Sweet Dreams Club escrita por BTSHunt


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Quando as palavras de Izzy fizeram sentido, ela sorriu e sentiu as bochechas ficarem vermelhas: “Você vai morrer quando descobrir o que eu tenho pra você”. Se era o Fireburn, ela podia morrer agora mesmo.



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– Receba os cumprimentos de meus homens, Clary. – Bane sorriu e fez um gesto pequeno para eles. Clary estremeceu.

– Sintam-se à vontade e bem-vindos. – Clary disse aos rapazes que haviam acabado de chegar. As garotas deram alguns passos para trás e os rapazes fizeram um círculo em volta dela. Jace retirou o copo de sua mão sem tocá-la.

– Nós lhe desejamos boas-vindas, Clarissa. – A voz de Jace era suave, gostosa, daquelas que seria muito melhor baixinho no ouvido. A música havia diminuído graças à Bane. – Bem-vinda à Nova York.

Um dos rapazes fez uma reverência e beijou as costas da mão de Clary.

– Bem-vinda ao Condado de Kings. – ele continuou e outro rapaz se ajoelhou à sua frente, beijando sua mão.

– Bem-vinda ao Brooklyn. – o terceiro rapaz beijou a sua mão.

– Bem-vinda ao Sweet Dreams Club. – o último rapaz que havia entrado beijou a sua mão e todos eles se afastaram.

– Bem-vinda ao Brook. – Jace se aproximou calmamente dela e segurou suavemente sua mão, beijando a parte interna do pulso da moça. Ela só entenderia o que ele quis dizer um dia depois.
– Obrigada. - ela sorriu.
Clary imaginou que sua voz nem sairia, porém ela pode se ouvir firme e o rapaz sorriu. A música aumentou novamente e todos ao redor deles começaram a dançar. Jace sentia vontade de muitas coisas, mas dançar ainda não era uma delas. Ele se moveu de um lado para o outro lentamente e Clary o acompanhou.
– O que te traz à NY?
– Estudos. Vim fazer faculdade.
– Posso adivinhar? - ele sorriu e segurou a mão direita de Clary, colocou uma mão em sua cintura e a aproximou dele. Muito.
– Tente.
– Artes. - ele sorriu ao ver o rosto espantado dela. - Seus dedos são finos, sua mão é muito delicada. - ele levou a mão de Clary à boca, mas não a beijou. - Mesmo assim, tem muita firmeza nas mãos.
– Ainda acho que Izzy contou ao Bane que contou pra você.
Jace gargalhou e virou Clary de costas para ele, puxou suavemente seu cabelo para o lado e apoiou o queixo em seu ombro, os braços presos firmes em volta de sua cintura. A moça podia sentir todo o corpo de Jace no seu e isso lhe dava arrepios.
– Não percebe como olha pras coisas, não é? - ele disse em seu ouvido e ela sorriu por reflexo. - Explique.
– Você olha de um jeito... diferente. Não é com desejo, é com curiosidade, procurando detalhes. Artistas fazem isso. - ele sorriu. - Você pinta quadros ou prefere papel?
– Papel é melhor.
– Desenhou alguma coisa à lápis antes da sua festa começar.
Não era uma pergunta. Jace a soltou e virou-a de frente para ele novamente.
– Como sabe?
– Tem grafite no seu braço. - ele sorriu e mostrou a mão de Clary, onde uma pequena mancha cinza ainda podia ser vista.
– Como pode ter notado isso?
– É o que me faz tão bom no meu trabalho, Clarissa. - o loiro a segurou firme e encostou a sua testa com a dele. - Eu observo tudo.
Jace já havia estudado o comportamento da garota e sabia o que fazer, era o melhor nisso. A música agitada era uma das preferidas de Jace e ele começou a dançar com ela.
– Pronta pra dançar, Clarissa?
– Claro.
Na verdade, ela não estava. Não para como Jace dançava. Ele conduzia tudo, Clary era quase uma bonequinha que ele movia tranquilamente; os movimentos, o corpo de Jace no dela, a voz suave, tudo tinha o propósito de provocar Clary. A garota estava vermelha e até um pouco sem graça.
– Surpresa? - ele disse em seu ouvido.
– Um pouco.
– Não deveria. - ele riu. - Dizem que eu tenho cara de quem faz isso.
– Espero que você não faça tudo que você tem cara. - ela riu e ele gargalhou novamente.
– Também depende de você, Clarissa.
Jace deslizou as mãos pelas costas de Clary e a segurou firme logo abaixo das nádegas; com um impulso, ele a levantou, fazendo com que ela prendesse suas pernas na cintura do rapaz. A ruiva riu, apoiando suas mãos no pescoço de Jace; os cabelos dele eram macios e ela teve vontade de se aproximar mais, mas sabia que devia manter a profissionalidade do momento. O loiro a colocou em uma cadeira e os rapazes dançaram em volta dela, mas nenhum fora Jace encostou na moça. As garotas gritavam enquanto a ruiva ficava cada vez mais vermelha, com as mãos na boca enquanto ria de vergonha.
Jace retirou a jaqueta e se inclinou para o ouvido da ruiva, atrás dela.
– É o grande final, Clarissa. Quando eu ficar de frente pra você, seja gentil e tire a minha camisa.
Clary congelou no lugar. A única coisa que ela conseguia pensar ela a frase "Ah, meu Deus" repetidamente. Jace se abaixou em frente à moça e ela o ajudou a retirar a regata. O loiro segurou sua mão e eles levantaram juntos, acompanhados dos gritos de todos; em um movimento rápido, Jace abraçou Clary e prendeu com força seus braços em sua cintura, o rosto escondido no pescoço da ruiva. Traindo tudo que ele sempre jurou e pregou, o rapaz deu um beijo no pescoço da ruiva e ouviu o suspiro fraco dela com um sorriso. Ele a soltou e segurou sua mão, dando um beijo suave nela enquanto encarava os olhos verdes de Clary.
Ela sorriu e, no fundo, sabia que o beijo no pescoço não deveria ter acontecido e isso agora era o segredo deles.
Izzy agarrou Clary, pulando sobre ela com uma felicidade anormal até para Isabelle Lightwood.
– Me diz que gostou do presente, me diz.
– Eu adorei Izzy, obrigada. - ela disse um pouco sem graça enquanto ainda sentia os olhos do loiro nela.
– Clarissa. - ele sorriu e fez uma reverência.
– Fireburn. - ela fez um movimento suave com o vestido, respondendo sua reverência.
– Foi um prazer dançar com a senhorita.
– Sempre que quiser, senhor. - ela respondeu e sorriu.


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem :3
:*



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