Sweet Dreams Club escrita por BTSHunt


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Clary se deitou na cama, mas não puxou as cobertas. Eles conversaram enquanto Jace brincava com o seu cabelo, ouvindo Clary contar sobre sua infância em Londres. Até que a suave voz de Jace foi ficando longe, os olhos da ruiva pesaram e ela dormiu, uma das mãos presa na do loiro.



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A ruiva acordou devagar, sentindo o cheiro amadeirado de Jace; ela estava quente, mas não se lembrava de ter puxado uma coberta.
– Aleluia, ela acordou. Eu ia pular em você se não levantasse pra comer alguma coisa.
– Izzy?
A morena sorriu para Clary, se jogando sobre ela logo depois. Só então Clary percebeu que o cheiro vinha da jaqueta de Jace que cobria seus braços.
– Euzinha. Você apagou, segundo Jace, e ele ficou com pena de te acordar quando eu cheguei. Ele me explicou mais ou menos o que aconteceu e eu pedi comida pra nós duas.
A ruiva sorriu; como era bom ter pessoas que a tratavam tão bem, se importavam tanto.
– Então vamos comer. - ela sorriu e passou os braços pela jaqueta do loiro e seguiu Izzy até a cozinha.
– Se você não quiser, não precisa me contar o que aconteceu. - Izzy disse distraidamente enquanto colocava o prato de Clary no microondas.
– Não, tudo bem. - ela sorriu fraco e se sentou na cadeira da pequena mesa da cozinha. Ela contou à Izzy tudo que havia acontecido, o medo que ela sentiu e como ficou aliviada ao ouvir a voz de Jace, como ele havia socado o rosto de Sebastian e dito que as ameaças dele costumavam funcionar.
– Jace sempre foi bom de briga. - a morena retirou o seu prato e sentou-se junto com Clary que esperava ela terminar de esquentar o seu. - Ele sempre me defendia na escola.
– Eu poderia dizer que sinto pena de tudo que Jace já passou, mas... eu não sinto. Olha como ele está agora, a pessoa incrível que ele se tornou.
Izzy sorriu. - É o que acontece com as pessoas moldadas no fogo, Clary. Você também é uma pessoa incrível, mas teve pais incríveis pra te ensinar isso. Jace... bom. - ela se limitou a dizer.
– Eu tenho mesmo, muita sorte.
– E vocês vão assumir o namoro quando? - Izzy deu uma colherada no arroz temperado e sorriu para Clary que quase se engasgou com o suco.
– Oi? Namoro? Enlouqueceu, Izzy?
– Nenhum pouco. O que há de errado nisso? Tá mais do que na cara que vocês são doidos um pelo outro. Olha tudo que já fizeram um pelo outro.
– Bom, seria bem complicado.
– Qual é, Clary! Jace é um dançarino, nunca saiu com nenhuma cliente, nunca passou dos limites e nunca deixou nada sair do controle dele. É um exemplo pros outros rapazes, o que tem de errado?
– E você não ficaria com ciúmes de, tipo, seu homem ser o objeto de desejo de sei lá quantas mulheres quando a casa fica cheia?
– Você se ouviu, certo? SEU homem, sendo desejado por elas por ser talentoso e lindo. É tudo que elas olham, o talento e o corpo de alguém que está ali pra isso. Mas ele não deseja ninguém, ele não quer ninguém ali. É essa a diferença e é esse o trabalho dele.
– E se fosse o Simon?
– Simon? Todas as mulheres do Club gritam por ele, chamam de lindo, de gostoso, o que é uma verdade absoluta. Mas ele escolheu a mim, certo? - ela jogou o cabelo para o lado. - Que morram de inveja.
– Você tem uma auto-estima absurda, Izzy.
– Eu me garanto, meu bem. Namorado pra mim tem que ficar se quiser, se escolher outra pessoa, só posso lamentar por tudo que ele perdeu. E eu posso até chorar, no começo, mas o prejuízo maior vai ser sempre dele.
Clary sorriu. Izzy estava certa, como sempre, raramente ela não estava.
**
Perto das onze da noite, Izzy se despediu de Clary; a ruiva chegou a estranhar, imaginou que depois de tudo Izzy insistiria em dormir no apartamento junto com ela, mas não o fez. Ela acompanhou a morena até a porta e se despediu com um abraço. Dois minutos depois, ela ouviu batidas suaves na porta.
– Será que Izzy esqueceu alguma coisa?
Ela abriu a porta e deu de cara com Jace segurando um balde de pipoca e o pote de pó para cappuccino.
– Espero que tenha algo de interessante passando na sua TV, vizinha.
Clary riu e abriu mais a porta para ele entrar; logo ele se sentou no sofá e pegou o controle da TV, zapeando pelos canais.
– É, eu estou bem, obrigada. - ela riu, sentando-se ao lado do loiro.
– Você foi salva por Jace Herondale, Clarissa, é óbvio que está bem!
– Pronto, e o Jace convencido voltou.
– Porque você parece bem agora, bem de verdade.
Clary sorriu. Havia tomado um bom banho quente, vestido roupas confortáveis e lavado o cabelo; pelo menos agora ela se sentia limpa.
– Eu realmente estou bem agora, o susto passou.
– Deixei Alfred avisado pra chamar a policia caso aquele cara apareça de novo por aqui. - ele começou a comer pipoca.
– Obrigada. - ela sorriu. - O canal doze ia passar Invocação do Mal hoje. - ela disse, se levantando.
Jace colocou a TV no canal que Clary havia dito e a moça colocou água para ferver, foi até seu quarto e pegou uma manta azul-clara e voltou para sala.
– Não me diz que está com frio.
– Eu sinto bastante frio, Ok? Se você não sente, eu fico com ela só pra mim.
– Não seja egoísta, Clarissa Fray.
– Depois que você fizer meu cappuccino eu penso em dividir minha coberta com você.
Ele riu e se levantou, deixando o balde de pipoca no colo dela. - Não sabia que era mercenária, ruiva.
– E tire os sapatos pra ficar andando na minha casa. - ela gritou.
Três minutos depois, Jace ofereceu uma caneca de cappuccino para ela e sentou-se ao seu lado, descalço; a ruiva jogou a coberta sobre as perna dele e se encolheu no sofá, assistindo o filme e comendo pipoca com o rapaz. Vinte minutos depois ela já tinha se arrependido de ver o filme.
– Com medo, Clarissa?
Ela escondeu o rosto na coberta. - É claro que não, impressão sua.
Jace gargalhou da moça. Depois de tudo, era de um filme que ela tinha mais medo.


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Notas finais do capítulo

espero que gostem! ♥



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