Still Here escrita por Thammyres Mikaelson Petrova


Capítulo 3
Capitulo 3


Notas iniciais do capítulo

oi, ola, e ai, como estão? saudades de vcs, o que estão achando da fic?, obrigada as duas lindas que comentaram e aos 16 acessos, so posto o proximo capitulo com 5 comentarios u.u ou com 2 favoritadas



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Pov Charlotte 

—Olhem bem. Um ômega.-

Me escondi novamente. Não podia ouvir muito bem, mas ouvia algumas coisas como alcateia, assassinato... Arregalei os olhos quando ele disse algo sobre cortar ao meio. Olhei na direção deles e vi o exato momento que ele dividiu o corpo do homem ao meio. As pernas caíram no chão. Vi as tripas e as entranhas caírem. Gritei alto e senti as lágrimas de desespero caírem dos meus olhos. Logo depois vi um dos homens me puxarem e arrastarem até onde os outros estavam.

—Me solta !-

—O que está fazendo na floresta a essa hora senhorita?-

—Eu estava correndo! Eu vi vocês mataram ele. Eu vi!-

Falo desesperada tentando me soltar. Gritei por socorro, mas ninguém veio me ajudar. Sinto meu corpo tremer. Estava morrendo de medo.

—Você não viu nada senhorita.. Como se chama ?-

—Charlotte Dobreva, é amiga da Allison...Solte ela Gerard, é uma criança e é inocente!-

—Amarrem ela. Coloque uma mordaça e coloquem no porta malas. Quero ver se ela não é um deles.-

Gritei mais alto e tentei me soltar. Senti eles me amarrarem e passar a mordaça, tentei mais uma vez me soltar. Logo depois eles me jogaram em um porta malas. As lágrimas insistiam em cair, meu corpo todo tremia e foi aí que eu desmaiei.

Pov Narradora

Scott tenta ajudar a amiga, mas é impedido por Derek. A garota estava apagada dentro se um porta mala.

—-Eu tenho que ajuda-la!  É minha amiga! O que vão fazer com ela?-

—Se você aparecer lá,  vai morrer  e sua amiga também!  Pense Scott , vamos sair daqui.  Vamos nos curar e ela vai ficar bem. Eles não vão machuca-la!

Os caçadores deixaram o local, Scott observou eles indo embora com a amiga e mais uma vez ele não pode fazer nada para impedir.

(...) horas depois.

Pov Charlotte (imagem )

Abri os olhos assustada. Olhei ao redor, não fazia ideia de onde eu estava, mas percebi ser um porão. Minhas mãos estavam amarradas com arame, tentei me soltar.

—Olha só, nossa convidada de honra acordou!-

Olhei a direção que a voz vinha, era o mesmo homem que cortou aquele homem cachorro ao meio! Senti as lágrimas caírem de meus olhos. Estava apavorada. Meu coração estava batendo a mil por hora.

—Por favor, não me machuque-

Sussurrei baixinho  e senti um soco acertar meu rosto. Soltei um grito se dor e fechei os olhos com força.
—Você viu alguma coisa na floresta?-

O tal velho perguntou me dando um soco do outro lado do rosto. Mais uma vez soltei um grito de dor. Esse havia doido mais que o outro. Já sentia a cabeça doer, estava tonta .

—Vi.-

Sussurro e recebo outro soco em troca. Senti meus lábios sendo "arrebentados" e o gosto de ferro tomou minha boca, e dessa vez acabei desmaiando.

Pov Narrador

Scott McCall tinha acabado de chegar na casa do amigo. Stiles sabia que havia acontecido apenas pelo tom de voz de Scott. Os dois eram melhores amigos à anos, sabiam quando algo não estava bem.

—Stiles... A Charlie.Eles pegaram a Charlie-

—Eles quem Scott? Quem pegou a Charlie?-

—Os Argent...-

—-Eles vão mata-lá? Mas ela não tem nada haver com isso!-

—Não... Eu acho que não.-

—Você acha? Scott temos que fazer alguma coisa!-

—Vamos falar com o Derek!-

Pov Charlotte

—Viu o brasão do colar dela?-

Escutei a voz do velho medonho novamente. Estava fingindo estar dormindo, não aguentava mais apanhar.  Meu rosto devia estar todo inchado.

—Vi sim...O que ele quer dizer?-

Eles pareciam falar do meu colar, era uma herança de familia. Foi do meu pai e agora pertence a mim. Era passado de geração a geração. O primogênito ficava com o colar e depois passava ao seu primeiro filho no aniversário de 15 anos.

—É o brasão dos Dobreva. A garota é filha de Robert Dobreva.-

—Os Dobreva não deviam estar tipo mortos? Você me disse que eles foram a primeira família de caçadores, que eles eram conhecidos pelo mundo todo durante a idade média.-

Arregalei os olhos e logo se pois os fechei rapidamente. Como assim família de caçadores? Do que ele estava falando?.

—Não, eles continuaram vivos através dos séculos.  Eram uma das famílias mais influentes da Bulgária, pais de origem deles. Essa menina tem talento, Christopher. Nós podemos traze-la para o nosso lado.-

—Acha que ela vai aceitar isso de bom grado?  Você a Amarou e bateu nela!-

—Ela vai aceitar sim...-

Ele disse e logo depois disse senti a água gelada me molhar. Abri os olhos rapidamente e olhei para todos os lados assustada. Já estava ali a horas e provavelmente ninguém estaria procurando por mim.

—Olá senhorita Dobreva, que bom que acordou. Porque temos um acordo.Você fará tudo o que eu pedir e se contar pra alguém, eu vou matar todas as pessoas que você ama, começando pelo seu amigo filho do xerife.

Senti ele colocar algo na minha cabeça tampando minha vista, logo depois algo forte se chocou-se contra a minha cabeça e foi aí que tudo ficou escuro.

Pov Narrador

Gerard já havia colocado a menina no carro. Agora que a polícia estava atrás dela, não poderia arriscar tudo assim. Dirigiu até a frente da delegacia e jogou a menina do carro. Logo depois saiu para que ninguém tivesse uma prova contra ele.

O corpo de Charlotte estava inconsciente. O xerife percebeu uma movimentação na frente da delegacia e andou até a porta. Logo reparou em um corpo no chão e sem pensar duas vezes correu até o mesmo. Tirou o saco que cobria a cabeça e percebeu que quer Charlie, a melhor amiga de Stiles.

A garota se mexeu e logo depois abriu o olhos assustados.Quando notou a presença do xerife o abraçou com força chorando.

—Calma, o que houve Charlotte? Todos estavam atrás de você. Olha esse rosto, sua cabeça está se sangrando. Alguém ligue para a ambulância!-

Falou vendo vários polícias em volta. Um deles efetuou a ligação, enquanto isso a menina chorava de medo, tremia dos pés à cabeça e não soltava o xerife por nada. O abraçava forte, as lágrimas caiam sem parar.

—Quem fez isso com você querida? Vamos se acalme e me diga-

—E-u E-u...-

A menina não conseguia falar. O medo e o pavor não ajudavam em nada. Ela estava tremendo como uma vara verde. A ambulância não demorou a chegar, mas a menina não soltou o xerife um só segundo. Ela tinha medo que ele aparece-se outra vez, o xerife percebeu o pavor da menina, então segurou suas mãos e disse olhando nos olhos da garota:

—Não se preocupe querida, eu vou estar com você. Vai ficar tudo bem, okay? Eu vou ligar para o Stiles, ele vai ao hospital tudo bem?-

A garota assentiu. Depois da morte dos pais, havia se aproximado muito do xerife. Ele estava sendo um pai pra ela, assim como Stiles, que era o melhor amigo e amor platônico da garota. Ele sempre a ajudava quando podia. O xerife pegou o celular e discou o número do filho, que logo atendeu o celular. Estava desesperado atrás da amiga.

—Pai? Você conseguiu acha-la?-

—Sim Stiles, vá ao hospital... Estou levando ela pra lá.-

O garoto se angustiou. Aabia que aqueles caçadores malvados machucariam sua amiga.-

—Eu estou indo pro hospital.-

Ele disse desligando o celular e olhando pra Scott. O garoto pegou a chave e correu pro jeep sem nem esperar o amigo lobisomem. Assim que ele viu o amigo entrar no carro deu partida para o hospital.

A menina já estava na ambulância,  não havia parado de chorar um segundo se quer. O xerife sentiu a ambulância parar. O sangramento na cabeça da menina estava em uma situação preocupante. As enfermeiros chegaram e tiraram a maca do carro, levando a menina para dentro. Ela não soltou a mão do xerife um momento se quer, as lágrimas não pararam, e logo ela ouviu a voz que mais queria ouvir.

—Charlie! Meu deus o que fizeram com você? Calma eu estou aqui, vai ficar tudo bem-

O xerife deu o lugar ao filho, que agora segurava a mão da garota que o olhava assustada, mas não era só isso que tinha o olhar da menina, ele então percebeu, a garota era apaixonada por seu filho, ele queria rir. Como Stiles não percebia isso?.

—Stiles...-

A menina sussurrou, os enfermeiros a levaram para a sala de curativos. Xerife, o lobisomem e o humano ficaram esperando. Scott podia ouvir o coração da amiga, estava acelerado, ele se sentiu culpado, afinal, ele viu os Argent a levarem e não fez nada. Agora a amiga estava ferida, não só fisicamente, mas psicologicamente também.

Horas depois a mãe de Scott saiu da sala e olhou para eles. Stiles foi o primeiro a levantar.

—Ela está bem, só alguns arranhões e hematomas. Sem fraturas e sem perigo. Ela vai ficar em observação por algumas horas, podem ir vê-la-

Stiles não esperou nem se quer ela terminar e já entrou na sala desesperado para ver a amiga. A mesma estava com o olho roxo e com a maçã do rosto ralada. Ele então segurou a mão da amiga e a olhou.

—Charlie, você está bem? O que aconteceu? Quem fez isso com você?-

A menina o olhou. O seu olhar estava cansado e triste ela abriu a boca para falar, mas se lembrou da ameaça do velho.

—Eu não sei...Não vi quem foi.-

O xerife entrou no quarto e observou a menina.

—Tem certeza querida? Não precisa ter medo, não vou deixar nada acontecer a você.-

—Eu não sei senhor, Stilinski.Eu não sei...-

Scott ouviu o coração dela acelerar. Ali estava a mentira. Ele não se opôs, sabia que se ela não queria falar, era porque ele a ameaçou.

—Tudo bem querida.Descanse.Já já você poderá ir pra casa ok?-

—Ok...-

A menina olhou todos e fechou os olhos. Estava cansada, os pulsos estavam doloridos e Stiles estava com raiva. Ele sabia quem foi que a machucou e não podia falar nada porque a vida dela corria risco. Se o que Scott disse estiver correto, aquele homem é capaz de tudo.

As horas passaram e a menina finalmente teve alta. O xerife já tinha voltado para a delegacia e a menina estava entrando no jeep do amigo junto ao lobo. Suspirou e esperou até que chegassem em sua casa.

—Isso não vai ficar assim, Charlie.Eles vão pagar.Os Argent vão pagar!-

A menina olhou pra Stiles rapidamente.

—Eu não sei do que esta falando, Stiles...Argent?-

Ela desviou de assunto rapidamente. E ele não podia fazer nada. Ela precisava que ele ficasse longe disso. Pelo bem dele. Não demorou para que o jeep estacionasse em frente a casa dela. Ela desceu do carro, olhou os amigos, acenou e entrou em casa.


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Notas finais do capítulo

5 comentarios ou 2 favoritadas para p proximo cap UHUL



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