Ainda era noite; 1 hora da manhã para ser mais exata. Estavam Mac e Stella deitados na cama de casal do quarto do homem, mais juntinhos do que antes. Stella começou a ficar inquieta do seu lado da cama, parecia que a mulher estava tendo pesadelos ou algo do tipo. Ao perceber a inquietação ao seu lado, Mac logo acordou, na verdade ele não estava conseguindo dormir muito bem, algumas coisas estavam martelando em sua mente, ele não conseguia dormir e percebeu que a mulher ao seu lado também não. Com cuidado, ele se afastou da grega tirando seu braço de baixo dela, o que, sem querer causou com que ele tocasse nos seios dela, fechou os olhos, foi muito rápido e não a acordou, logo ele já tinha desemaranhado dela. Sentou-se na cama, olhou para a dama ao seu lado e pôs uma de suas mãos em seu braço suavemente tentando fazer com que ela acordasse.

Mac T. – Stella?- Chamou ele na tentativa de fazer com que ela acordasse. Mas foi em vão, ela não acordou, não estava mais inquieta agora que ele a virou deixando-a de lado na cama. Se atreveu em colocar a mão no rosto da mulher (ele já tocara em coisa “pior” antes), falando suavemente seu nome para que acordasse. Lágrimas caiam dos olhos da grega mesmo ainda estando adormecida. – Stell...- Sussurrou docemente com o rosto mais próximo dela.

Vagarosamente, ela foi abrindo os olhos, e quando estavam totalmente abertos ela os arregalou alertadamente, parecia que havia se assustado com ele... E sim, ela se assustou-se com o seu parceiro ao lado, levantou-se rápido ficando sentada na mesma posição que ele. O susto foi mais pelo o sonho que ela tivera com ele, temia por ter dito alguma coisa em voz alta e ele lhe ter acordado porque queria conversar sobre isso. E se não bastasse, ele estava muito próximo a ela agora, parecia que aquela barreira que ela tinha levantado de novo, caíra mais uma vez. E esse sentimento não vinha só dela, os dois estavam lado a lado, uma enorme barreira que ambos construíram tinha caído. Mesmo tendo concordado que eram adultos suficientes para dormirem juntos em uma mesma cama, era difícil para se concentrar quando estavam muito próximos um do outro assim.

Stella B. – Hey...- Ela sussurrou ao vê-lo... Ela só pensou nele sem camisa agora, ela não tinha visto quando ele tirou a camisa, não era exatamente como nos seus sonhos, foi até melhor, ela achou, parecia que agora ela teria um ataque cardíaco. Por isso tentou agir o mais natural possível para que ele não a interpretasse mal. Seria constrangedor ele perceber que ela estava babando o seu corpo nu.

Mac T. – Você está bem?- Pediu ele. – Estava inquieta.- Foi o que ele disse. Ele também estava sem seu alto-controle com ela ali muito perto dele, agradeceu por ela estar usando pijamas mais compostos, pois não saberia se teria controle de si mesmo ali. Ele mal tinha controle sobre o seu corpo agora. E também era um pouco constrangedor olhar para ela depois do sonho que tivera... Sonho esse que ele queria tirar de sua mente nesse exato momento.

Stella B. – Eu só...- Não sabia como responder a esta pergunta, tentou desviar, mas ele estava olhando-a esperando por uma resposta, ela viu isso olhando para ele, a insistência em seu olhar.

Mac T. – É sobre o casamento?- Questionou ele. Depois do que conversaram em Atenas e o pouco quando chegaram aos Estados Unidos, não resolveu tudo entre eles.

Sim, tudo tinha sido demasiado precipitado para eles, mas era pelas crianças da irmã mais nova de Stella, a mulher queria muito que ela ficasse com seus dois filhos, Stella também queria isso, pela sua irmã mais nova e pelos sobrinhos.

Stella B. – Na verdade, não.- Respondeu ela esfregando a mão na testa. – Eu...- Respira fundo. Mac tinha um olhar atento sobre essa mulher que lhe tirava noites de sono. Ele esperava que ela falasse, mas ela ficou calada por um longo tempo, o que deixou o ambiente um pouco constrangedor.

Mac T. – O quê?- Pressionou ele.

A grega mordeu o lábio inferior, não sabia como continuar agora que começou. Ela contava sobre seus sentimentos ou seria arriscado demais? Contava que queria fazer sexo com ele sem compromisso? Porque tinha medo de falar em voz alta sobre seus sentimentos por esse homem e depois o perder. Ela não queria perdê-lo.

Stella B. – Nós vamos passar muito tempo juntos Mac. E tem as crianças, eu não sei como lidar com isso.- Confessou ela. – Casamento é uma coisa séria, você está fazendo isso só por que...-Ele não a deixou continuar.

Mac T. – Não Stella, o que estamos fazendo é sério, super sério, é normal ter insegurança, e eu entendo. Sério, eu entendo, estou aqui para ajudar você, porque é para isso que serve os parceiros, é a nossa conduta, viveremos com isso para sempre. E se é de encontros que você está falando, então eu te digo: Eu já não vou a um faz muito tempo, e quer saber, eu não me importo. Não preciso disso quando minha melhor amiga precisa de mim. E eu não deixaria você se casar com um homem qualquer só para fazer isso.- Colocou a mão no rosto dela e colocou um cacho de seus cabelos atrás de sua orelha. – Confie em mim.- Sussurrou um pouco alto, o suficiente para que ela ouvisse. – Nós já passamos por tanta coisa juntos, podemos passar por essa. Você não vai se arrepender.- Terminou seu discurso com a mão no rosto dela e suavemente acariciava sua face com o polegar.

Stella suavizou o rosto, tinha o olhar caído para a cama enquanto ele a olhava de retende. Os dois estavam sentados na cama e muito próximos, ela continuava sem olha-lo, e quando o fez, ele falou mais uma coisa.

Mac T. – Nós podemos fazer isso.- Garantiu ele mais uma vez, ela precisava ouvir isso dele, mais uma vez. Depois toda insegurança talvez iria ir embora, os dois teriam que se preparar para o que estava por vir, não só eles como as crianças também precisavam disso.

Seria uma longa jornada para ambos, mas eles iriam fazer isso juntos assim como sempre. Iriam conseguir atravessar as barreiras que viriam pela frente, e seria juntos. Os dois ficaram em silêncio, apenas encaravam um ao outro, o assunto “friends with benefits” voltando em suas mentes para perturbar a paz dentro deles, de novo. E para deixar a situação mais perturbadora, o silêncio foi constrangedor, esse silêncio estava os matando-os, eles tinham que se abrir um para outro, contar de seus desejos, ou alguma coisa para liberar essa sensação estranha dentro deles.

Mac T. – Então...- Começou Mac, pronto para começar a falar o que queria, ele precisava na verdade. Os dois se tornaram muito próximos, ainda mais que antes na verdade, e já não podiam esconder a tensão entre eles.

Stella B. – Então...- Disse ela ao mesmo tempo que ele dissera também. Ela precisava falar também, ela precisava liberar tudo aquilo que estava dentro dela... Não a parte de estar apaixonada, mas a parte de que está o desejando.

Os dois riram para o que acabou de acontecer, era exatamente como eles, falando ao mesmo tempo ou completando a fala um do outro. Essa foi a conexão que ambos não queriam perder um do outro, pois era essa conexão que os ligava mais que tudo, foi essa cumplicidade um do outro que fez com essa amizade desse certo.

Stella B. – Diz você primeiro!- Pediu ela, realmente querendo saber o que ele tinha para dizer, pois toda a coragem que lhe veio, de repente sumira.

Mac T. – Diz você primeiro!- Aconteceu novamente, quando ela estava no meio da frase ele começou também repetindo-a dessa vez, ele também queria saber o que ela tinha para dizer, mesmo que sua razão dissesse ao contrário.

Um sorriso iluminou nos rostos deles, olharam para baixo um pouco envergonhados agora. Eles não sabiam o quão fofo eram quando faziam isso, era só para mostrar que eles realmente dariam um belo de um casal. Mas como ainda estavam inseguros sobre os sentimentos do outro, ambos compartilhavam o desejo de tentar algo ousado, e depois, conversariam à sério, e descobririam juntos o que sentiam realmente... Eles não pensaram neles próprios assim como sempre, só pensaram um no outro, como seria se ela, ou como seria se ele. Apesar do que sentiam, só importava saber se o outro sentia a mesma coisa também.

Stella B. – Vamos dizer juntos?- Pediu ela, tomando coragem para falar alguma coisa antes que ele fosse quem falasse.

Sorrindo, o homem concordou.
Nossa, como ele olhava bem sem camisa... Pensou Stella. Um pouco perdida nas imensidões azul em sua frente. O azul colidindo com o verde para uma combinação perfeita de ambos os pares, olhos brilhando como se estivessem vendo um diamante a sua frente, foi os dois, não só ela que estava perdida na imensidão azul, era ele também perdido no verde esmeralda dos olhos dela. O par perfeito!

— O que você acha de amizade com benefícios?- Então finalmente os dois falaram de uma vez, perguntando o que tinham em mente, e foi surpreendente como ambos tiveram essa “conexão de mentes”.

Os dois pensaram na mesma coisa, os dois pensaram em ter benefício em sua amizade, os dois queriam isso. Foi um desejo que ambos compartilhavam. Que não era surpresa, mas para ela foi, e para ele também. Saber que ela queria o que ele queria foi uma surpresa, e o mesmo veio dela. E então um sorriso tímido apareceu em seus rostos, o clima ficara um pouco estranho agora, eles não sabiam o que estavam sentindo. Sabe aquela eletricidade que ambos sentiam quando tocavam um no outro? Voltara com mais densidade. Seus olhos tinha um luxuria inexplicável, um desejo que podiam ver transparecer em seus olhos.

Verde e azul.

Com o mesmo desejo ardente que os corroeu por anos. Não podiam mais se negar ali, não um para o outro, não mais. Era o momento, era o momento certo... Não de transluzir seus sentimentos, mas o momento de tentarem algo ousado para “esquentar” a amizade, mesmo que aquilo pudesse estragar com tudo. Mas eles estavam prontos.

E quando perceberam, já estavam próximos, até demais para falar a verdade, podia-se notar a tensão de seus corpos quase colados um no outro enquanto ainda estão sentados na cama de casal, coração batendo no mesmo ritmo acelerado. Com a proximidade dele, ela foi se abaixando um pouco na cama, arrastando o seu corpo para baixo para ficar deitada, enquanto ele atravessou seu grande braço pelo seu corpo, mas sem toca-la ainda. Os dois estavam um pouco tensos, não sabiam o que estavam fazendo... Ou melhor, sabiam, mas não era para eles fazerem isso, o desejo de fato falou mais alto naquele momento. Ele precisava dela assim como ela precisava dele. Eles precisavam se entregar um para o outro mesmo que isso poderia estragar de vez com sua amizade, mesmo sob pretexto de que seria apenas amigos, só que amigos com benefícios. Tudo para não abrirem seus sentimentos.

Tudo o que ele queria era que nada mudasse, e se mudasse ele pudesse ver mesmo o que realmente sentia por essa mulher com quem estava agora, prestes a beija-la, estava muito perto disso. Talvez ele pudesse fazer as coisas diferentes para ela, se ela compartilhava o mesmo sentimento que ele, então ele poderia ter um encontro com ela, eles poderiam juntos descobrir o que sentem um pelo o outro, mesmo ele sabendo, ele queria ver se ela também sentia o que ele sentia.

Se era real ou não, ela queria tentar essa “amizade colorida”, pois se estava tão perto dele mais um pouco ela não resistiria mais ao desejo de tê-lo, ela precisava dele assim como seus pulmões precisavam de oxigênio para trabalhar, assim como ela dependia dos seus pulmões para respirar. Pois ele era tudo o que ela precisava agora, mesmo parecendo patético, mas o que ela poderia fazer se estava apaixonada pelo seu melhor amigo? Pessoas apaixonadas ficam “patéticas”, parece que ela não tem muita escolha sobre isso.

Ambos já sentiam a respiração um do outro, seus rostos estavam muito próximos, ele só esperava uma confirmação para que pudesse seguir em frente, que foi concebida. Então seus lábios estavam finalmente juntos, e começaram um lento beijo de língua mostrando a “conexão” que eles tinham de verdade. Assim que o ar foi preciso, ele afastou-se um pouco dela inclinando sua cabeça para trás assim podendo olha-la nos olhos, ela sorriu timidamente para ele, assim como ele correspondeu o sorriso da mesma forma.

Stella B. – Isso é loucura...- Disse ela com um sorriso. Mordeu o lábio inferior olhando para ele. Com o que a dama em baixo dele dissera o assustou, só agora ela dissera isso. Será que ela não queria mais? Percebendo que o homem em cima dela ficou com uma expressão assustada no rosto, ela tratou-se de se corrigir. – Uma loucura boa!- Corrigiu-se ela com um sorrisinho tímido.

Ele sorriu inclinando-se para frente para dar um selinho na boca dela, foi rápido e ele já voltara para sua posição de antes, ainda não tinha feito um contato no corpo dela com as mãos, só foi o beijo, o único contato até agora.

Mac T. – Acha que devemos?- Perguntou inseguro. Ela se surpreendeu, pensava que seria ela a fazer essa pergunta, não ele em questão.

Ele era mesmo um cavalheiro. Pensava ela. Nenhum homem faria essa pergunta para ela, aliás todos só queriam sexo com ela pois a achavam muito gostosa, como se ela fosse um pedaço de carne. E Mac não, com ele foi diferente, ele era doce e gentil, um real cavalheiro e essa só era mais uma das coisas que ela admirava nele, mais uma coisa para deixa-la ainda mais apaixonada por esse homem.

Stella B. – Eu acho que, se é o que queremos então, devemos sim.- Veio a resposta dela. – Estamos condenados a viver juntos por um longo tempo, então esqueça a merda toda de não podermos, vamos nos casar amanhã, e não estamos com ninguém há muito tempo.- Argumentou ela passando seus braços pelo pescoço do homem que lhe beijara apenas há alguns segundos atrás. A propósito ela achou o beijo dele o mais doce de todos que já provara... Mais uma vez achou-se patética, as vezes se apaixonar realmente ferra com uma pessoa.

Sorrindo para ela, ele inclinou-se para frente mais uma vez e beijou seus lábios finos, beijo que foi correspondido. Esse beijo foi um pouco mais intenso, ele tinha um braço por baixo dela, mãos bobas apalpando sua bunda, enquanto outra mão estava dentro de sua blusa segurando suas costas nuas. Ela continuava com os braços pendurados em seu pescoço, e foi ela que intensificou ainda mais o beijo.

E quando se depararam, suas roupas já estavam jogadas pelo chão e ela estava sentindo o peso dele em cima dela, pressionando-se contra ela enquanto as suas unhas encontravam encravando nas costas nuas do homem, ela estava se esforçando para não soltar um gemido muito alto, mas ainda podia-se ouvir os grunhidos vindo da boca da grega. Ele gemia enquanto pressionava seu corpo contra o dela, colocando-se dentro dela, mas os gemidos também eram baixos. A sensação de estar dentro dela era bom para ele, e ter-lhe dentro dela também foi bom para ela, não como eles tinham tido em seus sonhos mais quentes, foi melhor, porque aquilo era real. Foi tudo real. A paixão, o desejo, tudo foi real. Apesar deles não terem dito em voz alta o que sentiam um pelo outro, os movimentos que seus corpos faziam colados um no outro já dizia tudo por eles...

Passaram horas, suas roupas continuavam jogadas pelo chão, mas não ouve-se mais gemidos ali, agora seus corpos estavam distantes um do outro, sérios, refletindo o que acabara de acontecer entre eles. Com o lençol branco enrolado em seu corpo nu, Stella estava sentada na ponta da cama observando o adormecido Matt que, mesmo com o barulho que só fora no quarto ele não acordara, o menino estava no berço preparado para ele pela a nova avó, o berço estava bem conservado, a mulher comprara quando sua sobrinha tivera seu filho mais novo, e agora estava para seu neto. Mac estava sentado encostado na cabeceira da cama, com um lençol branco cobrindo suas partes intimas, ele tinha um olhar sobre Stella, queria saber o que a grega estava pensando. Ele gostara, e queria saber se ela também. Bom, e ela também gostara, só não estava pronta ainda para encara-lo.
Tomando uma respiração profunda, ela decidiu que devia falar, não queria uma situação estranha ali entre eles, aliás eles continuavam amigos... Amigos que acabaram de fazer sexo.

Stella B. – Mac?- Ela chamou, um pouco rouca. O homem a olhava atentamente, esperando alguma coisa. – Prometa-me que não vamos repetir isso?- Pediu ela. Não foi algo que ela queria, nem ele. – Nós só somos dois solteiros que precisava de sexo.- Se convencia disso. Ou melhor, tentava se convencer disso.

O homem engasgou atrás dela. Se aproximou-se da morena “engatinhando” até onde ela estava, colocou a mão em seu cabelo e o tirou de seus ombros. O toque dele lhe causou arrepios que não passou despercebido por ele.

Mac T. – Eu prometo.- Sussurrou no ouvido dela causando outro arrepio. Ele adorava o efeito que causava nela.

Stella B. – Mac...- Ela sussurrou quase contragosto. Ele começou a distribuir beijos por suas costas nua, apesar dela estar gostando, ela estava em negação. – Mac...- Mais uma tentativa de chamar a atenção do homem. Falhada. Ele continuou a beija-la, agora estava em seu pescoço. – Seu pervertido!- Exclamou não muito alto em um tom divertido, virou-se para ele com rapidez e ele riu, juntou seus lábios com uma certa agressão e subiu em cima dele.

Novamente seus corpos estavam conectados, dançando em um ritmo que os satisfaziam. Tudo ficou mais quente agora, ele estava mais disposto assim como ela, e sem pedir permissão, mas fora convidado antes, ele entrou dentro dela pressionando todo seu peso em cima dela. Mais gemidos, mais prazer para eles. Estavam realmente gostando desse contato físico, de seus corpos em perfeita harmonia, dos beijos molhados que trocavam durante o sexo, e dos olhares apaixonados, apesar de não decifrarem isso ainda. Cada vez mais, eles estavam ainda mais apaixonados um pelo o outro, isso de fato era verdade. Estavam gostando dessa nova “amizade”, pelo menos tinham um ao outro como queriam.                

O sol transluzia atrás das nuvens, mostrando seus raios solares aos poucos e iluminado a cidade úmida, o frio ainda era presente, mas seus corpos unidos trazia um calor para ambos, e estavam cobertos pelo o cobertor de casal que encontraram quando estavam trocando os lençóis da cama, depois de um banho quente, eles estavam deitados de volta na cama, Stella em cima do peito dele fazendo-o como travesseiro, e ele abraçava o corpo magro de sua parceira. Os dois estavam agora vestidos, Stella pegou uma camisa de Mac que ficou para ela como uma camisola, e Mac só estava com a cueca por baixo e nada mais, seus olhos abertos e cansados mostrando que nada dormiram... E não dormiram mesmo, Matt acordara ás 5h da manhã para comer, e quando eles deram comida ao pequeno, demoraram para fazê-lo dormir novamente, e quando conseguiram já era 6h da manhã, quando o sol já irradia seus primeiros raios solares. Ambos não dormiram uma hora essa madrugada, não tiveram um descanso completo desde da noite passada, e eles tinham que acordar já que planejaram sair cedo para o shopping, ainda precisavam comprar coisas para os menores, e Esther queria muito comprar mais roupas.

Stella B. – Estou com fome...- Disse ela, seu hálito quente no peitoral dele, olhos cansados, mas nada que um café forte não ajudasse. E ela precisava recuperar a energia que perdera com Mac, pois além de prazeroso, fora também cansativo.

Mac T. – Vamos descer então.- Chamou ele esperando que ela se levantasse para ele sair junto com ela.

Tomando coragem, a grega levantou-se ficando sentada na cama, se despreguiçou esticando-se igual a um gato e bocejou logo em seguida, Mac levantou em um pulo da cama e correu até o armário para pegar uma roupa, aliás ele não podia sair só de cueca pela casa. Vestindo uma camiseta cinza e uma bermuda preta, ele estava pronto para descer com ela, quando voltou para o quarto a viu agachada com a bunda virada para ele enquanto procurava alguma coisa pelo chão e sorriu com malícia.

Stella B. – Nem pense, Taylor!- Gritou ela divertidamente.

Ele riu.

Na verdade ele não pensava em fazer nada, estava mesmo gostando do que estava vendo, mas logo acabou quando ela levantou para vestir seu short que Mac tirara depois do banho quando eles repetiram as duas últimas vezes, quando estava dentro do seu short virou-se para ele com um sorrisinho no rosto que lhe foi retribuído por um maior...

Na cozinha, enquanto tomava uma caneca bem grande de café, Stella também fazia o café da manhã para a filha e a sobrinha - que também se tornaria sua filha -, e Mac tomava seu café lendo o jornal que sua mãe deixara quando acordou de manhã para preparar o café e sair para correr assim como sempre fazia. Depois que jogou o jornal de volta na bancada, Mac passou a observar Stella cortando em rodelas uma banana e colocando em cima da panqueca com os waffles que ele fizera, depois que cortara a banana ela coloca o xarope e o creme de baunilha que a filha gostava, para finalizar ela colocara um serial e umas raspas de nozes, que era o preferido de sua filha mais velha. Depois de ter feito isso, ela terminou a panqueca e os waffles de Alice, que só tinha o xarope e umas bananas cortadas por cima e um pouco de calda de chocolate. Ao acabar esses dois pratos, ela os colocou em cima da bancada para terminar a omelete para ela e Mac. 

Mac T. – Nossa, você gosta mesmo de cozinhar.- Brincou o homem se aproximando dela com um sorriso no rosto. A mulher riu. – Deixa que eu faço os bacons e as torradas.- Disse ele pegando uma panela e colocando no fogão, quando iria passar para pegar um ingrediente na geladeira se esbarrou com Stella, a mulher sorriu para ele e deu um selinho que lhe foi correspondido, depois os dois saíram da frente um do outro para terminarem o café.

Mac pegou os bacons e os jogou na panela junto com o óleo para fritar, deixando os bacons lá, ele foi até o armário e tirou os pães para a torrada. Stella estava terminado a omelete, pegou dois pratos para quando tivesse pronto colocar lá, e pôs os dois pratos perto do fogão, tirou um suco de caixa da geladeira e distribuiu em dois copos para as meninas já que os mais velhos tomariam café, depois disso retirou do fogão a panela com as omeletes distribuindo-os nos dois pratos, e quando foi colocar a panela quente na pia, Mac ficou em sua frente de novo. Ela riu.

Stella B. – Isso vai acontecer sempre, sabia?- Sussurrou quando ele se aproximava para beijar seus lábios.

Mac T. – Estou ciente disso.- Respondeu beijando-a calmamente, ela deu espaço para que ele entrasse com sua língua e travaram uma briga com suas línguas, mas as juntando calmamente. – Eu preciso da manteiga.- Murmurou quando cortou o beijo. Ela riu e deu um selinho nos lábios dele bem rápido, e então eles voltaram para o que iriam fazer.

Stella deixou a panela na pia e terminou seu prato, colocou eles na vista de Mac para quando ele terminasse com os bacons e as torradas e foi encher sua xícara com mais café pois já tinha acabado sua terceira rodada de café. Não demorou muito e Mac estava com o café da manhã deles pronto, colocou tudo na bandeja para levar para o quarto e Stella o ajudou a subir a escada com o café da manhã, quando entraram no quarto eles deixaram a bandeja em cima da cama e voltaram para a cozinha para pegar suas canecas de café que ficara lá. E como estavam na cozinha, Stella resolveu lavar os pratos que sujara, quando estava colocando-os para lavar na máquina Mac chegou por trás dela e a abraçou, ela sorriu tentando se soltar dos braços dele.

Stella B. – Mac!- Repreendeu ela.

Mas o homem não a ouviu, virou ela para ficar em frente para ele e a beijou, as coisas foram ficando quente, eles encostaram no balcão e ele a colocou em cima de lá, ela entrelaçou as pernas na cintura dele enquanto o beijava.

Kylie T. – Oh!- Exclamou arregalando os olhos para o que estava vendo na cozinha. – Oh my God!- Falou de novo ao  ver quem era ali.

Mac e Stella se distanciaram envergonhados, mas acabaram rindo baixinho ao ver a morena esfregar os olhos para “ver se era verdade” pois ainda não acreditava no que via. Sem dizer uma palavra, mas com um sorriso no rosto, o “casal” pegou suas canecas com café e passaram pela morena para subir as escadas e assim voltarem para o quarto.

Assim que acordaram as crianças para tomarem a primeira refeição do dia, os quatro se reuniram no quarto de Mac, e comeram seu café da manhã em cima da cama, Matt ainda dormia e Alice estava sonolenta assim como Esther. A menininha tomava o suco enquanto Stella ajudava a partir sua panqueca, Esther estava saboreando seu prato preferido e Mac comia calmamente seu café.

Esther B. – O casamento é só daqui a algumas horas.- Avisou a menina, mas os dois adultos já estavam cientes. – Porquê eu tive que acordar cedo?- Perguntou um pouco irritada pelo fato de ter que acordar cedo.   

Os dois adultos riram.

Stella B. – Achamos que nós temos que nos acostumar com as manhãs juntos, e por isso decidimos fazer o café da manhã para vocês.- Explicou Stella. Não foi exatamente isso, mas era uma boa desculpa.

Alice B. – Posso comer a tolada?- Questionou a menininha com um pouco de dificuldade assim como sempre. Stella sorriu entregando na mão dela uma torrada.

Stella B. – Claro que pode.- Respondeu a mulher docemente para a sobrinha mais velha.

A menina sorriu contente comendo sua torrada.

Mac T. – Vocês têm que ir ao shopping.- Disse Mac. As meninas riram.

Antes que o homem dissesse mais alguma coisa, uma batida na porta chamou-os a atenção, e uma voz muito família fora ouvida.

Millie T. – Gente, posso entrar?- Questionou a mulher e ouviu um sim de Mac então ela entrou, sorriu ao ver eles juntos como uma família, se as crianças não tivessem lá ela estaria questionando ao filho e a nora sobre o beijo “quente” que Kylie lhe disse que vira assim que acordou. – Eu saí para correr, achei que vocês iriam acordar tarde.- Explicou-se ela. – Enfim, sairemos daqui à meia hora. Tudo bem?- Perguntou ela. Estava tão ansiosa para comprar presentes para os novos netos, ela já tinha gastado com os filhos de Kylie antes, mas agora gastaria com os filhos de Stella que estavam se tornando de Mac também. O casal sorriu para a mulher acenando com a cabeça que estava tudo bem para eles assim, com isso a mulher se aproximou das netas para beijar suas cabeças e deseja-las “bom dia”. – Bom dia minhas lindas!- Saudou depois de ter beijados as duas.

Esther B. – Bom dia!- Sorriu inclinado a cabeça para trás para ver a nova avó de um anglo diferente.

Alice B. – Dia vovó!- Saudou a menina respondendo a mulher mais velha.

Eles riram do modo que a menininha falou, e depois Millie saiu do quarto para eles voltarem a comer sozinhos.          

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Stella Bonasera – “Perturba minha paz, tira o meu sossego!” Eu odeio esse efeito que você tem sobre mim!