Fire meet Gasoline escrita por Vick Queen


Capítulo 48
Por um fio


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!
Finalmente chegamos ao penúltimo!
Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/690714/chapter/48

 

P.O.V Ares

Continuei observando  o griffo carregar minha  Victória pelos Ares.   Victória  no exterior parecia  a mesma, mas  o olhar   opaca  que ela tinha me fez perceber que  havia algo de errado.  Eu preciso descobri   á tempo para nada de ruim acontecer.  Eu  tentei sair,atrás dela,mas estou rodeado do  exercito  olimpiano.     Fiquei    com aflição e isso eu  não  podia negar.  Queria ir até Victoria, descobrir  se  está  tudo bem com ela, beija-lá  e poder dizer á ela o quanto eu a amo, que perdoo qualquer coisa que ela tenha feito e leva-lá para perto  da nossa filha. Era  a  única coisa  que eu  quero nesse  momento.

Me chamem de egoísta, pois sei que  isso foi  o que eu sempre fui. A guerra é egoísta.  Por mais que eu tivesse que lutar ao lado deles, meu desejo era encontrar a única mulher que de fato me fez ver o que era o amor.  Eu queria reunir  novamente nossa família e     não  me importava com mais  nada. 

Entretanto, eu passei a pensar no que  Victória faria em meu lugar e   não demorei a  chegar uma conclusão. Ela ficaria e lutaria, pois aquela  batalha  tinha mais garantia de  que Hope    ficasse  a  salvo.  Ela diria que se  fosse me procurar ,desviaria  do  foco  principal que  é deter Gaia  e  garantir a segurança de Hope.

Eu havia prometido  a ela que Hope  viria sempre em primeiro lugar,não  importa quem  eu tenha que deixar de lado.  Eu a  amo,mas  não posso ir até  ela, não agora. Preciso  ficar e  lutar  pela segurança de Hope.   

Tenho que  admitir que  me  sinto entre  a cruz  e a  espada,mas  minha escolha já  foi feita e  ela   é  irredutível.   Luto  por Hope. Victória teria que esperar.

P.O.V Autora

Alice  estava    com Hope em seu colo.  Ela  olhava pela janela  do templo de Ares .  Só  de  olhar para seu rosto se notava a preocupação  que ela sentia.    Além, da preocupação o  luto ainda se fazia presente, perderá Victória sua  grande amiga.    Ela sentiu a presença dele  de imediato.

Não tinha  como  não perceber como    tudo ficou mais quente  quando ele  chegou.  Ela se  virou e  viu  o  loiro  que ela tanto amava. Não pode deixar de sorrir, vê-lo parecia  diminuir toda  a tensão que ela  sentia.

— O que faz aqui,Apolo?   - Alice perguntou.

—  Eu  precisava te ver,antes de lutar  com os demais.   -    Apolo   disse  se aproximando.

Alice  e seu amado  deram um pequeno selinho, que  apesar  curto transmitiu paz  para ambos,eles sorriram um para outro ao se separarem.

—  E como está  nossa sobrinha?   - Apolo perguntou, fazendo carinho na  pequena Hope.

Alice  encarou a pequena embrulhada  na manta que   ela  e Victória haviam comprado.  Ela  deu u m sorriso triste ao se lembrar da amiga falecida. 

—  Ela está bem!  - Alice respondeu.   -   Pelo menos por enquanto...  – Completou temendo pela pequena.

— Hey!   - Apolo diz  seguranço  seu rosto.    – Vai dar tudo certo, meu amor.  Eu estou  aqui com   você   e  vou  ficar  aqui para defender  o templo.     -  Apolo  diz  tentanto conforta-lá.

—  Mas  os  deuses  podem    brigar com você!  -  Alice aponta preocupada.

— Eu  não me importo, eles vão entender.     –Apolo dá de  ombros.   -  Proteção  extra para  as duas ,com certeza   é algo bom, querida.    -   Apolo explicou.

—  Está certo!  - Alice concorda,mais aliviada.

 A jovem coloca Hope  em seu berço, quando nota que  a mesma adormeceu.  Depois, ela se senta ao lado de Apolo.

— Sabe Alice,  eu queria  que Gaia  nunca tivesse aparecido novamente!   -  Disse  Apolo  cabisbaixo.  -Nossas vidas seriam tão diferente e Victória estaria viva com Ares e Hope.  Isso  é tão injusto!   - Apolo diz inconformada.

— Apolo depois  dessa merda toda, eu aprendi que a vida   não se  chamaria vida,se  não  fosse injusta!  -  Alice  diz   olhando  para  janela.

— O que  quer dizer?  - Indaga Apolo distraído.

—  Que  a  vida sempre  é injusta!  -  Exclama  Alice.

— Nem sempre... -  Apolo retruca.

—  Mas, se    nos tivermos qualquer ligações com vocês  ela fica  dificil,complicada e  injusta!  - Alice  diz sem pensar.

Apolo se  sobresaltou.  

— Quer dizer que  a vida  de vocês são  injusta,por  vocês serem semideuses?  - Apolo pergunta sem compreender direito.

—  Não literalmente,mas   nós  ficamos  mais  expostos a  injustiças.   -  Alice  tenta se  explicar. – O que eu quero dizer é  que  a vida de  um mortal parece ser mais, segura ,mais  fácil e menos  injusta   do que a  nossa!   

— Eu sei disso.  – Apolo sorri de lado.   – Mas há tantos  mortais  com vidas injustas  no mundo, que parece ser balela o que  você disse!  - Apolo   diz  sem  ligar.

— Está  sugerindo que eu seja uma estúpida?  - Alice  indaga   com raiva. 

— Não Alice!  - Apolo  nega sério.   – Só estou dizendo que   não  é  nossa culpa se sua vida tem problemas!  - Apolo  diz.

— Pois eu digo que  vocês  contribuem bastante para eles!   -  Alice  alfineta.

— Alice não quero brigar,logo agora!  - Apolo diz após  um suspiro cansado.   – Estamos  no meio de uma guerra, não podemos nos dar ao luxo de  ficarmos discutindo  se  nós deuses ferramos a vida de vocês!    A vida de  uma  criança  que  tem meses de vida, está em jogo.     -  Apolo  diz  se levantando.

— Tem razão,desculpa!  - Alice murmura envergonhada.

— Vou  ficar de guarda juntos com  Eros e  os  outros.   – Apolo informa e Alice assente com a cabeça.

Alice  deixou  uma  lágrima  solitária cair,ela   tomou  uma decisão.   Não queria mais aquilo.  Ela  não  podia  negar quem era, ela continuaria sendo  uma  meio-sangue até sua  morte,mas  ela  não quer   mais  essa vida de aventuras.  Isso  é  uma coisa que ela queria faz tempo e com tudo  o que ocorreu com essa guerra  que Gaia  proporcionou, ela  iria  embora  do acampamento.

Deixaria seus amigos,Apolo e sua antiga vida para trás. Iria para outro  lugar recomeçar do zero e esquecer o passado. Quem  descobrisse seu planos, certamente a   julgaria como mal agradecida  ou uma  mulher cruel por deixar seu amado,mesmo o amando ,mas como diria  sua mãe,  não se pode ter tudo.

E  se ela pudesse escolher entre uma vida sossegada e  Apolo, ela escolheria  uma vida sossegada.  Alice  não soube explicar  como   tirou coragem para se decidiu. Talvez,seu amor  não tenha sido forte o suficiente.   Só  o amor  não bastava!  Ela queria uma vida  calma,  finita e   feliz.    Não desejava viver para sempre igual a Apolo e  também  não desejava  ter mais aquela rotina de semideusa.

Ela  queria  ser  como  uma mortal qualquer e ela seria se Gaia for derrotada.

Alice  é desperta de seus pensamentos, quando ouve   um griffo se aproximar  e  a pessoa que entra pela janela fez  Alice  ficar estática no  lugar. Foi como ver um fantasma  ou  ter  um sonho realista com alguém    que já se foi ,mas ali estava Victória viva  a sua frente.

P.O.V  Victória Stewart

Tentei esboçar  alguma reação para  Alice. Tentei contar o que Gaia fez. Eu gritei e  tentei com todas as forças    assumir o controle  de  meu corpo e minhas  emoções, mas  não  consegui  nada.   Não  quero fazer  mal a ela e  nem  a Hope.

Mas  não consigo me controlar.  Quando dou por  mim já caminhava até  Alice.   

— Victória,você  é  real?  - Pergunta Alice espantada.

Eu  não a respondi.  Alice me olhou com desconfiança.

—Seus  olhos estão opaca,sem brilho algum!  - Aponta Alice.    -  O que Gaia fez com você?  - Pergunta preocupada.

Não  a respondo e  puxo  minha adaga.  A pego pelo  braço rapidamente e corto  a palma de sua  .  Ela  tenta lutar comigo, mas  faço minha  mão se aquecer  e queimo seu braço. Ouço ela gemer de dor,mas   não paro, não consigo parar.       Aperto sua  mão e  faço seu sangue  pingar em um pequeno frasco.  Depois de  fazer a empurro   para  ou outro lado do quarto. Faço    um rastro de fogo dividir  o quarto. Alice não conseguiria  impedir  minha versão marionete

Caminhei  com calma até  o berço e  fitei Hope  dormindo.  A peguei  e senti uma   sensação estranha, foi  como se por alguns segudos  eu conseguisse   recuperar o controle,mas     a marionete voltou.   Caminhei  até  a janela e  subi no parapeito.

—  VICTÓRIA,  O QUE ESTÁ FAZENDO????  - Berra  Alice nervosa.

Eu senti aquela sensação  novamente e  antes que a marionete voltasse eu consegui dizer:

— Eu  não posso  controlar!  - Digo e depois  volto a ficar  impotente.

Subo em cima do griffo e  o mesmo  volta a cortar os céus. Ouço gritos abaixo de pessoas . Certamente,  já sabem que Hope foi raptada e  estão atrás de  mim.

P.O.V Alice Gilbert

Começei a gritar por ajuda,antes que o fogo se alastrasse.      Apolo veio com Eros   e  conseguiram conter  o fogo.     Eu ainda estava chocada com o  acontecido. Victória viva  e  enfeitiçada.  Podia  ficar  pior? Sim!  Ela  pegou  a filha  e  agora Hope corria risco de vida.

— Ela pegou Hope!  - Foi tudo que consegui dizer por hora.

— Eros, avise  a todos!  - Apolo  ordenou.

Dito e feito,Eros  não estava mais ali  e sim ir  falar com todos para dete-la.

— Quem foi?  - Perguntou Apolo.

Eu  ignorei  a pergunta . -  Apolo preciso que  venha comigo, se ela conseguir , ela  não irá se perdoar.  -  Digo  nervosa.

— Quem?   - Perguntou novamente.

— Victória!  - Respondo.  – Não  sei como,mas ela ainda vive, está sendo controlada  e  está com Hope, juntamente  com  meus sangue!   Agora venha me  ajudar!

P.O.V Ares

Perdi as contas de quanto soldados inimigos esmaguei  com minha  fúria.    Fatiava eles com um enorme sorriso  no rosto.   Não me sentia  nem um pouco  cansado,   pelo contrário a  cada morte  era um  novo gás para mim. 

Até que um griffo corta o céu novamente.  Não lhe dei importância  e continuei a fatiar e   pulverizar  meus  inimigos. Isso foi até  Gaia   aparecer  e  gritar em alto  e bom som.

—  A criança está comigo?    - Berrou  alegre.

Todos  os  seu exercito comemorou e  eu estava entre a surpresa  e a raiva. Como aqueles parvos podiam ser  tão  incopententes para deixar  aquela  maluca pegar   minha filha. Foi então que para meu desespero Victória aparece segurando Hope.

— Não... – Digo num sussurro.

— Tragam as outras duas!  -  Berrou  Gaia para  quatro nascidos  na guerra.

Logo,jogaram   Emily e Diana  no chão.  Vi   Gaia  fazer cortes  em suas  mãos e coletar  seu sangue.   Eu  não acredito! Não vou deixar Gaia destruir  minha vida! Eu  não vou!!!

P.O.V  Victória Stewart

Observei sem fazer nada Gaia cortar Diana  e  Emily,logo após  coletando seu sangue.     Depois ela veio  até mim.

— Frasco!  - Pediu   séria.

Eu a  entreguei prontamente   a Gaia, que pegou de  minhas  mãos de imediato. 

— Suas  mãos!  - Ordenou. 

Eu  lhe  mostrei as  palmãos de  minhas  mãos. Gaia escolheu uma e fez o corte. Depois   apertou  minha  mão para  o sangue sair.   Vi meu sangue pingar  na bacia do feitiço.

— Agora ,   mate a fedelha!  - Gaia ordena.

Não posso deixar.    Eu  vou lutar.  Nem que para isso eu  morra, eu não posso deixar ela no controle!  Eu peguei a  faca da  mão de   Gaia e botei minha filha em  uma  espécie de altar.      Eu estou lutando para não deixar.   Começo a sentir  o suour pingar  da  minha testa. Minha  mão treme  sem parar.    Sinto  que assumo o controle por alguns segundos e logo perco. Gaia também está lutando para manter o feitiço. 

— Não... -  Consegui dizer com muito custo.

Eu usava todas as  minhas  forças naquela guerra interna,entre mim e Gaia pelo controle de  meu próprio  corpo.   Entrei em pânico,quando ergui  a  faca em  direção ao coração de Hope.   Eu  tenho que lutar contra ela, não posso fazer isso.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Capitulo não revisado!
Espero que tenham gostado!

O que acham que vai acontecer

Não se esqueça de comentar!
Beijos de luz♥



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Fire meet Gasoline" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.