Sweet Dreams Club escrita por BTSHunt


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

- Agora eu posso te chamar de cunhada?
— Onde eu assino mesmo? – ela disse em um suspiro e Izzy gargalhou.



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– Gostaram do show? – Magnus foi o primeiro a ir ao encontro das duas quando tudo acabou.
– Incrível como sempre, Magnus. Alguém aqui ficou babando pelo seu Fireburn.
– É, ele é a nossa estrela dourada. – Bane sorriu. – Que, por um acaso, estava muito mais quente hoje que nos outros dias. Coincidência, não?
Clary conhecia aquele tom de voz. Então, toda aquela performance tinha também um motivo especial: Izzy e Clary estavam assistindo. A ruiva quis acreditar que ele quis impressionar a irmã, mas no fundo o seu subconsciente gritava que não era bem isso.
– Posso te convidar pra uma bebida, Isabelle? – Magnus sorriu para ela.
– Só se você me prometer que aquele M.C. vai aparecer.
– Ele irá, nem que a gente tenha que arrastar ele.
– Gostaram do show? – Jace apareceu atrás de Clary e a voz dele a fez sorrir.
– Digno de Fireburn, O Incrível.
– Querida, não faça isso, daqui a pouco não caberemos nós e o ego de Jace na mesma sala. – Magnus revirou os olhos.
– Ela foi sarcástica, Bane. – Jace sorriu e colocou as mãos dentro dos bolsos da jaqueta.
– Isso é contagioso, é melhor tomar cuidado. – Simon bateu a mão no ombro do amigo e sorriu para todos. – Desculpe eu ter saído correndo, vizinha, eu estava atrasado pra reunião e sabe como o Magnus é com horários.
– Tudo bem, mas já aviso que da próxima eu não devolvo o Church, ele é muito fofo.
– Não ameace roubar minha bola de pelos, Clary, ele pode gostar da ideia.
Izzy encarava o rapaz com um sorriso pequeno nos lábios, mas ninguém havia tido o trabalho de apresentar os dois.
– Antes que Izzy babe no meu belíssimo terno púrpura, eu vou apresentar vocês: Simon Lewis, esta é Isabelle Lightwood. Isabelle, meu M.C. Simon.
– Sua beleza e reputação a precedem, Isabelle.
– Não acredite em tudo que dizem, Simon.
– Mas é a verdade e, mesmo assim, ainda não faz jus à realidade.
– Certo, certo, eu acho que Jace pode levar Clary pra casa, eu levo Simon e Isabelle de volta assim que o Senhor Romântico dos Anos 30 terminar os elogios.
– Tem certeza que você já vai voltar, eu posso pegar um táxi.
– Sem ofensa, Magnus, você sabe o quanto eu gosto de trabalhar aqui, mas hoje tudo que eu quero é a minha casa.
– Descanso merecido, J.
Eles se despediram do grupo e seguiram para o estacionamento privado nos fundos do Club. Jace tentou não olhar muito para Clary, mas quando ela se sentou ao lado dele no carro, evitar foi impossível.
– Você sempre se veste de preto ou tem as mãos de Isabelle nas suas roupas?
– Eu raramente usava preto, minha mãe dizia que era uma cor triste. Quando eu vim pra cá, Izzy disse que eu devia fazer as coisas diferentes e do jeito que eu quisesse, então... eu aceitei a sugestão de usar preto. Principalmente porque metade do meu guarda-roupa foi ela que comprou antes mesmo de eu chegar aqui.
– O bom-gosto de Izzy é inegável. – ele saiu suavemente com o carro. – Então, vai me contar o que aconteceu na faculdade hoje?
– Nada demais. – ela suspirou.
– Você não sabe mentir, Clarissa.
– Tem esse cara, o Sebastian, ele meio que força a presença. Onde eu estou ele magicamente aparece do meu lado.
– E isso te incomoda.
– Muito. – ela soltou o ar pela boca.
– Você é bonita, Clarissa, devia estar acostumada ao assédio.
– Ah, eu não estou mesmo.
– Como se tivesse assédio de onde você vem.
– Graças ao bom Deus, não. Não comigo.
– Deve ser o seu sotaque, ele é engraçado. O sotaque britânico é engraçado.
Clary riu e observou a noite pela janela, as luzes da cidade e os contornos dos prédios iluminados por pontinhos de luz. Daria um lindo desenho aquela paisagem.
– Pra vocês eu devo soar estranha.
– Você soa muitas coisas, Clarissa. Engraçada às vezes é uma delas.
Silêncio.
– Você me deixou roxa de vergonha hoje. Eu pensei que aquele lugar inteiro ia voar em mim quando você beijou a minha mão.
– A intenção era essa. – ele sorriu e virou uma rua.
– Está estudando os passos, observando onde pisa e se é seguro?
Jace não pode deixar de rir. – Sabia que você faz as perguntas certas nos melhores momentos?
– É o que dizem. – ela riu junto com ele.
– Costumo falar a primeira coisa que me vem à cabeça quando me perguntam alguma coisa, mas como você mesma notou, eu penso um pouco antes de dizer alguma coisa pra você.
– Parece um delay infinito pra mim.
– Você não vai querer saber, Clarissa. Talvez o motivo de ainda socializarmos seja exatamente esse.
– Eu decido, Ok? Eu tenho 18 anos pra isso.
– Sua conta e risco. Se parar de falar comigo eu vou mandar Church assassinar você dormindo. Sabe que gatos planejam isso o tempo todo contra os humanos, não é?
Clary gargalhou e encarou Jace. – Que coisa horrível de se dizer sobre os gatos, Jace.
– O fato de eu encomendar assassinato não é estranho, mas dizer que gatos planejam assassinatos o tempo todo é horrível? De que mundo você veio, senhorita Fray?
– O Mundo Estranho dos Cabelos Vermelhos.
Jace estacionou o carro na garagem do pequeno prédio e eles cumprimentaram o porteiro, ainda rindo.
– Obrigada pela carona, Jace. Se eu dependesse de Isabelle hoje, ia dormir no sofá da sala do Magnus.
– Eu sei que você está cansada e, sinceramente, eu também queria voltar.
– Você costuma ficar?
– Sim, às vezes. – eles subiram o lance de escadas. – Ultimamente eu ando preferindo a companhia do Church.
– Por isso ele fugiu pro meu apartamento.
Clary parou na porta do seu apartamento e observou Jace fazer uma careta.
– Está dizendo que eu sou má companhia, Clarissa?
A voz baixa de Jace fez Clary sorrir. – Se até o Church corre de você.
– Ele foi até você e, entre nós dois, até eu escolheria você.
– É claro, eu sou mais bonita que você.
– Eu concordo. – ele sorriu. – Boa noite, Clarissa.
– Não vai me dar um beijo de boa noite?
– Não vai ser só um beijo de boa noite, Clary, sabemos disso.
– Será porque eu quero que seja e nada vai estragar a nossa convivência, Jace. Não confia em você?
– Muito pouco. – ele concordou e deu um passo em direção a Clary.
– Então confie em mim.
A ruiva sorriu e apoiou seus braços em torno do pescoço de Jace; ele parecia desconfiado do que ela faria ou do que ele mesmo faria, mas relaxou aos poucos, acostumando-se com a proximidade dela. Clary acariciou o rosto de Jace com a mão quente e o envolveu num beijo suave, o mais carinhoso que o rapaz já havia recebido; ele abraçou a cintura da ruiva com cuidado e deixou que ela escolhesse seu ritmo. Não porque Jace não quisesse prender seus cabelos com a mão e a levar até o seu apartamento, mas sim porque não conseguia pensar em mais nada e quebrar o contato com Clary seria inaceitável; também haviam grandes chances dela o expulsar, como já havia ficado implícito. Infelizmente, a ruiva decidiu quebrar o contato.
Jace respirou fundo duas vezes antes de abrir os olhos e ter certeza que nada daquilo foi um sonho. Ele encarou os olhos verdes dela e quis, por um momento, que ela nunca mais fosse embora. Mas ela foi.


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Notas finais do capítulo

aêeee, primeiro momento Clace da fanfic! :*



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