Fire meet Gasoline escrita por Vick Queen


Capítulo 47
Não posso controlar


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!

Sei que demorei um certo tempo para postar capítulo novo não só nessa fanfic,como em outras, mas eu andei passando por um período difícil. Fiquei MUITO deprimida e nada me fazia sentir melhor e nem disposta, por mim eu ficaria deitada numa cama só vendo netflix,comendo e dormindo,mas eu estou melhorando e voltando ao poucos.

Nada mudou em Fire meet Gasoline. Agora faltam apenas três capítulos para acabar a primeira temporada.
Eu gostaria de saber se caso vocês querem que eu poste a segunda temporada,junto com a primeira e ai ficaria tudo juntos ou vocês gostariam que eu fizesse separada da primeira.

para colocar tudo junto comente Pudim
Para colocar a segunda temporada separada comente Brigadeiro.

obrigada a todos que continuam acompanhado essa história que eu amo de coração.

Agora,tenham uma boa leitura!



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P.O.V Victória Stewart

Quando  meus sentidos voltaram, a dor  me atingiu com tudo.   Me  sentia  fraca  e  estranhamente  quente, como se  tivesse acabado  de   tomar   uma banho  quente.   A dor  que eu sentia  estava na região   do meu peito, especificadamente falando  no meu coração.  As lembranças  da   minha briga com Gaia cortam minha mente  como navalhas afiadas.

Olhei  para  mim mesma,tentando  descobrir que tipo de coisa eu  havia me transformado.   Eu sabia  que Leo  podia controlar o fogo e que alguns filhos de Hefesto antes dele  também.  Contudo,saber  sobre  essa maldição  me deixa  aflita.   E  se eu não conseguir me controlar e machucar alguém que eu amo? Caso isso acontecesse eu  jamais iria me perdoar.

Olho  em volta, numa tentativa  de me situar e percebo que  já  não estou   naquele quarto  confortável e  sim dentro de  uma  cela.  As paredes  era  grossas  e  não estavam pintadas,deixando aquilo com arde masmorra.  Tentei forçar  as grades,que em momento algum pareciam ceder.   Me jogo  no chão completamente exausta.  

Espero que Ares  esteja cuidando bem da nossa filha.  Algo me diz, que     agora com essa maldição, eu não poderei ficar perto de Hope  tão cedo.

Ouço passos do lado de fora da cela  e isso me faz entrar em estado de alerta.   Quando isso acontece,sinto  minha mão  se esquentar de  uma  forma intensa, olho para a mesma e vejo  minhas  veias num vermelho  vibrante e  sinto  um pouco de fumaça  sair da  minhas  mãos.  Continuo encarando  as  palmas de  minha  mão,completamente desnorteada.  Eu   não   faço ideia  do que  fazer e  nem do que  está  prestes a  acontecer.  Uma  força  começou a  aflorar dentro de  mim  antes  de  qualquer  coisa  grande pudesse  acontecer, me forcei a  parar.   Eu tenho medo do que  era e  não queria  descobrir.  Tenho medo  das consequencias  de  usar os  meus  poderes,sem nem um pingo de controle

A  porta  da cela se abre, porém  não  posso  tentar fugir pois  as correntes  me prendiam a cama velha em que eu estava sentada.  Gaia  entrou com um sorriso de vitória  antecipada.   Ela    dessa vez   não  vestia roupas comuns e  nem  um de seus vestidos, ela usava  uma armadura mais escura  que  a noite.  Seus  cabelos pretos  estavam presos  em um  rabo de cavalo. Ela usava  um elmo  completamente  escuro com  um pena  vermelha  sangue.

—   Minha querida,está na  hora...  -   Gaia  anunciou de  bom humor,pude notar.

— Hora  de que?   - Perguntei  temendo o pior.

—  Da  batalha final.   -  Respondeu.

—  Tão rápido!  - Estranhei  e Gaia  revirou  os olhos.  – Pensei  que   para  uma  grande  batalha exigisse tempo para  uma estratégia.   -  Comentei.

Viver  com   o Deus  da Guerra  tinha seus  privilégios.  Às vezes quando eu e Ares  não   ficamos  brigados e odiando um  ao  outros,  quando  nós dois só  tinhamos  o amor, ele  me contava histórias  e coisas relacionadas  a guerras e batalhas. Se Gaia  estivesse  muito ansiosa  para  batalhar, talvez sua estratégia  não seja   uma  das melhores, por  causa  da pressa.

— Você dormiu  por  uma semana,  ou  melhor esteve  morta por  uma semana.  -   Gaia  revelou e eu não  me preocupei  em  disfarça  minha surpresa.  – Todos acham que  você  está morta, mas como você despertou,logo saberão  que   está viva.    -  Gaia  diz.   –Estou  contando com isso,  para  Ares e  os outros   abaixarem a  guarda  quando verem  a precisosa  Victória  Stewart mais viva do que  nunca.   -  Gaia  diz e pega  uma  mecha do meu cabelo que por sinal,está  um caos.  -  Seu  cabelo está  horrível.

—  Sabe   não tenho tido muito tempo  para ir  no salão de beleza.  Sabe como  é  né, uma doida me sequestrou  e   me matou. -  Digo irônica.

—  E  agora  você  queridinha vai ser minha arma principal, durante  essa batalha definitiva.   – Gaia  diz com  uma assustadora  convicção.

Eu ri pelo  nariz.   -   Acha mesmo  que despois de tudo,eu vou te ajudar nesse planinho  doentio?   - Pergunto incrédula.  -  Eu  poderia  te  dizer  todos  os  motivos para   mim  não te ajudar,mas acho que todos  são  meio óbvios.    Nunca! Nem em um  milhão  de  anos, eu  irei mover um dedo por  você  Gaia, pois eu prefiro morrer novamente, do  que ajudar uma  psicopata!   -  A firmeza em meu tom de voz, me surpreendeu, tenho que  confessar  e   também  a Gaia.

—     Sabia  que diria  algo desse  gênero e  é  por  isso, que fiz   um  feitiço   com a   magia  que provem da Terra.   -  Gaia   diz   sorridente.    –   Essa magia  fará  de  você   minha marionete pelo tempo necessário.   Vou  fazer vocês  matar sua querida Hope e depois   farei um banho de sangue com todos os seus amigos!   -   Gaia  ri da  minha  cara que com toda  a certeza   não estava nem um pouco  boa.

— Não  faz isso, por favor!  - Praticamente implorei.

—  Aonde está toda a sua  arrogância agora, queridinha?   -  Gaia  pergunta debochada.

—  Não pode fazer isto comigo!   -  Negou com raiva.

— Posso e  vou fazer, meu  bem.   -  Gaia retruca,ignorando meu desespero.

— Vou matar você!  - Rosno.

— Tenta  a sorte!   - Gaia  sai e me deixa  sozinha.

Não posso deixar  ela  fazer isso, mas   o que posso fazer?! 

Não consigo conter  minha frustação e  dou  um grito   do mais  profundo  ódio.

P.O. V  Ares

Sempre  amei  os campos de  batalha.  Sempre  amei  guerras.   Amei  lutar e fatiar  meus  inimigos.  Sempre  amei sentir o  frenesi  de     violência  prorporcionado  por  um bom combate.   Eu era  o  Deus  da  Guerra, das  estratégias, das  lutas.  Mas, aquela guerra. Aquela guerra!  Aquela guerra tinha  um significado  muito mais  intenso. 

Era  retaliação.  Proteger o Olimpo e  todos  nós. Proteger  minha Hope, mas   principalmente vingar a morte de  minha  amada,Victória.  Ela morreu sem  saber  que eu  estava dispostos  a  entender os motivos para ela ter feito aquele bendito acordo e  iria  a perdoar. Eu  só queria mais tempo...

Entrentanto,  por seu  quem eu sou, Ares o   Deus da Guerra. Eu deveria  saber  que  em uma  guerra o tempo  é curto.  Eu sempre  fiquei pensando  pior dela, depois  de Gaia ter levado nossa filha por meio  do acordo.   Cheguei  a  acusa-lá de traição quando ela partiu numa missão secreta para tentar resgartar nossa Hope.Mas, ai    veio aquela mensagem de  íris  e eu fiquei sabendo   que ela conseguir libertar Hope e Alice.  Me senti  orgulhoso da  minha   mulher,   ela foi forte e  inteligente   e passou Gaia para trás.

Como eu havia prometido    me empenhei  a proteger  Hope e Alice.   Convoquei  uma reunião  as pressas  com      o conselho  olimpiano e quando   eu finalente pensei que tudo podia ficar mais  fácil nessa guerra, eis que Hefesto diz  que  Victória   morreu.

Uma semana. Uma   maldita semana se  passou. Durante  esse tempo  a  batalha final  iria acontecer nessa madrugada.  Alice  e    Hope  estavam  no Olimpo   protegidas e  eu  na   linha de frente juntos aos deuses.   Olhei  meu  relógio  e   faltavam   um minuto para meia-noite.  Um  mísero  minutos para  a batalha  começar.

Peguei uma  foto de Victória.  Ela  estava tão linda  segurando  Hope nos braços  e sorrindo para  a câmera.  Eu  estava ao lado dela,  com meu braço entrelaçado a sua  cintura.

—  Isso  é  por   você   meu  amor.   – Digo em um susurro.

Ouço  trombetas tocarem  e  assim  sei  que  a batalha se iniciou.  Gaia subiu  em  uma grande pedra e    eu senti uma grande ansiedade  por arrancar  a cabeça dela com  uma  espadada.  Mas, uma coisa me  chama atenção. Ao seu lado,como se  estivesse em um transe, estava  ninguém mais  e  ninguém menos que Victória.

P.O.V  Victória Stewart

Era como se  outra pessoa estivesse sobre o controle de  meu corpo. Eu  podia  ver,ouvir  e  sentir tudo ao meu redor, mas  não tinha  controle alguns sobre minhas  ações. Meu  olhar se cruzou    com do de Ares, ele me  olhou surpreso e bastante afetada  e eu quis demonstrar algum sentimento   por vê-lo,mas  não consegui.

— Rendam-se  e me entreguem a criança!  - Gaia exigiu.   – E quem sabe  não deixo alguns de vocês  viverem.

—   Nunca  Gaia!  - Zeus  negou  com frieza.

—  Tudo bem!  - Gaia sorri.  –Então vai ser da  maneira  difícil. Victória, faça!   -  Ordenou Gaia.

De   minha  mão  uma  bola  de fogo   do tamanho   de  um sofá   se formou  e eu  arremessei  em cima  deles.  Ares me olhou  espantado  e  tentou me fazer parar.

—  Victória  o que está fazendo?   - Perguntou  o mais alto que eu posso.

—Desculpe Ares,   mas   eu   não  posso controlar.    -  Foi tudo  o  que  eu disse,antes de  um griffo me  pegar  e me carregar pelo  céu de Manhattan.


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Notas finais do capítulo

E agora , o que acham que vai acontecer?
Não se esqueçam de votar e o resultado vai ser liberado quando o penúltimo capítulo ser postado.
Comente Pudim se quiser a segunda temporada aqui mesmo junto com a primeira
Comente Brigadeiro caso prefira que a segunda temporada seja postada separa.
Qualquer dúvida em relação a votação me perguntem.
Muitos beijos de luz!



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