Sentimento Incompleto escrita por Gabi chan02


Capítulo 37
Termos e condições


Notas iniciais do capítulo

OIE
EU TÔ VIVA

E eu sei que nessa altura do campeonato, com esse atraso, nem adianta pedir desculpas ou agradecer pra quem teve a paciência divina de esperar sem desistir de mim porque não vai valer muita coisa... logo depois que eu disse que não ia demorar mais taanto ;u;

A primeira coisa foi que perdi a noção do tempo. Perdi real. Perdi muito. Minha cabeça ainda está lá em fevereiro/março SÓ QUE A GENTE JÁ TÁ QUASE EM JULHO. PARA O MUNDO PRA EU DESCER POR FAVOR SKMNFVDCKJFDIKJS
Eu não tenho mais salvação ahahaaaa
A segunda coisa é que eu ainda sigo aquilo láaa do começo da fic, de só postar quando eu tiver toda a escrita bonitinha, planejada e/ou pelo menos 2 capítulos extras pra garantir, e com essa perdida eu nesses meses, isso foi um pouquinho mais complicado pffff
Nesse meio tempo, outra coisa que me deixou meio afetada foi a morte do Wowaka.
Eu sou péssima pra lidar com mortes e acabei me afastando um poquinho do Vocaloid. Fui me afogar maratonando Peaky Blinders (é, eu procrastinei bastante, confesso. Assisti a série todinha de lá pra ca. O lado bom é que agora eu tenho umas ideiazinhas pra escrever envolvendo gangsters/máfias. O lado ruim é que eu dificilmente vou mesmo escrever essa ideia).
Mas agora, como sempre, eu voltei ♥
Eu sempre volto 'u'
Nunca se esqueçam dessas palavras~

Ahhh, teve notícia boa também!!!
A Sem Nome voltou postando fanfic nova e eu ainda tô nas nuvens com isso ♥
(Lembra ou conhece As Aventuras de Rin Casaco Marrom? Então, a mesma autora maravilhosa).
Quero todo mundo lendo, comentando, favoritando e recomendando Lacrimosa: Go!!
https://fanfiction.com.br/historia/776046/Lacrimosa/

Enfim, sem enrolar mais, porque eu sei que todo mundo só quer ler logo aheuahe

O link eu imagino que vocês já conheçam, mas o motivo é maior.
Eu não parei mais de ouvir essa música.
https://www.youtube.com/watch?v=P_CSdxSGfaA

Boa leituraa ♥



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Miku POV

Sei que fica cada vez menos frequente e que uma hora vai passar, mas às vezes ainda me assusto ao fechar os olhos antes de dormir. A imagem de Akihiro ensandecido me agarrando pelo uniforme era o que me assombrava. Apesar do tapa que recebeu imediatamente e dos meus gritos para que o pessoal dos clubes ouvissem, o susto do que quase me aconteceu atrasava o meu sono.

Rin não tocou mais no assunto desde o dia em que passou por isso, pelo menos não com ninguém além de Len. Não sei como ela aguenta tudo isso sozinha. Ou pelo menos acha que aguenta.

E falando em Len, o infeliz não respondeu nenhuma mensagem minha ou de Luka. Rin conseguiu conversar um pouco com ele, mas isso não era suficiente para nós não nos preocuparmos. Até dois amigo de infância deles falaram comigo, e o próprio, nada. E ainda tinha a audácia de desmarcar a opção de visualização e visto por último.

Porém, apesar de sonolenta pela noite quase perdida, o choque alegre de ver Rin saindo do quarto no mesmo horário que eu de manhã me recuperou de muita coisa. Não tinha alívio maior no momento do que ver que ela está tentando, e conseguindo.

O próximo passo era enfim vê-la de volta à Crypton, por mais que até eu estivesse com medo da reação. Saki e Asami não nos cobraram nada. Até mesmo nossos superiores prometeram não tocar no assunto até que Rin aparecesse para explicar tudo certinho. A falta de respostas nos agonizava há uma semana. O clima era secretamente tenso por toda parte.

As brigas online finalmente esfriaram. A imprensa e a mídia nunca ficaram tanto tempo no vácuo, sem satisfação de ninguém, e infelizmente continuavam enchendo a paciência. Cheguei a ver um exigindo que Rin se desculpasse publicamente, e até a Crypton por permitir tais acontecimentos. Primeiro pelo escândalo, depois pela decepção com os fãs e pelo mau-exemplo... já que esse não era o comportamento esperado de uma "idol".

Idol não.

Somos artistas.

E acima de tudo: somos donas das nossas vidas, corpos e decisões.

Quantas vezes vamos ter que repetir isso até entenderem?!

Nunca quis tanto que Rin estivesse com disposição para responder alguém pela internet. Esse cara merecia. Felizmente, os fãs fizeram isso por nós e em pouco tempo ele calou a boca. Destaque ao detalhe de que ele citou somente a Rin para o pedido de desculpas, como se somente ela estivesse "causando tanta decepção". Len, Kaito e Gakupo sempre saem injustamente por cima dessas confusões somente por serem homens. É só trocar "idol" por "mulher" e voilà! A frase fará muito mais sentido.

Os gêmeos não fizeram nada de errado e não tinham que dar satisfação de nada para ninguém, por mais delicado que o caso deles fosse. A vida dos outros não é da conta de ninguém. Pessoalmente, acho uma grande hipocrisia que a mídia (e boa parte das pessoas) cobre tanta perfeição e recato de todo mundo, sendo que não são nenhum exemplo de boas pessoas (e se fossem, não se importariam tão negativamente com as outras).

Não enxergar os problemas que esses comportamentos causam não é "cuidar da própria vida", é somente ser ignorante. É oprimir e obrigar o silêncio, e não respeito.

Luka POV

Durante a última semana, tudo o que fiquei sabendo foi que Lily recebeu suas ameaças de Akihiro em forma de chantagem para que vazasse o maior número de informações e polêmicas sobre todos nós para a Mizuki, a prima Akira do blog. Essas informações eram frescas, apenas dois dias. Mudava completamente a versão confusa da história que fiquei sabendo por Rin, Len e Miku há uma semana atrás.

Por mais que Lily estivesse com medo, tentou o parar chantageando de volta e que ele teria de esperar para descobrir. Eu descobri por Gumi, há dois dias também, que Lily havia ameaçado espalhar sobre as mensagens que Akihiro enviava para Rin. Aparentemente, foi uma tal de Yukari quem descobriu e contou esse detalhe para ela.

Funcionou, por um tempo, até que Mayu, quem pegou as informações dela e entregou para o irmão, soube das mensagens e distorceu tudo.

Contou para Gakupo uma versão de que Lily estava o traindo com Akihiro. Lily, em retaliação, contou tudo de uma vez para Akihiro e Mizuki também, o que espalhou a confusão e levou a briga até a porta da Yamaha Project.

De um dia para o outro, Lily e Gakupo estavam completamente distantes. Nem parecia que se davam tão bem anteriormente. Da última vez que falei com Gumi, fiquei sabendo por ela que nem mesmo chegaram a namorar de fato e Lily não quis explicar a história certa duas vezes para Gakupo. Os motivos são um mistério. Os dois simplesmente se afastaram. E junto, se afastaram de todo o Vocaloid.

Lily negou e ignorou ajuda minha, de Miku ou de Gumi. Quando a notícia de que Len iria embora e de que Rin não estava reagindo muito bem veio à tona, não tivemos mais notícias dela, somente de terceiros nos dizendo que estava "bem".

Queria dizer que a culpa não era dela e poder confortá-la... mas precisava admitir que Lily tinha todo o direito do mundo de não querer contato comigo, e eu não tinha coragem de insistir.

Naquela manhã, quando levantei pronta para mais um dia confuso na Crypton, onde eu, Meiko e Kaito faríamos trabalhos pela metade e tudo ficaria incompleto sem os outros três, percebi aliviada que Rin e Miku haviam saído no mesmo horário. Eu sei que a mais nova prefere lidar sozinha com essas situações e não a julgo por isso (somos até parecidas nesse ponto), porém, sei que é melhor terem o apoio uma da outra de vez em quando.

Antes de sair, por fim, perguntei para minha mãe como iam as investigações sobre um certo passado, e a resposta, infelizmente, ainda era a mesma de sempre: nada.

Talvez as paranoias de mentiras tenham tomado conta de mim também... Desconfio que parte desse "nada" seja, na verdade, omissão.

Len POV

Harry e Alice conseguiram, de alguma forma, me convencer a sair de casa e encontrar com os dois em um café, já que preferiam me contar a história inteira pessoalmente. Os dois tinham tomado a liberdade de prolongar por mais um dia o feriado de Ação de Graças, então o nosso encontro não podia ser mais conveniente em outra hora. Eu precisava mesmo resolver algumas coisas e acabei cedendo... E também porque não tinha comida fácil em casa e a minha vontade de fazer qualquer coisa era nula no momento.

Por sorte, ninguém quis ficar no café lotado e fomos até um parque mais vazio depois de nos encontrar. Tomamos um "café da manhã" e compramos mais uns lanchinhos, já que eu não gosto de café, fora o risco de ter um treco e morrer do coração. Nos sentamos num banco afastado, entre a beirada das várias árvores do local.

Paramos para tirar fotos com algumas pessoas 3 vezes durante o percurso. Detalhes.

— Eu decidi que não queria mais mentir, então contei de uma vez pro meu pai e pra minha madrasta que eu sou gay, e também pra todo mundo. Eu não contava com medo dos dois descobrirem, e isso começou a me deixar meio mal e tirar minha liberdade, tinha toda uma pressão de quem desconfiava... E eu posso, ou não, ter me inspirado em você e na Rin jogando umas verdades na cara de todo mundo – Harry contou. Por enquanto, essa parte já tinha me falado. – Tinha a sorte de morar perto da universidade, então ficava em casa juntando dinheiro pra achar um lugar pra mim. Quando contei, meu pai surtou e quis me expulsar de casa. Depois de muita briga, convenci minha madrasta a convencer ele a esperar até eu ter o dinheiro que faltava e me ajudar. Agora eu estou finalmente de mudança. No final, foi bom.

— Eu era a única que sabia. Ajudei a convencer a Maddy e dava cobertura pra ele em casa – Alice falou pacificamente, mas o sorrisinho foi indo embora. – Só que agora os dois descobriram isso e não querem que eu fique mais lá depois de terminar o colégio... O lado bom é que consegui um emprego legal e se eu juntar bastante dinheiro até o ano que vem, pretendo começar a faculdade no Japão. Já até comecei umas aulinhas de japonês.

— Pode ser meio cedo pra eu falar, Len, mas acho que talvez dê pra você visitar a Alice quando ela for. – Harry parecia um otimista inabalável, cheguei até a ficar meio preocupado se isso era real ou não. – E consequentemente, visitar a Rin e seus amigos. Acho que ninguém vai reclamar se for por essa causa.

Alice parecia estar lidando com tudo de uma forma mais natural e não respondeu dessa vez. Foi uma situação meio desconfortável, como se tivesse medo de desabar o otimismo de Harry.

— Na verdade, vão reclamar sim. Visitar uma "estranha" logo no Japão vai ser meio... muito suspeito. – Eu tive que, infelizmente, ser menos otimista. – Pode até não ser impossível, mas talvez eu nem fique aqui por muito tempo.

Contei que apesar de realmente ir para o mesmo colégio de Alice como o previsto, qualquer confusão me tiraria de lá para um pior, provavelmente arrastado para Inglaterra. Por consequência, tive de contar toda a briga dos últimos meses (e até últimos anos) que me trouxe até aqui. Nenhum dos dois sabiam dos detalhes, apesar de terem visto o vídeo e as notícias, das quais me contaram serem exageradas ou até falsas.

O clima ficou pesado. Terminamos os comes e bebes açucarados que chamamos de café da manhã em silêncio, sentindo a brisa fria de final de outono e ouvindo algumas poucas pessoas ao fundo.

— Eu confesso que não achei que tudo fosse real ou sério até você me contar pessoalmente, agora – Harry admitiu meio baixo, após nossa reflexão. – Mas tudo bem pra mim, de qualquer jeito.

— Se vocês dois estavam bem e felizes juntos, não vejo motivo pra ser contra – Alice também. – O mundo tem coisas muito piores pra reclamar, ao invés de duas pessoas tentando viver juntas em paz.

— Foi isso o que eu tentei explicar com a minha revolta no dia da briga, segunda passada – foi tudo o que eu respondi. Nunca tinha passado pela situação de ter de explicar para alguém que não sabia. De repente, realmente parecia que Rin e eu éramos dois alienígenas tentando se misturar entre os seres humanos e isso fosse impossível. – Mas... eu acho que com apoio ou não, mesmo nosso, não tem como a gente continuar juntos.

Alice fez a cara mais genuinamente triste e surpresa que eu já vi alguém fazer em toda a minha vida. Achei que ia começar a chorar, agarrou uma das minhas mãos com as duas dela. Foi até bonitinho, na verdade, feito um anime fofo.

— Você jamais! Ouse desistir dela assim! Não importa se não é algo comum! – falou exaltada, olhando no fundo da minha alma. – Vocês são irmãos. Gêmeos! Vocês se amaram e estiveram juntos por tanto tempo! Essa separação não foi decisão de vocês. Como você consegue suportar a ideia de nunca mais ver ela?!

Eu nunca disse que suporto, mas não é como se eu tivesse muita escolha.

Por mais que as palavras tenham sido motivacionais e belas quase fantasiosas, senti que de alguma forma Alice conseguiu me colocar contra uma parede.

— Talvez... se um dia a gente conseguir convencer meu avô e minha mãe que não estamos mais juntos, o que pode acontecer, a gente possa se ver de vez em quando. – De qualquer forma, não ousei acabar com a determinação dela. – Mas... não vai ser do mesmo jeito… É melhor do que nunca, eu acho.

Negar a verdade ou forçar uma mentira é o primeiro passo para que duas pessoas se desgastem até uma nunca mais querer ver a outra. Porém, tentei acreditar que isso não aconteceria com a gente pelo fator "gêmeos". As pessoas sempre têm um motivo para nunca mais se verem após um término, forçado ou não. Sabíamos desse risco no dia em que decidimos levar essa relação em frente, não é como se estivéssemos completamente alheios aos termos e condições. Desde o dia da descoberta do nosso afeto mútuo até o final do ano passado, tivemos, provavelmente, todos os debates possíveis antes de ter 100% de certeza do que estávamos fazendo para enfim se tornar algo sério.

E não sei se Alice entendeu, mas com a parte de "convencer que não estamos mais juntos", significa que em algum momento teremos que arrumar outro alguém para que acreditem de fato em nós dois.

E por mais que eu, sendo egoísta e idiota, ainda não gostasse da ideia de imaginar Rin com outra pessoa da mesma forma que estava comigo... é algo inevitável, para nós dois. Mas admito que seja quem for, ela com certeza faria uma boa escolha e não seria uma pessoa ruim. Eu não teria motivos para ciúmes bobo e poderia dormir em paz... na teoria.

Alice relaxou um pouco. Olhei para Harry, que deu de ombros sorrindo e achando graça na minha reação. Provavelmente já está acostumado com as reações da irmã.

— É, é melhor do que nunca – ela concluiu e me soltou, ainda determinada. A frase de efeito simples pareceu uma ameaça fofa.

— Eu meio que concordo com a Alice. Você acabou de chegar aqui e faz só uma semana de toda essa briga. Tá cedo pra decidir muita coisa – Harry opinou.

— E nem todo mundo no colégio é tão ruim quanto era antes. Tenho até algumas amigas agora, e uma delas conhece vocês – Alice tentou me animar. – Felizmente, muita gente cresceu e não concorda mais com os "rituais tradicionais" de lá, apesar de muitos não terem escolha se ficam ou não.

— Se bem que para alunos quase do terceiro ano, evoluir é uma obrigação na vida deles – Harry disse algumas verdades. – Continuar ignorante ou preconceituoso é uma escolha das piores.

O assunto meio que morreu após outra frase de efeito, e ninguém se importou. Voltamos a apenas escutar o mundo por um tempo. Eu bocejei, lembrando que não dormi direito e que por pouco não dormia ali mesmo. Minha cara devia estar péssima.

— A gente devia ir almoçar alguma coisa, depois – Alice foi quem voltou a falar primeiro, se virou para mim. – Quanto tempo faz que você não come uma refeição de verdade? Você tá meio pálido, parece cansado.

— Essa é só a minha cara natural, pessoalmente, sem produção ou figurino – brinquei, ela até esboçou uma risadinha. Não era mentira, mesmo que talvez eu estivesse um pouco pior que o habitual. – Mas fora o nosso café da manhã, só o almoço de ontem. É uma boa ideia.

Decidimos por um lugar com Wi-Fi, claro, e conversamos amenidades meio forçadas depois de deixar a praça para procurar um chip e um plano novo para o meu celular voltar a ter mais utilidade.

Perceber isso me trouxe uma outra agonia: por enquanto, eu tinha um pouco de dinheiro separado e guardado, mas não ia durar para sempre. Ao mesmo tempo, tinha que evitar o máximo possível acabar no caminho que Leon planejava para mim.

— Se eu tivesse pelo menos o meu violão, podia tocar na rua – de alguma forma, começamos a achar graça na situação complicada de todos nós.

O arrependimento de não ter trazido nada estava entre os maiores. Mas eu sabia que corria riscos dos piores se qualquer coisa que lembrasse o Vocaloid viesse comigo para cá.

— Seria cômico, se não fosse trágico, as notícias que isso ia virar – Alice complementou a piada. – "Lembra de uma das sensações do Vocaloid, Kagamine Len? Esse é ele agora, tocando na rua. O terceiro motivo é surpreendente."

Isso é tão real que foi engraçado de um jeito doloroso.

— Vira Youtuber, então. – Harry riu com um fundo de maldade, talvez até para si mesmo. –  Depois dos seus últimos escândalos, poucas coisas vão ser tão vergonhosas na sua vida.

— Eu ainda tenho um pouco de dignidade – alfinetei de volta. Eu também ri, de qualquer forma. – Não é muita, mas serve.

E nem vai durar muito tempo, é o menor dos meus problemas.

Depois de horas da clássica burocracia para me acertar com alguma operadora e conseguir um número novo, finalmente conseguimos almoçar em paz. Tentei chamar Rin por mensagem, mas devia ser por volta das 5 da manhã lá e eu realmente esperava que ela não me respondesse à essa hora, era melhor estar dormindo. Seria mais fácil mandar a mensagem quando possível e esperar até um poder responder o outro, do que termos os mesmo horários para conversar.

Aproveitei e respondi Miku me xingando feito uma criança por eu não ter respondido as incontáveis mensagens dela (vários emojis bravos, em sua maioria, apenas para irritar). Devolvi quase todos eles, enviando um por um, assim como ela. Luka perguntou se estava tudo bem de diversas formas, e o detalhe desconfortável da insegurança ao insistir só deixava mais claro o quanto estava preocupada. Meiko e Kaito reforçaram o que disseram na despedida. Nada de Ágata ou de Yuuto.

Por mais que eu soubesse o motivo, eu quase sempre acabava voltando a checar as mensagens de Rin... mesmo sabendo que assim como eu, ela também desativou qualquer coisa que possibilitasse saber quando estava ali.

Até que após uns 2 minutos de pensamentos enevoados, Harry puxou meu celular de minhas mãos e fez com que Alice o escondesse na bolsa. Só me devolveria na volta, e para ser justo, ninguém mais usaria os aparelhos também.

Para o nosso próprio bem, nos obrigamos a tentar aproveitar o resto do dia.


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Notas finais do capítulo

Olha quem voltou com a emo bad vibes~ Lenzinho!!
Aliás, eu não tenho certeza de como vai ficar a ordem futura dos capítulos, mas por enquanto tô tentando intercalar entre os dois, pelo menos um capítulo ou dois pra cada.
Mas sei lá, né, eu sempre mudo de ideia com essas coisas ehee

FINALMENTE, MEUS BEBÊS ALICE E HARRY, QUE ESPERARAM TANTO TEMPO PRA ENTRAR EM AÇÃO AEEEE

E primeiro POV da Miku nessa história!! Whoaaa!!
E provavelmente o último dcxsnkfvdchbfdjk
Eu já nem ligo mais pra aquela discussão de "POVs são bons, ou não? É aceitável usar, ou não? Tem limites, ou não?" mimimi a fanfic é minha eu escrevo do jeito que eu quiser ♥
E também porque eu achei importante colocar uma visão diferente da dos gêmeos. Importantíssimo. Pra clarear e explicar algumas coisas que provavelmente os dois não sabem, até sobre eles mesmos.
É interessante ver os protagonistas por outra perspectiva, e perceber que fora da cabeça deles as coisas estão em outro ponto ou um pouquinho diferentes.
Falei demais já 'u'
Confesso também que fiquei meio em duvida sobre essa parte da Miku, porque o assunto já passou faz um tempinho e não teve bem um desfecho (ainda), justamente pelo foco estar em outras pessoas. Ou seja: "ela mesma" precisava fechar isso. E o mesmo aconteceu com a Luka, a Lily e o Gakupo. A versão da Luka é a versão real oficial da última treta com os Akira, que a Rin e o Len deixaram passar e só ficaram sabendo pela metade.
Futuramente, vou finalmente poder concluir tudo isso sem um buraco maior.

E por último, só queria dizer que hoje eu fiz um bolo de cenoura com muita cobertura e recheio de chocolate/brigadeiro que ficou MUITO BOM. Vou sonhar com esse bolo até amanhã, tô indo dormir daqui a pouquinho (02:20 já? Eita).
Só queria compartilhar minha vitória culinária sem motivo nenhum mesmo ¯_(ツ)_/¯
Quem comentar, ganha um pedaço 'u'

Boa sexta-pós-feriado-e-pré-final-de-semana pra vocês, até mais ~



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