O casal deitado em sua espaçosa cama, Elizabeth deitada sobre o peito de Darcy brincando com os dois botões de sua camisa de pijama.

“Quero que me acompanhe a Londres essa semana, tenho negócios a tratar e não me sinto feliz em deixa-la aqui.”

“Querido, eu não deveria. E, além disso, já faz 3 meses que nos casamos e você tem adiado todas as suas viagem, vá Darcy e eu ficarei cuidando de Georgiana.”

“Eu disse que eu nunca deixaria seu lado.”

Ela levantou a cabeça e olhou para ele, levou a mão ao seu rosto passando os dedos pelos lábios dele de forma tão delicada q parecia uma pena. “Então vá e volte de pressa para o meu lado, mas antes de ir me abrace para que eu não esqueça seu calor nas noites frias que virão após sua partida.”

“Você não precisa passar por essas noites frias.”

“Eu serei o motivo de você retorna, para mim isso basta.” Ela abaixou a cabeça e o beijou, um beijo delicado e calmo, então ele deslizou a mão esquerda para sua nuca enquanto a mão direita viajava por seu corpo acurvilhado e parava na parte de baixo de sua costa, ela deslizou a língua para dentro de sua boca e começaram uma batalha, perdendo o folego eles começaram a se separar e ela capturou seu lábio inferior e o puxou mordendo forte o bastante apenas para excita-lo.

“Sra. Darcy suspeito que está querendo muito mais do que um abraço para recordar meu calor, e isso me deixa com menos vontade de deixa-la.” Ele disse passando a mão esquerda pelos cabelos dela e a direita levantando sua camisola enquanto passava a mão com firmeza nas coxas da esposa deslizando para sua bunda.

“Devo dizer que o desejo de deixa-lo, também, é inexistente, mas deveres o chamam e seria mais confortável para você lidar com eles da forma que está acostumado. Estarei aqui da mesma forma quando chegar.” Elizabeth disse em uma voz sussurrada que ficava mais rouca com a excitação provocada pela mão de Fitzwilliam que deslizava subindo e descendo de sua bunda a coxa.

Apesar de ser um tema inocente, sobre como o casal iria ou não juntos para Londres, se tornara uma luta não dita entre eles, Darcy não engoliria seu orgulho e, com isso, puxou Elizabeth para debaixo de si, fazendo barulho da cama quando a moveu de surpresa. Elizabeth sorriu, isso também era importante para ela e seu orgulho não a deixaria perder aquela batalha silenciosa que só poderia ser vista em seus olhos ou na forma como seus corpos se moviam.

A camisola de Elizabeth havia levantado até acima do umbigo dando uma visão a Darcy da pele clara e delicada, mas ainda assim, dura de sua esposa, se aproveitando da distração do marido Lizzy prendeu as pernas em seu tronco e o puxou para ela encostando suas bocas e saboreando cada parte da boca dele com a língua, enquanto as mãos viajavam em busca da barra da camisa a puxando, Darcy ajudou na retirada da parte de cima e retornou ao beijo com uma mordida no lábio inferior de Lizzy, pressionando sua voluptuosa ereção entre o meio de suas pernas, Elizabeth gemeu jogando a cabeça para trás dando abertura para Darcy atacar seu pescoço e clavícula com mordidas, beijos e lambidas.

“Poderíamos ter mais disso Londres, você e eu, só nos dois. Venha comigo, meu amor, não me faça deixa-la, não me faça botar uma distância tão grande entre nossas caricias e abraços.” Ele disse sussurrando, palavras que em outro pareceriam suplicas, mas ditas por Fitzwillliam Darcy eram sedosas, sexys e tentadoras, em uma voz rouca que liberava um calor que percorria todo o corpo de Elizabeth, molhava suas partes intimas de excitação e preenchia sua cabeça e coração com amor pelo homem em seus braços.

“Devo ficar e cuidar de Pemberley, é meu novo lar e devo cumprir minha obrigação como sua esposa.” Ela disse em meio a excitação, gemendo baixo quando Darcy mordeu o lobo de sua orelha, passou o nariz seguindo a pele até encontrar nariz com nariz, Lizzy tomou uma lufada de ar fechou os olhos e entre abriu os lábios.

“Eu amo quando tenta agir de acordo, me faz lembrar que é minha, que essa boca que não se controla e me provoca é unicamente minha. Mas não deve se preocupar com Pemberley, deve vir comigo.” Ele falava tão próximo que ela sentia o mover de lábios que ainda não a encostavam, decepcionada e incomodada ela abriu os olhos, para encontrar aquele inconfundível azul com pupilas dilatadas, ela passou a mão por seus braços fortes e o empurrou para o lado e montou em cima dele.

“Você terá a companhia que precisa e devo dizer agradável também, e eu estarei com duas irmãs que amo esperando seu retorno. Estarei aqui quando voltar, e você pode fazer o que quiser quando voltar.” Ela dizia beijando seu peito e abrindo sua calça de pijama, ele não conseguia mais argumentar quando ela tomava as rédeas e o seduzia. Ela retirou suas calças pegou sua ereção com a mão e fez movimentos de desce-sobe, levantou-se e o beijou de forma delicada enquanto a ereção deslizava para dentro a preenchendo, o quarto estava silencioso apenas com seus gemidos, o beijo aprofundava a cada estocada, chegando a ser selvagem, devorando com necessidade um ao outro. Ele apertou sua bunda e a puxou para baixo enfiando com força tudo dentro dela e a deitando na cama, aumentou a velocidade desceu sua boca para seus peitos de mamilos rígidos e abocanhou o esquerdo enquanto massageava o outro com a mão, Elizabeth soltava gemidos mais altos e puxava seus cabelos pressionando contra seu peito, ele deixou o esquerdo e fez o mesmo com o direito abocanhando o mamilo e o mordendo e chupando, enquanto estocava com força.

Elizabeth puxou seu cabelo levando a sua cabeça de encontro com a dela e juntando seus lábios, ela colocou a língua em sua boca e deu voltas com ela, ele colocou a língua na dela e dançaram até que o ar lhes faltasse, separando suas boas com gemidos fortes ele passou a mão pelos cabelos dela e desceu para seu queixo. “Olhe para mim, quero ver quando seus olhos brilharem de prazer.” Com essa frase ela gozou e ele continuou a estocar até explodir em gozo quente dentro dela “Elizabeth.” Disse olhando em seus olhos, abaixando a cabeça até seu ouvido sussurrou, em voz rouca de puro prazer “I love you.”

Deixou seu peso cair p o lado e a puxou para o seu peito, ela passava a mão por ali de forma delicada. “Me dói que queira ficar distante de mim.” Ele disse depois de um tempo de silencio.

“Não quero, mas devo cuidar das coisas que você ama, essa casa e sua irmã, para poder ama-lo quando voltar e você me agradecer profundamente quando o momento chegar.” Disse descendo a mão pelo caminho que levava até a ereção, agora saciada.

Ele deu um sorriso de canto, ele sorrira mais nos últimos três meses do que em sua vida inteira e foi contrariado do mesmo tanto que sorriu. “Eu poderia lhe agradecer o tempo todo em Londres.”

“Você se esqueceria de mim na maior parte do tempo, assim pelo menos sentira a minha falta e voltara quando puder.” Disse com voz sonolenta, Darcy passou as mãos por seus cabelos quando ela bocejou.

“Tudo bem, partirei daqui a dois dias. Sentirei sua falta, meu amor.” Ele disse beijando seus cabelos, mas ela já não escutava, pois já havia embarcado no mundo dos sonhos. Darcy ficou acordado mais um pouco antes de seguir o exemplo da esposa, ele havia mudado tanto desde a primeira vez que a viu, e se arrependia de muitas coisas em sua história, mas principalmente de não tê-la convidado para dançar naquele primeiro baile, poderia ter tido a satisfação que tem em seu casamento sem passar pela dor e sofrimento daquele amor escondido.