quem achar todas, ganha biscoitin 'u'
O gritinho de cabra da Gumi (uma delas, porque eu adoro essa):
https://www.youtube.com/watch?v=SIaFtAKnqBU

...Talvez a Rin me represente nessa bagaça? Talvez. Talvez nem eu saiba direito. Ou talvez seja o Len. Quem sabe, né. Só sei, que nada sei.
Mas é obvio, que se eu to fazendo "ela" e o "Len" pensarem em tudo isso e a fic é meu ponto de vista sobre VÁRIAS coisas...

Voltando nessa história do meu ponto de vista: isso está tão presente nesse capítulo que empata com o 2º, weee~

Eu preciso falar (problematizar) sobre a cultura das idol no Japão, que, sim, é praticamente considerado cultura. Não to aqui para julgar a cultura alheia (mas criticar nem sempre é ruim), é apenas uma obervação:
Praticamente, porque eu não acho isso certo, pois funciona basicamente com meninas, pré-adolescentes (mais ou menos) até os 20 anos (ou seja, bem novas), que dedicam suas vidas não só a "cantar e dançar alegremente", mas também ao seu fanático público, que não costuma ser dos mais saudáveis.
Tem o problema da sexualização também, e duvido que todas dão consentimento pra isso por conta própria ou sem alguma pressão (lembrando que as meninas são bem novas e o público é bem mais velho). É uma treta atrás da outra que só não vou citar para isso não ficar muito grande.
No meio de tudo, tem a parte de ser "pura e honesta", poréém, elas tem a obrigação por contrato de não namorar (para não decepcionar os caras iludidos, sim, isso é verdade), não beber e mais outras proibições... e se dedicar inteiramente aos fãs, cuja maioria esmagadora são homens adultos. Algo que me lembra o contrato do não-sei-o-que-lá Grey do 50 Tons de Cinza, sabe? Isso perpetua um belissíssimo caminho machista na humanidade. E isso também é válido para os idols masculinos, mas quando a polêmica é com eles, é sempre visto com mais amenidade (não deixa de ser errado o que fazem com eles também, mas né...). Pronto, falei.
A última coisa que a Rin é nessa fanfic, é "bela, recatada e dor lar" ahuehawuehe
E a parte do "pura e honesta" (tinha mais um adjetivo que não lembro) pode até ser para servir de bom exemplo aos mais jovens (é o que eles dizem... mas eu duvido), só que não é todo mundo que quer viver SÓ disso ou APENAS o que se espera das pessoas, entende? Ninguém é perfeito. É rídiculo querer que todas sejam apenas isso, como se elas não tivessem a liberdade de ser como quiserem (só por serem mulheres). A parte de ser "submissa" aos fanáticos é meio... hipócrita em toda essa honestidade.
Em melhores e resumidas palavras: não é porque a guria vira idol, que ela tem que deixar de ser dona do próprio corpo. Isso JAMAIS deve acontecer. Contrato nenhum deveria tirar coisas que são delas por direito como seres humanos. É absurdo demais (e sempre foi e será) esse tipo de indústria machista ainda existir e receber suporte da mídia e do público. Até o simples fato de se chamarem de "indústria" sendo que se trata de seres humanos (e música/um tipo de arte) me deixa, sinceramente, enjoada.
E isso tudo que citei é só o que se relaciona com esse capítulo. O buraco real é muito mais fundo (se estende até pra Coreia, mas lá é outro assunto...) e se você procurar no Google "idols japonesas polêmicas" ou "AKB48 polêmicas", vai ter um bom exemplo do que eu estou falando.
É complicado, desculpe se alguém saiu ofendido (é um assunto delicado, eu sei). Mas precisa ser discutido.


AFFUS, CANSEI DE ESCREVER
TINHA MAIS COISA PRA FALAR, MAS FICA PARA O PRÓXIMO AHWUEHE

Obrigada por ler ♥
Vou amar seu comentário *3*
Byenii~



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