Recém Casados escrita por Bianca Maia


Capítulo 19
Capítulo 18 - RESPIRE


Notas iniciais do capítulo

Cenas para maiores de +16. Cada um sabe bem o que lê, não é mesmo? Não me culpem por nada, a faixa etária da fanfic inteira é essa.Boa leitura e por favor, leiam a nota final.



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Capítulo 18 – RESPIRE


No capítulo anterior:


Já havia tomado um banho e estava sentada esperado Edward, que disse que precisava falar comigo. Olhei, pelas frestas da cortina, o sol fraco, quase se pondo. Suspirei e voltei os olhos para o corredor, por onde provavelmente Edward viria.


Ele caminhou lentamente até mim e sorriu.


- Olá cowboy! – Brinquei, olhando suas botas de montaria.


- Vamos montar – ele disse.


- Achei que nunca mais iria me deixar chegar perto de um cavalo...


- Eu confio em você. Vamos! – Ele me interrompeu, segurando minha mão e me levantou do sofá.


Bella PDV


Caminhamos lentamente para fora da casa. Joe esperava com o lindo cavalo preto e a minha May, selados, prontos para serem montados. Edward subiu com graça em Thor e eu, meio sem jeito, quase caí, mas me recompus e montei em May.


- Então, vamos aonde? – Olhei disfarçadamente para o rosto de Edward.


Mine All Mine - SHeDAISY


- Hum, quero fazer uma surpresa – sorriu. – Agora... tente me alcançar molenga!


Edward bateu os calcanhares nas costelas de Thor, que empinou, relinchando alto e disparou a correr.


- Ah é? Você vai ver quem é a molenga – sussurrei e fiz o mesmo com May, que corria veloz, tentando alcançar Thor.


A sensação de correr era tão boa quanto a de voar. Era doce, como a liberdade. Sentir o vento morno do fim da tarde bater contra meu rosto, ouvir o som dos pássaros, sentir o cheiro doce de mel que o vento trazia e, principalmente, ouvir os cascos dos cavalos batendo fortemente contra a terra, o capim dourado se amassado sob as patas musculosas de May e Thor... A junção de tudo aquilo me deixava em paz. Tranquila.


May já estava bem próxima de Thor, podia ouvir claramente as gargalhadas de Edward enquanto fazia de tudo para que Thor corresse mais.  Entramos em meio à muitas árvores altas e escuras. Elas pareciam fazer um túnel daqueles que só aparecem em filmes.


Edward diminuiu a velocidade e Thor apenas trotava. Eu o segui fazendo o mesmo.


Aos poucos as árvores iam deixando os pequenos feixes de luz ultrapassar suas copas, mostrando o quão mágico era aquele lugar. O capim não era mais dourado, e sim verde-vivo, que chegava a bater em meus joelhos. As belas flores selvagens coloriam aquela campina de forma surpreendente. Certamente eu estava dentro de um livro de princesas. Aquele tipo de coisa não existia...

Edward percebeu quando eu parei de cavalgar e olhou para trás.


- Vem – disse.


- Edward isso... não existe no meu mundo... – Sussurrei, ainda sem acreditar na beleza daquele lugar.


- No meu mundo existe. E essa campina é apenas o começo. – Sorriu torto e desceu do cavalo com muita elegância, parecendo um príncipe.


É, eu realmente havia entrado em um livro de contos de fadas.
Ele se aproximou de May e me ajudou a descer. Nós fomos caminhando até o centro da campina. O cheiro de flores era maravilhoso ali e podia-se ouvir o cantar baixo dos pássaros.


- Eu costumava a vir aqui quando era criança. – Sentou-se em meio as flores e eu sentei ao seu lado. – Era tão incrível como esse lugar me protegia dos problemas, dos medos.


- Essa vegetação não é comum da região – disse, observando melhor as flores.


- É isso que sempre me deixou intrigado. Achei flores desse tipo só em regiões mais frias. É surpreendentemente que aqui floresceu há muito tempo, e até hoje estão vivas. – Passou a mão pelo mato verde e puxou uma margarida, colocando atrás da minha orelha.


Não sabia o motivo, mas minhas bochechas queimaram um pouco e não conseguia olhar Edward nos olhos.


- Aqui a noite o céu fica incrível – ele sussurrou, levantando meu queixo, fazendo-me olhar para ele.


Céus! Ele era tão maravilhoso! Como não havia percebido isso antes? Como havia sido estúpida à ponto de só julgá-lo por seus defeitos e nunca ter parado para pensar e analisar suas diversas qualidades. Ele, apesar dos apesares, era preocupado e centrado em suas obrigações. 


Estava com a consciência pesada pelas vezes que o agredi fisicamente e moralmente. Tá certo que em muitas situações ele mereceu cada palavrão saído da minha boca e cada murro que minha mão lhe acertou. Contudo, mesmo assim, eu estava realmente arrependida. 


Só que o destino não havia nos dado muitas escolhas, pois conhecemos em um péssimo momento - foi um relacionamento forçado no começo -, mas agora era natural como respirar e isso me deixava ainda mais nervosa.

Sabia bem o que estava sentindo. Já havia sentido antes, pois sentira aquilo por Jacob e agora estava sentindo por Edward.  Não queria admitir, mas eu amava Edward Cullen. Amava bem mais do que eu gostaria, bem mais do que eu imaginava poder amar um homem. Jamais cogitei a possibilidade de sentir algo tão forte por alguém depois do que Jacob havia me feito, mas estava ali com o cara que, sem querer, me mostrou o que era ser feliz novamente.


Suspirei pesadamente e desviei meu olhar dele.


- Eu... – Engoli seco. Queria tanto falar o que estava sentindo. – Eu adorei ter vindo para o Texas. – Mas me faltou coragem. Sorri fracamente.


Edward PDV


Eu simplesmente era dominado por Bella com um simples olhar, ou com um sorriso fraco. Ela era o que eu podia chamar de minha droga. Eu estava bem quando estava junto dela, mesmo que fosse aos tapas ou aos berros. Quando ela estava longe, os meus pensamentos carregavam-me para junto de seus lábios, somente para sentir seu cheiro de mar e apreciar seus maravilhosos olhos cor de chocolate.


A campina era um lugar mágico para mim e Bella era a primeira pessoa a visitar meu esconderijo no mundo real. 


Quando ela me olhou nos olhos, eu senti uma conexão muito forte entre nós, era como se fossemos peças de um gigantesco quebra-cabeça  que, pela primeira vez, estão percebendo que podem sim se encaixar perfeitamente.


- Podemos esperar escurecer, aí posso te mostrar as estrelas – sorri e Bella retribuiu.


Na verdade, eu não queria dizer aquilo. Queria dizer tudo o que sentia à Bella e mostrar que eu era diferente, que a opinião dela sobre mim não estava certa. E as muitas vezes que me julguei forte e corajoso, ali naquele momento, não me serviram de nada. Eu estava com medo de perder Bella de uma vez e medo de me machucar de novo.


Um suspiro alto saiu de minha boca e Bella me fitou.


- Não faz ideia de como estou me sentindo mais leve. Não costumava me sentir assim em Los Angeles. – Disse, fechando os olhos e sentindo a brisa morna tocar-lhe o rosto.


Sorrindo, Bella passou as mãos por sobre as flores coloridas e arrancou algumas, colocando-as ao seu lado. Uma a uma, pacientemente, Bella fez uma linda coroa de flores e colocou em minha cabeça.


- Devo estar lindo – sorri.


- Está sim, - ela afirmou – pode acreditar.


Meu coração estava batendo forte em meu peito. Podia sentir o sangue correndo vivo em minhas veias, minhas mãos trêmulas e aquela bendita frase sufocando minha garganta. Não sabia se era a hora certa para dizer que amava Bella. Eu nem sabia se ela sentia o mesmo por mim!


Apesar dos meus temores, algo me impulsionou para frente, diminuindo a distância entre mim e Bella. Retirei a coroa de flores de minha cabeça, colocando-a perto de meus pés, e continuei a olhar Bella.


- Seus olhos... – Bella sussurrou, aproximando seu rosto do meu.


- Sim? O que tem... meus olhos... – Mal conseguia juntar as palavras.

Nossos lábios estavam se aproximando cada vez mais.


Bella acariciou meu rosto, parando as pontas dos dedos em meus lábios entreabertos. Meu coração gritava para que ela fizesse algo logo; eu teria que fazer alguma coisa, mesmo sem saber se ela iria gostar ou não.


- Eu... Edward eu... 


- Shh, - coloquei o dedo indicador em seus lábios – não diga nada.


Fechei os olhos e avancei o espaço que nos separava de um beijo. Eu toquei carinhosamente os lábios de Bella com os meus, mas o beijo não aconteceu. Um vento forte nos fez afastar rapidamente. Olhamos para o céu negro, que a minutos atrás estava azul tingindo de dourado.

Bella PDV


- O que houve? – Perguntei, protegendo meus olhos da poeira que voava contra nós

.

- Está vindo uma tempestade. Não podemos mais ficar aqui! – Edward segurou minha mão, puxando-me até onde os cavalos estavam.


Já podia sentir gostas gordas de chuva atingirem minha testa. Um relâmpago rasgou o céu, iluminando tudo. Houve silêncio total por três segundos, até um trovão estourar alto e forte, assustando os cavalos que relincharam e empinaram com medo.


- Vamos Bella, rápido! – Edward disse.


Subi em May o mais rápido que pude e logo já estávamos correndo para longe da campina. 


Só que a chuva era mais rápida. Em segundos, já estávamos mais molhados do que se tivéssemos pulado no rio. E também era difícil enxergar com a água que escorria pelo meu rosto, cegando-me constantemente. 


Outro relâmpago rasgou o céu, atingindo uma árvore à esquerda de Edward. Thor empinou e Edward não conseguiu segurá-lo, caindo de costas no chão. 


- EDWARD! – Gritei desesperada, parando May. Pulei da égua, correndo até onde Edward estava caído. – Edward! Ajoelhei-me na lama e segurei o rosto de Edward entre as mãos. – Edward, Edward! Fala comigo! – Aos sussurros supliquei.


Ele gemeu de dor, mas abriu os olhos.


- Bella – sussurrou.


- Vamos, a gente não pode ficar aqui nessa chuva! – Passei o braço de Edward sobre meu pescoço e só assim consegui levantá-lo. – Você está bem? – Perguntei.


- Só com um pouco de dor nas costas. – Falou baixo, próximo do meu ouvido.


- Consegue se segurar em cima da May? – Ele acenou positivamente com a cabeça e eu o ajudei a subir.


A temperatura havia caído um pouco. Podíamos ficar doentes se continuássemos ali. Segurei firme no arreio de May e bati os calcanhares em suas costelas, fazendo o possível para que chegássemos inteiros em casa.


Edward segurava em minha cintura e sua cabeça estava encostada em minhas costas. Podia sentir que ele estava bem, mas estava tonto e não iria conseguir se segurar por muito tempo em cima da égua.


Pude avistar a casa de madeira não muito longe.


- Vamos lá May! Estamos quase chegando! – Disse, animando a égua selvagem que realmente compreendia o que eu dizia. Imediatamente ela aumentou a velocidade, espirrando água por onde suas patas fortes pisavam.


As luzes da casa estavam todas apagadas, Joe e Felícia não estavam por perto. Ajudei Edward a descer da égua e entramos rapidamente. Fechei a porta enquanto ele procurava as velas na cozinha.


- Bella, vamos nos secar – Edward me entregou uma vela acesa e subimos as escadas com cuidado, temendo um novo tombo.


Os trovões e relâmpagos continuavam, mas só por estar dentro de uma casa eu já me sentia bem mais segura. Entramos no quarto que Edward dormia e colocamos as velas sobre a cômoda de carvalho.


Um trovão forte soou como um tiro de espingarda, fazendo com que eu me agarrasse à Edward. Fechei os olhos com força, pedindo aos anjos que nos protegessem de qualquer coisa ruim que viesse acontecer.


Edward foi até o banheiro pegar algumas toalhas. Aproveitei e soltei meu cabelo, desmanchando a trança que Felícia havia feito mais cedo. Retirei minha camisa, ficando apenas com a regata branca que estava toda molhada e pregada ao meu corpo.


Suspirei, retirando o tênis e as meias. Edward voltou, mas não estava com nenhuma toalha nas mãos. Ele parou na minha frente, olhando profundamente em meus olhos.


Dei um passo para trás e quase cai. Seus olhos continuavam fixados nos meus como se quisesse dizer algo, mas não sabia como.


Breathe - Faith Hill


- Bella, eu preciso dizer uma coisa - Falou rápido. - Queria ter dito há dias, mas não consegui. - Seus olhos contiam um brilho extraordinário.


Assenti com a cabeça, olhando para o rosto dele sem ao menos piscar. O quarto estava escuro, somente as velas iluminavam, mas eu podia ver claramente cada detalhe do seu olhar. Era como se eu já soubesse de cór.


- Eu te amo - Edward disse, como se soltasse palavras que estiveram presas há muito tempo em sua garganta. Ele avançou dois passos e só então pude ver que Edward estava sem camisa e também estava descalço.


Respire


Posso sentir a magia flutuando no ar

Estar com você me faz ficar desse jeito

Observo a luz do sol dançar pelo seu rosto e eu

Nunca estive arrebatada assim

Todos os meus pensamentos parecem se alcamar na brisa

Meu corpo edureceu e eu respirava aos arquejos. Na verdade, eu estava confusa, em dúvida e com muito medo. Medo de sofrer e ficar sozinha novamente. Porém a verdade atingiu meu estômago como um murro... eu amava Edward. Amava Edward mais do que imaginava ser possível amar um homem. E ao me lembrar de tudo o que passamos juntos nos últimos meses, eu tive a certeza de meus sentimentos.


Quando estou deitada, envolvida nos seus braços

O mundo inteiro simplesmente vai sumindo

A única coisa que ouço são as batidas do seu coração

- Edward, me deixa - disse com a voz dura, mas logo me desmanchei em uma onda carinhosa - me deixa chegar mais perto, deixa eu te olhar o mais próximo que der. Eu quero ver cada detalhe de seus olhos, quero sentir seu suspirar em meu rosto. Pois eu amo você! - Imediatamente meus braços se entrelaçaram em torno de seu pescoço e eu o beijei.


Os lábios dele se moldaram aos meus de uma forma inexplivávelmente maravilhosa. Nunca havia me sentindo tão cheia de vida e feliz.


Edward segurou a barra da minha regata e a puxou por sobre minha cabeça. Acariciou minhas costas e, em seguida, desabotoou meu sutiã, que deslizou por meus braços, caindo no chão.


Passei as mãos por seu abdomem despido, arranhando de leve com a ponta dos dedos. Parei uma das mãos sobre o lado esquerdo do seu peito. Seu coração batia forte e rápido.


Porque posso sentir você respirar

Está completamente ao meu redor

E de repente estou me derretendo para dentro de você

Não há o que provar

Meu bem, tudo que precisamos é somente estarmos



Edward me pegou em seus braços como uma criança e me colocou na cama. Deitou-se lentamente sobre meu corpo trêmulo e pulsante. Eu o queria, eu necessitava de Edward, assim como necessitava respirar.


- Eu devia ter feito isso muito antes... Devia ter dito o quanto amava você - sussurrou, sorrindo, acariciando meu rosto de leve, olhando em meus olhos.


Sorri também. Ele voltou a me beijar. Sua língua tocando a minha com carinho e excitação, suas mãos passeando por minhas costas, seu corpo quente sobre o meu... Era uma junção para que tudo se tornasse perfeito.


Edward deslizou os dedos sobre minha barriga e desbotoou minha calça jeans. Retirou-a do meu corpo com facilidade e a jogou aos pés da cama. Fiz o mesmo com a sua (tive um pouco mais de dificuldade) sem pressa por que nós tínhamos tempo para que tudo acontecesse naturalmente.


Perdidos no toque

No lento e firme movimento

Meu bem, não é desse jeito que o amor tem que ser?

Eu posso sentir você respirar

Simplesmente respire



Estava sentindo muitas coisas ao mesmo tempo. Era difícil distinguir todas as reações do meu corpo aos toques de Edward. Muitas dessas reações eu nem imaginava ser capaz de sentir. Era tão novo pra mim que chegava a ser mágico, como num conto de fadas.


Fechei os olhos, sentindo a última peça de roupa que estava em meu corpo ser retirada. Edward distribuiu beijos molhados por meu pescoço, arrepiando-me de várias formas.


Ele me tocou intimamente com a ponta dos dedos, com movimentos circulares. Uma explosão de prazer saiu de dentro de mim, meus quadris se movimentavam de maneira que aumentasse o meu prazer. Eu não sabia, apenas sentia.


Era como se eu subisse ao céu em movimentos circulares e depois descesse lentamente e caísse em uma dormência estranha. Senti um pouco de vergonha após o orgasmo que Edward me proporcionara, mas seu sorriso carinhoso me fez perceber que aquilo era normal para uma primeira vez.


Ajoelhei-me na cama e beijei os lábios de Edward mais uma vez. Céus! Eu poderia beijá-lo para o resto da vida, seu beijo era delicioso.  Ele segurou em minha cintura, fazendo-me deitar novamente na cama. Respirei fundo umas três vezes e tapei o rosto com as mãos.


- Que foi? - Ele perguntou, acariciando meu braço.


- Eu idealizei esse momento durante anos. Não quero estragar nada, quero que seja único. - Abri um sorriso e passei os dedos pelos cabelos de Edward.


- Será único - ele afirmou, beijando-me.


De certo modo sei que meu coração está despertando

Enquanto todos os muros vêm abaixo

Nunca antes me senti assim tão próxima de você

E eu sei, e você sabe

Que não há necessidade de palavras agora



Já nu, ele separou um pouco minhas pernas. Fechei os olhos temendo sentir aquela dor terrível de cortes dentro de mim, mas, surpreendentemente, eu não senti dor. Sim, soltei gemidos, mas eles saíram de minha garganta por prazer.


Agarrei-me às costas de Edward, fazendo-o deitar-se por completo sobre mim. As sensações eram novas e surpreendentes! Me sentia tão humana naquela momento que não conseguia raciocinar muito bem. Eu só conseguia sentir e guardar o que estava sentindo.


Queria dizer a Edward "eu te amo" mais uma vez, só que eu mal conseguia controlar meus gemidos, quanto mais formar frases com nexo. 


Edward se movimentava dentro de mim com destreza e eu podia sentir sua respiração falhar em meu ouvido várias e várias vezes. 


Edward PDV


Eu não sabia bem como descrever aquele momento. Eu estava inebriado com todas as sensações, todas as palavras ditas por mim e por Bella, todos os suspiros e sussurros, gemidos abafados e beijos quentes. 


Era incrível como Bella se moldava em mim. A forma que seu corpo se encaixava no meu era totalmente diferente de todas as outras mulheres que eu já havia levado para cama. Eu me sentia completo ao lado dela.


Antes de ouvi as palavras carinhosas de Bella, ainda não acreditava que pudesse acontecer algo entre nós dois. Eu a amava, mas não esperava receber o mesmo amor em troca. E para o meu espanto, ela sentia... Ela sentia que éramos ligados por laços fortes, sentia que devíamos ficar juntos.


Fechei os olhos e apertei Bella contra meu peito molhado de suor. Ela mordeu levemente meu ombro e soltou o ar pela boca, deixando a cabeça tomabada um pouco para trás. 


- Eu te amo - sussurrei, sorrindo torto, com os olhos fixos nos olhos de Bella.


- Eu te amo - ela retribuia meu olhar com satisfação e amor. Era visível como aquilo era estranho. Nós, que brigávamos dia e noite por besteiras, declarando amor na cama, em pleno êxtase de um ato sexual.


Sentia como se ondas de eletricidade percorressem meu corpo. E aquilo era maravilhoso.


Acariciei os cabelos úmidos de Bella, acalmando-me dentro dela.

Respirávamos pela boca, com certa dificuldade de voltar ao estado normal, e risos de felicidade estampavam nossos rostos.


Beijei seus lábios mais uma vez, lentamente, sentindo-me dono deles por completo. Bella percorreu as mãos trêmulas por minhas costas e retomei os movimentos que nos mostrariam o caminho para o orgasmo.


Aquele quarto era nossa bolha. Mesmo que aquele momento fosse o último, seria guardado por mim para sempre. Passeei com uma das mãos pela coxa direita de Bella, que entrelaçou as pernas em torno de mim, acariciando meus cabelos desgrenhados e molhados. Ela fechou os olhos com força, a boca entreaberta, como se fosse gritar. Com as costas arqueadas, ela se agarrou ainda mais em minhas costas, unhando-me com força. 


Gemi, sentindo ondas de eletricidade novamente. Minhas pernas estavam fraquejando, meus movimentos se tornaram calmos e lentos.


Até que chegamos ao orgasmo, juntos. Não tive coragem de abrir os olhos, temia ser um sonho ou apenas minha imaginação novamente.


Perdidos no toque

No lento e firme movimento

Meu bem, não é desse jeito que o amor tem que ser?

Eu posso sentir você respirar, simplesmente respire



- Edward... - Bella colocou as mãos em meu rosto. Imediatamente abri os olhos, olhando em seus olhos.


Não disse nada, apenas esperei que ela terminasse a frase que ia dizendo.


- Eu não quero que isso acabe. Nunca. - Sorriu timída.


Ri do seu jeitinho lindo de me dizer aquilo.


- Tenho minhas condições...


- Hãm? - Ela me olhou sem entender.


- Quero que use um vestido longo, um vestido que cubra seus tornozelos... - Sorri torto.


- Não uso vestidos - fez um bico.


- Irá usar luvas brancas até seus cotovelos e também um véu.


- Mas, Edward, você está impondo condições para ficarmos juntos? Como ass...


- E quero que use esse anel também. - Peguei a aliança de Bella que a mesma havia me devolvido na festa à fantasia e a coloquei em seu dedo anelar. - E case-se comigo.


Posso sentir a magia flutuando no ar

Estar com você me faz ficar desse jeito...

Continua...


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Notas finais do capítulo

N/A: AAAHH, eles ficaram juntos! AEEE! O que todo mundo tava esperando... FINALMENTE ROLOU! Mereço reviews ou não?Bom, eu optei por descrever bem pouco as cenas de sexo. Até porque estragaria o enredo da fanfic se ficasse parecendo um capítulo porno pornô. Porém, a Bella vai aceitar o pedido de Edward? Foi só pegação ou foi pra valer? E como fica Mia e Paul? Essas e outras perguntas serão respondidas no próximo capítulo: PRATOS LIMPOS. Conto com os reviews de vocês... Então, alé o próximo gente!Beijos e muito obrigada por lerem, acompanharem com tanto carinho e me fazerem a autora-amadora mais FELIZ do Nyah!Bianca Maia.