Sentimento Incompleto escrita por Gabi chan02


Capítulo 25
Significado


Notas iniciais do capítulo

GENTE DO CÉU SJKFJKFGUJHFIUJKDF
Eu simplesmente me esqueci que SI existia. Foda.
DESCULPA -q
Ok, ok, não esqueci totalmente, eu lia e ia escrevendo umas coisinhas, mas eu esqueci de postar, tipo, mesmo.
Motivos incluem: Orphan Black (que serizão da porra, obrigada, Tia Sweet ♥), uns animus aí, tretas (o que seria da minha vida sem treta?) e o bug no meu cérebro que me fez esquecer.
Also, um pouco de desmotivação pra postar também, ninguém lendo e tals ._.
Obrigada pra quem continua aqui, mesmo que fantasminha ;u; ♥

Enquanto eu esquecia daqui eu criei conta no Wattpad e no Social Spirit e postei Próximos da Morte e Corrompidos como um teste:
SS: https://www.spiritfanfiction.com/perfil/gabi-chan02
Wtt: https://www.wattpad.com/user/Gabi-chan02
Ou seja, podem brigar comigo por ter traído o bonde -q
(por esses dois lugres, as coisas também não andam muito movimentadas ._.)

ENFIM, ENFIM
DEZEMBROOOO PORRAAAA
VEM 10º ANIVERSÁRIO! VEM LOGO!! ♥
Planejo coisas? Planejo coisas. Vão ser postas em prática? Rezem por mim.
CALAMIDADE, YOU SHALL NOT PASS!
(tomara)
Esse mês tá sendo uma delicinha, nostalgia, músicas novas, férias, comidinhas e coisinhas de Natal que chegam adiantadas e aaaa, dezembro é a sexta-feira do ano todo (eu sinto que já disse isso no Nyah há uns anos atrás whuawh) ♥

Linkzin de hoje, músiquinha nova do Neru!
(de 1 mês atrás na verdade, como eu demorei...)
https://www.youtube.com/watch?v=y8-6QPEes1k
Ela é especial porque eu legendei em pt-br no YT, é só procurar ali nos botões do cantinho (e os créditos, "Gabi-chan02" na descrição~) ♥

Dois, por motivos de Wan_opo e suas músiquinhas chicletes xD
https://www.youtube.com/watch?v=ei7xF8hORQU

Agora sim, boa leitura 。◕‿◕。



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Len POV

— De jeito nenhum – Asami falou, me bloqueando. – Você vai ficar e ajudar a resolver essa confusão.

— Len... – Miku chamou, hesitou, suspirando. – Acho que não precisava disso, né?

— Não, não precisava. – Eu não hesitei. – Eu vou me arrepender, mas eles também vão.

As duas me encaravam com um rastro de pena no olhar, não era algo que eu queria. Saki me evitou e não consegui nem imaginar o que passou na expressão vazia de Gumi.

— Vou tentar não deixar ninguém prejudicar vocês com isso – Asami tentou. – Não é justo. Mas por favor, alguma coisa vocês precisam começar a resolver. Não vai fazer bem viver com essa montanha de brigas para sempre.

— Já não faz, na verdade – Miku acrescentou, séria, quase uma bronca. Asami concordou. – Nunca fez.

— Só me deixem achar a Rin, por favor.

De repente, o choque de ambas retornaram.

— Aonde ela está?! – perguntaram.

— Ninguém avisou que não era para vocês dois saírem da sala do clube? – Asami continuou sozinha.

— Eu me esqueci... – Saki entrou na conversa, nervosa e gestilando. – A Yuzuki-san, do clube de canto, veio conversar comigo desesperada e me distraiu. Disse para eu procurar você e dizer que os dois estavam em perigo.

Asami concordou, começando a entender que fomos todos enganados.

— Eu fui atrás de vocês, mas a sala estava vazia. – Miku quase surtou também. – Encontrei Asami na volta.

— Então ela provavelmente está com a Mayu – concluí, sabendo do pior.

Não vi a reação delas e olhei para trás, a viatura já estava parada e a diretora logo se juntou a "reunião", furiosa.

Eu abandonei todo mundo de novo quando avistei Mayu assistindo em uma das janelas, iria até aquela sala primeiro. Praticamente todos do corredor iam abrindo caminho para mim, já que não tiveram saída e viram tudo. Cheguei rápido, encontrei Rin sentada em qualquer cadeira da frente e Mayu encostada na parede ao lado dela, com um nojo estampado da situação. Rin levantou, pareceu assustada por me ver (e realmente, hematomas não servem de boas vindas), mas ainda de uma forma inexpressiva.

Mayu, por outro lado, ficou visivelmente indignada com meu rosto.

— Aquele desgraçado! – Ela andou furiosamente até mim, eu instintivamente me afastei assustado, porém, me alcançou e tocou minha bochecha machucada com a ponta dos dedos gelados e se aproximou, mudou para uma cara triste na hora. – O Akihiro fez isso com você de novo? Ele não presta nem pra seguir um pedido claro! Até cachorros são mais inteligentes que ele. Como ousou te ferir?! – Tocou o outro lado da mesma forma, ainda chocada. – Macular seu rosto...

Eu calmamente segurei seus pulsos e a afastei lentamente, completamente sufocado não só pela própria, mas também pelo perfume forte e estranho.

— Akira, só desiste – disse, tentando não perder a cabeça de novo. – Desiste de mim, da Lillian e de achar que vai conseguir algo comigo ou que eu vou corresponder. Desiste de achar que o pessoal daqui é igual ao do colégio dos seus pais, porque ninguém aqui vai aceitar ou cair no seu reinado de desgraças. E aproveita pra procurar ajuda, porque você não tá bem e muito menos o seu irmão.

Mayu não ficou ofendida, apesar de um pouco chocada e confusa. Não dava nem para saber se ela tinha entendido ou não... provavelmente não. Apenas saiu da sala estressada como antes, no entanto, dessa vez pareceu mais triste e não bateu a porta de novo.

Só então olhei para Rin e percebi que pela primeira vez em anos eu a chamei de Lillian numa situação do tipo, sem querer, pelo estresse do momento. Ela não veio até mim. Eu não fui até ela. Era quase a mesma imagem do último dia na Academy K, só que pior. Tinha uma cratera de distância entre nós, mesmo que fossem só alguns poucos passos. Passamos um periodo longo demais nos encarando com o rosto liso. Não queria ter certeza, mas não a via num estado tão vegetativo há no mínimo 3 anos. Esses anos não queriam dizer que não tivemos problemas, que estávamos bem... mas estávamos melhorando.

— Te falaram alguma coisa ruim? – Rin disse primeiro, a voz quase num murmúrio embargado. Algo nela parecia completamente aéreo, fora do lugar. – Não acredite nele. Ele não merece o oxigênio que respira.

— Você também devia seguir esse conselho – murmurei de volta. E percebi que estava assim como ela.

Meu celular tocou. Achei que seria alguém importante, brigando comigo...

— Você não quer acabar culpado e prestar depoimento na delegacia, né?! – era Mamoru, surgindo do além mais uma vez. – A policial aqui tá bem nervosa por ter vindo pra cá por causa desse babaca outra vez.

— Tô indo. – E desliguei, mais rápido do que atendi. – Rin, não é melhor chamar a tia Ágata?

— A Asami já deve ter chamado. Ela não gostaria de perder algo assim de novo.

Voltamos até a entrada e a confusão já tinha se dissipado. Felizmente, nenhum de nós dois estávamos expostos depois que a viatura chegou. Eram os dois mesmos que tentaram fazer alguma coisa quando Akihiro surtou da primeira vez.

Miku, Asami e Saki haviam se juntado, as três explicavam os últimos acontecimentos, mas não conseguiam justificar a minha "briga". Mamoru, Piko e Gumi se isolaram em um silêncio tenso, no cantinho. Akihiro dentro da viatura foi uma das melhores visões que já contemplei em toda minha vida. Ainda sim, tudo o que justifiquei foi recebido como se já soubessem, e não era impossível. Mayu apareceu em seguida, com a cabeça baixa e ainda irritada.

— De novo não... – ela reclamou, baixinho. Revirou os olhos, bufando.

— De novo, sim – a oficial corrigiu. – E dessa vez não tem advogado, família ou arrependimento que os salve.

Então, Mayu era, de fato, "inocente". Pelo jeito, Akihiro estava certo, ele foi o tempo todo manipulado pela irmã, que somente dava as ordens. Mayu conseguiu se livrar da culpa exatamente como queria.

— Tanto faz – ela soltou um curto riso irônico e seco. – O que eu queria já foi feito. E já disse que os abusos são por conta somente dele, isso passou dos limites até pra mim.

— Não interessa. – A policial cortou o assunto com ela, mas olhou para Rin e eu. – Mas vocês dois terão de ir junto, dessa vez.

Asami, Miku e Saki ficaram bem mais chocadas do que a gente.

— É melhor ligar pros seus pais já, agora — o outro que a acompanhava falou, frio como uma montanha. Só então nós dois sentimos o mesmo nervosismo que o resto. – Incesto é crime. Vocês dois e principalmente seus pais sabem disso. Vocês ainda são menores, torçam para que seus pais não sejam bons advogados, ou vocês perdem essa.

Morremos um pouco por dentro, com certeza. Foi uma sensação que não sabia explicar, quando você começa a suar frio, ficar pálido e com vontade de cavar um buraco no chão e morar lá dentro. Para sempre.

Mas alguma voz restou em Rin, e por mais que a situação não fosse favorável de forma alguma, ela não deixou passar, e disse com uma calma medonha:

— Não é assim que funciona com a gente e não usamos essa palavra, não somos criminosos. O único criminoso aqui é o Akihiro, então espero não ouvir essa palavra relacionada a nós dois outra vez.

Asami colocou a mão no rosto, um gesto de descrença e frustração por cada uma das nossas reações hoje. Ela provavelmente já não sabia mais o que fazer conosco.

Isso devia ser desacato, com certeza, mesmo que num nível leve, mas por uma sorte enorme do momento, a reação de todos foi horrivelmente fria e decepcionada.

— Você não tem mais permissão para falar até a delegacia. – Foi apenas o que o oficial montanhoso disse. E não importou para ninguém, porque todos já tinham ouvido muito bem o que Rin disse, e ela não estava errada... não para nós.

Nos recusamos a ir na mesma viatura que Akihiro e obviamente essa causa nós ganhamos, mas a condição foi clara: então só iríamos se fosse com meus pais. Ficamos uns 15 minutos plantados em frente à escola esperando que eles aparecessem enquanto assistia Mayu vegetando, agora ao lado do irmão, emburrada, e Akihiro ainda em seu estado meio perturbado. Miku não nos deixou e insistiu em ficar, já os outros foram praticamente expulsos do recinto.

Ficou difícil decidir o que foi pior o dia todo, mas a cara de horror e decepção no rosto da nossa mãe estava no ranking das 3 piores e ela ainda nem sabia do nosso caso mais específico... Não ficou nem 1 minuto por ali sem saber. A reação dela foi a mesma que a de Asami minutos atrás, só que muito pior. Minha mãe não encontrou nenhuma palavra e o tempo todo ficava incrédula demais para reagir, nos punia e respondia com o olhar e a expressão de dor, em completa negação.

Não que essa expressão fosse uma novidade para nós.

— Mãe... – Rin chamou, baixo e relutante. – Liga pra tia Ágata, por favor.

— Eu liguei, já era para ela ter chegado. – Asami tentou.

— Não, a Ágata não – minha mãe interferiu, rígida como sempre ou um pouco mais. – Isso aqui é com a gente.

Minha mãe não tinha muito mais da nossa altura, e mesmo assim parecia uma muralha inteira contra nós dois.

— Mas eu já liguei pra ela, Allana. – Asami não desistiu.

— Kagamine, por favor – ela corrigiu Asami. Nem parecia que um dia foram amigas. – Eu quero resolver isso logo.

— Não, então não vamos – eu briguei. – Se a tia Ágata vai vir, nós vamos esperar.

— Já conversamos com ela também, sua tia não vai vir. – Minha mãe deu seu último argumento.

— Pai?! – Rin implorou. Eu acabei esperando a resposta dele também.

— Eu falo sobre isso depois.

Em resumo, foi absolutamente tudo decepcionante o dia todo.

Eu acabei reparando que em 4 anos, fisicamente, Rin e eu não mudamos quase nada, entretanto já não encontrava a grande semelhança que diziam que nós dois tínhamos com a nossa mãe, que não mudou quase nada também. Principalmente a Rin. Não, elas não eram tão parecidas assim.

Miku foi obrigada a ir embora depois disso, apenas Asami veio e ainda nos defendeu, só saímos dali de fato com dois seguranças. Os pais dos Akira também apareceram na delegacia, mas não serviram para nada já que os dois dali em diante eram responsabilidade da penalidade juvenil que levariam. Pelo menos, tudo o que dissemos contra os dois foi considerado. Rin levantou a voz uma única vez, quando Akihiro tentou trocar farpas com ela.

— Vocês duas não disseram que não queriam – ele tentou, mais "calmo", ainda com aquele sorrizinho desgraçdo que eu queria arrancar da cara dele na base do tapa.

— E agora nós precisamos andar com uma placa de neon piscante na testa com um "não" escrito?! Isso teria te impedindo?!

Ele ainda ousou negar e deu para sentir que a policial invocada o matou com o olhar, Rin também, ambas incrédulas. Os Akira finalmente desapareceram do nosso campo de visão depois disso.

Já os nossos argumentos foram mais complicados. Chegamos em um momento onde Rin e eu fomos isolados em salas diferentes, ela com aquela policial e eu com o Montanha Humana.

Me interrogaram sobre a veracidade do nosso namoro como se eu fosse lesado, com direito a perguntas íntimas e invasivas. Me explicaram incontáveis vezes que não fazia sentido, que era errado, judicialmente impossível, uma relação perturbada, não saudável, éramos novos demais para saber o que queríamos ou o que fazíamos...

Eu me senti uma planta. Uma planta considerada inútil pelos outros e ainda sim discutindo com várias paredes cegas, surdas e ignorantes. Ou adultos, também serve.

— Não, eu nunca forcei a Lillian, em absolutamente nada. E ela também nunca me forçou. É 100% mútuo. Eu não sei no que isso atrapalha a vida dos outros, é problema nosso, pra mim só não faz sentido o que isso tem de tão impossível, sendo que ninguém sequer tenta entender o nosso lado. Essas leis não tem sentido no nosso caso. Nunca tivemos relações também... Não! Eu não abusei dela! Isso é absurdo demais pra minha cabeça...

— É absurdo demais pra minha cabeça, isso sim. – O polícial montanha resumiu sua resposta. Sinceramente, ele merecia um prêmio por ter me aguentado sem levantar a voz nem uma vez sequer. Eu estava realmente grato a sorte por não ser um do tipo estressado.

Cada centímentro da minha cabeça latejava, sem contar o corte e os hematomas e na verdade tudo doía pelo meu corpo inteiro, efeito de uma ansiedade infernal. A cada hora que se arrastava entre os oficiais, as leis, as brigas dos meus pais do lado de fora, sem saber o que faziam com a Rin, sabendo que Asami foi posta como outra planta na situação e tudo o mais... eu não sentia tontura, mesmo estando desorientado e cansado.

Simplesmente ignorei a contínua falação do polícial esquisito e debrucei os braços na mesa onde estava sentado e deitei a cabeça também.

Foda-se esse mundo por hoje. Cansei.

— Ah, meu Deus! – minha mãe exclamou, olhando a cena pela janelinha da porta. – Ele está bem?!

— Ei, garoto. – Fui cutucado no ombro pelo meu interrogador. – Tudo certo aí?

— Não.

Minha mãe invadiu tudo e meu pai literalmente botou o cara para fora da própria sala.

— Ele é meu filho, eu sou advogado e preciso falar com ele. – Ele abusou do poder, coisa que não fazia, mas teve de usar como recurso no momento. – Com licença!

O Montanha se retirou de boa vontade e ainda fechou a porta. Deve ter imaginado que a bronca dos meus pais seria pior. Uma pena (só que não) que meu pai odiava a profissão que fora obrigado a seguir por punição da família.

— Você não é mais advogado – minha mãe brigou, falando meio baixo e dando um tapinha no ombro dele. – Allen... 

Foi então que eu levantei a cabeça, essa foi uma afirmação estranha da parte dela.

— Ô guri – meu pai me chamou –, preciso falar com você

— Eu tô bem.

Não, eu claramente não estava bem.

— Mas você está pálido...

— Só me fala logo.

— Eu posso explicar isso sozinho? – Meu pai pediu para minha mãe, ela franziu o cenho, negando. – Não vou demorar, por favor.

— Então você tem 10 minutos. – Ela limitou, saiu em seguida. Não sem refletir por um tempinho desconfiado antes.

— Vou usar bem menos. – Ele olhou para mim de novo, pigarreou e começou de um modo um tanto automotizado. – Sua mãe e eu nos separamos, no dia que eu fui visitar a Rin no hospital. A visita foi pra fugir dela. Eu saí daquele inferno de empresa do seu avô, finalmente. Eu já sabia de vocês dois, sua tia me contou quando descobriu também. Não contei pra sua mãe.

Eu jurei que ele ia jogar mais muitas informações na minha cara, então continuei olhando para ele feito um cínico levemente interessado (e um pouco chocado), em silêncio, por alguns segundos, enquanto minha cabeça continuava apoiada sob o cotovelo na mesa. 

— Esqueceu alguma coisa? – ironizei, não conseguia descrever minha cara. Dava quase para ouvir um grilo. A situação tinha relaxado e ao mesmo tempo piorado.

— Na verdade, esqueci sim. – Ele riu um pouco, sincero. – Mas não lembro mesmo, desculpe. Eu não sei ser sútil.

Ele riu de novo. Não sei como, mas eu consegui rir um pouco também. Transformou tudo num dialogo levemente desnecessário, contudo, deixou o clima um pouco mais leve.

— Lembrei... sua tia me deu uma ideia, agora que eu e Allana terminamos. Pra livrar vocês dessa história de crime e das brigas futuras. Só não sei se vai funcionar, eles podem não aceitar.

— Existe algo assim? Tão fácil? Eu não acredito mais em muita coisa.

— Existe, e nem é tão complicado. E se vocês dois quiserem eu sei que vão gostar, bom até pro Vocaloid. – De alguma forma, nós dois estávamos mais calmos. – Emancipação. Pensamos em sugerir isso desde o começo, mas vocês eram muito novos, ficamos preocupados... ainda são, mas são mais responsáveis agora. Ágata e eu confiamos em vocês.

Para minha surpresa, não era a primeira vez que tocaram nesse assunto conosco. Foi uma sugestão antiga, questionada para nós e até cogitada por Rin e eu, que só desistimos por imaginar que minha mãe nunca aceitaria.

— Perfeito – concordei.

Não foi suficiente para tirar o peso do dia todo das costas, ainda sim nos livrou de tudo o que poderíamos passar aqui dentro. Talvez. Seríamos considerados responsáveis por nossos atos, então poderíamos assumir a relação livremente ou... podiam não aceitar e não resolveria nada. Podia inclusive piorar tudo e levar alguém para cadeia.

De qualquer forma, um "talvez" é melhor do que nada.

— Na verdade, Allana e eu não assinamos o divórcio ainda, apesar de já termos conversado sobre isso, justamente por causa de vocês. Então seria bom se pudéssemos agilizar isso, porque eu não aguento mais dormir no sofá.

— 5 minutos! – minha mãe anunciou, sem entrar.

— Ela concordou com isso...? Ou o casamento acabou por causa disso? 

— Sim ou não. – Se limitou, desviando o olhar. – Como eu disse, Ágata e eu pensamos nisso pra tentar ajudar vocês com problemas futuros, além de facilitar as viagens e shows para fora do país, permissões, salário e essas coisas... Eu disse que ia usar menos de 10 minutos, já disse tudo por enquanto.

De fato, era uma confusão ter de ir todo mês ou semana atrás de permissão para sair nos shows ou em turnê e também não recebíamos tudo o que tínhamos direito por sermos menores.

— Entendi – murmurei. Na verdade, a história era mais uma pela metade e eu só concordei porque vi Rin do outro lado da porta com minha mãe. – Mas eu preciso muito falar com a Rin antes de qualquer coisa. Enrola eles com essa história e nós te respondemos depois.

Eu imaginei que tipo de investimento futuro seria esse, sabendo que provavelmente envolveria meu avô ainda querer alguma coisa comigo. Imaginei se nesse futuro eu continuava ao lado de Rin... ou não.


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Notas finais do capítulo

A TRETA JÁ TÁ BATENDO NO PESCOÇO OHOHOHO
Ai gente, cêis num tem ideia do quanto eu tava ansiosa por esses capítulos (●´∀`●)
O próximo ainda é meu favorito~
Comentários e observações são sempre bem vindos ♥

Anyway, eu me sinto uma causadora de polêmica com aquela parte do "incesto" e "crimes" e tals (que rendeu o título do capítulo), mas foi necessário, e, bom, da pra entender, né?
Polêmica? Gosto.

AMÉM TIO YUUTO E LENZIN NESSE CAPÍTIULO? AMÉM!
Tia Allana? Meeh.
Ágata? É...
E sobre o resto: se serve de consolo, plantas ajudam o meio ambiente -q
"várias paredes cegas, surdas e ignorantes. Ou adultos, também serve." - essa parte, hue -q

Por último e não menos importante, um lembrete:
Oia, eu sei que essa fanfic parece que é toda baseada em acontecimentos reais e coisas da minha vida + meus pontos de vista (afinal, eu mesma disse isso)
PORÉM
Nope. Ainda é uma fanfic. Ficção. **Fictício**.
Ou seja, 97% ainda é criação da minha mente (malígna? Talvez). E praticamente TUDO é modificado. O que mais é verídico são algumas ~opniões, geralmente da Rin e do Len. E, fora esse detalhe, eles estão bem longe de serem "eu" nessa fanfic, só uma vaga expressão "artística" em forma escrita, e nada mais.
Isso é só pra não confundir ninguém, nem deixar vocês desesperados/preocupados. De resto, SEGUE O BAILE!
(OBS: essa parte bugou e o que eu tinha escrito primeiro sumiu (?). Eu tive que reescrever/editar e não ficou tão bem explicado como antes dcjjkdjksi)

Também queria dizer que eu reescrevi o primeiro capítulo de Cidade Perdida (quem me segue no Twitter, tá sabendo), mas que eu tenho 0 vontades de postar ou de continuar por enquanto /corre/
(e como eu tô seguindo fielmente o que já está postado/escrito - apenas melhorando a escrita e uns furos mesmo - é bem mais fácil e divertido)

É isso, por hoje, ehee ♥
ME AGUARDEM (ÒuÓ)/



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