Stella não conseguia decifrar o quanto estava feliz, ela só estava, e não se importava com mais  nada, queria contar a novidade para Esther, e do jeito que a assistente social Zabotto dissera ela estava esperançosa  para ter sua filha oficialmente, então ficaria mais em paz. Dirigia até a casa de sua amiga, contara a Lindsay minutos antes pelo telefone a novidade, e pedira para não dizer nada a sua filha até ela chegar, estava preparando uma surpresa, mas no caminho resolveu passar em uma loja e comprar uns presentinhos para sua afilhada e a sobrinha que estava a caminho, e claro, não pôde deixar de comprar algo para sua filha, quando entrou na loja se encantou pelas roupinhas de recém-nascidos, se pudesse comprava tudo, mas tinha seu limite, aliais, o bebê já tinha coisas de mais (apesar do casal ainda não souber o que era). Comprou um monte de coisa, olhou para seu relógio no pulso e viu que ficou mais do que devia na loja, seu celular estava sem bateria para piorar, e o tempo estava fechando. Ela bufou. Correu para o carro colocando os presentes que comprara no banco de passageiros atrás, e entrou no carro, deu á partida e dirigiu finalmente para a casa de sua amiga.

Assim que parou em frente ao prédio onde Lindsay mora teve que ficar um tempo no carro, estava chovendo e muito forte, reencostou a cabeça no acento, colocou as mãos no rosto respirando leve, se ela esperasse mais era capais de nunca mais sair do carro, decidida pegou o sobretudo que deixara no banco de trás, pegou as sacolas e saiu do carro, correu até o prédio, por sorte chegara antes de ficar toda encharcada, o porteiro liberou a entrada dela e ela seguiu até o elevador, apertou o botão do andar desejado e enxugou o rosto com a manga de seu blazer já que o sobretudo estava completamente encharcado, com as sacolas em suas mãos, sua bolsa e seu sobretudo molhando o seu braço, ela bufou. Ainda bem que estava sozinha no elevador. Ficou mais contente quando o elevador parou no quinto andar, saiu do elevador olhando para a janela, a chuva estava ficando mais fraca. Ela bufou. Só pode ser brincadeira! Pensou ela. Pelo menos estava no prédio. Apertou a campainha e esperou alguém abrir a porta. E foi uma sorridente garotinha que abriu a porta para Stella.

Lucy M. – Tia Stella!-A menina exclamou de felicidade ao ver Stella. Rapidamente Stella agachou para abraçar a pequena que correu para os braços da mulher, foi um longo abraço apertado, as duas puderam matar a saudade que sentiam uma da outra.

Stella B. – Oi meu pingo.-Beijou a bochecha da loirinha e desvencilhou do abraço para olhar a menina da cabeça aos pés. Estava encantada como ela tinha crescido, mesmo morando na mesma cidade as duas mal se viam, Stella nunca tinha tempo de ir na casa da amiga para ver sua pequena, e Lindsay também não tinha como levar a menina para a casa da amiga, era o trabalho interferindo suas vidas, ou tinha viagens ou passeios da escola, as vezes Lindsay e Danny levava a pequena Messer para o laboratório quando não tinham casos algum, isso fazia quase um mês, foram quase um mês sem ver a menininha Messer, Stella sentia falta dela. – Você está tão grande!-Exclamou fingindo estar surpresa e abriu a boca, Lucy soltou uma gargalhada gostosa que fez a madrinha se derreter. – Você vai me contar tudo o que aconteceu, depois da ultima que ti vi não tivemos tempo de conversar.-Sorriu para a menina e deu um beijo na testa dela.

As duas entraram, Esther estava conversando com Linds, quando viu a mãe correu para seus braços, Stella correspondeu ao abraço.

Stella B. – Minha pequena, calma aí, eu também senti sua falta.-Falou ela. Esther gargalhou baixinho. – Vamos entrar. Por quê que minha bebê foi atender a porta, e não a folgada da mãe dela?-Perguntou brincando, Lindsay riu. Stella se aproximou da amiga depositando um beijo na testa dela. – Como está se sentido?-Perguntou. Colocou as sacolas no sofá e sentou na mesa junto com Lindsay, Esther voltou a sentar-se em seu lugar na mesa, e Lucy voltou para o que ela estava fazendo antes de abrir a porta para sua madrinha.

Lindsay M. – Eu estou bem.-Respondeu depois de um suspiro e uma pequena demora. – Mas estou preocupada com o caso, com o Danny, o pessoal, sabe?-Falou. Stella levantou uma sobrancelha. – É apenas um louco que está perturbando as ruas de Nova York.-Estava preocupada de dizer algo mais como Esther estava presente. Stella entendeu.

Stella B. – Eu vou ligar para o Mac assim que puder. Acho melhor você ir descansar, não é bom para o bebê nem para Lucy, elas precisam da mamãe disposta e bem animada.-Disse preocupada, Lindsay fez um biquinho contragosto, mas tinha que concordar com Stella, ela precisava de um descanso. Lindsay acabou rindo sozinha com os seus  pensamentos, Stella parecia sua mãe, Mac o seu pai e Sid seu avô, principalmente depois que engravidou pela segunda vez, os três pegava mais no pé dela do que Danny, mas a parte que ela mais gostava era de ser mimada pelos amigos, Sid apesar de estar sempre no pé dela como se fosse seu médico, a tratava ainda como se fosse sua neta, não que ele lhe dava doces ou dez dólares para ela ir “extrapolar” na compra de guloseimas ou algo que a deixasse com diabetes, mas era ele que sempre estava no pé dela para comer, e ela gostava disso, porque sempre estava com fome. Com o resto do seus amigos não era diferente, ela não negava que gostava de ser mimada por todos eles, principalmente pelo marido e a filha que levavam café da manhã na cama todos os dias, ela amava tanto seu marido e sua filha, agradecia a Deus todos os dias por eles, e pela bebê que estava chegando. – Linds?-Chamou preocupada, foi então que ela percebeu que devia estar com a cara de uma retarda [e estava]. Não com a cara de retardada. Mas estava com um sorriso malicioso no rosto, pensava em “explorar mais” (se era possível) de seus amigos.

Lindsay M. – Eu estou bem, apenas pensando como eu tenho sorte por te ter como melhor amiga.-Fez uma vozinha fofa, Stella bufou, era o momento de “Linds exploradora”.

Stella B. – O que você quer?-Pergunta sem paciência, as vezes sua amiga abusava de sua “ingenuidade” porque sabia que Stella sempre fazia o que pedira, o quê ela poderia fazer, tinha o coração mole, e Linds estava grávida. Esther gargalhou enquanto mexia em seu celular que Mac e os meninos deu para ela.

Lindsay M. – Meu primeiro desejo dessa gravidez!-Falou empolgada e morrendo de fome (E não era o primeiro desejo dela). – Eu quero tacos com chocolate e molho de pimenta...-Ela pensou mais um pouco. – Umas balas de hortelã também.-Terminou. Esther e Stella olharam com as caras de nojo, não era tão esquisito assim, mas era nojento. 

Esther B. – Que isso tia Linds, assim não dar.-Brincou saindo de seu lugar e indo até Lucy na sala que estava pintando enquanto assistia. Stella riu.

Stella B. – Vou ligar para alguém e pedir que traga, enquanto isso, descanse.-Mandou. – Vou carregar meu celular.-Disse isso indo a procura de sua bolsa, quando a encontrou tirou de lá seu carregador conectou ao celular e pôs na tomada, ligou o celular e deixou que carregasse, para se alguém ligasse (tipo Mac).  – Esther, meu amor, me empresta seu celular?-Pediu indo até a filha e sentando ao lado de Lucy e Esther no tapete da sala. A garota entregou o celular para Stella sem protesto.

Stella discou um número que estava gravado em sua mente (não era do Mac), esperou chamar, tocou três vezes, na quarta atenderam.

— Angell.-Atendeu a mulher do outro lado.

Stella B. – Jess, sou eu, você está ocupada?-Perguntou. Provavelmente a resposta seria “sim”, mas ela iria tentar.

— Oi Stell.-Cumprimentou ela. – Na verdade, estou sim.-Respondeu desapontada, sua amiga estaria precisando dela e ela não podia atendê-la nesse momento. Stella apenas sorriu sem se incomodar.

 Stella B. – Tudo bem querida, eu vou tentar ligar para o Danny ou qualquer outra pessoa.-Disse ela. Ouviu um suspiro aliviado da amiga do outro da linha, pelo menos ela tinha mais alguém com quem contar, Jessica agradeceu por isso, não queria deixar a amiga na mão.

— Ok. Desculpa amiga, eu queria poder ajudar.-Lamentou-se Jessica.

Stella B. – Não se preocupe Jess, está tudo bem. Obrigado. É só uma grávida mimada que teve um desejo nojento.-Brincou a mulher, Jessica riu do outro lado.

— Tenho que desligar. Nos vemos à noite.-Se despediu com uma certa pressa sem dar chance para Stella se despedir também, ela desligou.

Stella respirou fundo, esse caso estava mexendo com a equipe, ela queria estar com eles, e queria ficar com a filha também. Deixando esse pensamento de lado, ela discou o outro número que lhe veio a cabeça.

Esther B. – Mãe, liga para o Mac.-Pediu a menina, Stella apenas sorriu sem responder, a pessoa para quem ela ligou atendeu o telefone.

Stella B. – Graças á Deus que você atendeu, me deixou preocupada.-Disse para a pessoa do outro lado da linha, o homem riu.

— Desculpa mamãe, eu estou um pouco ocupado.-Brincou o homem.

Stella B. – Para com isso Dan, e desculpa por te atrapalhar.-Disse a grega, o loiro riu.

— Aconteceu alguma coisa?-Perguntou. – Você tem dois minutos.-Disse rápido. Stella riu.

Stella B. – Lindsay teve um desejo, mas eu não posso sair porque estou com as crianças.-Disse isso e recebeu um olhar fuzilador de sua filha fazendo-a rir. – Mas não se preocupe, eu tenho outras pessoas na minha lista.-Tranquilizou o pai, ela tinha certeza que Danny queria estar ali naquele momento, mas o trabalho exigia que ele estivesse lá.

 – Obrigado!-Agradeceu o loiro. – Manda um beijo para as minhas baixinhas, e para minha sobrinha.-Pediu ele. Stella riu. — Você é uma ótima avó!-Ele brincou e desligou na cara de Stella, não queria escutar o que a grega tinha para falar.

Stella B. – O quê...-Ela bufou olhando para o monitor do celular, maldito Danny. Ela pensou. Agora só tinha mais uma pessoa a recorrer. Discou o número que se lembrava bem e esperou a pessoa atender. – Alô?-Perguntou quando a pessoa atendeu mas não disse nada.

— Stell, desculpe, eu estou um pouco ocupado.-Disse o homem.

Stella fez uma carinha de choro, ninguém estava disponível para ela.

Stella B. – Certo Sid, obrigado.-Falou com a voz de “choro”. – Deixarei você trabalhar.-Não houve resposta dele, então ela desligou.

Esther B. – Liga para o Mac!-Gritou sem paciência. Stella revirou os olhos, mas já que era sua única opção, então ligaria para Mac. Discou o número do moreno por quem esperava ouvir a voz desde da noite passada. Para a alegria dela, ele atendeu, ela sorriu a ouvir a voz dele, como só a voz dele tinha tanto efeito entre ela.

— Taylor!

Stella B. – Oi Mac, sou eu. Está ocupado?-Perguntou logo. Ela ouviu o moreno rir.

 — Estou, mas eu tenho um tempo para você.-Ele disse. Stella ficou sem reação. Ele tinha um tempo para ela... Ela balançou a cabeça, ele era seu melhor amigo, e só a via como melhor amiga, isso era “coisa de amigo”. Mas tinha esperança que ele gostasse dela um dia, e que esse “tempo para ela” fosse quando eles se permitissem a amar um ao outro como homem e mulher, não como melhores-amigos. Ela tratou rápido de afastar esses pensamentos de sua cabeça, ela nunca teria um relacionamento a mais com seu amigo, ela esperava, mas sabia que isso nunca iria acontecer.

Stella B. – Obrigado Mac.-Agradeceu com um largo sorriso. – Você está salvando minha vida.-Completou ela. Mac riu.

— Então, do que você precisa?-Ele pergunta.

Stella B. – Não é exatamente eu...-Diz ela. – Desejo da Linds: Tacos com chocolate e molho de pimenta, umas balas de hortelã que eu não sei porque ela quis isso.-Disse Stella. Mac ficou em silêncio por uns segundos.

— Isso é um desejo?-Ele perguntou. Stella revirou os olhos.

Stella B. – Não, Mac, é uma ordem.-Respondeu com ironia. – Vai logo com isso!-Mandou. Mac gargalhou do outro, Stella adorou ouvir ele gargalhando, não queria parar de ouvi-lo, mas tinha que desligar, mesmo contragosto. – Nos vemos daqui a pouco!-Se despediu-se ela.

— Até, Stella!-Ele respondeu. Ambos desligaram.

Stella ficou um tempo em silêncio, pensando em Mac é claro, não sabia por quanto tempo era apaixonado por esse homem, ele era tão doce com ela, mas a realidade voltava quando seu subcociente gritava-lhe que ele não passaria de seu melhor amigo, e seus pensamentos não iriam mais adiante depois daí. Notou que estava sendo observada pela filha e pela garotinha Messer, ela levantou uma sobrancelha e levantou de onde estava. Esther limpou a garganta fazendo a mãe olha-la.

Esther B. – Meu celular.-Pediu. Stella riu colocando o celular sobre o sofá e foi em direção ao quarto da amiga, Esther bufou tendo que sair de seu lugar para pegar o celular no sofá. 

Stella foi até o quarto da amiga e viu que ela dormia, sorriu e voltou para a sala para ficar com as meninas. As três brincaram por muito tempo, quando cansaram, Stella decidiu que era hora de levar Lucy para tomar banho, já que a menina estava toda soja de tinta de caneta, ela própria deu banho na menina, quando terminou, Lucy disse-lha que poderia vestir-se sozinha, Stella riu da menininha, mas deixou Esther com ela para as duas aproveitarem o momento de meninas e foi para cozinha preparar o almoço delas. Enquanto preparava o almoço a campainha tocou, Stella não pôde evitar o sorriso quando ouviu o som as campainha. Era Mac. Ela tinha certeza que era ele e foi apressadamente abrir a porta, como imaginava, era Mac parado na porta com uma sacola na mão. Ela rapidamente tratou de puxar ele para dentro e levou a comida de Lindsay para cozinha, no mesmo momento a grávida entra na cozinha com o apetite a mil.

Stella B. – Por acaso você tem um sensor que te faz ir até onde a comida estar?-Brincou a grega. Lindsay mostrou a língua para ela de um modo infantil. Mac riu baixinho.

Lindsay M. – Eu estou com fome. E, a comida demorou.-Deu um olhar mortal para Mac que jogou os braços para cima em sinal de redenção.

Stella B. – Por favor, não assuste mais ninguém.-Brincou gargalhando.

Mac T. – Bonasera!-Chamou assustando a mulher quando ouviu seu segundo nome ser chamado, o que fez os amigos rirem. – Seu pai me ligou, sabe que ele não tem um bom-humor para o meu lado, quase me fez bater as botas uma vez.-As meninas olharam desentendidas, mas com uma imensa vontade de rir ao lembrarem do pai de Stella colocando o detetive pela parede. – Não foi uma cena muito boa.-Ele advertiu vendo as caras de sínicas de suas amigas. – Sabe o que eu quero que você faça? Conte logo ao seu pai que ele é avô, ou eu mesmo vou ter que contar.-Ameaçou, mas Stella já tinha uma carta na manga, apenas para constranger o amigo.

Stella B. – Sério, Mac Taylor? Eu acho que não vai ser por mim, ou pela Esther que você contará ao meu pai que ele é avô.-Provocou. – Mas sim, porque será ameaçado da pior maneira possível.-Continuou a provocar, Lindsay não podia conter o sorriso...e a fome, ela foi direto para a sacola com sua comida recebendo a atenção de seus amigos para ela, os dois ficaram com uma cara de nojo sem parar de observar a grávida sorridente e faminta. – Vamos, ir...-Olhou para Mac que concordou na hora, ela o puxou pelo braço levando-o para sala, e claro, Lindsay queria torturar os amigos, então os segui-os.

Mac T. – Sério, Lindsay?-Ele revirou os olhos quando a grávida tomou espaço no meio dele e Stella no sofá. – Além de fazer suas explorações com a gente, você quer nos torturar com a desgraça que fez com os tacos?-Stella riu com comentário de Mac.

Stella B. – Mac, não fala isso com ela.-Fez beicinho abraçando Lindsay. Mac olhou sem entender. Stella, por mais que quisesse por “limites” nos seus meninos no laboratório, ela sempre defendia Lindsay, de todas as coisas, brincadeiras sem limites do pessoal do lab, Stella sempre defendia Lindsay. Não era pra tanto ela ser tão mimada. Era tratada como a filha mais nova, e não bastava Mac querer impor limites algumas vezes no laboratório para não virar uma bagunça, quando Stella dava uma palavra, eles brigavam feio. Motivo: Lindsay Messer. Era até engraçado, eles pareciam uma grande família, e eram, mas não só como irmãos, mas com uma mãe, um pai e um avô, os filhos eram, com certeza um problema, quando começavam com uma coisa, tadinhos de Mac e Stella. A equipe não perdia a oportunidade de atormentar os chefes.

Lindsay M. – É Mac, não fala isso.-Fez beicinho com a boca cheia de comida, Mac sorriu para as duas.

Lucy estava pronta e estava linda com o seu vestidinho rosa de princesa e a sapatilha branca que a própria escolhera, o cabelo estava amarrado com uma trança de lado, obra de Esther é claro. Ela andava toda-toda se achando com seu look de princesinha, e quando viu Mac, não pôde conter a felicidade.

Lucy M. – Tio Mac!-Gritou correndo para os braços do homem. Mac não pôde deixar de sorrir, se agachou para pegar a menina nos braços, e a abraçou com força, não com muita força é claro, mas o suficiente para matar a saudades de sua pequena.

Mac T. – Minha princesinha, como eu estava com saudades.-Falou ainda com ela nos braços, sorriu e a soltou para cumprimentar Esther. – Ei, não fala com o tio Mac não?-Brincou ele, Esther riu e foi abraçar Mac, ato que impressionou os mais velhos, a cada dia a menina estava evoluindo.

Esther B. – Minha mãe não gostou por você deixar de liga-la ontem.-Disse alto fazendo Stella corar pelo não esperado comentário da filha, mas a grega não se importou e revirou os olhos.

Mac T. – Muita gente sentiu minha falta.-Convencido... As mulheres riram. Mac olhou para a pequena e a puxou para outro abraço, agora em seu colo. – Agora o tio tem que ir...-Disse ele, e claro que Stella não iria deixar nem ele argumentar, nem ele ir embora, por isso o interrompeu.

Stella B. – Há, há, há.-Ironizou ela numa risada nada engraçada, mas sim, de repreensão. Mac deu-lhe um olhar pedindo “clemência”, ela apenas revirou os olhos.

Esther B. – Eu estou com fome.-Reclamou a menina, sendo seguida pelas as outras três, e por três quero incluir a bebê de Linds.

Lucy/Linds– Eu também!-Mãe e filha disseram ao mesmo tempo.

Mac T. – Você já...-Com a casa cheia de mulheres Mac nunca tinha a palavra.

Lindsay M. – Eu tenho um bebê.-Colocou a mão em sua grande barriga, colocou a comida que antes a saciava em cima da mesa e levou sua filha que já estava no chão para cozinha junto com Esther. Ficando apenas Mac e Stella na sala, o silêncio começou a reinar no lugar, e se não fosse o barulho das meninas na cozinha os dois estariam em uma situação constrangedora. Stella mordeu o lábio inferior e entrelaçou sua mão na outra.

Stella B. – Você está bem?-Seu tom foi preocupado, sua voz saiu meio rouca, ela só queria procurar um lugar escuro naquele lugar e se encolher, não queria que ele fosse embora e teria que encontrar um bom argumento para fazê-lo ficar.

Mac T. – Estou. Estou sim.-Afirmou ele, um pouco frustrado na verdade, não estava confiante no que dizia, o que não passou despercebido por Stella. – Você?-E tudo que ele queria era ouvir a voz dela dizendo que estava bem, e que precisava dele. Mas sabia que era impossível, os dois eram amigos, e não era o problema número 1 que os impendiam de começarem um relacionamento. Só em pensar nisso, sua razão batia mais forte contra o coração, uma por ele estar sendo estúpido de mais para pensar que podia existir qualquer relação com Stella que não fosse amizade, nada além disso, seu subcociente gritava quando ele tinha qualquer pensamente com Stella. A  razão era mais forte, porque era verdade (pare ele), era a coisa mais cociente a fazer, ele pensava com a cabeça, isso era fato, mas nem sempre só ouvia a “voz da cabeça”, mas ouvia o coração também, como nas vezes que pensava de mais em ir na casa dela para confessar o que sentia, ele ia, mas nunca contara o que sentia para ela.

Stella B. – Eu estou bem.-Ela respondeu com sinceridade, e com os olhos brilhando.

Mac T. – Zabotto me contou que vocês tiveram uma reunião. Ela foi conversar com a equipe mais cedo.- Disse ele. Stella sorriu.

Stella B. – É, ela me contou.-Lembrou do que ela a mulher dissera a ela mais cedo sobre o que Mac falou, ele com certeza era um amor.

Eles ficaram em silêncio novamente.

Lindsay M. – Ei vocês, não vão vim não?-Gritou da cozinha. Os dois riram.

Stella B. – É melhor você ficar Mac, tenho certeza que não comeu nada.-Ela estava procurando um motivo para fazê-lo ficar, ela encontrou. Mac sorriu e a seguiu até a cozinha, sabia que se fosse argumentar com Stella ele perderia.          

Lindsay colocou os pratos na mesa com a ajuda de Esther e Lucy, os cinco almoçaram num clima animado, Mac sempre estava rindo discretamente, e Stella olhava para ele cada vez que percebia que o homem estava rindo, ela não podia deixar de sorrir também. Lindsay e Lucy brincavam com a comida, e Esther não podia deixar de rir e imita-las. Foi um almoço divertido e descontraído, mas chegou ao fim, Mac teve que ir embora com o surgimento de uma nova pista no caso, Lucy estava cansada e foi levada por Esther até a sala, lá elas deitaram enquanto assistiam os Minions, já Lindsay teve que ficar sentada assistindo Stella limpar a cozinha, ela gostava de ser mimada porque estava grávida, mas não gostava de não fazer nada, ela não era a rainha da Inglaterra para ter que ficar olhando as pessoas fazerem as coisas por ela. Foi uma pequena “luta” entre Stella e Lindsay, e claro, Stella ganhou, seus argumentos convenceram a amiga de ficar sentada ou ir descansar, Lindsay optou por ficar sentada assistindo a amiga.

Depois de ter limpado toda cozinha, um sorriso se transformou no rosto da grega, ela deu uma boa olhada para amiga, ainda sorrindo é claro, ela caminhou até as sacolas com os presentes que comprara para elas, e as chamou para sentarem junto a ela no sofá, Esther e Lucy foram, Lindsay optou ficar em pé. Stella retirou um pacote da sacola, estava embrulhado em um papel de presente rosa e tinha um laço, ela entregou o presente para Lucy. A menina olhou para o pacote com os olhinhos brilhando, e o brilho nos seus olhos aumentaram quando rasgou o embrulho e viu o que tinha dentro, foi uma linda Princesa Barbie, Stella disse para a menina que a Barbie era igual a ela, uma princesinha, Lucy abriu um sorriso e abraçou a madrinha calorosamente. O próximo presente foi de para Lindsay, não tinha embrulho todo como o de Lucy, eram roupinhas de bebê, Lindsay sorriu e olhou para a amiga agradecendo-a. Ela tirou outro pacote menor, e foi para Lindsay novamente, dessa vez para ela mesmo, não foi para a bebê. Era uma linda corrente de ouro com um pingente com duas garotinhas, seus olhos começaram a encherem d’água, foi tão fofo. Por último, entregou um pacote para Esther, ela decidiu entregar por último porque achou aquele especial. Esther pegou o presente, tinha um bilhete nele, ela o leu e sorriu deixando umas lágrimas caíram, continuou a abrir o presente, era um livro, tinha também um blusa branca com a bandeira dos Estados Unidos e com a estátua da liberdade o que a fez rir, mas não tinha acabado, cavou mais um pouquinho no fundo, tinha uma corrente de ouro como a de Lindsay, mas na dela o pingente era um nome, “I Love You”, ela sorriu e foi abraçar a mãe sussurrando um “I Love you too!”.

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“Tarde demais o conheci, por fim; cedo demais, sem conhecê-lo, amei-o.”
William Shakespeare