Life Surprises [HIATOS] escrita por July Beckett Castle


Capítulo 20
Chapter 20 – Partners never let it go


Notas iniciais do capítulo

Hello!! Finalmente eu!
Desculpem por ter demorado tanto! No dia que eu iria postar minha net caiu, e eu tive essa semana todinha de provas e testes, amanhã e semana que vem ainda tenho, mas hoje arrumei esse tempinho para postar :D
Onde tínhamos parado mesmo? Rs hoje o capítulo está diferente. E aí, será que a Stell aceitará o pedido de Mac? Ou vai ser como Luz e Fogo e ela recusará? Aqui é diferente de LF, já que o pedido de Mac foi para ajudar a amiga.
Espero que gostem e que não tenham deixado a fic :') Beijuu
Boa leitura =^,^=



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Esther Blaut – Anteriormente em Life Surprises:
Stella B. – Eu tenho uma irmã mais nova, cuidei dela desde da morte de minha mãe.-
Comentou ela.

Mac T. – Hey, vocês!-Chamou ele, antes que Danny e Sheldon atravessassem a faixa amarela. Os dois CSIs sorriram para o chefe e esperaram ele chegar até eles.
Danny M. – Bom dia chefe!-Saudou o loiro. – Stell já partiu?
Mac T. – Já, Danny.-Respondeu o homem.

Adam R. – Aconteceu algo estranho, os Negals não apareceram para esse encontro.

Stella B. – Você pode pedir a Adam que procure minha irmã, eu estou com um pressentimento ruim, ela não liga e, eu estou preocupada sobre isso.-Pediu ela falando com Mac pelo telefone.

Mac T. – ...Stella, sua irmã morreu.
— Não, Mac, você está errado, ela não morreu.-Se convenceu Stella.

Mac T. – O senhor Bonasera mandou uma passagem para Grécia, eu estou indo para lá.-Avisou levantado-se de sua cadeira e pegando a mala que estava ao seu lado.

Esther B. – Me desculpa, me desculpa...-Lamentou-se repetidamente em sussurros e olhando para o teto. – Perdoa-me vovô, eu sou tão fraca...

Victor – Ela deixou em seu testamento a guarda de seus dois filhos para a irmã mais velha, alegando que ela será uma ótima mãe para os seus filhos, mas para a irmã ficar com os seus filhos ela tem que estar casada.-Explicou o advogado.
Esther não pôde deixar de arregalar os olhos. A menina inconsequente entrou na sala surpreendendo aos dois adultos.
Esther B. – Eu posso guardar segredo e juntar minha mãe com Mac ao mesmo tempo.- Se convenceu ela.

Victor S. –Para minha irmã tornar legal a guarda dos meus dois filhos ela terá que, legalmente, estar casada.”
Stella B. – Espera, eu não posso simplesmente ter a guarda deles sem precisar casar?-Questionou um pouco assustada com o que iria ouvir.
Mac T. – Stell, podemos conversar um minuto?-Pediu Mac.

A grega concordou colocando Alice no colo de Esther e saindo da sala junto com Mac, segurou-a pelos braços e a levou para um lugar afastado da porta da sala de reuniões, ficou de frente a ela e bem próximo.
Stella B. – A um obstáculo aqui Mac, eu não sei se...-Respirou fundo. Fechou os olhos e levou as mãos até o rosto. – Com quem eu vou casar?
Mac T. – Feito, eu caso com você!-Respondeu com naturalidade. Stella se assustou, e muito. – Você consegue a guarda e eu te ajudo para isso.
Ela ficou calada e não dissera mais nada, apenas virou-se de costas para ele e andou até a sala de reuniões.
Alexandre B. – Stella?-Chamou o senhor Bonasera a tirando-a de seu devaneio.
Stella B. – Então...

— Agora:

*****

Stella B. – Então...- Começou Stella, toda as atenções da sala foram para ela, eles estavam curiosos para saber o que Stella tinha para falar. Respirando fundo, ela resolveu continuar. – O que acontece com eles se, eu não estiver casada?- Questionou Stella, quebrando o silêncio ali entre eles.

Ninguém falou nada, nem mesmo os advogados, não foi essa pergunta que eles esperavam. Victor deu um olhar para Esther pedindo-a para fazer alguma coisa como prometera, mas a menina pedira para ele se acalmar enquanto esperavam a resposta dos advogados (incluindo a dele).

Stella ainda estava atordoada com o que Mac pedira para ela, não sabia o que iria responder, por um momento até cogitou a hipótese de estar casada com ele, e ter seus sobrinhos com ela como foi o desejo de sua irmã. E então ela não queria pensar nisso mais, se ela um dia tivesse que ter um relacionamento com o homem por quem é apaixonada, então que fosse verdadeiro, não uma farsa. O que ela sentia por Mac não era uma farsa, mesmo a ideia sendo boa, mesmo sendo para o bem de seus sobrinhos, mesmo que acendera uma chama apagada lá no fundo, ela não queria isso. Além do mais, ela estaria prendendo Mac a uma coisa que ele não iria gostar, só fazia isso para ajuda-la, isso não significava que ela tinha que aceitar.

— O menino vai para a família do pai na Itália, enquanto a menina ficaria sob a guarda do estado até o pai busca-la.- Disse o advogado mais velho.

A menção do pai de Alice fez com que Stella estremecesse. Ela não seria capaz de deixar isso acontecer, de ver as únicas pessoas que fazia lembrar de sua irmã ir simplesmente embora, muito menos deixaria o pai da Alice chegar perto dela. Fechou os olhos sem saber o que dizer mais, ela não poderia aceitar o pedido de Mac, era demais para ambos.

Mac se aproximou por trás de Stella e colocou sua mão nas costas da amiga, de imediato ela abriu os olhos e olhou para ele atordoada. O que ele estava fazendo?

Mac T. – Então, nós conversamos, vamos nos casar!- Anunciou Mac.

Com o que o homem dissera agora surpreendeu a todos ali, o senhor Bonasera principalmente, o homem ficou fuzilando eles com o olhar, só com a ideia de sua filha estar com esse homem o fazia estremecer, foi até um ciúme idiota de sua filha, mas ele só queria o seu bem. Já Esther teve uma reação totalmente diferente que ao pai de sua mãe, ficou boquiaberta claro, mas tinha um sorriso no rosto. Jade e Victor olharam um para outro surpresos mas não disseram nada, já os dois advogados discutiam entre si sendo que em grego.

Stella B. – Mac!- Stella chamou a atenção dele o repreendendo, mas em um tom baixo para que ninguém os ouvissem.

Mac T. – Confie em mim. É para isso que serve os parceiros, certo?- Passou o braço mais pela cintura da grega agarrando-a de lado para que seus corpos ficassem colados. Ato esse que não só surpreendeu a grega, mas a ele também. Só de sentir o corpo dela colado ao seu vinha uma energia esquisita, ele não sabia explicar. Estava decidido a fazer isso por Stella, mesmo ela não compartilhando (pelo menos é o que ele acha) os mesmos sentimos que ele tem por ela.

Esse homem ama muito essa mulher, não consegue explicar o sentimento que vem atrás de cada toque dela, ou quando ele a toca, um simples toque faz seu corpo todo se “energizar” esquisitamente. Faria qualquer coisa para tê-la ao seu lado.

— Isso mudaria tudo!- O advogado mais jovem anunciou, com uma carranca no rosto. Talvez não estivesse acreditando no que Mac dissera há poucos minutos. – Claro, se for verdade. Detetive Taylor, você não está fazendo isso para ajudar a senhorita Bonasera, está?- Questiona desconfiado e Mac lhe dar um olhar desacreditado.

Tá, era uma mentira, mas as palavras que saíram da boca do CSI não seria, apesar de parecer uma farsa para eles, não foi.

Mac T. – Isso seria um absurdo, doutor, eu e a Stella estamos juntos já a muito tempo, nunca dissemos nada por causa do trabalho.- Disse Mac, mentido, mas parecia verdade. As palavras que saíram da boca de Mac pareciam reais, até Stella fez-se acreditar. E para não deixar o amigo mentir sozinho, ele já começara com isso então ela o ajudaria, Stella concordou com a cabeça confirmando tudo o que Mac dissera. – Nunca pensamos em casamento, mas, estamos morando praticamente juntos, e...- Ele suspirou, essa era a hora da “mentira”. – Eu a amo!- Completou ele. Stella confirmava tudo com a cabeça, foi depois que veio pegar a parte final que Mac dissera, de imediato olhou para ele assustada, mas não disse nada, para ela era tudo uma “farsa” mesmo.

Esther B. – É verdade, Mac é quase um pai para mim.- Disse a menina ajudando os mais velhos com sua mentira. – Eles me contaram que estavam juntos em um restaurante que fomos. Jade você estava lá!- Completou a menina olhando para a morena a frente dela.

É, ela estava ajudando com alguma coisa, apesar de ter saído tarde demais, ainda assim ajudou-os. Os advogados ainda não acreditavam, nem mesmo Alexandre acreditava, ele não queria na verdade... O jeito que Mac segurava sua filha pela cintura fez seu sangue ferver. Como ele se atreveu a isso?

Stella B. – Mac...- Ela sussurrou com o rosto muito próximo ao dele.

Ela não disse nada, apenas ficou olhando para ele esperando que ela dissesse qualquer coisa, mas ela não disse nada também. Os dois estavam tão próximos que se não fosse pelo senhor Bonasera nenhum dos dois seriam responsáveis pelas suas ações que não era apropriada para o momento.

Alexandre B. – Então é isso, vocês querem se casar? - Perguntou o homem para afastar sua filha do homem que a segurava.

Um pouco tímida, Stella afastou o rosto do de Mac, ainda assim ele tinha um braço ao redor de sua cintura segurando firmemente.

Stella B. – Acho que é isso pai.- Seu tom foi como se estivesse zombando. Parecia que tinha voltado a adolescência, pois só tinha vontade de provocar seu pai como fez agora.

Victor S. – Ótimo, vocês têm que voltarem para os Estados Unidos amanhã, Jade e eu tentaremos fazer com que consigam levar as crianças. O casamento precisa ser de imediato, eu estarei presente como testemunha.- Avisou o homem como se tudo estivesse resolvido.

Stella não estava esperando que o casamento fosse tão rápido, ela nem sabia se iria casar mesmo... Ela queria, mas não era tão fácil assim para ela. Mac foi e sempre será o amor da sua vida, se eles casassem tudo iria mudar, a amizade não seria mais a mesma e ela poderia perder o único homem por quem se apaixonou perdidamente como fez com ele. Tudo o que menos queria era perder Mac, poderia acontecer qualquer coisa que os impedisse de ficarem juntos, ela nunca iria perdê-lo, e agora viu como uma oportunidade de perdê-lo.

Mac T. – Espera!- Pediu Mac. – Como você vai fazer as coisas tão rápido? Nem teve um funeral ainda.- Falou Mac.

Alexandre B. – Na verdade o funeral vai ser em Nova York.- Avisou o homem. Estava quieto ainda, não queria falar diante da situação. Sua filha mais nova estava morta e a mais velha casando com o homem que ele odiava (sem algum motivo aparente).

Mais calmo, Mac puxou Stella para um abraço apertado envolvendo seus braços pelo corpo da grega. Foi quando falaram do funeral que Stella ficou despedaçada lembrando da sua irmã, ela acabou chorando mais nos braços do seu “noivo” e ele tentava ampara-la. Stella se sentia um monstro, ela não lembrara da irmã tanto quanto devia naquele dia... Sentia tanta falta dela, não sabia explicar, era só um vazio dentro do peito que ela não sabia como preencher. Esther levantou-se de sua cadeira, estava sem Alice, a babá levou a mais nova para o jantar e coloca-la na cama, a menina foi até sua mãe e Mac, quando o homem a viu chamou para o abraço e ela foi. Ele abraçou as duas sem querer soltá-las mais, só queria que elas tivessem uma paz e tudo isso passasse.

Os advogados e os demais observavam a cena ali tristemente, foi então que perceberam que eles pareciam uma família. Talvez não fosse uma mentira de Mac e Stella estarem juntos, era bom todos pensarem assim, pois daqui por diante eles tinham que se comportarem como uma família, como um casal para convencer os outros e conseguirem ter Alice e Matthew com eles.

*****

A noite estava mais calma agora, os advogados de anteriormente tinham ido embora, inclusive o advogado americano, esse escolheu passar a noite na Grécia em um hotel. Desde do acontecimento na sala de reuniões da casa dos Bonaseras o pai de Stella não falara com ela, o homem pegou suas coisas e foi encontrar-se com sua mulher (que era muito mais nova que ele, e Stella ainda não havia conhecido-a) e ninguém mais o viu, as crianças (incluindo Esther) já estavam dormindo, a manhã seria de grandes mudanças para eles... Pequena coisa que o pequeno Matthew não iria notar, mas, seria uma grande coisa para Alice, seria uma mudança em tanto. Stella realmente não esperava que tivesse que fazer as coisas tão rápido assim, mas já estava decidido, ela não podia voltar atrás agora.

Aproveitando que as crianças estavam dormindo, Stella conversara com Jade e com a babá das crianças, essa que era americana, foi até mais fácil as três se comunicarem entre si, já que Jade era a única que não sabia a língua delas. Mas já estava tarde, então todos foram para os seus quartos cheios de informações, com exceção de Stella que não voltara para o quarto, a grega não conseguia dormir então foi para a sacada de seu quarto pensando no que iria fazer na sua vida e na vida dos pequenos que acabara de entrar na dela, e em Esther também. Os problemas foram tantos em apenas um dia só que ela acabara esquecendo do compromisso de Esther, a menina tinha que levar as cinzas do avô para despejar em algum lugar em Atenas, se sentiu culpada por esquecer de fazer isso pela filha.

O tempo estava frio, não muito, mas como Stella estava sem casaco sentira o frio, para proteger-se do frio a grega cruzou os braços na barriga e ficou em um lugar mais quente de lá. Fechando os olhos para a brisa que vinha, ela inalou o vento que vinha da parte do jardim, era o lugar preferido dela na casa, sempre foi desde que era criança, o jardim e a sacada de seu quarto foram um tipo de “refúgio” para ela. Sua atenção foi para a porta atrás dela se abrindo, de imediato ela olhou para trás, sabia quem era lá, sentira o seu cheiro assim que a porta fora aberta.

Ela olhou para ele, mas voltou o seu olhar para o jardim. Ouvira seus passos vindo até ela e uma onda de sentimentos veio quando ele a abraçou por trás envolvendo seus braços fortes por sua cintura fina.

Mac T. – Você está bem, Stella?- Pediu ele sussurrando no ouvido dela, o que lhe causou arrepios.

Stella B. – Sinceramente, Mac, não, eu não estou bem!- Respondeu com sinceridade.

Mac T. – Eu sei.- Confirmou ele. Só queria ouvir da boca dela para poder fazer alguma coisa por ela. – Por isso eu vim aqui, vou te levar para um lugar.- Avisou ele deixando-a com uma carranca no rosto.

Ao ver as sobrancelhas da morena juntas, ele riu.

Mac T. – Só, venha comigo, tudo bem?!- Chamou-a.

Ela não protestou, confiou nele e o seguiu até o quarto, quando entraram dentro do quarto quente, Stella sorriu quando vira sua sobrinha sentada ao lado de Esther na cama e o mais novo deitado com um pequeno ursinho na mão tentando levar para boca. Stella olhou para Mac que tinha um sorriso no rosto, ela não pôde deixar de sorrir também. Pensara que eles estavam dormindo.

Mac T. – Pequena festa do pijama.- Disse Mac. – Acho que você deveria se distrair um pouco.- Chegou mais perto dela e sussurrou em seu ouvido a deixando-a arrepiada novamente.

Hábito de Mac, Stella meio que odiava, mas se fosse para dizer a verdade até para si mesma, ela amava quando ele estava tão próximo dela assim.

Esther B. – Achamos que você tem que acostumar-se conosco.- Disse Esther com um sorriso no rosto. Stella sorriu para a filha docemente.

Stella B. – Então, o que vamos fazer?- Perguntou para eles. Ela foi se aproximando da cama e pegou o menor no colo enquanto esperava por eles para dizerem o que eles iriam fazer nessa “pequena festa do pijama”.

As meninas sorriram animadas e aplaudiram quando a grega perguntara isso, Mac que estava atrás de Stella sorriu olhando para baixo e foi em direção para sair do quarto, mas Stella o impediu de fazer isso.

Stella B. – Hey Mac, para onde você pensa que está indo?- Disse ela com um sorriso no rosto, se ela tinha que acostumar-se com eles, não era só das crianças que seria isso.

Mac apenas sorriu e se juntou a elas. Os mais velhos deitaram junto com as meninas ficando no meio deles, Esther ficou ao lado da mãe e Alice ficou perto de Mac, já o pequeno Matthew ficou no colo de Stella. A grega pegou um livro e começou a lê-lo para as crianças, não era bem um plano para a festa de pijamas, mas ela escolhera mesmo assim ler um livro para as crianças. Logo os adultos sentiram o peso das meninas caídas sobre eles e riram baixinho, até mesmo Matt estava dormindo.

Mac T. – Acho melhor eu ir para o meu quarto.- Sussurrou Mac enquanto configurava Alice no meio deles, ela era muito novinha, não podia ficar na ponta da cama ainda.

Stella mordeu o lábio inferior olhando para o bebê em seu braço e para sua filha que estava com a cabeça caída em seu ombro. Ela estava tão distante que não percebera Mac olhando para ela com um sorriso no rosto.

Mac T. – Está tudo bem, Stella?- Perguntou ele puxando-a de volta de seu devaneio.

Um sorriso se formou no rosto da grega, afirmando que estava bem... Mas ela não estava, pensava agora sobre o casamento que entrou, não queria isso para Mac, seria muito para ela ter que conviver; Seu melhor amigo não podia fazer isso por ela, não era a obrigação dele aliás, ela só queria que ele fosse feliz e, em sua mente tinha que ele não seria feliz ao lado dela.

Stella B. – Você pode ficar comigo até eu conseguir dormir?- Quando ela percebeu já tinha dito isso. Mas era o que ela queria, mesmo com as meninas com ela, era ele que ela queria ao seu lado até ela conseguir dormir. Tudo o que menos queria era fechar os olhos e imaginar sua irmã morta, mesmo que não vira o corpo dela, ela não podia deixar de imaginar.

Mac T. – Claro!- A resposta de Mac a trouxe de volta de seus pensamentos com sua irmã.

Ela sorriu tristemente. Com a ajuda do homem, ela colocara o bebê adormecido em seu colo no berço que Mac ajudara a colocar lá, e o deixou beijando a cabecinha dele antes de voltar para cama. Viu a filha e a sobrinha já próximas uma da outra na cama e sorriu, puxou para cima as cobertas e as envolveu nelas para esquenta-las, depois ela própria deitou na cama ao lado delas e puxou as cobertas para se esquentar, passou seu braço para abraçar as duas enquanto dormiam. Mac sentou ao seu lado e colocou sua mão no ombro da mulher e esfregou o lugar gentilmente. Viu ela fechando os olhos, mas sabia que ela não tinha dormindo ainda, sentiu a mão dela em cima da sua que estava em seu ombro e ficou olhando para suas mãos juntas, ele sabia o que ela queria dizer.

Mac T. – Se você pudesse, faria diferente?- Questionou ele em sussurro. A questão foi mais para ele do que para ela. E não, se ele pudesse não faria nada diferente... Ou melhor, faria sim, se declararia para Stella assim que percebera o que sentia por ela, mas ele foi tolo demais para fazer isso antes.

Stella B. – Não...- Veio a resposta de Stella, foi em sussurro só para que ele ouvisse. – Pode deitar Mac, eu não mordo.- Brincou Stella quando percebeu que o amigo ainda estava sentado na cama.

 Ela não sabia o porquê, mas ela o queria perto dela, se sentia tão frágil. Foi um momento tão frágil da vida dela, ela não sabia o que sentia adequadamente, não fazia as coisas certas, seu raciocínio não estava funcionando bem. Mas de alguma coisa ela tinha certa, ela o queria perto dela mais do que nunca. Ela precisava dele, precisava mais do que imaginava.

Mac ouviu a necessidade na voz dela, ele não podia deixa-la, então deitou-se ao lado da mulher e colocou a mão em seu braço fazendo o mesmo movimento que antes. Viu seu corpo relaxar mais, e sentiu-se bem com isso. Toda vez que perguntava para ela se estava bem, foi uma pergunta retórica é claro, ele sabia a resposta, ela não precisava dizer em voz alta, não para ele pelo menos. Ele só queria o melhor para ela, tudo o que importava para ele era a segurança dela, o seu bem-estar. Não queria deixa-la passar por tudo isso sozinha, e ele não iria, por isso fez a proposta inusitada para ela, pois sabia que ela queria cuidar dos sobrinhos, e o único jeito ali foi ele. O único que podia ajuda-la naquela sala, foi ele. E disso ele sabia.

Stella B. – Eu não queria que você tivesse que fazer isso...- Disse ela quebrando o silêncio ali entre eles. – Você não precisava, Mac, tudo o que eu queria era que você fosse meu amigo. Agora nós estamos punidos a viver um com o outro, e você só está fazendo por minha causa.- Concluiu seu discurso. Lágrimas escorrendo pelo seu rosto, ele pôde ouvir os soluços baixos dela, se sentiu mal por isso.

Mac T – Eu fiz isso porque é isso que parceiros fazem, Stella, eles nunca vão embora para deixar o outro perder ou ganhar uma luta sozinho.- Interviu Mac. – Dói saber que você acha que viver comigo é uma punição.- Brincou dessa vez a fazendo-a rir com diversão no meio das lágrimas.

Stella B. – Idiota!- Fala limpando as lágrimas e ainda rindo.

Mac T. – Olha o linguajar!- Repreendeu Mac em brincadeira e ela riu mais uma vez.

Os dois ficaram quietos mais uma vez, e nesse silêncio Stella acabou fechando os olhos, mas assim que estava pronta para dormir eles ouvem um gritinho fino de bebê acompanhado por o choro da criança que estava no berço. Os dois riram e quem levantou para pegar o bebê foi Mac, a morena levantou da cama sonolenta e seguiu o amigo-noivo. Assim que o homem chegou no berço pegou o bebê em seus braços e o balançou tentando acalma-lo, mas ele chorava muito. Stella estava logo atrás, tentando ajudar Mac com o bebê que não parava de chorar. Isso iria acordar as meninas, eles não sabiam o que fazer.

Mac T. – Vamos lá garanhão, amanhã sua tia tem uma viajem a fazer!- Implorava Mac, ele estava com sono e esperava que o menino também... Mas não foi o caso.

Stella fazia uma dança engraçada chamando a atenção do menino esperando que ele parasse de chorar, mas não aconteceu. Os dois estavam tão preocupados em acalmar o bebê que não viram se era a fralda ou se ele estava com fome. O que podiam fazer, aliás era apenas o primeiro dia com menino junto com eles, nenhum tinha uma experiência com bebês a não ser com Lucy, mas nunca ficaram sozinhos com a menina quando ela era um bebê, sempre tinha uma babá por perto (apenas por precaução).

Stella B. – Será que ele está com fome?- Até que fim um dos dois teve a ideia de que o menino estava com fome.

Mac concordou com a morena e sentou na cama com o bebê agora deitado em seu braço, ele não parava de chorar. A mamadeira estava em cima do trocador do menino, e Stella foi pegar para que Mac desse para ele. O homem tentou, mas não foi fome que estava deixando o menino histérico. Só restava uma coisa: Ver a fralda do bebê.

Stella B. – Fraldas?- Antes de Mac dizer qualquer coisa, ela correu até o trocador e pegou a bolsa do menino e outro trocador para colocar em cima da cama. Deixou tudo prontinho para Mac colocar o menino na cama, assim que o homem fez, logo abriu o body azul do menino e o levantou, abriu as duas tiras da fralda e puxou para baixo. A cena que viram fez que ambos torcessem o nariz; Um trabalho em tanto que o menino fez. – Você consegue...?- Não completou, e também não precisou, Mac já entendera o que ela queria perguntar.

Mac T. – Consigo.- Garantiu ele, não tão confiante sobre si mesmo. Mas se estava indo para adotar o menino, então teria que aprender a trocar fralda já.

Com isso, ele começou a limpar o bebê, até que não foi mal. Tirou a fralda suja e utilizou um monte de lencinhos desnecessários –um ou dois já era o suficiente- e colocou no chão para depois jogar. Stella observava com as duas mãos na boca e com uma expressão muito divertida no rosto. E ele continuou a trocar a fralda do menino, passou a pomada, depois pegou uma fralda (percebeu que tinha um nome nela, mas não conseguia ler pois não estava na língua dele), levantou as pernas do bebê e colocou a fralda por baixo... Bom trabalho, seria mais eficiente se ele tivesse colocado a fralda do lado certo e não ao contrario. Mexeu o menino para lá e para cá, e quando colocou a fralda nele pensou que estava certo, mas tinha um pressentimento que tinha alguma coisa errada ali. Levantou o bebê alto, ele já não chorava, e observou o que tinha de errado com ele [a/i:o que dizer para ele? MAC!! A fralda ta do lado errado], Stella percebeu que tinha algo errado e riu ainda com as mãos na boca. O homem olhou para trás esperando ela falar alguma coisa.

Stella B. – Tá ao contrario!- Avisou se contendo para não gargalhar, isso iria acordar as meninas, mas a situação foi muito engraçada para ela.

Mac bufou.

Mac T. – Tudo de novo!- Falou como se desse muito trabalho de fazer isso, uma coisa tão simples que qualquer um consegue fazer rapidamente.

Novamente ele deitou o bebê no trocador que estava na cama e abriu a fralda dele, assim que tirou a fralda para coloca-la do lado certo, o menino fez xixi... ‘Voou’ bem em Mac, e Stella não pôde se conter, caiu na gargalhada, foi até civilizada para não acordar as meninas. A cena do sobrinho fazendo xixi em seu amigo foi muito engraçada mesmo, e pela primeira vez desde que colocou os pés em Atenas ela riu.

Stella B. – Matt, você é demais!- Elogiou o menino enquanto seu amigo tinha uma cara como se quisesse dizer “sério?” para ela. Para ele não fora nada engraçado, nada mesmo.

Mac T. – Urgh!- Estremeceu ele. – Esso menino me odeia...- Bufou Mac. Ele só podia ouvir Stella rindo atrás dele. – Nada engraçado Bonasera!

Stella B. – Ah, foi sim, você tinha que ver sua cara!- Explodiu mais em gargalhada. Mac não pôde deixar de sorrir ao ouvir o som da risada de sua amiga.

Mac T. – Não foi com você.- Xingou ele.

Stella B. – Mas foi com você!- Ela retrucou em diversão.

Mac T. – Não é engraçado.- Choramingou pegando outra fralda e mais um lenço para limpar o menino.

Stella B. – Você tem razão!- Disse ela arrumado sua blusa e se contendo para não cair na gargalhada mais uma vez.

Mac T. – Por favor Stella!?- Pediu ele.

Stella B. – Por favor o que?- Se fez de desentendida, ela queria muito continuar a gargalhar dele. – Foi engraçado...- Murmurou rindo mais civilizadamente enquanto brincava de longe com o sobrinho. – Na certa, campeão...

Mac T. – Stella...- Reprendeu ele.

Stella riu dando de ombros sem dar importância.

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 Stella Bonasera – “Ama o amigo o tempo inteiro, mas é na hora do aperto e da peleia que nasce aqueles tri parceiro.” – Bíblia, Provérbios 17:17.


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Notas finais do capítulo

Então?
Gente, eu não sei se estou indo bem com essa fic, acho que acabei exagerando, ou sei lá. Se vocês acharem que eu posso mudar em algo, por favor, me digam!
O próximo capítulo terá a volta deles nos States, mas não se preocupem, sem hiatus para entrar na parte 3 da história rsrs. Prometo surpresas inesperadas, tretinhas básicas, e mais algumas coisas!
Até os próximos capítulos pessoal! Espero que tenham gostado ♥ Beijuuuuu uuh =^,^=