Depois do Orgulho e Preconceito escrita por Princesa ou Sapo


Capítulo 16
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora, eu não estou em casa e estou sem pc, todo esse capítulo foi feito pelo celular, então desculpa os erros tbm. Vcs foram pacientes comigo e espero não desaponta-los.



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Elizabeth caminhou até um sofá e se sentou, Conde Austen suava frio, ele já havia lido aquele mesmo diário e sabia as coisas que os filhos poderiam ter descoberto ou interpretado. Lizzy era indiferente aos homens que a observavam, então continuou,” Li esse livro tantas vezes que posso citar sua narrativa, uma de minhas partes preferidas era quando ela falava de seu irmão.” ela fechou os olhos e quando abriu novamente os dois homens mais velhos se assustaram, o ar em volta dela parecia ter mudado como se toda sua personalidade tivesse se modificado também. “‘Meu amado irmão, é inteligente o suficiente para dominar o mundo, acho que ele facilmente começaria por Londres. Seu azar foi ter nascido nessa família e apenas herdar os negócios de nosso pai, casará com uma tola mulher que não consegue esconder sua ignorância, mas tão ambiciosa, devo dizer, que chega a ser irritante.’”
     Mr. Bennet estava surpreso ao escutar a citação da moça, nunca havia lido o diário, mas sabia que aquela fala era de Keira, e sendo dita pelos lábios de Elizabeth que era idêntica à mãe o fazia viajar no tempo, sentia que a própria Irmã contava p ele a história do passado. “‘Meu irmão não é capaz de esconder seu desinteresse, ou quando pensa que alguém está sendo estúpido, e recentemente ele me dirige aquele olhar, de estupidez e decepção. Eu apenas queria dizer a ele, ‘Meu querido, a culpa não é minha por amar quem não devo, a culpa é do meu coração e olhos que perseguem esse homem, mesmo minha cabeça dizendo que não devo, nem todos serão como vc que vive da forma mais conveniente de se viver, sem amor algum p defender. Meu amado irmão, sei que sou quem tira seu sono à noite, porque do seu jeito grosso, sarcástico e indiferente, vc me ama e isso não é conveniente, sou a estúpida que se apaixona e acha que pode viver além do que tem.” Os homens na sala estavam em choque, lágrimas rolavam do rosto de Mr. Bennet, então Elizabeth percebeu que ele nunca havia lido as palavras do diário.
      “Vc não sabia sobre o diário, sábia?” O homem apenas negou com a cabeça “Eu quero entender, por que vc não prosperou se ela tinha tanta certeza que você o faria?” Era uma pergunta que ela sempre quis ter respondida. “Não havia motivo, vc leu o que ela falou, vivi da forma mais segura, mas quando Keira partiu eu não tinha motivos para crescer em nada, ela era a única pessoa que eu colocaria o mundo aos seus caprichos, se ela não existia não havia motivos para conquistar o mundo.” Explicou Mr. Bennet, e Lizzy entendeu o quão miserável seu pai foi desde a morte da preciosa irmã, ela lhe deu um sorriso triste com olhos decepcionados, e foi como se a própria Keira o encarasse.
    “Eu ainda não podia saber que a pessoa que tinha escrito o diário era minha mãe, mas me surpreendeu que Conde Wolff tivesse algo que pertencia a irmã de meu pai, a qual eu nunca havia ouvido falar. Algumas folhas depois veio a explicação de minhas dúvidas, ela escreveu: ‘Amá-lo é um pecado, que guardo dentro do peito e rezo por perdão. Eu o vejo desde pequena, o galanteador Mr. Austen Wolff, e como a estúpida que sou, passei a levá-lo na cabeça. Nós conversamos e cada palavra se torna um tesouro, aqueles que não sabem o que há dentro de mim, acreditam que sou eu a desviá-lo do caminho traçado para os condes, pobre de mim que sou ferida, quebrada, estilhaçada e jogada de lado apenas porque nada sou no jogo dos grande homens.’” Elizabeth sorriu, Conde Austen já havia lido várias vezes o diário, mas parecia entender as emoções da pobre moça apenas através da voz da filha.
     “‘Eu sei que estou amando, porque não consigo dormir, a realidade finalmente é melhor que o sonho, e quando durmo sonho com ele. Eu juro, eu poderia amá-lo ainda mais, mas eu sei que eu vou fazer isso amanhã. E então todos os romances fazem sentido e todos foram inspirados na gente, pena que até as tragédias.” Ela olhou para os olhos marejados do conde e sorriu, era aquele sorriso brilhante q ela dava quando tinha a satisfação de torturar alguém com suas palavras.
     “Eu acreditei que não havia amor mais belo do que aquele que a mulher q eu não conhecia descrevia, ela deixou tudo pelo amor daquele homem, mudou-se para uma casa escondida dos olhos do mundo e viveu aquele amor intensamente. Ela descobriu que estava grávida e sua felicidade dobrou, aquele bebê era parte dele tanto quanto era parte dela e pôr meses ela carregou a criança no ventre esperando os dias que podiam ficar juntos.” Elizabeth parou e riu, qualquer um não teria entendido, mas os homens daquela sala eram diferentes, eles a entendiam tão bem que sabiam que aquele riso que parecia sincero era sarcástico, de pura zombaria.

“Quando ela completou 7 meses de gravidez seu amado parou de visitá-la, ela ainda tinha fé em seus sentimentos, pena que a tola decidiu caminhar pelo campo a sua volta. Eu digo tola, mas não pela caminhada, sabemos que caminhadas são reveladoras de formas que não somos capazes de acompanhar, eu mesma quando perdida me refresco com o prazer de uma caminhada esclarecedora. Não, quando digo tola me refiro a pessoas incapazes de enxergar o óbvio, pensem afinal, ela não era casada, todos eram contra o seu relacionamento e não podemos esquecer q ele era um conde, tinha obrigações que uma amante e uma criança bastarda não poderiam interferir. Naquela caminhada ela esbarrou com um morador da cidade que era gentil ao escoltar uma grávida, mas um tanto falante e a sua língua grande adorava o jogo dos poderosos, como o casamento arranjado de um certo Conde Wolff e a filha de um príncipe, ele detalhou tão bem o aspecto do casal que ela mesma passou a ver a imagem a sua frente.” Naquele momento Austen pareceu diminuir com a vergonha de seus segredos revelados na frente de todos, Elizabeth era um pequeno ser cruel que não entregava o perdão com tanta facilidade quanto sua preciosa irmã Jane.


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Notas finais do capítulo

Desculpa, era para ser um capítulo maior, mas pelas dificuldades que expliquei anteriormente eu o deixei assim, achei injusto com vcs não postar nenhuma atualização.
Obrigada por todos os comentários anteriores, estou sempre aberta a opniões de vocês e, mais uma vez, obrigada pela paciência.



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