Life Surprises [HIATOS] escrita por July Beckett Castle


Capítulo 15
Chapter 15 – On The Plane


Notas iniciais do capítulo

Oii zamores S2 Quanta saudades ♥ Estamos oficialmente voltando do Hiatus S2 Êeeeeh ♥
Obrigado pelos comentários, eu os amei, de todas vocês!!

Aqui se inicia a parte dois da história, esse capítulo são elas no avião e a chegada a Grécia e assim vai. Eu achei o capítulo muito grande :O se caso acharem a leitura tediosa, avisem pra mim, porque o próximo capítulo também tá meio grande rsrsrs ~Gente, eu fiz 10 capítulo :O Além desse :O Jesus!!! Eu sei, muito capítulo, e eu estou com medo de não gostar e acabar apagando: o que vai ser da minha vida se isso acontecer? rsrsrs ~
Espero que gostem desse capítulo ♥ Boa leitura!



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 Life Surprises
Capítulo 15 – No avião

 

Chegou o dia! Era o momento em que as duas Bonaseras se despediram do país para passar uma semana fora, e não era só do país que estavam dando um “até logo”. Mac levou as duas para o aeroporto para viajarem e ele iria ficar com elas até o voo ser chamado, no aeroporto os três se encontrariam com Jade Zabotto, e Esther estava animada porque iria se despedir pelo menos de uma de suas amigas, mas estava nervosa que iria voltar para o seu país natal. E não era só ela que estava nervosa porque iria voltar para seu país de origem, mas sua mãe também estava nervosa por esse dia, só de pensar que iria encontrar com o seu pai lhe dava calafrios. Mac não queria perdê-las, essa seria a semana mais dura para ele que estava tão acostumado com a presença das duas, mas iria se conformar já que só seria por 5 dias. Uma semana não era nada... Mas para Stella, 1 semana ao lado de seu pai lhe dizendo coisas que a coloca para baixo e ainda a presença da mulher do seu pai, esses 5 dias seria um inferno para ela, ainda bem que ela tem Esther e terá seus sobrinhos lá. Além de tudo, Jade iria ficar com elas na casa do pai de Stella, então não seria tão “infernal” a estadia dela lá.

Mac estava estacionando o carro em frente ao aeroporto, quando parou as meninas saíram e ele ajudou com a bagagem, assim que as malas estavam fora de seu carro ele deixou as meninas entrarem no aeroporto para que estacionasse. Levou o carro para o estacionamento que não era muito longe, ao deixar o carro em uma vaga ele foi até o elevador, entrando lá foi para o saguão do aeroporto para encontrar com Esther e Stella. Depois de muito rodar pelo aeroporto, ele encontrou Esther e Stella fazendo check-in, acenou para Esther ir até ele e a menina foi. Sorrindo para a menina, a abraçou e depositou um beijo no topo de sua cabeça.

Mac T. – Você tem certeza de que quer ir?- Perguntou Mac, claro brincando. Esther olhou para ele e sorriu.

Ela também sentiria falta dele. Mas o que lhe reconfortava era saber que só passaria 5 dias fora do país, o que não era quase nada. Pelo menos ela estava indo para conhecer o seu avô e seus primos, talvez se conseguisse conheceria sua tia.

Esther B. – Mac, eu estou de volta na madrugada de sábado. E passará tão rápido que você nem vai sentir falta.- Sorriu a garota tentando convencer Mac.

A pesar do homem saber do motivo que (sua filha) Esther estava indo para Grécia junto com sua mãe (que ele também não queria deixar ir), ele realmente não estava disposto a passar 1 semana sem as duas. Era verdade que ele e Esther tinham criado um vínculo muito forte e até mesmo a garota já estava mais acostumada de estar perto de Stella e Mac, não só foi sua mãe, foi os dois. Se os dois estivessem presentes era tudo para ela, não era só porque ela sentia-se mais protegida, porque ela sentia, mas foi porque ela mesmo se acostumara de ficar perto dos dois.

 Esther B. – Nos falaremos todo o tempo pelo Skype.- Só de ver o sorriso no rosto dela, Mac não queria deixa-la partir.

Sorrindo, o CSI apertou a menina em um abraço demorado, depois de solta-lha e deixa-la respirar foi ai que ele respondeu a menina.

Mac T. – Tudo bem!- Bufou dando-se por convencido, essa luta ele não iria ganhar mesmo, só se sequestrasse as meninas, mas aí ele teria que responder um monte de perguntas e ele não queria isso.

Stella B. – Ei, vocês!- Chamou Stella se juntando a eles.

Mac sorriu para mulher que lhe devolveu o sorriso, assim fez Esther.

Stella B. – Vamos sentar-se, eu não quero ficar de pé.- Sorriu convidando-os para sentar-se nas cadeiras mais a frente.

Os dois concordaram em ir sentar-se com Stella e a seguiram até as cadeiras do aeroporto, decidiram sentar-se cada uma ao lado de Mac que claro ficou no meio das meninas. Sem hesitação, Mac passou o braço em volta de Stella abraçando-a de lado, fez o mesmo com Esther que estava do seu direito. Mesmo sem saber, ter ele abraçando-a fazia um efeito enorme em Stella, foi uma coisa que ela nunca sentiu com ninguém e até tinha um pouco de medo no que isso iria levar, já que eles eram só “amigos”... -Melhores amigos...- E ela nunca se permitiria a algo mais, não queria estragar a amizade então se convenceu que só era atração o que sentia por ele... Mas em seu íntimo ela sabia que não era “só atração”, era algo mais, um sentimento que ela não conseguia explicar, que aumentava em cada contato físico entre eles. Deus, Mac era um pedaço de mal caminho e mesmo que ele fosse o “mal caminho” ela iria por ele... As vezes ela nem queria estar perto dele, bem como depois que tinha um sonho quente com o homem que, ela preferia esquecer, aliás era só um sonho, nada de realidade. Infelizmente...

Mac T. – Eu vou sentir falta de vocês!- Disse com sinceridade, ele já estava sentindo falta delas na verdade, mesmo elas estando ali com ele e ele estava ali com elas, as abraçando.

Stella riu do amigo.

Esther B. – Nós também!- Fez uma carinha de choro e sua voz saiu melancólica. Stella encontrou a mão de sua filha e esfregou concordando com ela, depois enterrou a cabeça no pescoço de Mac e puxou Esther para um abraço. Ela não queria chorar. Deus, como ela odiava despedidas! – Viu só...- Brincou enquanto era (esmagada) apertada pela sua mãe. Stella rir no pescoço de Mac causando arrepios no homem (que ela não percebeu).

Stella B. – Logo estaremos de volta, talvez nem passaremos tanto tempo lá, apenas dois dias, eu não sei.- Disse ela, afastando-se mais do amigo. Mac ainda tinha elas nos braços, mas agora Stella estava com a cabeça em seu peitoral assim como Esther, e as duas estavam de mãos dadas. – Ficaremos sempre conectados.- Sorriu olhando para Mac. Os dois estavam próximos demais, e o sorriso em seus rostos foram substituídos por uma carranca. Não, eles não podiam fazer isso na frente de Esther ou de qualquer um, os dois eram teimosos demais para irem em frente. Em frente mesmo, mais 3 centímetros e seus rostos estariam colados e então se entregariam de uma vez. E Esther estava sorrateiramente esperando pelo beijo, mas...

Jade Z. – Oi!- Chamou a assistente social que acabara de encontrar elas e estava junto com seu marido e filhos. Esther não sabia se sorria ou se ficava com uma carranca bem grande pela mulher ter estragado o momento “quase beijo”.

Assim que ouviram a voz da assistente social, Mac e Stella se distanciaram um do outro com medo de fazer mais alguma coisa. Os dois pareciam meio confusos, sem saber como agir ou o que falar. Digam oi!

Stella B. – Hey Jade!- Cumprimentou Stella, levantando-se (Mac lhe soltara depois do “quase beijo”) para abraçar a mulher. As duas se abraçaram e Stella voltou para sua cadeira.

Mac T. – Oi Jade!- Soou como se não estivesse nem um pouco feliz em ver a mulher, mas foi mais por causa de ter que deixar as meninas que ele mais ama e quase ter beijado a mulher que ele ama. Não que beijar a mulher que ele ama fosse errado, mas beijar sua melhor amiga era. Por sorte, Jade não percebeu.

Esther levantou-se para abraçar sua amiga e cumprimentar Jade e seu marido, ela não falou com o irmão de sua amiga pois não gostava dele nem um pouco, e claro Mac percebeu e a repreendeu com um olhar, como resposta a menina deu de ombros e levou a amiga longe dos adultos e do irmão dela para conversarem a sós. Mac riu da atitude de Esther e foi cumprimentar o seu amigo, o marido de Jade e o filho deles. Já Jade tomara o lugar de Mac e sentou-se ao lado da mulher para conversarem, os homens ficaram de pé mesmo, conversavam sobre deixar suas esposas irem para outro país... Correção: sobre deixar a esposa do Zabotto ir para outro país e o homem ter que cuidar das crianças sozinhos (nada com que ele não estivesse acostumado).

E logo uma voz anuncia que já é hora da partida. Foi rápido, eles não tiveram tempo suficiente para se despedirem ou conversarem mais. Stella olhou para Mac com uma carinha tão tristonha, e a mesma coisa foi Esther que se juntou com os mais velhos. A família Zabotto já estavam se abraçando para se despedirem, e então Mac puxou as duas Bonaseras para um abraço apertado e disse-lhas para assim que entrarem no avião mandarem uma mensagem.

Mac T – Então, até o final de semana.- Disse ele tristemente. Stella concordou com a cabeça olhando para o amigo, os três tinha se separado para que pudessem pegar suas coisas e partirem, mas Stella resolveu “pular” nos braços de Mac e abraça-lo mais uma vez. – Hey, você vai voltar.- Brincou o homem sorrindo apesar da dor que estava sentindo de ter que deixa-las.

Segunda chamada para o voo 3478 em destino a Grécia...- A voz no microfone chamou novamente.

E Stella teve que se separar de Mac.

Stella B. – Vê se si cuida, eu vou te ligar toda hora para saber se estás se alimentando.- Avisou ela limpando as lágrimas que deixou escapar. Mac riu sabendo que ela iria fazer mesmo o que dissera.

Mac T. – É, você vai!- Concordou com ela brincando. Stella sorriu melancólica.

Stella B. – Não esquece que você tem que ir naquela academia quarta para a palestra e Lindsay tem consulta amanhã...- Falava enquanto pegava suas coisas e as coisas de sua filha. – Você promete que vai ficar bem sem mim?- Pediu ela, fazendo um beicinho exagerado. Jade e o marido riram dos dois que pareciam mais serem casados do que eles mesmo que eram.

Mac T. – Vou tentar!- Brincou ele se aproximando de Stella e passando seus braços pela cintura fina da grega. Os dois ficaram se encarando por um tempo até ele sorrir o que tirou Stella de seu transe e ela sorriu também. – Você estará de volta logo, tudo vai ficar bem aqui, eu prometo.- Garantiu ele, sabendo muito bem que Stella estava apenas paranoica por ter que deixar suas coisas e sua vida nem que fosse só por 2 dias. – Tchau!- Beijou sua bochecha e a soltou. Ela sorriu para ele e se inclinou para frente para beijar sua bochecha, depois disso se juntou a Esther e Jade que já estavam esperando por ela para irem para o avião. Mac ficou vendo elas partirem e sorriu sozinho. O marido de Jade já tinha ido embora depois que se despediu-se da mulher pois ele levaria seus filhos para escola, mas Mac não fez o mesmo que ele, apenas continuou no aeroporto até que Esther e Stella desapareceu de sua vista. Antes de virar-se para ir embora, o celular dele toca e ele atende a chamada. Era Flack avisando que tinha um caso. – Já estou indo.- Foi a resposta imediata do CSI.

E então ele foi finalmente para fora do aeroporto.

*****

Stella e sua filha já estavam instaladas em suas poltronas no avião junto com Jade na primeira classe. Como preferia, Esther ficou no meio das duas e Stella na janela, antes de embarcarem, Esther lembrou o que prometera a Mac antes de entrar no avião. A menina tirou seu Tablet de sua mochila e o ligou, foi direto para o Skype e chamou Mac. Não demorou muito para o homem responder a chamada.

Conversando com Jade, Stella nem percebera o que sua filha estava fazendo, as duas mulheres mais velhas falavam sobre a adoção de Esther e como seria. A assistente social já tinha papéis preparados para se, caso acontecesse de não liberarem os papéis de Esther na Grécia, ela já tinha levado uma maior bronca no consulado grego quando fora pedir um visto e explicara para quê seria, os gregos não foram tão recepcionistas quanto ela pensara que seriam. Foi quando Stella ouvira uma voz conhecida que sua atenção foi para sua filha. Ao também reconhecer a voz masculina, Jade sorriu. Os três pareciam mesmo uma família.

Esther B. – Nós já estamos no avião!- Exclamou a menina sorrindo para a tela do Tablet onde já podia ver Mac que parecia estar dentro de seu carro.

— Vejo isso!- Sorriu o homem para a menina a quem considerava muito.

Apesar de o avião ainda não ter levantado voo, e as duas ainda estavam em solo americano, Mac já sentia uma falta enorme delas. Queria tanto poder estar com elas... Mas claro que ele não podia isso, aliás ele não era nada além de amigo delas.

Stella B. – Mac?- Stella aproximou-se da filha deitando sua cabeça no ombro da mesma, sorriu ao ver o seu amigo sorrindo para ela. Ele não estava junto com elas fisicamente, mas estava através de uma tela, já era grande coisa.

Ei Stella, está nervosa para voar?- Perguntou o homem em tom de brincadeira para irritar a grega, a propósito ele sabia muito bem que ela não estava pronta para ver o seu pai quando chegasse lá, apesar de não ter dito nada ao senhor Bonasera ela temia encontrar-se com ele lá.

Seu pai era um homem de muitos recursos, um “poderoso” homem a quem ela denominava por “senhor com complexo de deus”, pois o que o homem quisesse ele teria em suas mãos só mesmo de pensar no queria, e Stella tinha certeza que ele nem precisou de muitos esforços para saber que ela estava indo para Atenas.

Stella B. – Não!- Fez uma voz manhosa e um beicinho infantil. O homem do outro lado riu da infantilidade de sua amiga.

Esther B. – Você quer ouvir uma coisa que você nunca ouviu?- Perguntou a menina para o homem. Mac apenas sorriu e acenou com a cabeça positivamente e pediu para que ela continuasse. Foi o que ela fez. – Σας αγαπάμε.- Falou em grego, e realmente Mac não entendeu. Mas Stella entendeu e sorriu abraçando a filha de lado e juntado suas cabeças sem tirar o olhar da tela do Tablet. – Nós te amamos, Mac!- Exclamou ela, traduzindo o que dissera em grego para que o homem lhe entendesse.

Já com lágrimas nos olhos, Mac respondera na mesma moeda. – Eu também amo vocês!- Disse ele, respirando fundo e tentando não derramar lágrimas na frente delas. A semana seria tão difícil sem elas. – Ei, garotas, eu tenho um caso agora, nos falamos quando chegarem na Grécia!- Se despediu ele, realmente ele não podia ficar mais ali, ainda estava no estacionamento do aeroporto, mas precisava ligar o carro e dirigir até sua cena do crime.

Stella B. – Bye, Mac!- Se despediu Stella.

Esther B. – Tchau, traidor!-B rincou a menina com um sorriso.

Mac apenas riu e lhes respondeu. – Tchau, estrelas, e, tchau Jade! -Ele sabia que a assistente social estava a ouvir a conversa já que sentaria ao lado delas.

E Jade ouviu mesmo, sorriu quando Esther virou o tablet para que Mac tivesse uma boa visão da assistente social.

Jade Z. – Tchau Mac!- Respondeu a morena.

Depois da despedida, Esther desligara o seu tablet e guardara de volta em sua mochila. Para não ficar entediada, aliás seriam 10 horas de viagem para elas, a menina pegara o seu celular do bolso e começou a mexer nele em algo que só ela via. Já Stella tirara seu livro favorito da bolsa (ela teria 10 horas para retomar sua leitura já que na correria do dia-dia acabava não conseguindo ler) e começou sua leitura. Jade fez o mesmo que a grega, pegara um livro semelhante ao de Stella e começara a ler. E foi assim as duas primeiras horas de voo, elas já estavam a 1h53m voando e Esther continuava em seu celular só que agora tinha seus fones de ouvido, Stella continuava em sua leitura e Jade foi a única que descansou o livro no colo e relaxou a cabeça na poltrona inclinando-se para trás um pouco. Stella estava um pouco cansada também, acordara cedo e era merecido algum descanso, levou seu livro até o seu colo e inclinou a cabeça para trás para relaxar, ainda com os olhos abertos ela pôde ver sua filha em uma empolgante conversa com os amigos e seus olhos caíram em Jade, percebera que a mulher tinha um livro igual ao seu, mas não quis dizer nada já que a mulher estava com os olhos fechados.

Stella B. – Esther...- Chamou a sua filha em um sussurro. A menina olhou para mãe esperando que ela falasse alguma coisa. – Acho melhor você descansar um pouco, será uma longa viagem e quando chegarmos lá será madrugada.- Palpitou a mulher. Esther encolheu os ombros e voltou para o seu celular, Stella apenas sorriu e fechou seus olhos descansando-os e acabou pegando no sono.

Quando Stella acordara já era 13 horas da tarde, nem percebera que dormira muito até ter olhado o seu relógio de pulso, ainda faltava muito para chegarem em Atenas o que a fez bufar. Olhou para o seu lado e viu sua filha dormindo com seus fones no ouvido e rapidamente os tirou com o devido cuidado para não acorda-la, foi ai que percebeu que Jade estava acordada e tinha um pacote de salgadinho em mãos.

Stella B. – Hey!- Chamou suavemente. A morena virou a cabeça para o lado para ver Stella acordada, as duas sorriram uma para outra e então Stella começou a falar. – Você está acorda faz muito tempo?- Perguntou a grega. Jade sorriu lembrando de que Stella dormira muito.

Jade Z. – Sim, eu estava lendo e resolvi comer algumas porcarias. Quer?- Levou o pacote de salgadinho até a grega, mas a mesma recusara. – Tem algumas barrinhas aqui.- Avisou ela.

Stella B. – Eu acho que vou aceitar.- Disse a grega com um sorriso. Jade estendeu o braço e entregou umas três barrinhas de cereais para Stella que os pegou. A grega abriu uma das barrinhas e o levou até a boca saboreando-o.

Jade Z. – Então Stella, qual é a sua história?- Perguntou a morena, foi mais para puxar conversa, se ela tivesse que passar suas últimas 4 horas em um avião que pelo menos fizesse amizade. Apesar de achar já conhecer muito bem Stella pelo o que o amigo de seu marido falara dela, ela ainda estava curiosa em saber a história da grega.

Stella sorriu. Não tinha muito o que falar dela. Na verdade, quando era para falar de si mesma ela travava, pois não sabia o que iria falar ou como começar.

Stella B. – Eu nasci na Grécia.- Disse ela. – Meu pai é um dos homens mais poderosos de Atenas e eu tenho uma irmã mais nova, cuidei dela desde da morte de minha mãe.- Comentou ela, lembrando de quão triste foi perder sua mãe e perde-se de seu pai quando sua mãe a levara para Nova York, ela passou 10 anos nos Estados Unidos até seu pai lhe encontrara, ela tinha apenas 12 anos e vivia em orfanatos, quando voltara para Grécia teve dificuldade com a língua mas logo conseguiu falar perfeitamente, e ainda cuidava de sua irmã de 8 anos, lhe ensinou alguns costumes americanos e contara histórias que as freiras dos orfanatos lhe contava, a que mais gostava de contar era Alice No País das Maravilhas, e foi a história que sua irmã mais gostou também.

Jade Z. – E mesmo assim, você vive sozinha em Nova York e é detetive.- Comentou Jade.

Stella sorriu concordando. Ela tinha apenas 18 anos quando decidiu largar sua “maravilhosa” vida na Grécia para ir para a America, foi umas das loucuras que tomou que mais se orgulhou em sua vida, apesar de ter deixado sua irmã, ainda assim nunca se arrependeria do que fez. Se fosse para fugir do seu pai, Stella faria de tudo, e fez. Por muito tempo ela foi mantida em escanteio diante de sua família, seu pai nunca ligara quando era época de natal ou em seus aniversários, e ela se acostumara com isso, até sua irmã fazer 18 anos e mudar-se para morar com ela nos Estados Unidos por um tempo.

Stella B. – Eu meio que fugi dele.- Ela riu. – Eu tinha 18 anos, me senti livre para fazer minhas próprias escolhas e foi quando decidi largar tudo em Atenas para reconstruir minha vida em Nova York, minha irmã veio morar comigo quando fez 18. Eu já tinha 20 e cuidava dela, foi assim por 2 longos anos até ela resolver voltar para Atenas. Eu terminei a minha faculdade e entrei para a academia de Manhattan, depois que virei detetive, o que demorou um pouco...- Sorriu com suas lembranças. – Eu recebi uma carta do meu pai, fiquei feliz claro, nós voltamos a nos falar e então eu me tornei uma CSI, e minha irmã veio para Estados Unidos para comemorar comigo foi ai que, depois de mais de 6 anos eu reencontrei com o meu pai. Ah, e me juntei com a melhor equipe de CSI de Manhattan.- Concluiu ela sorrindo.

Jade Z. – E como você perdeu sua mãe?- Ela se amaldiçoou com o quão profissional isso soou e frio.

Era uma pergunta delicada, Stella nunca falara de sua mãe, talvez porque ela não tinha uma memória dela, não sabia quem foi sua mãe, ou talvez ela quisesse esquecê-la.

Jade Z. – Desculpa, eu não devia perguntar.- Lamentou-se Zabotto por ter perguntado isso para a CSI. Ela não sabia o quão delicado foi, mas pôde ter ideia ao ver o olhar de Stella. Se tinha uma coisa em que ela era boa, era em perfis, depois de tanto ver e conhecer famílias e mais famílias, ela acabou se interessando pelo comportamento humano.

Stella B. – Não se preocupe.- Acalmou Stella. – Ah...- Tomou fôlego para começar a falar. – Quando eu tinha dois anos, minha mãe estava com câncer e resolveu se tratar nos Estados Unidos, então ela levou a filha mais velha ao invés de sua recém nascida que precisava mais dela.- Nojo presente em sua voz. Ela não era orgulhosa de sua mãe, nunca foi. – Então quando estava em Nova York, houve um acidente, ela morreu e sua filha acabou indo parar nas mãos de umas freiras e viveu 10 longos anos longe da família.- Explicou Stella, com pesar no peito, as lágrimas querendo sair, mas ela foi teimosa e não as deixou cair de seus olhos.

Jade Z. – Sinto muito, Stella, eu...- Ela não sabia o que falar. Estava arrependida de ter trazido essa questão à tona para Stella.

Stella B. – Não se preocupe, eu já lhe disse.- Acalmou Stella. – Eu sobrevivi!- Falou sorrindo.

Jade sorriu fraco e reencostou a cabeça na poltrona, Stella comeu mais de suas barrinhas de cereais e inclinou a cabeça para trás fechando os olhos. O sorriso dele foi a única coisa que ela viu ao fechar os olhos, e de repente ela sentiu falta de seus braços lhe acalmando, sentiu falta do cheiro que ele trazia, ela sentiu falta de sua voz grossa que lhe dava uma calmaria e de seus dedos acariciando suas cachos. Stella nunca pensou que seria tão dependente de alguém até descobrir que estava apaixonado pelo seu melhor amigo. Foi um sentimento novo. Perigoso. Além de tudo, ele não era só o seu melhor amigo, era também seu amigo e colega de trabalho, qualquer tipo de relacionamento com ele que não fosse amizade ela não iria nem pensar... Apesar dos sonhos quentes que tinha com ele... Não, ela tinha que tira-lo da cabeça... Abriu os olhos e viu sua filha acordando, elas estavam mesmo com sono. Stella nunca dormira tanto em sua vida. Sorrindo para filha, Stella retirou o celular de sua mão e se inclinou até ela beijando sua testa.

Stella B. – Dormiu bem?- Perguntou ela. Esther abriu os olhos totalmente agora, se despreguiçou antes de falar com a mãe.

Esther B. – Dormi, e estou com vontade de fazer xixi.- Disse ela, um pouco envergonhada. Stella apenas sorriu.

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Mac Taylor – “Espero que você leve uma vida da qual se orgulhe. Ou que tenha força para começar tudo de novo.”O Curioso Caso de Benjamin Button.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenha ficado do agrado de vocês S2 Porque eu gostei desse hihihi
E se caso estiver tedioso, não fiquem com vergonha de dizer, críticas são bem vindas. [eu quero saber o que devo melhorar].
Tá um pouco diferente? Renovando aqui nesse nova "parte" da história S2 Ah, eu iria dizer uma coisa, mas não lembro... O próximo capítulo será Surprise, mas não uma bela surpresa, será sad :( Acho que eu estou conseguindo chegar na parte que eu quero da história. Eu estou tentando ser fiel a sinopse, então eu acho que vai ter uma "season 2", porque tô planejando umas coisas aqui, mas... Hihihihi
A vida é uma surpresa! ~Se sentindo: poeta! :O Senti saudades de vocês :')
Beijuuuus =^,^= até o próximo capítulo (que será? [talvez sábado ou segunda]).