Sentimento Incompleto escrita por Gabi chan02


Capítulo 14
A noite que nos cobriu


Notas iniciais do capítulo

HÉLLOOUU~ CRIATURAS DA MADRUGS
AINDA ACORDADOS? 'U'
To virada num pedaço de bolo de chocolate que vai, provavelmente, me fazer ficar aqui até umas 3 da manhã XD
Arrependia? Nunca ⊙ω⊙
Sou bicho da noite mesmo.

Dessa vez eu já chego sem vergonha na cara e admitindo: devia ter postado dia 15, mas eu esqueci... é, "só" esqueci ;u;
Me perdoem gjsdsghgfjikfcb
E ainda mais sobre os prazos, precisamente sobre o próximo capitulo, preciso da help/opinião de vocês pra uma coisa super importante... que vou contar lá nas notas finais pra não estragar o capítulo awhgeagwe

Enfim, o que posso dizer desse capítulo? 'u'
AMORZÍNEO, WEEE, FINALMENTE ♥
Curtam enquanto podem -q
Ahh, e uma das músicas que me inspirou para uma parte será o linkzin de hoje~
https://www.youtube.com/watch?v=mWRsgZuwf_8
É do Imagine Dragons, mas a letra combina uhuhuhu~
Mesmo assim é boa ♥
Na verdaaade, essa e Monster são duas músicas que eu uso pra descrever uma parte do Len (e que, digamos, os dois conhecem essas e outras músicas deles aqui na fic ♥), e nesse capítulo serviu para a Rin também, uma introdução.

DIGO MAIS UMA ÚLTIMA COISA: CAGUEI PRA MINHA ESCOLA. CONSIDEREM-ME DE FÉRIAS.
Fiz a última prova e parei de ir há umas duas semanas hwehawuehae
De novo, não me arrependo u-u

Até as notas finais e boa leitura ♥



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Len POV

E então, estava sozinho na sala do clube com a última pessoa que queria como companhia. Miku tinha roubado Rin de mim e me largou com Akit... com a Mayu.

Eu e Rin raramente comemorávamos alguma coisa entre nós dois, haviam chances absurdas de dar errado então simplesmente deixávamos passar como um dia normal. Esse ano eu resolvi conspirar contra a conspiração negativa em nossas vidas: comemorar em julho, antes da data em agosto.

Uma coisa meio boba, e seria o primeiro ano com chances de não ser turbulento e eu não podia perder no mínimo alguns sorrisos. Queria começar logo e adiaria qualquer compromisso que pudesse estragar isso.

— Ah... com licença? – O outro ser na sala tentou contato, com timidez. – Você já sabe que não sou boa com desculpas, mas eu poderia, por favor, te falar algo? E me desculpe por isso desde já, também.

— Claro – como quem não queria nada, apenas tirei a cabeça do apoio da mão e do cotovelo sobre a mesa.

— Foi o encosto – resmungou, com ódio. – Foi o Akihiro, meu irmão, que espalhou as fotos, só eu estava com o pessoal do clube ontem. Naquele dia eu nem pedi por essa história do quadro, não foi culpa minha, eu jamais faria algo com você.

— E então por que pediu que me deixasse longe da Rin pra fazer o que fez? – Eu sabia de cada detalhe daquele dia, Rin tinha me contado. Por mais que eu quisesse esquecer isso, Akira ainda era suspeita. – Por que ele espalharia todas essas fotos?

— Allen, eu já disse que eu me arrependo muito daquilo e ficar remoendo não vai ajudar – lamentou, de novo, incrédula por eu ter duvidado. – Eu errei, sim, não queria que me atrapalhasse quando fiz aquilo com a sua irmã, admito, mas eu estou do lado de vocês agora e o que o Akihiro fez me afetou também, esqueceu? Minha privacidade também foi exposta – implorava, me convencendo. Foi um desespero verídico, Mayu realmente se exaltava e tremia, eu me senti durante as brigas com Rin quando éramos crianças. – Ele fez aquilo pra prejudicar vocês dois por conta própria, ele quer algo com a Rin. Apenas com ela.

A falação acabou junto com o meu pavio.

"Ele quer algo com a Rin".

— Nem comigo morto — devolvi, com ódio, mesmo que a Akira em questão fosse inocente.

Ouvimos mais gente chegando, finalmente eu iria sair daquela situação.

— Eu vou falar com ele. – Ela encerrou falando baixinho, sorrindo sem deixar a expressão de tristeza muito longe. – Era só isso, obrigada.

— Cadê as outras duas? – Miki entrou já perguntando, a porta aberta aos trancos pelo Mamoru.

— Se resolvendo. – Olhei para Akira, esperando a resposta. – Não sei.

— Miku foi contar pra ela o mesmo que eu te disse, o culpado por espalhar as fotos.

E então ela contou a história de novo para todos ali e ganhou apoio de todo mundo. De alguma forma, conseguia ser diferente de quando tentava ganhar aliados há uns anos, dessa vez ela realmente parecia disposta a jogar do nosso lado e fazer o que era certo.

Na volta, o caminho até em casa estava vazio fora nós dois e Miku, me aproximei de Rin, eram raros os dias que tínhamos a chance de andar de mãos dadas como quando ninguém se importava com as nossas vidas pessoais.

Elas me contaram a história, Miku quis ir conversar com Rin sobre o comportamento estranho de Akihiro particularmente, o resto eu só saberia em casa. Akira tinha deixado alguns pontos subentendidos, como um alerta.

— Len, ele stalkeou cada fio de cabelo meu – Rin contou, meio sombria. – Miku viu Akihiro anotando coisas sobre mim ou da nossa rotina no celular durante um dos intervalos e que ele passou tempo demais perguntando e juntando coisas da minha vida para quantas pessoas conseguisse, inclusive Miku e o pessoal dos clubes. Ele contou pra Mayu o que fez com as fotos, achando que ia ter apoio dela.

Tive medo de descobrir quais eram as informações que juntou, Rin não procurou saber e nem Miku, assim como eu. O ódio que aos poucos ia juntando pelo metido sorriso no canto da boca de Akihiro assim como o orgulho de quem se achava o melhor, ia virando um temor pelas suas intenções. Um medo que eu sentia por Rin, mas que nem devia se comparar ao dela.

— No momento, só quero que ele seja enterrado vivo.

— Eu também – ela me ajudou. – Algumas colegas e outras meninas se uniram e contaram pra diretora do mesmo jeito, até de outros grupos e clubes, por isso Miku chamou só eu. Por enquanto ele foi suspenso e se passar disso a gente leva o caso pra polícia.

Ainda que um receio sobrasse em mim, do qual eu usaria para amaldiçoar com dor e sofrimento eterno essa criatura se encostasse em Rin, pude ficar um pouco mais relaxado, o caso já tinha abafado e nem foi além disso, foi muito bom saber que o reinado dele lá dentro possuía limites e pessoas que não seriam manipuladas para impedi-lo. Teria tempo de sobra para pensar na música se nada mais atrapalhasse.

Rin me abraçou por trás, deixou um beijo em minha nuca.

— Obrigada por fazer parte disso ao meu lado – sussurrou, alcançou minha orelha e a mordeu, de leve.

Meu rosto avermelhou, quente, e ela riu, me beijando de novo pelo pescoço.

— Na-não tem o que me agradecer. – Retribuí o abraço, peguei sua mão e retribuí o carinho também. – Eu quase não faço nada.

— Você continua comigo mesmo depois de tanto problema – explicou. – Me conheceu por dentro e nunca fugiu.

Se eu soubesse desde sempre que a pessoa que mais amaria na vida seria Rin, eu nunca teria sido a criatura horrível que fui um dia. Foi ela quem não desistiu de mim e tornou isso possível.

— O mesmo sangue corre em nossas veias – sussurrei de volta.

— Servant of Evil, é? – Rin percebeu, eu ri, ela também, adorava esse som. – Mas realmente, somos dois deslocados.

— Até por aceitar isso como elogio. – Nossos sorrisos confirmaram. – Ei, tem um festival aqui perto nesse final de semana, quer ir?

Sem desfazer o sorriso, ela me olhou com uma certa dúvida, chegou a tombar a cabeça em meu ombro, amassando a bochecha e a deixando com uma cara meiga. Não costumávamos socializar, geralmente curtíamos nossa vida no solitário, em casa, assistindo séries ou jogando até de madrugada quando longe dos palcos e dos holofotes.

— Não quis ir atrás do toca-fitas hoje e resolveu sair assim? O que você tá aprontando?

— Quem sabe? – Esconder não dava certo mesmo. – Vai precisar esperar até lá. Digamos que talvez a gente consiga burlar a calamidade.

Infelizmente, sair sozinhos ainda era um pouco difícil sem evitar os olhares tortos de quem notava uma estranha semelhança ou nos reconhecia e pedia fotos e autógrafos. Os outros quatro acabaram indo, apesar de não ser nada que atrapalhasse.

Rin e eu tínhamos apenas vagas lembranças de um único festival de verão que fomos na infância, no nosso primeiro ano aqui, com direito a yukata, por insistência nossa com as novidades e o apoio de Miku, para que ela, Luka e Rin combinassem. Os chinelos de Rin acabaram machucando pela falta de costume e passamos toda a festa sentados em um banco da praça com o pessoal, apenas comendo as comidas típicas que nos traziam, esperando nossas reações ao provar e fazendo coisas do tipo.

No final, a queima de fogos do encerramento, mesmo de longe, tinha sido a mais bonita de todas as que já havíamos visto em poucos anos de vida. E mesmo assim nunca voltamos, até hoje. A ideia era repetir quase tudo o que fizemos da primeira vez, sem estarmos imóveis e aproveitando de verdade tudo o que desse.

Meiko e Kaito se perderam por aí, Miku seguiu com o plano e fez o mesmo com Luka, tudo isso depois que eu e Rin encontramos uma vista privilegiada dos fogos e isolada, se tivermos sorte. Era no alto de um relevo que cercava uma pequena parte do local e haviam alguns bancos e uns poucos postes de luz, iluminando a apenas a trilha até o topo, bastante arborizado. Brincávamos por aqui quando crianças, nós seis, já que não ficava longe das casas dos nossos pais.

A noite que nos cobriu estava perfeitamente limpa, uma brisa corria por toda parte e não tinha Lua nem iluminação exagerada por ali, então as estrelas serviam de prévia.

— Por que isso tão de repente? – Rin perguntou, por fim, notando meu plano. – Não deixa de ser uma boa tática, comemorar depois da data pra fugir de dar errado.

— Queria momentos assim com você. – Sorri, ia começar. Sentados em um dos bancos, ela deitou a cabeça no meu ombro, a abracei, nos aproximando. – E preciso de inspiração.

Os primeiros riscaram o céu e se misturaram com as estrelas, eram apenas os fogos comuns, o clima daquele dia cuidava do resto. Os que seguiam eram tão fortes e coloridos quanto os anteriores, fizeram nos perguntar por que nunca mais viemos vê-los.

Eram como flores de fogo.

— Se o mundo fosse acabar agora – Rin tirou os olhos do espetáculo e os mirou em mim enquanto eu falava. –, eu desistiria de tudo só para estar ao seu lado por toda a eternidade.

Vi um sorriso alegre e ao mesmo tempo curioso iluminar o rosto de Rin e antes que essa curiosidade notasse mais alguma coisa antes da hora, os últimos explodiram, mas nossa atenção já estava concentrada um do outro. Não conseguia encontrar mais palavras, não havia como explicar o quanto tudo mudou entre nós e o quanto foi bom poder compartilhar essa felicidade com ela.

...

— Mamoru veio falar comigo ontem sobre suas conspirações, já que vocês dois não respondem e eu sou "suspeita". – Miku provocou para puxar assunto, mesmo com o próprio ao nosso lado. Nós quatro fugindo do calor e da interação social, Miku no piano, eu com algumas partituras, Rin afinando a guitarra e Mamoru com uma papelada do clube.

— Não é minha culpa. – Mamoru tentou fazer cara de inocente. – Cada dia que passa vocês atiçam mais a nossa curiosidade.

— Meu celular só funciona quando ele quer – Rin se defendeu –, e estou evitando um pouco entrar em qualquer rede social. 

— Não deve ser muito – Miku provocou mais, rindo.

— No sábado, quase três da manhã e vocês ainda estavam online – Mamoru, "ajudou".

Alguém arrastou a porta e pela delicadeza não era alguém do nosso clube com suas bateções de portas e agito, disse um "com licença" harmonioso sem soltar a maçaneta ou passar dela.

— Oi, gente. – Yukari, a presidente do clube de canto. – Trouxe um comunicado: Miku, o nosso clube precisa de você no jardim central e o resto de vocês três, no palco fechado, para uns testes.

E com outro "com licença" e mais um alívio para a pobre porta massacrada pelos outros, ela saiu. Tínhamos marcado de ver o que estava acontecendo com algumas luzes do palco com Miki, Piko e o resto, já que o clube teria algumas apresentações em breve.

— Vão na frente – Rin pediu, bocejou. – Assim que eu terminar eu vou. Tô com preguiça.

Teria comentando do risco, mas ela insistiria e eu só ganharia uma resposta seca, Rin não tinha acordado com ânimo para qualquer coisa e eu não era de discutir, com ninguém.

— Eu também vou ficar. – Mamoru apontou para a papelada. Fiquei mais tranquilo de saber que ela não ficaria sozinha, por mais que... – Deixei pra última hora e preciso terminar isso aqui antes que a diretora ou a presidente do conselho briguem comigo... de novo. Vocês se viram bem sem mim, né?


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Notas finais do capítulo

~Eu disse que podiam usar mercy na Mayu, não disse? 'u'

*yukata = um tipo de "quimono" típico do verão japonês, mais leve, casual e tals. Vocês provavelmente já viram algum anime/filler dos personagens em algum festival de verão e vestidos assim, hue xD
Os gêmeos criancinhas ficariam uma fofura (e as meninas combinando, ainda auwheuah) ♥
https://pt.wikipedia.org/wiki/Yukata

CITEI SERVANT OF EVIL, WUUHUU
*pausa pras lágrimas*
Eu realmente gosto dessa parte da fic, yaaay *o*
E QUEM RECONHECEU FIRE FLOWER (que é "só" uma das minhas músicas favoritas do Len awuehauwe) VAI GANHAR BALINHA(●´∀`)ノ

Tivemos o Mamoru sendo o Mamoru de novo ahweuhawe
Ok, dessa vez, a Rin e o Len ME representando: já são 2:50 da manhã e antes eu tava toda tipo "hoje eu não vou dormir tarde". Eu menti.

ENTÃO XÔ FALAR LOGO O QUE TENHO DE FALAR!
O próximo capítulo eu postaria dia 27, de acordo com as notas do anterior, certo?
Pois é, acontece que o próximo capítulo não é algo muito feliz e indicado para um aniversário. Meio que é um capítulo pesadinho, var rolar umas tretas... E quero saber a opinião de vocês:
— A) posto dia 27 mesmo e fuck yeah (não quero arrependimentos depois e-e)
— B) posto dia 26 e tá relax (é o que eu prefiro, até porque eu já tenho outro planos paralelos para o dia 27 uhuhuhu~)
— Se ninguém escolher/comentar nada, posto dia 26 mesmo -q
(O que eu citei sobre "calamidade" aqui, inclusive, é um evento real da minha vida. TODO. FUCKING. ANO. alguma coisa da errada quando tento comemorar o aniversário dos dois...)

ENFIM, ATÉ LÁ, MINHAS LARANJINHAS (eeeita, há quanto tempo não uso isso ahweuahwe ♥)
BOA NOITE (人˘⌣˘) ~ღ
AH, E FELIZ NATAL ADIANTADO (já que só vou postar depois) AWHEUAWEH



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