Recém Casados escrita por Bianca Maia


Capítulo 9
Capítulo 8 - ATRÁS DO VIDRO ESCURO parte II


Notas iniciais do capítulo

Gente, como sempre, achei o capítulo ruim. Quer dizer, podia ter ficado melhor, mas o próximo eu prometo postar semana que vem. RISADAS GARANTIDAS, como sempre, ou seu dinhero de volta!

Espero que gostem, fiz com carinho!
Leiam a nota no fim.

Boa leitura.



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No capítulo anterior:

 

Pegamos um táxi e fomos direto para... er... nosso apartamento. O porteiro velhote nos ajudou a colocar as sacolas com as compras dentro do elevador.

A porta se fechou e eu caí sentada.

 

— Isso aqui ta pesado! — Coloquei as mãos nas costas. — OU, eu estou ficando velha...

 

— Os dois — Coro deu um sorrisinho besta.

 

— HÁ HÁ HÁ, muita engraçado — estourei a bola de chiclete com força, mostrando que eu não estava de brincadeira.

 

Estávamos no terceiro andar quando o elevador fez um barulho estranho e de uma fez, parou e as luzes ali dentro pisaram várias vezes.

Agarrei a perna de Edward e fechei os olhos.

 

— AH! QUE PORRA! — Coro socou o ar.

 

— O que foi isso? — Perguntei apavorada.

 

— Acabou a luz no prédio e estamos presos aqui ou o elevador quebrou e estamos presos aqui — fechou os olhos e bufou ferozmente.

 

Arregalei os olhos e fitei Edward.

 

Bella PDV

 

— AAAHHH! POR FAVOR, ME DIZ QUE É MENTIRA! DIZ! DIZ! — Chacoalhei Edward pelas pernas, quase o derrubando.

 

— Ok! Não estamos presos em um elevador, o ar não vai acabar e nós não vamos morrer. Ta bom pra você? — Sorriu sarcástico, sentando-se ao meu lado.

 

Levantei-me e chutei a porta do maldito elevador várias vezes.

 

— Isso não vai adiantar, mas se gosta de se machucar...

 

Desistindo, sentei-me no chão novamente.

Tapei o rosto com as mão. A vontade de chorar de raiva tomou conta dos meus sentidos por alguns segundos, mas consegui me recuperar. Fitei o homem retardado ao meu lado que olhava fixamente para o nada. Completamente estranho.

 

— Você abriu a caixa, não abriu? — Fitei meu tênis sujo e abracei meus joelhos.

 

No mesmo instante, Coro desviou o olhar do vazio. Seus olhos verdes azulados me olharam com tanta profundidade, que senti como se eu mergulhasse no mar e depois emergisse de repente ao ar quente. Foi uma sensação totalmente nova, mas não deixou de ser prazerosa. Enquanto o encarava eu nem conseguia piscar, até que ele quebrou o silêncio.

 

— Bom, as luzes do elevador estão acesas, provavelmente há algum problema nos cabos...

 

— Eu te fiz uma pergunta! — Ajoelhei-me de frente para ele e segurei seu rosto com as duas mãos.

 

Ele hesitou em responder, mas percebeu que eu não desistiria tão fácil.

 

— Como você poderia jogar aquilo tudo fora?

 

Edward segurou meus pulsos firmemente, mas confesso que não machucou. Não por fora.

 

Aquilo tudo é passado... e um passado doloroso, cheio de lágrimas e sofrimento. Você nunca entenderia... — baixei a cabeça.

 

Senti que as lágrimas queriam escapulir. Mas elas foram impedidas pelas mãos de Coro em minhas bochechas. 

 

— Eu poderia entender, se você me desse uma chance — errei ao fazer meu olhar se encontrar novamente com o dele. Edward percebeu e abriu um sorriso torto.

 

Edward PDV

 

Bella suspirou pesadamente e sentou-se de madeira correta, deixando as costas coladas à uma das paredes do elevador. Parecia que tentava se relaxar e acalmar sua respiração que estava acelerada.

 

— Eu tinha sete anos quando a tortura começou. Quando a gente é pequena, não mede esforços pra se divertir ou tentar algo novo e, foi essa minha vontade de fazer coisas novas que destruiu minha vida. — Suada fechou os olhos, como se estivesse vendo tudo o que dizia. — Depois de chegar da escola, numa tarde de sexta-feira, entrei no quarto da minha mãe procurando por ela. O quarto estava vazio e cheirava uma forte colônia masculina. Poderia ser de meu pai, mas ele não estava em casa. Desci e esperei na sala até que algum deles chegassem. — Deu uma breve pausa e continuou — Já era bem tarde e eu havia dormido no sofá. Acabei acordando com barulhos vindo do jardim, mas não mexi um músculo. Ouvi a voz de Renée e de um homem, eles pareciam se aproximar de onde eu estava. Apenas abri os olhos e presenciei a cena mais horrível de toda minha vida. Renée se agarrava à Phil, um amigo de Charlie. Eu tentava não acreditar, mas eu estava vendo. Ok, eu era pequena, mas já sabia que lealdade em um casamento era essencial.

 

Suada soltou o ar pela boca e deu um meio sorriso. Ainda parecia mergulhada nas lembranças.

 

— E desde aquela noite eu evitava ficar em casa. Meu pai chegava tarde do escritório de engenharia e não tinha muito tempo pra me ouvir. Minha mãe não desconfiou que eu sabia de seu caso com Phil e nem notou o ódio que ela mesma alimentava dentro de mim. — Bella retirou a jaqueta e cruzou os braços. — Decidi que ia me ocupar o dia todo, prometi a mim mesma que iria me dedicar aos estudos e fazer amigos, assim eu não precisava participar das discussões de Charlie e Renée e ter que me torturar ao ouvir, a todo momento, sobre o divórcio. Mas o que mais me doía era saber que meu pai estava sendo enganado pelo próprio amigo.

 

— Se quiser, não precisa continuar — sussurrei.

 

— Tudo bem, já não dói tanto quanto antes... — Bella sorriu fracamente. — Renée me matriculou na escola de dança e canto. Confesso que não gostava muito de dançar e cantar, mas com o tempo me acostumei e criei gosto. E foi nessa escola de dança que conheci Alice, ela fazia balé e nos encontrávamos nos intervalos. Acabei me viciando em ficar fora de casa e, já maior, aos dez anos, entrei para o time mirim de baseball da escola. Fui eleita a melhor jogadora seis anos consecutivos.

 

— Isso não explica as luvas de box e o soco inglês.

 

— Quando entrei para o time de baseball havia meninos beeeem maiores do que eu. Apanhei muito, muito mesmo. Então, eu tinha duas opções: aprendia a brigar ou aprendia a apanhar. Comecei a fazer aulas de box tailandês todos os dias e conheci Jacob. Ele me ensinou vários golpes de briga de rua, o que ajudou muito. Foi com ele que meu gosto pelo skate se tornou mais acentuado e também foi com ele que experimentei meu primeiro beijo. Jake era lindo, forte, moreno e descolado. Tinha vários amigos, e eu nunca fui sua única garota. Mas ele me surpreendeu totalmente quando me pediu em namoro. Só que acabou pior do que eu esperava. O encontrei na cama com uma grande amiga minha...

 

— E o surf? O kimono, a Barbie...

 

Bella abriu um sorriso sincero e passou as mãos nos cabelos. Podia até ser um gesto simples, mas, me encantei totalmente.

AH EDWARD! É A BELLA! DÃÃÃ!

 

— Eu sempre gostei de surf, mas me apaixonei ainda mais quando comecei a fazer aulas com uns amigos em La Push, perto de Forks. O kimono foi uma lembrança de quando fui a Tókio e a Barbie... bom, não sei se percebeu mas ela é linda, não é?

 

Acenei que sim com a cabeça, sem expressão no rosto.

 

— Eu sempre quis ser bonita como a Barbie — Suada baixou a cabeça e se silenciou por alguns segundos.

 

A mesma sensação de quando eu havia visto as coisas de Bella na caixa me tomou de uma maneira inacreditável. Ela era tão forte, mas a ponto de se quebrar somente com um toque. Tinha uma beleza doce com um toque selvagem e sensual. Nada se comparava à mulher ao meu lado.

 

Fiquei em silêncio, a mente vazia, vagava lenta, tentando encontrar o fio da linhada...

 

— Edward, ta tudo bem? — Suada passou a mão em frente aos meus olhos.

 

Acenei que sim com a cabeça, ainda sem nada para pensar.

 

— Só estou digerindo tudo o que me disse. — Sussurrei enquanto passava as mãos pelo rosto.

 

— Fale sobre você — quase impossível de se escutar, Bella disse. Mas completou em alto tom, disfarçando. — Claro! Vamos ficar aqui por horas e horas, então, é melhor fazermos alguma coisa.

 

Pigarreei.

 

— O que quer saber?

 

— O que gosta de fazer?

 

— Toco piano, violão. Gosto de ouvir música, gosto de chocolate... O que mais quer saber?

 

— Hmmm... Qual sua cor preferida? — Suada mordeu o canto dos lábios.

 

— Pode soar estranho, mas cada dia gosto de uma cor.

 

Bella sorriu.

 

— E eu simplesmente amo cozinhar! — Sorri abertamente, o que fez Suada se soltar um pouco.

 

— E seus pais?

 

— Carlisle é médico e Esme é dona de uma livraria aqui em Los Angeles. Mas e os seus pais?

 

Bella recuou um pouco, mas respondeu:

 

— Charlie é engenheiro e Renée é arquiteta. — Bella suspirou. — Ok, vamos brincar de passa e repassa. Eu te faço uma pergunta, você responde rápido e pergunta outra. Tipo de música?

 

— Rock. Desenho animado?

 

— South Park. Tipo de filme?

 

— Terror, comédia e ação. Sol ou chuva?

 

— Sol. Um olhar ou um sorriso?

 

— Um olhar. Um lugar?

 

— Praia. Admira quem?

 

— Michael Jackson — respondi sorridente antes de perguntar. — Qual seu prato preferido?

 

— Frango com batata. — Bella passou a língua pela boca, como se estivesse sentindo o gosto do frango. — Um sentimento?

 

Eu não queria responder amor. Então, na pressa chutei um que sempre sentia ao lado de Suada: RAIVA.

 

— A raiva não deixa de ser um sentimento apaixonado! — Bella riu, sarcástica, abrindo um saquinho de jujubas.

 

Senti meu rosto arder, com certeza já estava da cor de um pimentão! Apelando, perguntei:

 

— Qual foi sua melhor transa?

 

Bella enrijeceu-se estranhamente e evitou me olhar nos olhos.

 

— Ah não! Não a-cre-di-to! — Tapei a boca para não rir demais. — VOCÊ É VIRGEM?

 

— Isso. Não. Tem. Graça. — Suada respondeu nervosa, mostrando os dentes.

 

— Só me responde. É VIRGEM? — Apertei minha barriga que já doía de tanto rir.

 

— E se eu for? O problema é meu!

 

Era totalmente estranho imaginar que Bella, uma “mulher” de dezenove anos ainda era virgem. Talvez eu não me devesse surpreender tanto, afinal ela não parecia normal. Quer dizer... nunca pareceu!

 

Mostrou-me o dedo médio e jogou um punhado de jujubas coloridas na boca. Foi inevitável não rir ainda mais.

 

— Eu posso transar a hora que eu quiser, sabia? — Levantou-se de repente com as mãos na cintura.

 

— Ah é? Quem seria o azarado, ou o cego, ou o desesperado?

 

— AH É? E QUEM É QUE BROXOU OUTRO DIA DESSES?

 

— AH É? SABE POR QUE EU BROXEI? PORQUE EU TAVA COM VOCÊ — Levantei-me muito nervoso e encarei Suada à alguns centímetros do meu rosto.

 

— COMO SE VOCÊ FOSSE GRANDE COISA! SEU VICIADO!

 

— E VOCÊ, DEZENOVE ANOS E AINDA VIRGEM! NINGUÉM TE QUER, NÃO SACOU ISSO? ATÉ O JACOB PREFERIU SUA AMIGA! — Poxa, eu tinha pegado pesado.

 

Bella deu dois passos para trás e se atirou no chão.

 

— Você tem razão. Eu sou feia, quem iria querer transar comigo? — Sussurrou triste.

 

— Não! Não Bella! Desculpa, não foi isso que eu quis dizer!

 

— Tudo bem, a verdade dói mesmo — se afastou um pouco quando tentei me aproximar.

 

Pensei que nunca mais veria Bella frágil, mas, novamente e, agora, por culpa minha, ela se fechara em um casulo novamente. Novamente erguera muros em torno de si, impedindo que eu me aproximasse.

Eu precisava falar alguma coisa, só que precisava medir as palavras. Qualquer passo em falso, eu acabaria a afastando ainda mais.

 

Sentei-me ao seu lado e encostei o rosto em seu ombro. Eu nunca havia percebido como o cheiro de Bella era bom. Era uma mistura de cheiro de mar com rosas, simplesmente delicioso.

Suada olhou-me nos olhos e pude ver com clareza como eram belos. Grandes, brilhantes, expressivos...

 

Com cautela segurei seu rosto em minhas mãos. Pude sentir a respiração de Bella acelerar a cada centímetro que eu diminua vagarosamente.

Fechei os olhos. Já sentia o calor do corpo dela, cada vez mais próximo.

 

Bella PDV

 

Coro fechou os olhos e acabei fazendo o mesmo. Ele se aproximava cada vez mais sua boca da minha.

O que eu faço? O QUE EU FAÇOOOO?

 

Mas, infelizmente, tudo perdeu o sentindo quando senti seus lábios encostarem delicadamente nos meus. Eu ia me aproximar, ia segurar em sua nuca e beijá-lo, mas a porta do elevador se abriu de repente, fazendo um barulho alto.

 

Edward quase pulou de susto e soltou-me rapidamente. O rosto vermelho olhava para o chão.

Eu também estava sem jeito e não conseguia olhar para nenhum lugar, a não ser para os meus tênis.

 

— Er... hmm... A porta se abriu! — Correndo, apertei o botão para o 5º andar e a porta voltou a se fechar.

 

Graças à Deus o elevador não deu mais problemas e conseguimos chegar inteiros no apartamento. Coro ajudou-me a guardar às compras. Ainda era quinta-feira, no dia seguinte eu não iria trabalhar e Edward sairia mais cedo. Precisávamos de diversão ou algo para fazer com que eu apagasse da memória o quase beijo no elevador.

 

Peguei o telefone, me joguei no sofá e disquei o número de Alice.

 

— Lice, sou eu, Bella — falei animadamente — preciso de sua ajuda! — Sorri.

 

(...)

 

Coro e eu já havíamos tomado banho. Ele estava na cozinha, fritando batatas e eu colada na TV, assistindo CSI New York.

 

A campainha tocou e, infelizmente, Edward correu na minha frente e abriu a porta.

 

— MEU DEUS! O QUE É ISSO?

 

— Surpresa! — Alice, Jasper, Emmett e Rosalie disseram desanimados quando viram que Coro queria sossego e não baderna. Para completar a cena, Alice soprou uma língua-de-sogra na caro de Edward e entrou pulando, como se estivesse na rua.

 

— BELLA! — Pulou em mim feito uma pulga. — Fiz o que você me pediu, trouxe o máximo de gente que consegui juntar só pra atazanar o Ed! — A desgraçada sorriu feito boba e me olhou. Só que eu não sorria, meu olhar dizia TODOS os palavrões existentes. — Que foi? — A sonsa perguntou.

 

— Sua @#$%*$$#@#$*++=B$#@ — Edward tapou minha boca antes que tudo escapulisse. — ME SOLTA! — Eu o empurrei. — Era pra ser segredo sua nanica linguaruda!

 

Descabelei-me totalmente gritando com Alice.

 

— Bellinha, calma! — Emmett colocou a mão em meu ombro.

 

— Ok, pra não ficar chato e sem graça: meninas no quarto e meninos na sala! — Rosalie me arrastou pelo braço e Alice foi atrás, feito uma cadelinha.

 

Já dentro do quarto trancado, Rose me soltou.

 

— Bella, calma, a Alice não fez por mal — a loira sentou-me com cuidado na cama.

 

— Na verdade Rose... EU FIZ SIM! — A nanica sorriu maquiavélica e correu para se esconder.

 

— Ah, deixa pra lá! — Desliguei-me de Alice e joguei o corpo sobre a cama.

 

— O que vamos fazer? — Rosalie perguntou, sentando-se ao meu lado.

 

Ouve silêncio por cinco segundos. Até Alice gritar com a mão levantada.

 

— EU SEI! EU SEI! — Deu três pulinhos de fada.

 

(...)

 

— EU MEREÇO! SEI QUE MEREÇO! — Gritei totalmente horrorizada.

 

A cama estava parecendo mais uma prateleira de um closed. Roupas amarrotadas, sapatos pelos cantos... Xi!

Alice pintava suas unhas, Rose passava creme pelo corpo e ainda por cima tocava no som a música Pretty Woman, do Johnny Rivers.

Muitos cremes jogados pelo chão, maquiagens, esmaltes... Era o céu de qualquer perua! SACO! SACO! SACO! MIL VEZES SACO!

 

Pretty woman, won't you pardon me, pretty woman, I couldn't help but see, pretty woman, that you look lovely as can be, are you lonely just like me? Arrrrooounnnn…

 

Tapei os ouvidos com força, enquanto Lice cantava juntamente com a música.

 

— CALA A BOCA! — Joguei-lhe uma almofada. — Detesto reunião de garotas. — Sussurrei nervosa.

 

— Ah Bella, tenta se divertir!

 

— Posso pintar sua cara com esmalte verde cocô-de-galinha? — Perguntei irônica, mostrando um vidrinho de esmalte verde-musgo que mais parecia verde cocô-de-galinha.

 

Lice acenou que não com a cabeça, rindo de minha expressão.

 

— Então... — levantei-me — Adeus! — Sai do quarto e bati a porta.

 

Cheguei na sala e me surpreendi. Edward e Emmett discutiam com Jasper sobre uma aposta.

 

— Já passou muito tempo Jasper! — Emmett indagou nervoso.

 

— Só mais duas semanas, por favor!

 

Coro olhou para o gigante e riu.

 

— Tudo bem, mas, só duas semanas.

 

— E eu não quero ficar aqui — Jasper correu e se escondeu atrás de mim. — Bella, linda, maravilhosa, magnânima, perfeita, deusa...

 

— FALA LOGO JASPER!

 

— Troca de lugar comigo? — Piscou os olhinhos rapidamente.

 

(...)

 

Edward PDV

 

Foi a coisa mais horrível e gay que eu podia imaginar. Simplesmente GAY!

Bella o olhou aterrorizada e se afastou um pouco antes de responder, ainda chocada.

 

— Como assim? Tro-trocar de lugar no quê?

 

— Eu vou para o quarto e fico com as garotas. Você vem pra sala e assiste filme com os garotos. QUE TAL? — O gay do meu irmão sorriu, como se estivesse oferecendo à Suada uma Ferrari por míseros dois dólares.

 

— Claro! Eu ia mesmo ficar aqui com vocês.Lá dentro ta um inferno! — Bella bufou e sentou-se ao lado de Emmett, que ainda estava embasbacado com a cena.

 

(...)

 

Depois que Jasper correu para o quarto das garotas, ficamos mais à vontade.

 

— E aí, que filme vamos assistir?

 

— O Exorcista — liguei o DVD e peguei a vasilha de pipoca na cozinha.

 

— O EXORCISTA? — Suada cuspiu o refrigerante que estava em sua boca. — EU... EU NÃO POSSO ASSISTIR ESSE FILME! NÃO POSSO!

 

— Hmm... A Bellinha Furacão ta com medinho! — Emmett zombou, fazendo careta.

 

— Não é medo. É que todo mundo fala que esse filme te deixa sete dias sem dormir — Suada se encolheu, assustada.

 

Soltei uma gargalhada alta e fitei Bella.

 

— Querida, sete dias é no filme O Chamado. — Sentei-me com a pipoca ao lado de Suada e apertei play. — Mas, se não quiser assistir...

 

— NÃO! Tudo bem, eu assisto.

 

(...)

 

Já faziam quase duas horas que estávamos assistindo o filme. Suada quase morreu em várias partes e tapava o rosto de dez em dez segundos.

Inesperadamente, ouvimos um barulho alto e depois gemidos.

 

— Isso não é do filme. — Bella sussurrou, se agarrando ao braço de Emmett.

 

— Ed, eu to com medo — o babaca gigante não estava ajudando em nada.

 

— Ta vindo do quarto onde as garotas e Jasper estão.

 

Levantei-me e automaticamente os dois medrosos ao meu lado se grudaram em mim me seguiram até a porta do quarto.

 

— Vou abrir no três. — Respirei fundo. — Um, dois, três!

 

Abri a porta de uma vez e quase tive um AVC quando entendi o que tava rolando.

 

— ALICE?! — Bella tapou a boca supresa.

 

— NÃO. ACREDITO! — O queixo de Emm caiu e eu petrifiquei.

 

Continua.

 

xxXxx

 

Passa na nova fanfic?

 

http://fanfiction.nyah.com.br/historia/88529/A_Devoradora

 


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Notas finais do capítulo

N/A: Atrsei por motivos óbvios: falta de tempo e tive que disputar o PC com minha mãe várias vezes. Claro, eu queria postar beeeem mais rápido, só que não dá! Mas, prometo que até semana que vem (dependendo dos reviews) posto mais um cap. ok? *----*

De agora em diante vou tentar dar mais atenção para os personagens secundários e também aos vilões, claro. MHUAUAMUAMUAMUA' (isso foi uma risada do mau, mas me pareceu um papagaio soluçando).

Gostaria que quem fosse retirar meus pontos de popularidade, desse um motivo, assim posso mudar ou tentar melhorar. É uma puta falta de sacanagem um pessoa que visita o meu perfil e simplesmente não gosta, vai lá e - popularidade... Entendido? Ah, eu não sou má, podem me chamar de Bia ou Bii, nas mensagens o povo meio que trava. Não vou surtar com apelidos fofos. *---*

Beijocas geladas, Bianca Maia.

Não postei a foto da Gabriela Black, então aqui está: http://img715.imageshack.us/img715/7383/selenagomez01.jpg