Depois do Orgulho e Preconceito escrita por Princesa ou Sapo


Capítulo 20
Pertencer e amar


Notas iniciais do capítulo

Hey, entrando aqui na maior cara de pau depois de um século.
Como cês tão?
Espero q gostem, não sei se tá bom, talvez tenha perdido a mão.



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A manhã chegou, os irmãos se dividiram em quartos diferentes para se trocar e estar apresentável aos convidados. Ane e Coronel Fitzwilliam aos poucos se tornavam mais cúmplices, faziam caminhadas de manhã pelos campos de Pemberley e a moça parecia mais saudável do que nunca, sorria mais e seus olhos brilhavam para um mundo que ela não conhecia, era uma pequena amostra, uma gota de autonomia, mas era o suficiente para iluminar a vida que parecia trancada em um sótão, também tinha Kitty, Elizabeth nunca realmente se aproximou das irmãs que não fossem Jane, ela tinha uma sensação de estar invadindo o espaço das mais novas por não ser filha de verdade, mal sabia ela o desespero da mais nova por um carinho de irmã, independente de qualquer circunstâncias, Lidya não era uma boa irmã usava a pobre menina como mascote, mas os dias em Pemberley a faziam bem, ela tinha um novo mundo a explorar.
   Darcy acordou com Elizabeth se vestindo, “O que está fazendo? Venha cá.”, um sorriso malicioso se formou em seus lábios, a moça se aproximou devagar, mas ele a agarrou pela cintura a puxou para a cama e ficou em cima dela, aproximou seus rostos e a beijou de leve, era um selinho que levou seu tempo. Quando se separaram ele olhou os olhos da esposa e viu um brilho neles, ela havia chorado, mas com o pouco tempo de casamento ele já sabia que não deveria perguntar, ela o diria quando estivesse pronta, Darcy lhe beijou mais uma vez e Elizabeth sentiu seu corpo mais leve e despreocupado, ele a soltou e foram se vestir.
    A moça saiu do quarto e foi a sala onde encontrou os convidados, não era um dia normal e ela precisava se animar, “vamos dar uma volta no campo, está um dia lindo lá fora e não faz bem p Winter ficar preso aqui.”, ela disse com o melhor sorriso e viu todos se animarem p uma mudança de paisagem. Enquanto seus convidados saiam ela via o desenrolar de histórias, uma menina encarcerada pela própria mãe se apaixonando por o último filho de uma família, aquele sem herança ou terras, via a garotinha q viu nascer como sua irmã desabrochar no caminhar, a mais velha das irmãs perdidamente apaixonada pelo marido que lhe era igualmente bobo, seu irmão mais novo, o bebê chorão, tão grande que a fazia sentir uma boneca de pano em seus braços, e uma moça loira que parecia tímida ao encarar o chão desviando do olhar do moço. Era uma bela vista, e ela estava pronta para participar, mas seus pais não tinham interesse em permitir, eles a pararam antes q ela fosse, “ temos que conversar, terminar o q começamos”, eles a levaram p o escritório e não perceberam Darcy logo atrás.
   “Elizabeth, agora todas as cartas estão na mesa, vc sabe quem é e esse segredo não nos impede mais.” Começou conde Austen, “vc é minha filha e deve participar daquilo que construo, eu divulgarei a verdade, você é minha e não tem porque ser tratada de outra forma.” ele parecia irrevogável, aquele seu olhar sério de quando ele discutia o futuro de todo o Reino Unido, ele queria que ela fosse notada como sua filha e não viu o medo nos olhos da menina. Mr. Bennet passou à frente, “ não é algo que você precise fazer se não quiser, tem o direito de escolher ou não essa exposição.”, o homem nem terminava de falar quando o conde o interrompeu, “ claro que ela quer, ela é uma Wolff e deve ser tratada como tal, faremos um anúncio, vc e Edward poderão dividir os negócios e então não terá q escutar desaforos da sociedade.”
   “Por acaso é estúpido? Ela será conhecida como a bastarda de um conde, será tão mal falada quanto sua mãe foi e tera que viver com as críticas dos aristocratas. Herdar seus negócios, não me faça rir, além de ser uma mulher, assumirão q ela é gananciosa. Elizabeth Bennet é minha, não será jogada as onças do seu meio.” MR. Bennet bateu o pé, Lizzy nunca o tinha visto lutar com unhas e dentes, mas o olhar q ele exibia a fazia transbordar admiração.
   “Ela é minha e deve levar meu nome, está mais do que na hora de Elizabeth Wolff ir a luz.” Conde Austen não parecia desistir e a pobre menina se encontrava no meio dessa luta de gladiadores, contudo, Darcy estava atrás da porta e se irritava com os homens mais velhos, mal se segurava em seu lugar, quando escutou o último diálogo dos homens irrompeu pela porta sem pensar.
   “Ambos estão errados, não importa realmente quem o pai dela, porque no final ela porta o MEU nome, então parem com a ideia de revelá-la a aristocracia ou de escondê-la, porque ela já foi levada a público como minha esposa.” Darcy disse com tom imparcial, foi até a esposa, pegou a mão dela e se retirou do cômodo. Elizabeth nunca ficou tão feliz sobre o orgulho do marido, ele estava certo, pouco importava a sociedade se ela era bastarda de um conde ou legítima de uma família pobre, a pessoa que deveria se importar já a declarou como sua. Ela suspirou aliviada e longe dos olhos de todos eles foram observar os outros convidados, sentaram no chão e ela se encostou no lateral do seu amado e viu um grande lobo branco deitar com a cabeça em nas pernas dela.
   Enquanto isso, Edward viu Georgiana caminhando sozinha com os pensamentos em outro lugar, ele caminhou mais rápido pegou a mão dela e a levou pela trilha do lago, ela se assustou e sua cabeça não consegui esquecer das coisas que foram ditas no baile, mas não esquecia principalmente o beijo, os lábios macios do rapaz pressionados nos dela, desejo corria na eletricidade do toque de mãos, pensamentos voavam, “ como seria bom tocar seus lábios” pensavam os dois. Mas ainda sim, a moça temia, já havia sofrido uma vez, chorado lágrimas de desgosto, sentido o sabor amargo da desilusão, desilusão, agora parece uma ótima palavra para descrever o desventurado romance com George Wickham.
   “Eu não menti, estou doente por você. Sinto no meu âmago, eu não sei o nome disso, te quero minha. Mas estou disposto a dar seu tempo, te quero bem e estaria mais do que feliz de lhe ter como amiga, conversar parece um bom começo e, se você quiser, gostaria de te conhecer.” Edward disse no inicio com um desespero velado, a angústia de sentir e não ter nome, mas era sincero, ele queria ser seu confidente alguém que ela levasse para vida mesmo que não fosse da forma que ele gostaria.
   Ela sem jeito olhou ao redor um pouco e percebeu um tronco tombado, foi até lá e sentou, olhou para ele com a mente martelando as palavras ditas, lembrou-se de Elizabeth dizendo sobre o que ela merecia em um relacionamento, ‘acho que ela descreveu algo como um amigo que compreenda que tenho opiniões sobre o mundo’, pensou a menina. “Eu não sei bem o que é o amor, claro que amo, amo meu irmão como o homem que me criou,amo Elizabeth por todos os sorrisos que trouxe, posso dizer até mesmo que amo aquel Lobo branco. Mas não conheço o amor que falas, pensei q conhecia e foi erro meu, quando novos pensamos que sabemos exatamente como o amor parece, ele seria aquele menino levado que corre pelos campos e nunca para de sorrir.”
   Edward se sentou ao seu lado nervosa ela olhou para as mãos no colo, sabia exatamente o que ela queria dizer, “amor seria aquela menina meiga que passa boa parte do tempo olhando para as mãos ao invés dos meus olhos”,percebendo o que ela estava fazendo colocou as mãos para o lado do corpo e olhou para as árvores ao redor, “quando atingi uma idade eu não podia mais reconhecer o amor, não tinha mais limitações para o que ela podia ser, eu não esperava ela machucada ou solitária, ou melhor, eu não esperava, mas agradeço o que o coração escolher, porque ao menos ele tem esse direito mesmo que me faça sofrer”, Georgiana não esperava por isso, mas era exatamente a resposta que queria e não sabia. “Talvez se nos apresentarmos novamente possamos seguir um caminho diferente. Deixe me introduzir, me chamo Edward Wolff.” Ele pegou a mão dela e a beijou, como um cavalheiro.
   Georgiana sorriu, e quis seguir com a brincadeira, “Prazer em conhecê-lo Sr. Wolff, me chamo Georgiana Darcy.” Batendo os cílios, como se fizesse um charme forçado, isso fez o homem rir e comentar, “um prazer realmente, Miss Darcy.”, com isso engataram em conversas como se fosse a primeira vez, sem toda a tensão de uma declaração ou de um beijo, mas com a eletricidade que eles não explicavam


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Notas finais do capítulo

E aí? Que cês acha?