Sweet Dreams Club escrita por BTSHunt


Capítulo 15
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Desculpa, desculpa mesmo a demora! Eu vou compensar vocês:

*********************
— Então, Magnus Bane, - começou Alec, parando de frente com o rapaz um pouco mais baixo do que ele. - digno?
— Totalmente. - ele quase sussurrou; ao ouvir a sua voz, ele se recompôs. - Se precisar de um trabalho temporário, me avise.
Alec levantou uma sobrancelha e estralou a língua, sem tirar os olhos azuis dos de Bane. - Com certeza.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/690776/chapter/15

Recusando algumas vezes o barzinho depois do show com a desculpa de acordar cedo para ir à faculdade, Clary conseguiu escapar com Jace de volta ao seu apartamento.
– Você ficou um pouco quieta depois do show, o que aconteceu?
Ele pousou a mão sobre a coxa da ruiva e apertou suavemente; como ela podia contar que a dança dos rapazes ainda causava arrepios nela? Que ver Jace dançar e saber que ele dançava para ela, o que ele faria com ela ainda a deixava zonza e o corpo não respondia como ela queria? O riso baixo de Jace ao parar em um semáforo atraiu a atenção dela.
– Isso - ele deu um selinho rápido e roçou seus lábios dos dela enquanto falava. - se chama desejo, Clarissa. Vamos resolver isso.
Ele dirigiu lentamente de volta ao Brook.
*
Clary abriu a porta e jogou as chaves no aparador, esticando os braços para cima. Jace abraçou a sua cintura e sorriu em seu ouvido.
– Então, o que você quer fazer?
– Ah, eu tenho uma boa ideia. - ela sorriu e se virou, beijando Jace de forma lenta e apaixonada.
– Eu também tenho. - ele sorriu e prendeu suas mãos com as dela, atrás de suas costas. - Pode me esperar no quarto? Eu tenho uma surpresa pra você.
– Ok...
– Não vou demorar, mas só tire os sapatos, certo?
Ela concordou e caminhou até o quarto, sentou-se na cama e retirou os saltos, sentindo-se aliviada. O que Jace estava aprontando? Pouco tempo depois ele entrou no quarto com um copo de vidro na mão com algo que Clary não conseguiu ver porque ele o escondeu. Ele o colocou na mesinha ao lado da cama e virou Clary para ele.
– Confia em mim, Clarissa Fray?
Como dizer não com aqueles olhos dourados nos dela, aquela voz baixa e rouca, aquele sorriso no canto dos lábios.
– Confio.
– O que eu vou fazer é pra você, então... tente me tocar o menos que conseguir.
O coração de Clary acelerou e ela concordou com a cabeça uma vez. Jace levou as duas mãos ao rosto de Clary e a beijou, afastando seus cabelos ruivos do pescoço; ele desceu as mãos pelos ombros e retirou a jaqueta que a moça usava, logo depois as mão desceram e ele retirou a blusa dela, jogando-a em algum lugar junto com a jaqueta. Ele se ajoelhou e abriu os botões da calça dela enquanto dava suaves beijos na barriga e logo ela escorregou pelas pernas de Clary; segurando sua cintura, ele ajudou a moça a se deitar na cama e retirou a sua camisa.
– Vou vendar os seus olhos, Clarissa. Tudo bem com isso?
– Uhum. - ela concordou, mas não tinha tanta certeza.
Ele prendeu a camisa nos olhos da ruiva e ela sorriu com o cheiro dele; ela ouviu alguma coisa tilintar, como um copo de água e logo depois a boca de Jace gelada no seu pescoço provocou um gemido baixo involuntário. A sensação gelada desceu pela sua garganta e parou entre os seios, foi então que ela percebeu o que estava acontecendo: Jace tinha cubos de gelo dentro do copo. Enquanto o que estava em seus seios derretia e escorria água, ela sentiu novamente a boca de Jace passeando pela sua barriga; ele mordeu uma vez, fraco, depois outra, um pouco mais forte e outra que ela imaginou que deixaria uma marca. Ele deixou o gelo escorregar pela barriga dela e começou a distribuir beijos gelados em suas coxas.
– Jace... - Clary gemeu baixinho.
– Relaxa, Clarissa, eu estou só começando.

***
Todo o corpo de Clary doía, mas ela se sentia melhor do que nunca. Jace dormia tranquilo ao lado dela, os braços com pequenos arranhões vermelhos que ela havia feito estavam presos a ela e o cabelo lhe caía no rosto. Ela suspirou e sorriu involuntariamente.
– Dá pra ser meu todos os dias? - ela sussurrou, tão baixo que nem ela conseguiu ouvir todas as palavras.
Jace se espreguiçou e num reflexo abraçou Clary com força contra si, logo depois relaxando os braços.
– De janeiro a janeiro, até o mundo acabar. - ele disse, a voz sonolenta de quem havia acabado de acordar; era muito cedo então Clary o abraçou e dormiu com aquele sorriso ainda nos lábios.

******
– E aonde vamos? - perguntou Izzy assim que saiu do Club com Simon, Magnus e seu irmão.
– Depende, vamos comer ou vamos beber?
– Os dois? - Simon deu de ombros. - Eu tô com fome.
– Tem uma pizzaria no final da rua, mas eles não vendem bebidas alcoolicas.
– Mas no Pandemônio vende. - Magnus sorriu e eles entraram no carro de Magnus, a caminho de uma das boates mais lotadas de NY.
Quando eles chegaram, a fila virava o quarteirão.
– E vamos conseguir entrar?
– Estão comigo, meus queridos, é claro que vão. - Magnus sorriu de lado para Alec e passou pelo segurança da entrada.
– Bane.
– Querido, eles estão comigo.
– Bem-vindos ao Pandemônio.
Eles entraram e caminharam com Magnus até uma sala reservada no segundo andar; a parede de acrílico deixava ver todos os corpos se contorcendo lá em baixo e a música ficava bem mais baixa, permitindo a conversa.
– O que vão querer? Magnus, querido! - a moça loira cumprimentou o dono do Club.
– Querida, faz algum tempo que não te vejo aqui.
– Férias. - ela sorriu. - Veio no dia certo, aquele Sushi man está aqui hoje.
– Não me diga! Se os meus convidados não tiverem objeção, nos traga a maior barca que você tiver. - ele olhou para Simon e viu a expressão séria no rosto dele. - E um X-bacon com batata fritas e refrigerante pro Lewis. - ele rolou os olhos.
– Agora sim, Magnus! - Lewis exclamou.
Depois de vários sakês e cervejas, os quatro estavam animados, até demais.
– Por que eu não te conhecia, Alec? - Magnus perguntou. - Eu conheço Izzy há uns quatro anos, ou mais.
– Eu passei um tempo fora, foi muito... difícil pra algumas pessoas aceitarem que eu sou gay.
– Difícil? - Izzy sorriu e virou o copo de sakê. - Quanta bondade.
– Enfim, nem eu me aceitei, então eu fugi. Dos meus amigos, da minha família, da minha vida.
– Se sente bem agora? Digo com você mesmo.
– Sim. - ele sorriu para Magnus e o rapaz se esqueceu de respirar novamente.
– Vai, se beijem logo. - Lewis quase gritou e Magnus abaixou a cabeça, desviando o olhar.
– Não é assim que funciona, Simon. - ele riu. - Eu preciso saber se ele quer primeiro.
– Olha a cara dele, Alec. - e ele explodiu em uma gargalhada e foi acompanhado por Isabelle.
– É certo o que dizem? - ele perguntou à Bane.
– Ah, com certeza.
– Certo. - e Alec colou seus lábios nos de Magnus.
Ah, se Alec soubesse que Magnus havia esperado esse momento desde quando se viram no clube, ele não teria demorado tanto.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

aêeeeeeeeeeee, primeiro beijo de MALEC ♥



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Sweet Dreams Club" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.